segunda-feira, abril 29, 2019

A CONSCIÊNCIA HUMANA - SEGUNDO O DR. FREITAS…

A CONSCIÊNCIA HUMANA é uma BOLSA QUÂNTICA…
INDESTRUTÍVEL…
IMORTAL…
Que vai progredindo – ENCARNAÇÃO após ENCARNAÇÃO – de acordo com o IMPULSO EVOLUCIONÁRIO DIVINO…
Até CONHECER e DOMINAR todas as LEIS da NATUREZA…
Altura em que MATERIALIZARÁ um qualquer CORPO FÍSICO…
Que igualmente poderá DESMATERIALIZAR…
Nesta fase, estará APTA a criar NOVOS MUNDOS e NOVAS INDIVIDUALIDADES…
Com BOLSAS QUÂNTICAS de CONSCIÊNCIA…
Que EVOLUIRÁO do mesmo modo…
E que chegarão (também) à FASE de criar NOVOS MUNDOS e NOVAS INDIVIDUALIDADES…
Com o mesmo DESTINO…
E, assim, “AD AETERNUM”…
Eis a vontade QUANTUM...
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

A ESCOLA DE ATENAS - DE RAFAEL SANZIO (1510)…

«Quando Miguel Ângelo estava no meio da sua pintura do teto da Capela Sistina em 1510, outro artista renascentista, Rafael, recebeu uma encomenda do Papa Júlio II para pintar os frescos do palácio papal no centro do Vaticano, representando os ramos do conhecimento. A obra mais célebre das quatro, “A Escola de Atenas”, representa anacronicamente alguns filósofos gregos que viveram em diferentes eras centenas de anos antes de Cristo. No centro da pintura, embrenhados em conversa, encontram-se Platão e o seu aluno, Aristóteles. Embora os historiadores desconhecessem a intenção de Rafael, a descrição de Platão e Aristóteles embrenhados em discussões filosóficas num palácio de iconografia religiosa é significativo, visto sabermos que muito do que tem sido discutido em relação à mente, à psique, à alma e à essência de quem somos se tem resumido às duas perspetivas propostas por Platão e Aristóteles.
«No quadro, Platão idoso, apresentado com uma longa barba grisalha, traz o seu livro, “Timeu”, que debate a relação dos seres humanos com o mundo físico e o pensamento filosófico ao longo de vários milénios. O seu vibrante aluno, Aristóteles, caminha a seu lado, empunhando um exemplar da sua obra, “Ética a Nicómaco”, um tratado de como as vidas dos homens foram indelevelmente influenciadas pelos céus. Platão parece apontar para os céus, enquanto o gesto de Aristóteles parece dirigir-se à Terra. Crê-se que esses gestos representam a essência das suas filosofias, nomeadamente que Platão acreditava num mundo de existência dualista, enquanto as crenças de Aristóteles se focavam no tangível. Os dois podiam muito bem ter estado a discutir o tema da mente humana, da psique ou da «alma», e, possivelmente, o próprio pós-vida, já que quase todas as ideias que têm sido debatidas sobre esses assuntos ao longo dos milénios até hoje se baseavam nas conversas e debates de Platão e Aristóteles, a par das obras de muitos dos outros filósofos da Escola de Atenas.»
(In “APAGAR A MORTE”, de Dr. Sam Parnia com Josh Young, Pergaminho, págs. 175 e 176)
- Victor Rosa de Freitas –

domingo, abril 28, 2019

EM PORTUGAL…

A MALDADE e a VINGANÇA estão ENTRANHADAS na “justiça” portuguesa…
E em muitas ALMAS de portugueses…
Falta de LUZES civilizacionais…
Frutos do OBSCURANTISMO…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

sexta-feira, abril 26, 2019

A MISSÃO TERRENA DOS SERES HUMANOS - SEGUNDO O DR. FREITAS…

DEUS, o VERDADEIRO – ou o ESPAÇO INFINITO, ou o INFINITO CAMPO QUÂNTICO CONSCIENTE -, criador de TODAS as COISAS, VISÍVEIS e INVISÍVEIS…
CRIOU campos quânticos – ou FOCOS de CONSCIÊNCIA -, e neles criou PARTÍCULAS ELEMENTARES, que são os TIJOLOS de TUDO o que EXISTE…
E que EVOLUEM segundo um ALGORITMO DIVINO…
Com o OBJETIVO de criar INDIVIDUALIDADES que se tornem “DEUSES”…
Os SERES HUMANOS são “DEUSES”…
Em POTÊNCIA…
Possuem a CENTELHA DIVINA…
O desenvolvimento ESPIRITUAL dos seres humanos consiste em tornar a centelha divina AUTOCONSCIENTE…
E CONHECEDORA e DOMINADORA de todas as LEIS da NATUREZA…
Quando os seres humanos chegarem a esta FASE evolutiva, realizarão a sua POTÊNCIA DIVINA…
Serão “DEUSES”…
Quando forem “deuses”, os seres humanos terão por MISSÃO criar NOVOS MUNDOS e novas INDIVIDUALIDADES…
Que se desenvolverão espiritualmente até chegarem a ser, TAMBÉM, “DEUSES”…
Que terão a mesma MISSÃO dos seres humanos…
E assim, “ad aeternum”…
Por isso os seres humanos devem praticar o BEM…
O BEM não é mais do que a realização da sua MISSÃO…
CRIAR novos mundos e novas individualidades que um dia serão, também, “DEUSES”…
Fazer o BEM significa, pois, cada ser humano CONTRIBUIR para que CADA UM – e TODOS – se desenvolvam espiritualmente…
Para que se tornem “DEUSES” e cumpram a sua MISSÃO…
Eis, SUCINTAMENTE, a MISSÃO terrena dos seres humanos…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

