quarta-feira, junho 19, 2019

A FORÇA DO LIBERALISMO…

«Já ficou claro que a economia contribuiu para o maior crescimento de sempre em matéria de riqueza e de redução da pobreza. Fê-lo através do desenvolvimento de teorias cuja aplicação melhorou o desempenho económico dos países e da criação de um corpo de informações empíricas que permite às teorias continuarem a a evoluir.
«Uma dessas conclusões é que a liberdade funciona. Os mercados livres, desde que mantenham condições de igualdade de concorrência, são mais eficientes e fazem as economias crescer mais depressa do que os mercados excessivamente regulados, controlados ou protegidos da concorrência. «O capitalismo de mercado é o melhor sistema económico alguma vez inventado para a criação de riqueza, mas tem de ser justo, tem de ser regulado e tem de ser ético», escreveu o especialista em finanças Félix Rohatyn. As economias centralizadas, controladas pelo governo, são menos eficientes, porque, tanto teórica como praticamente, é impossível qualquer órgão central controlar uma economia grande e complexa com uma eficiência sequer próxima da que se obtém quando se deixa essa economia nas mãos de muitos. O socialismo está morto, se por socialismo entendermos o controlo pelo Estado da maioria dos recursos de um país, mas o conservadorismo de direita também está morto, na medida em que favorece o proteccionismo, se opõe à emigração e preferia que lidássemos com os desafios económicos do presente recorrendo apenas aos preceitos do passado. Resta-nos o liberalismo. A demagogia e a impostura ainda emergem na elaboração da política económica, mas a contínua ascensão da ciência e do liberalismo tornam cada vez mais improvável que o mundo mergulhe noutra Grande Depressão, ou que milhões de pessoas voltem a ser vítimas dos cantos de sereia antiliberais e anticientíficos do comunismo, do fascismo, do populismo e de outros credos que foram testados e revelaram não estar à altura. Liberdade significa, naturalmente, direitos humanos e não apenas mercados livres, mas não “há” outros direitos humanos sem o direito de propriedade, não só de terras e dinheiro, mas também de propriedade intelectual. Não se pode participar num mercado livre se não se possuir as coisas e as ideias que se quer vender, e não se pode falar e escrever livremente se as autoridades controlarem telefones, computadores ou páginas da internet. Por outro lado, a propriedade das ideias, por exemplo, a propriedade da Walt Disney em relação à silhueta de Mickey, não se pode prolongar para sempre sem que isso impeça o livre fluxo de informações, ideias, imagens por toda a sociedade. Thomas Jefferson compreendeu muito bem este conflito de interesses, razão pela qual considerou o seu trabalho como primeiro dirigente do Gabinete de Patentes dos EUA comparável com ter escrito a Declaração de Independência e ter sido eleito presidente duas vezes.
«A economia não tem de estar divorciada da moral. Os pregadores bem podem dizer que o dinheiro é a fonte de todo o mal, mas os dados da investigação económica sugerem o contrário. O círculo virtuoso da ciência que aumenta a produtividade que gera riqueza, a qual, por sua vez, fornece o capital necessário para garantir mais progresso científico e tecnológico, pode muito bem alargar-se a uma virtude real. A escravatura foi abolida, os direitos humanos expandiram-se e a educação e os cuidados de saúde estão à disposição de milhões de pessoas nos países democráticos, liberais e cientificamente proficientes, enquanto na maioria dos países que permanecem não liberais, não democráticos e não científicos acontece o oposto. Como diz o economista Benjamin M. Friedman: “O crescimento económico torna uma sociedade mais aberta, tolerante e democrática; tais sociedades são, por sua vez, mais capazes de estimular a iniciativa e a criatividade e, consequentemente, de alcançar uma cada vez maior prosperidade económica.”»
(In “CIÊNCIA E LIBERDADE”, de Timothy Ferris, GRADIVA, págs. 309 a 311)
- Victor Rosa de Freitas –