quarta-feira, abril 24, 2019

UMA CRÍTICA FUNDAMENTAL À “JUSTIÇA” - PELO DR. FREITAS…

Qualquer sentença da “justiça” que condene um arguido por crime doloso – com exceção dos raríssimos casos em que é aplicada uma medida de segurança a um inimputável perigoso – termina o seu “julgamento” com a afirmação-chapa nos seguintes termos:
«O arguido atuou com a vontade livre e consciente bem sabendo ser a sua conduta proibida e punida por lei»…
Ora, na normalidade dos crimes dolosos – designadamente os violentos – os arguidos NÃO ATUAM com a VONTADE LIVRE e CONSCIENTE…
ATUAM, isso sim, dominados por EMOÇÕES e INSTINTOS que subjugam qualquer clareza de raciocínio…
Os arguidos – salvos casos excecionais, raríssimos – são IMPUTÁVEIS…
Mas atuam SEM a vontade livre e consciente…
Mas a “justiça” tem a capacidade de ajuizar dos comportamentos IGUAL à que tem o HOMEM MÉDIO…
E o homem médio é IGNORANTE…
Desta IGNORÂNCIA da “justiça” decorre que a pena que esta aplica por crimes dolosos não respeita a REGRA penal fundamental de que a PENA não pode ultrapassar a medida da CULPA…
Se a “justiça” não sabe apreciar a LIBERDADE da consciência do arguido, como lhe poderá APRECIAR a CULPA e aplicar a pena DEVIDA?...
NÃO PODE!...
E as penas criminais são aplicadas “A OLHO”…
Segundo regras “aritméticas” que incidem sobre a MOLDURA PENAL……
MECANICAMENTE…
SEM JUSTIÇA!...
E, DEPOIS, temos, a JUSANTE, todo um “sistema” de EXECUÇÃO de penas que NÃO SABE como “recuperar” o delinquente…
Porque também NÃO SABE apreciar a sua LIBERDADE de CONSCIÊNCIA…
E a sua CULPA…
Há que dar a todos e cada um – e designadamente aos MAGISTRADOS – o acesso ao CONHECIMENTO, à CONSCIÊNCIA e à SABEDORIA…
Mas parece que a escola de formação dos magistrados também NÃO ADQUIRIU (ainda) estas VALÊNCIAS…
Assim sendo, não as pode passar aos magistrados formandos…
E lá CONTINUAMOS nesta prática de INJUSTIÇAS…
Lá continuamos com esta “justiça”…
Há que REVERTER tudo isto…
Para que haja JUSTIÇA!...
Disse!
-Victor Rosa de Freitas -

Com o meu Amigo Orlando Figueira - 24.04.2019... — em Restaurante O Miradouro.


terça-feira, abril 23, 2019

DECLARAÇÃO POLÍTICA DO DR. FREITAS…

Sou defensor de um partido LIBERAL HUMANISTA…
LIBERAL, porque defensor da LIBERDADE INDIVIDUAL…
Para que TODOS e CADA UM possam desenvolver todas as suas CAPACIDADES CRIATIVAS…
SEM RESTRIÇÕES pelo ESTADO…
E HUMANISTA, porque a ÚNICA maneira de o conseguir é através do DIREITO INALIENÁVEL de TODOS e CADA UM terem acesso ao CONHECIMENTO, à CONSCIÊNCIA e à SABEDORIA…
Nesta vertente, o GRANDE papel do ESTADO será GARANTIR este DIREITO…
Mas a BUSCA e o TRABALHO com o CONHECIMENTO, a CONSCIÊNCIA e a SABEDORIA serão feitos por CADA UM no máximo de LIBERDADE INDIVIDUAL, SEM qualquer IMPOSIÇÃO por parte do ESTADO…
O papel “ideológico” de TAL partido será o de DEMONSTRAR – acenando e enquadrando – a RIQUEZA do EXERCÍCIO de tal DIREITO por CADA UM…
RESUMINDO:
Com uma forte APOSTA na EDUCAÇÃO LIVRE de CADA UM, e facultando e garantindo o ESTADO todos os MEIOS de estudo LIVRE…
Muito SUCINTAMENTE…
Eis porque defendo um partido LIBERAL HUMANISTA…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