GUARDAR UM SEGREDO…

«Três pessoas conseguem guardar um segredo se duas delas estiverem mortas.»
- BENJAMIN FRANKLIN – "Benjamin Franklin (Boston, 17 de janeiro de 1706 — Filadélfia, 17 de abril de 1790) foi um jornalista, editor, autor, filantropo, político, abolicionista, funcionário público, cientista, diplomata, inventor e enxadrista estadunidense.
"Foi um dos líderes da Revolução Americana, conhecido por suas citações e experiências com a eletricidade. Foi ainda o primeiro embaixador dos Estados Unidos em França.
Religioso, calvinista, e uma figura representativa do iluminismo. "Correspondeu-se com membros da sociedade lunar e foi eleito membro da Royal Society. Em 1771, Franklin tornou-se o primeiro Postmaster General (ministro dos correios) dos Estados Unidos." (Wikipédia) -

quinta-feira, junho 13, 2019

O VALOR POLÍTICO DA CIÊNCIA…

«A afirmação de que a ciência apenas floresce em ambientes democrático-liberais baseia-se em cinco argumentos.
«Primeiro, a ciência é inerentemente antiautoritária. Para ser considerada científica, uma hipótese tem de ser susceptível de verificação experimental. Se falhar repetidamente essa verificação acabará por ficar pelo caminho, independentemente de quem a possa ter apoiado ou de até que ponto parecia fazer sentido. O veredicto da experimentação já rejeitou rudemente declarações de grandes pensadores, de Aristóteles (que julgava que homens e mulheres nasciam com um número diferente de dentes) a Einstein (que insistia que a física quântica tinha de ser determinística), e já serviu para deitar por terra reivindicações de alquimistas que procuravam transformar o chumbo em ouro ou a sabedoria popular subjacente a milhares de estereótipos raciais, étnicos e sexuais. O próprio processo de fazer ciência de ponta – realizar descobertas importantes, mais do que meramente aperfeiçoar velhas ideias – depende de concepções pouco familiares e por vezes até impopulares serem livremente promulgadas, discutidas e, em certos casos, aceites. O facto de, actualmente, milhões de pessoas estarem abertas a novas ideias e se mostrarem cépticas em relação à autoridade política ou intelectual deve-se, em grande medida, à ascensão da ciência.
«Segundo, a ciência autocorrige-se. Dados adulterados, teorias mal engendradas e exemplos de fraude pura e simples poderão não ser imediatamente detectados, mas, se forem importantes, é pouco provável que assim permaneçam durante muito tempo. Quando um cientista faz uma grande descoberta, os seus colegas aglomeram-se em torno dela, procurando explorá-la e expandi-la o melhor que podem, e essa atenção não é meramente benévola: cada nova geração de cientistas procura construir a sua reputação expondo as fraquezas das teorias dos seus antecessores e substituindo-as por teorias mais novas e mais adequadas. Desta forma, a ciência pode ser um modelo para a governação liberal, onde é igualmente proveitoso – embora frequentemente frustrante – que os planos e as propostas sejam amplamente debatidos e repetidamente alterados antes de serem promulgados. Na verdade, uma das maiores falhas das democracias liberais é não se autocorrigirem ainda o suficiente: é frequente programas que não cumprem os objectivos previstos sobreviverem mesmo assim, devido à sua popularidade entre os poucos que deles beneficiam ou os muitos que partem do princípio que estão a funcionar bem.
«Terceiro, para poder prosperar, a ciência tem de se valer de todos os recursos intelectuais à sua disposição. Os países que aspiram a competir na vanguarda da ciência e da tecnologia não podem dar-se ao luxo de suprimir qualquer elemento da sua sociedade – uma vez que nenhum tem o monopólio da capacidade intelectual – e, consequentemente, são obrigados a educar a sua população e a maximizar as oportunidades de cada indivíduo de progredir por mérito próprio. A democracia liberal aproxima-se mais desse ideal do que qualquer outro sistema conhecido. Como dizia Francis Bacon: «Não há senão um estado de aprendizagem, e esse sempre foi e será democrático.»
«Quarto, a ciência é poderosa. Saber coisas é, em si mesmo, emancipador e o poder de aplicar a ciência à tecnologia é de tal modo um facto na vida moderna que dificilmente requer comentário, quer se utilize um telemóvel para procurar trabalho numa aldeia africana quer se recorra à internet par seguir a evolução das acções na bolsa. O poder proporcionado pela ciência e pela tecnologia é óbvio em questões militares, mas a verdade é que ela também faz avançar as economias nacionais de inúmeras maneiras. Historicamente, o crescimento económico avançou rapidamente nos países em que a ciência floresceu, enquanto nos países menos científicos e tecnológicos os relógios locais avançaram mais lentamente.
«Finalmente. a ciência é uma actividade social. Nos primeiros tempos, quando ainda quase nada se sabia sobre a forma como o mundo funcionava, um experimentador isolado podia fazer descobertas importantes, mas actualmente progredir em ciência exige os talentos combinados de muitos participantes. Mesmo um cientista solitário precisa de estar em contacto com a literatura produzida e, nas grandes ciências, como a física experimental de altas energias, as colaborações tornaram-se tão vastas que o número de co-autores de um artigo técnico pode exceder o número dos seus leitores. Quanto mais a ciência avança por esta via, mais liberdade de expressão, de circulação e de associação requer. A semelhança com as instituições democráticas é clara. Como defendia John Dewey: «A liberdade de investigação, a tolerância em relação a diferentes ideias, a liberdade de comunicação, a difusão daquilo que é descoberto a todos os indivíduos enquanto consumidores intelectuais finais estão presentes tanto na experiência democrática como no método científico.» Os governos autoritários, como a Alemanha nazi, a União Soviética e a China comunista, tentaram contornar esta questão confinando os cientistas em zonas especiais de relativa liberdade, mas essas medidas parciais só tiveram um êxito parcial: os relógios locais não só abrandaram, como por vezes pararam ou mesmo andaram para trás.»
(In “CIÊNCIA E LIBERDADE”, de Timothy Ferris, GRADIVA, págs. 15 a 18)
- Victor Rosa de Freitas –