O ELIXIR DA VIDA…

“Reza a lenda que, no início do século XV, um químico francês chamado Nicolas Flamel descobriu o elixir da vida. Dizia-se que o elixir era uma substância capaz de prolongar a vida humana por centenas de anos. Flamel vivia com a sua mulher, Perenelle, no que é hoje a mais antiga casa de pedra de Paris. Localizada numa rua estreita na margem direita do rio Sena, a casa de pedra cinzenta foi construída pelo próprio Flamel e serviu de seu laboratório principal. Ele trabalhava até de madrugada à luz da vela, fazendo mistelas exóticas num esforço para criar a ilusória poção para suster a vida.
«Flamel seguia um ritual antigo. A busca de um elixir da vida data de há vários milénios. Segundo as escrituras hindus, o elixir seria retirado das mais profundas águas do oceano e denominado amrita. Ao longo dos séculos, os alquimistas buscaram o elixir da vida para afastar a morte. Eles tinham a certeza de que havia uma poção mágica capaz de fazer as pessoas viver por mais tempo ou, mais esperançosamente, para sempre. Na China Antiga, os imperadores estavam convencidos de que a combinação certa de compostos metálicos tinha a capacidade de dar origem à vida eterna. Ordenavam aos seus súbditos que misturassem “cocktails” de substâncias preciosas, como o jade e o cinabre, e lhes associassem o chumbo e o mercúrio, ou mesmo o arsénico. Mas o mais frequente era, quando os imperadores ingeriam essas misturas, não só não prolongarem as suas vidas, como acabarem por morrer, inadvertidamente envenenados.
«Flamel teve uma abordagem mais sensata. Labutou durante anos no elixir que, segundo reza a lenda, foi criado a partir da pedra filosofal. Dizia-se que essa pedra conseguia transformar o chumbo em ouro e, se ingerida, a substância daí resultante expandiria a vida por várias centenas de anos. No êxito de vendas de J. K. Rowlings, “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, Flamel surge como o criador da pedra que está na base do enredo. Na obra, o seu elixir resultou claramente, e ele vive até aos 665 anos, enquanto a sua mulher chega aos 658 anos. Na realidade, Flamel terá morrido em 1418 aos oitenta e oito anos, e a sua lápide, onde gravou signos e símbolos alquímicos arcanos, encontra-se hoje em exibição no Museu de Cluny em Paris. É evidente que ele não encontrou o elixir da vida.»
(In “APAGAR A MORTE”, de Dr. Sam Parnia com Josh Young, Pergaminho, págs. 39 e 40)
- Victor Rosa de Freitas –

segunda-feira, abril 22, 2019

APOFTEGMAS - SOCIAIS - DO DR. FREITAS…

As pessoas, em geral, têm um discurso de LUTA – portam-se, socialmente, dentro de uma linha evolutiva de guerra pela sobrevivência à CHARLES DARWIN – e NÃO um comportamento de COOPERAÇÃO, dentro de uma linha evolutiva de união de forças à LAMARCK…
CONDICIONAMENTOS…
E condicionamentos INCONSCIENTES…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

domingo, abril 21, 2019

PENSAMENTO DO DIA DO DR. FREITAS…

O MAL existe…
E propaga-se como uma EPIDEMIA…
O BEM também existe…
E também se REPRODUZ…
O MAL – e a sua decorrente EPIDEMIA – assentam na IGNORÂNCIA e na INCONSCIÊNCIA…
O BEM – e a sua REPRODUÇÃO – assentam no CONHECIMENTO, na CONSCIÊNCIA e na SABEDORIA…
O MAL epidémico é “aquilo” a que as religiões chamam o DIABO…
O BEM expandido assenta em JESUS, o CRISTO…
Mas se o MAL é IGNORÂNCIA…
O Cristianismo, de Jesus, o Cristo, APENAS ensinou a BONDADE e a ADORAÇÃO DESTE…
NÃO a BUSCA do REINO de DEUS…
Jesus disse:
«31 Busquem, pois, o Reino de Deus, e essas coisas serão acrescentadas a vocês.
«32 "Não tenham medo, pequeno rebanho, pois foi do agrado do Pai dar o Reino a vocês.»
(Lucas, 12:31-32)
Há que BUSCAR, pois, o CONHECIMENTO, a CONSCIÊNCIA e a SABEDORIA…
«8 Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e àquele que bate, a porta será aberta.»
(Mateus 7:8)
O REINO de DEUS foi PROMETIDO…
A TODO AQUELE que o BUSCAR…
E o MAL será, assim, VENCIDO!...
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

APOFTEGMAS - SOBRE A TEORIA DE TUDO DOS CIENTISTAS - DO DR. FREITAS…

Scientists do not have a theory of everything, but only theories of anything.
(Os cientistas não têm uma teoria de tudo, mas apenas teorias que dão para tudo)
- Victor Rosa de Freitas –

NOTA:
Esta minha “sentença” foi buscar inspiração a uma afirmação de João Magueijo, ínsita na página 314 do seu livro “Mais Rápido Que a Luz”, Clube do Autor, e que reza assim:
«O desabafo de Andy Albrecht descrito a páginas 266 aplica-se também à teoria de inflação: não é a teoria de tudo (“of everything”), é a teoria que dá para tudo (“of anything”).»
VRF


sábado, abril 20, 2019

AFIRMAÇÕES - A FAVOR DA JUSTIÇA - DO DR. FREITAS…

Fazer um bom trabalho a FAVOR da JUSTIÇA é apontar os VÍCIOS e FALHAS do sistema de “justiça”, e apresentar SOLUÇÕES…
NÃO É defender o sistema de “justiça” – em que já POUCOS acreditam – de qualquer maneira e a todo o custo…
Esta última posição não passa de CORPORATIVISMO…
Com base TRIBALISTA…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

sexta-feira, abril 19, 2019

FOTÕES E GRAVITÕES…

«John abordou o problema de forma inteligente, indo direito ao cerne da questão e perguntando o que se queira dizer com “c” ser constante. Como já expliquei, quer-se dizer que a velocidade da luz é a mesma independentemente da sua cor, da velocidade da fonte que a emite ou do observador e de quando ou onde foi emitida ou observada. Mas o que é a «luz» nesta frase? Na formulação original de Einstein, luz era simplesmente aquilo a que se chama luz, não só luz visível, mas também qualquer outra forma de radiação electromagnética, como ondas de rádio, microondas ou radiação infravermelha. Todas estas radiações são o mesmo que luz visível, só que as suas frequências, ou cores, se situam fora da estreita gama a que chamamos «visível» por os nossos olhos lhe serem sensíveis.
«A luz é feita de partículas chamadas fotões, que obviamente se deslocam à velocidade da luz. O segundo postulado da relatividade afirma que esta velocidade é a mesma para todos os observadores: até uma vaca louca a perseguir um fotão o vê mover-se à velocidade da luz. Também não é possível travar um fotão até que ele fique em repouso. Não faz sentido nenhum falar numa caixinha de fotões. Os fotões existem porque estão em movimento. É por isso que se diz que os fotões têm massa ou energia em repouso nula. “Não têm massa”.
«Ora é aqui que está a subtileza. Quando a relatividade fala da velocidade da luz, refere-se à velocidade de qualquer partícula sem massa, não só do fotão. O fotão era a única partícula sem massa conhecida quando Einstein propôs a sua teoria da relatividade restrita, mas desde então foram descobertas outras, de que é exemplo o neutrino [NOTA DO AUTOR DO TEXTO: este assunto é actualmente controverso: há quem afirme existirem provas de que o neutrino tem uma massa de repouso maior do que zero.]. Outro exemplo é a própria gravidade, como Einstein viria a descobrir uns anos mais tarde. As partículas portadoras da força da gravidade chamam-se gravitões; segundo a teoria da relatividade, é possível produzir «luz gravítica» de várias cores, correspondendo a gravitões com diferentes frequências ou energias. O gravitão é a partícula da gravidade no mesmo sentido em que o fotão o é da luz. O segundo postulado da relatividade restrita parece obrigar a que tanto o gravitão como o fotão se desloquem à mesma velocidade (constante): “c”.
«(…)
«O gravitão é uma partícula de curvatura; afecta a estrutura do espaço-tempo e por isso faz sentido separá-lo das outras partículas sem massa.»
(In “MAIS RÁPIDO QUE A LUZ”, de João Magueijo, Clube do Autor, págs. 239 e 240)
- Victor Rosa de Freitas –

UMA VISÃO HETERODOXA DE ROBIN HOOD…

«Esse é o horror que Robin Hood imortalizou como ideal de justiça. Diz-se que lutava contra governantes saqueadores e restituía às vítimas o que lhes fora saqueado, mas não é esse o significado da lenda que sobreviveu. Ele é lembrado não como um defensor da “propriedade”, e sim como um defensor da “necessidade”; não como um defensor dos “roubados”, e sim como um protetor dos “pobres”. Crê-se que foi o primeiro homem que assumiu um halo de virtude, praticando a caridade com dinheiro que não era seu, distribuindo bens que não produzira, fazendo com que terceiros pagassem pelo luxo da sua piedade. Ele é o símbolo da ideia de que a necessidade, não a realização, é a fonte dos direitos; que não temos de produzir, mas apenas de querer; que o que é merecido não nos pertence, mas sim o imerecido. Ele converteu-se numa justificação para todo o medíocre que, incapaz de ganhar o seu próprio sustento, exige o poder de despojar das suas propriedades os que são superiores a ele, proclamando a sua intenção de dedicar a vida aos que estão abaixo dele roubando os que estão acima. É essa criatura infame, esse duplo parasita que se alimenta das feridas dos pobres e do sangue dos ricos, que os homens passaram a considerar o paradigma da moral. E isso levou-nos a um mundo onde quanto mais um homem produz, mais se aproxima da perda de todos os seus direitos, até que, se for de facto muito capaz, se transforma numa criatura desprovida de direitos, presa de qualquer um, ao passo que, para estar acima de todos os direitos, de todos os princípios, da moralidade, para estar num plano em que tudo lhe é permitido, incluindo o saque e o assassinato, basta a um homem ter necessidade.
«Pergunta-me por que motivo o mundo está a desabar à nossa volta? É contra isso que luto, senhor Rearden. Enquanto os homens não aprenderem que, de todos os símbolos humanos, Robin Hood é o mais imoral e o mais desprezível, não haverá justiça na Terra nem possibilidade de sobrevivência para a humanidade.»
(In “A REVOLTA DE ATLAS”, 2º volume, de Ayn Rand, MARCADOR, págs. 260 e 261)
- Victor Rosa de Freitas –

quinta-feira, abril 18, 2019

APOFTEGMAS DO DR. FREITAS SOBRE A “JUSTIÇA”…

A “justiça” está cheia de IGNORANTES e INCONSCIENTES – e, mesmo, de gente MAL-INTENCIONADA…
- Victor Rosa de Freitas –

O HOMEM SEM CULPA…

« - Eu sei – disse Mouch, ficando visivelmente nervoso. – Acho que vai haver um ou outro patife antiquado que se vai recusar a assinar, mas não vão ser suficientemente importantes para influenciar os outros, ninguém há de querer ouvi-los, os seus próprios amigos e conhecidos vão ficar contra eles, acusando-os de gananciosos, e assim não vão causar-nos muitos problemas. Vamos acabar por nos apoderar das patentes e esses tipos não vão ter energia nem dinheiro para nos processar. Mas… - Parou.
«Taggart recostou-se na poltrona, observando-os. Começava a gostar daquela conversa.
« - Sim – disse o Dr. Ferris -, também penso nisso. Recordo-me de um certo magnata que está numa situação capaz de nos arrasar. Se depois vamos ou não conseguir recuperar é difícil dizer. Só Deus sabe o que pode acontecer numa época de histeria como esta, numa situação delicada como a atual. Qualquer coisa pode perturbar o equilíbrio, rebentar com tudo. E, se há alguém que gostaria de o fazer, é ele. Esse homem sabe qual é a questão verdadeira, sabe quais são as coisas que não devem ser ditas e não tem medo de dizê-las. Sabe qual é a única arma perigosa e fatal. É o nosso adversário mais encarniçado.
« - Quem? – perguntou Lawson.
«O Dr. Ferris hesitou, encolheu os ombros e respondeu:
« - O homem sem culpa.
«Lawson fez cara de quem não estava a perceber.
« - O que quer dizer com isso? A quem está a referir-se?
«Taggart sorriu.
« - Quero dizer – disse o Dr. Ferris – que só se pode desarmar um homem por meio da culpa. Por intermédio daquilo que ele mesmo aceita como culpa. Se um homem já roubou um centavo, podemos impor-lhe a punição que se dá a um assaltante de bancos que ele a aceitará. Será capaz de suportar qualquer infelicidade, achando que é merecida. Se não há bastante culpa no mundo, precisamos de criá-la. Se ensinamos a um homem que é errado olhar para as flores e ele acredita em nós e depois olha para as flores, podemos fazer o que quisermos dele. Não se vai defender. Vai achar que é bem feito. Não vai lutar. Mas o perigo é o homem que obedece aos seus próprios padrões morais. Cuidado com o homem de consciência limpa. É esse que vai derrotar-nos.»
(In “A REVOLTA DE ATLAS”, 2º volume, de Ayn Rand, MARCADOR, págs. 229 e 230)
- Victor Rosa de Freitas –

quarta-feira, abril 17, 2019

A PENA DE PRISÃO NA JUSTIÇA E NA “JUSTIÇA” - SEGUNDO O DR. FREITAS…

Dispõem os artigos 40º e 42º do Código Penal Português, respetivamente:
«Artigo 40.º
Finalidades das penas e das medidas de segurança
1 - A aplicação de penas e de medidas de segurança visa a protecção de bens jurídicos e a reintegração do agente na sociedade.
2 - Em caso algum a pena pode ultrapassar a medida da culpa.
3 - A medida de segurança só pode ser aplicada se for proporcionada à gravidade do facto e à perigosidade do agente.»
«Artigo 42.º
Execução da pena de prisão
1 - A execução da pena de prisão, servindo a defesa da sociedade e prevenindo a prática de crimes, deve orientar-se no sentido da reintegração social do recluso, preparando-o para conduzir a sua vida de modo socialmente responsável, sem cometer crimes.
2 - A execução da pena de prisão é regulada em legislação própria, na qual são fixados os deveres e os direitos dos reclusos.»
Constata-se, assim, que a aplicação e a execução das penas – designadamente a pena de prisão – visa a defesa da sociedade, a proteção de bens jurídicos e deve orientar-se no sentido da reintegração social do recluso.
OU SEJA:
Quando a JUSTIÇA aplica uma pena de prisão a um CONDENADO, além de defender a sociedade e de prevenir a prática de crimes, deve iniciar todo um processo de “reintegração social do recluso”.
Ora, a meu ver, a reintegração social do recluso consiste em todo um procedimento orientado no sentido de o condenado ter acesso ao CONHECIMENTO, à CONSCIÊNCIA e à SABEDORIA…
Pois quem adquire estas vertentes NÃO comete crimes e integra-se na sociedade…
Só que a “justiça” NÃO SABE como fazê-lo…
Pela simples e singela RAZÃO de que os membros e órgãos da “justiça” também não possuem o CONHECIMENTO, a CONSCIÊNCIA e a SABEDORIA…
Eles até terão BOAS INTENÇÕES…
Mas NÃO SABEM agir corretamente…
Pois não são detentores daquelas vertentes…
E a “justiça” é, no fundo, meramente REPRESSIVA…
Só quando os membros e órgão da “justiça” adquirirem tais vertentes – do conhecimento, da consciência e da sabedoria – poderá haver JUSTIÇA…
Com a “reintegração dos delinquentes na sociedade”…
Dando-lhes a conhecer as referidas vertentes…
CONCLUINDO:
Só se passará da “justiça” para a JUSTIÇA quando TODOS e CADA UM DE NÒS – incluindo os membros e órgãos de todo o aparelho de justiça - tiverem acesso ao CONHECIMENTO, à CONSCIÊNCIA e à SABEDORIA…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

segunda-feira, abril 15, 2019

AFIRMAÇÕES DO DR. FREITAS SOBRE DENSIDADE DE PROBABILIDADES QUÂNTICAS NA “JUSTIÇA”…

A FUNÇÃO DE ONDA de os magistrados, em geral, serem MORALMENTE CORRUPTOS assenta no ESPAÇO em que tomam lugar os seus MEDOS psicológicos e emocionais…

Acionado um dos MEDOS, dá-se o COLAPSO da função de onda e manifesta-se a CORRUPÇÃO MORAL...
(Entendeu? Parece-me bem que não…)
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

ANTÓNIO ALEIXO E A “JUSTIÇA” - SEGUNDO O DR. FREITAS…

Dizia ANTÓNIO ALEIXO:
«Há tanto burro mandando
Em homens de inteligência
Que às vezes fico pensando
Que a burrice é uma ciência.»
E assim acontece também na “justiça”…
- Victor Rosa de Freitas –

domingo, abril 14, 2019

BUSQUE REVELAÇÕES CONTEMPLATIVAS PARA SI…

«Parece-me, portanto, que as pessoas instruídas já não têm direito a qualquer forma de provincianismo cultural. As verdades da espiritualidade oriental não são mais orientais do que as verdades da ciência ocidental são ocidentais. Estamos apenas a falar de consciência humana e dos seus possíveis estados. O meu propósito… é encorajá-lo a investigar determinadas revelações contemplativas para si, sem aceitar as ideias especulativas inspiradas em pessoas ignorantes e isoladas do passado.»
- SAM HARRIS, “WAKING UP” -
(Citação extraída do livro "O Código das Mentes Extraordinárias", de Vishen Lakhiani, Albatroz, pág. 271)
- Sam Harris (n. 1967) é formado em Filosofia pela Universidade de Stanford. Ao longo de vinte anos, estudou as tradições religiosas ocidentais e orientais, bem como diversas disciplinas espirituais. Está actualmente a concluir um doutoramento em neurociências, estudando a base neural da crença, da descrença e da incerteza. (Bertrand.pt) –
- Victor Rosa de Freitas –

O QUE É TER UMA MISSÃO?...

«O que aprendi ao longo de anos de estudo de desenvolvimento pessoal e de conversas com muitos pensadores e empreendedores invulgares é o seguinte:
«”As pessoas mais extraordinárias do mundo não têm carreiras. O que têm é uma missão.”
«Como definimos uma missão? É bastante simples: uma missão é a sua contribuição para a raça humana. É algo que nos permite deixar um planeta melhor aos nossos filhos. Não tem de ser um negócio gigantesco e inovador ou uma tecnologia nova. Pode ser um livro em que está a trabalhar. Pode ser dedicar a sua vida a criar crianças notáveis. Pode ser trabalhar para uma empresa que assuma como missão mudar o mundo de uma forma que tenha significado para si.
«O segredo está no facto de, quando tem esta missão, o trabalho parece dissolver-se. O que faz entusiasma-o. É uma paixão, algo que faz sentido para si. Provavelmente, fá-lo-ia sem ser pago, já que, para si, é tudo menos trabalho. Certa vez, ouvi alguém perguntar ao Richard Branson como é que ele mantém o equilíbrio entre a vida e o trabalho, e a resposta dele foi: «Trabalho? Vida? É tudo a mesma coisa. Eu chamo-lhe VIVER.» Quando o seu trabalho se torna uma missão, o antigo modelo de trabalho desaparece.
«A Amy Wrzesniewski, professora associada de Comportamento Organizacional na Universidade de Yale, tem estudado um sistema de classificação que o pode ajudar a identificar a sua orientação profissional e, assim, obter maior satisfação profissional.
«Ela define o trabalho de três formas:
«1. UM EMPREGO é uma forma de pagar as contas. É um meio para um fim e sente pouca ligação com ele.
«2. UMA CARREIRA é um caminho de desenvolvimento e conquistas. As carreiras têm degraus evidentes para a ascensão.
«3. UMA MISSÃO é um trabalho que é uma importante parte da sua vida e lhe dá sentido. Quem tem uma missão sente-se, normalmente, mais satisfeito com o trabalho que realiza.
«É a isto que me refiro quando falo sobre ter uma missão.»
(In “O CÓDIGO DAS MENTES EXTRAORDINÁRIAS”, de Vishen Lakhiani, Albatroz, págs. 250 e 251)
- Victor Rosa de Freitas –

sábado, abril 13, 2019

OS MÍSTICOS E O OUTRO MUNDO…

«A palavra «místico» vem de “mystae”, da Grécia Antiga, onde certos indivíduos eram escolhidos para a iniciação em instituições designadas escolas dos Mistérios, que estavam associadas aos grandes templos públicos. Todos sabiam da existência destas escolas, mas só alguns tinham o privilégio de descobrir o que nelas era ensinado. Nestes recintos altamente secretos, os “mystae” eram educados e submetidos a uma série de testes extremos, que podiam envolver longos períodos de jejum e privação sensorial, exercícios espirituais e, às vezes, até drogas. O processo destinava-se a induzir experiências místicas.
«Os místicos eram capazes de trespassar o véu que mantém os seres espirituais inacessíveis à maioria das pessoas. Eram capazes de comunicar direta e conscientemente com as forças construtivas do Universo, as forças que, segundo o idealismo, controlam a parte mais importante de nós mesmos e do nosso ambiente.
«Veremos mais tarde que, no seu âmago, o conhecimento arcano que os iniciados obtinham era um conhecimento prático da manipulação da matéria pela mente que começava com a fisiologia humana. Os iniciados eram ensinados a gerar efeitos psicossomáticos no interior do corpo humano e depois a movimentar a matéria no exterior do corpo unicamente através do poder da mente. Eram por isso capazes de agir no mundo de formas vedadas à consciência normal do quotidiano. Podiam tornar-se profetas ou curandeiros, ou demonstrar outros dons extraordinários. Podiam dar origem a novas ideias nas artes, na filosofia e na ciência. Conheciam os algoritmos espirituais através dos quais a Mente Cósmica molda o mundo que nos rodeia. Às vezes, como veremos, sabiam-no com precisão matemática. Muitos dos grandes gregos e romanos, incluindo Sócrates, Platão, Esquilo, Píndaro, Ovídio, Virgílio, Séneca e Cícero, foram iniciados destas escolas.
«Então, como agora, alguns místicos atingiam estes estados alterados e as outras formas de conhecimento que com eles vinham através destas técnicas de iniciação, enquanto outros místicos nasciam simplesmente com a capacidade. Em “História Mística do Mundo”, aprenderemos com o testemunho de ambos os tipos de místicos. A história aqui contada é a história humana tal como foi relatada por pessoas com esta consciência alternativa ou superior, que são outras formas de conhecimento. Com base na sabedoria dos místicos ao longo dos séculos, incluindo Ibn Arabi, Hildegarda de Bingen, Rudolf Steiner e a notável mística moderna Lorna Byrne, tentei tornar claro o que os seres espirituais pretendiam com as suas intervenções na vida humana.
«Este livro é uma história visionária e, como digo, não posso provar nada dela. O que seria, é claro, impossível. Mas há muito que me dei conta de que, no tocante à experiência espiritual e mística, todas as grandes tradições religiosas se fundem. As experiências de um iogue nas florestas da Índia, de um dervixe no deserto árabe e de Lorna Byrne nos arredores de Dublin parecem ser notavelmente consistentes. Os místicos sufis falam de um Outro Mundo, de um lugar com realidade objetiva, mas ao qual se acede por via da imaginação. As pessoas podem entrar nele através de portais em muitas partes diferentes do globo, mas reúnem-se no mesmo local e encontram os mesmos seres espirituais.»
(In “História Mística do Mundo”, de Jonathan Black, Alma dos Livros, págs. 17 e 18)
- Victor Rosa de Freitas -

AFIRMAÇÕES - SOBRE IRONIAS DA NOSSA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA - DO DR. FREITAS…

A Constituição da República Portuguesa (CRP) – toda “democrática” – tem muitas IRONIAS…
Um EXEMPLO:
No seu artigo 46º, nº 4, a CRP afirma que não são consentidas organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista…
Mas, por ironia, permite que organizações “democráticas” tenham no seu seio – e em posições de PODER – NAZIS e FASCISTAS…
Que têm os seus SEGUIDORES…
CONSCIENTES ou INCONSCIENTES, mas têm seguidores…
E isso chega a acontecer nas TRIBOS do MINISTÉRIO PÚBLICO e da JUDICATURA…
Que formam a TRIBO MAIOR da “justiça”…
IRONIAS que (também) impedem que haja JUSTIÇA…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

sexta-feira, abril 12, 2019

AFIRMAÇÕES - COM BASE POPULAR - DO DR. FREITAS…

Usando de uma linguagem POPULAR, direi que o OLHO-GRANDE da “justiça” faz MAL às pessoas de BEM – são vítimas de QUEBRANTO e MAU-OLHADO,,, ...
- Victor Rosa de Freitas –

APOFTEGMAS - SOBRE O ALTRUÍSMO - DO DR. FREITAS…

Aquilo que DERES à HUMANIDADE, sem esperares NADA em troca, o UNIVERSO dar-te-á a CENTUPLICAR…
- Victor Rosa de Freitas –

quinta-feira, abril 11, 2019

OS “RABOS-DE-PALHA” DOS MAGISTRADOS, EM GERAL - SEGUNDO O DR. FREITAS…

A primeira PERGUNTA a fazer, para quem quer compreender o SISTEMA de justiça, é a seguinte:
De ONDE vêm os MAGISTRADOS?...
Dos recém-licenciados em Direito…
Que acabaram o curso e procuram uma atividade profissional…
Que procuram um EMPREGO…
Que procuram a SOBREVIVÊNCIA…
Que procuram um ESTATUTO social…
E, então, concorrem ao CEJ – a escola de formação dos magistrados…
Não concorrem ao CEJ por VOCAÇÃO – salvo uma ou outra exceção…
Mas sim por aqueles motivos…
Assim, os futuros magistrados, em geral, não estão vocacionados para exercerem a JUSTIÇA…
Mas apenas para terem um EMPREGO…
Para garantirem a sua SOBREVIVÊNCIA…
Para terem um ESTATUTO social…
E no CEJ são FORMATADOS…
Ensinam-lhes mais leis e TÉCNICAS PROCESSUAIS – como fazer uma “acusação” ou uma “sentença”, um “saneador”, uma “base instrutória”…
E são formatados a sentirem-se IMPORTANTES…
A sentirem-se “nobres”…
A sentirem-se com legitimidade para “julgarem” os outros, na sua FAZENDA, na sua LIBERDADE, na sua HONRA…
A sentirem-se “isentos” e “imparciais”…
Mas, para alguém ser isento e imparcial é preciso que tenha uma VISÃO do MUNDO isenta e imparcial…
O que os formandos, em geral, não têm, dados os motivos – que vimos – que os levaram ao CEJ…
Depois, é preciso ter uma VISÃO do HOMEM…
Mesmo FILOSÓFICA…
Que responda às quatro perguntas essenciais da Filosofia…
Quem somos?...
De onde vimos?
O que fazemos aqui?
E…
Para onde vamos?
Quem não saiba responder a estas perguntas não pode fazer JUSTIÇA…
Apenas pode aplicar MECANICAMENTE a lei e as técnicas processuais…
A seguir, qualquer acontecimento ou circunstância que ponha em causa o “emprego” ou a “sobrevivência” ou a “posição social” de um magistrado, causa-lhe MEDO…
Tem MEDO do “inspetor” que vai inspecionar o seu serviço e procura agradar-lhe para que o não ponha em causa…
Tem MEDO do “advogado poderoso” que o pode “entalar” num qualquer caso, e procura ser-lhe agradável…
Tem MEDO de ver revogada uma sua decisão em sede de recurso que possa pôr em causa a sua competência e a sua sobrevivência, o seu emprego, o seu estatuto social…
Tem MEDO de ser INDEPENDENTE e IMPARCIAL, e de contrariar certa “jurisprudência de regras” que é aceite por colegas e inspetores, em geral…
E muitos mais MEDOS…
Todos estes medos são os “RABOS-DE-PALHA” dos magistrados, em geral…
Que, salva uma ou outra pontual exceção, NÃO SABEM o que é a JUSTIÇA…
Se eles NÃO SABEM o que é o HOMEM – quem é, de onde veio, o que faz aqui e para onde vai? – como podem dar a cada um o que lhe é devido?...
Não podem!
Como sair “disto”?...
Dando a todos e a cada um – não só aos magistrados, mas preferencialmente a estes – o acesso ao CONHECIMENTO, à CONSCIÊNCIA e à SABEDORIA…
Sem o acesso a estes elementos, ninguém faz JUSTIÇA e ninguém CONTROLA a “justiça”…
Muito pelo CONTRÁRIO, os magistrados, em geral, estão cheios de “rabos-de-palha”…
Pelo menos a nível PSICOLÓGICO e EMOCIONAL…
Por isso que não há JUSTIÇA…
Mas apenas “justiça”…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

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