quarta-feira, junho 12, 2019

A NOVA DESORDEM GLOBAL…

«Depois de um prolongado e inquieto equilíbrio que começou em 1945, a velha ordem mundial dominada pelo Ocidente está a ceder o seu lugar a uma aparente desordem global. A Anglo-América já não produz, com confiança, como fez durante dois séculos, o excedente da História global, e as pessoas que ela em tempos dominou irritam-se agora contra as normas e as apreciações produzidas por essa História. Alguns dos debates mais azedos dos nossos dias ocorrem entre pessoas cuja vidas estão marcadas pela história da violência, ainda por reconhecer na sua totalidade, do Ocidente atlântico, e pelos que a veem como apoteose da modernidade liberal: a região do mundo que, desde o iluminismo, deu os passos mais inovadores na ciência, na filosofia, na arte e na literatura e que tornou possível a emancipação do indivíduo do hábito e da tradição.
«Como enteado do Ocidente, sinto-me solidário com os dois lados da discussão. Sei que as experiências divergentes invocadas pelos polémicos representantes do Oriente e do Ocidente – perda e concretização, privação e plenitude – podem coexistir dentro da mesma pessoa. A identidade humana, frequentemente vista como fixa e singular, é sempre uma entidade múltipla, e atravessada por conflitos internos. É também por isso que nestas páginas dou destaque à experiência subjetiva e às noções contraditórias de identidade e me apoio mais nos romancistas e poetas do que nos historiadores e sociólogos.
«As análises materialistas que invocam as abstrações da nação e do capital, que seguem o movimento das mercadorias, as mudanças drásticas nos sistemas climatéricos e o crescimento da desigualdade por intermédio das técnicas da estatística, da sociologia quantitativa e do historicismo continuarão a ser indispensáveis. Mas a nossa unidade de análise também devia ser o simples ser humano, os seus medos, desejos e ressentimentos. É na relação instável entre o “eu” interior e o “eu” público que se pode começar a medir com maior precisão guerra civil global dos nossos tempos.»
(In “TEMPO DE RAIVA”, de Pankaj Mishra, Temas e Debates - Círculo de Leitores, págs. 47 e 48)
- Victor Rosa de Freitas –

segunda-feira, junho 10, 2019

APOFTEGMAS DO DR. FREITAS…

A “justiça” dos homens, normalmente, VIOLA GROSSEIRAMENTE as LEIS da NATUREZA, designadamente no que às LEIS MENTAIS concerne; por outras palavras, a “justiça” dos homens, normalmente, é gratuitamente VIOLENTA contra o HOMEM.
- Victor Rosa de Freitas –

sábado, junho 08, 2019

A PALAVRA DO DIABO - SEGUNDO O DR. FREITAS…

O HOMEM nunca viveu em nenhum PARAÍSO…
Sempre EVOLUIU da IGNORÂNCIA para o CONHECIMENTO…
Afirmar que o HOMEM foi EXPULSO do PARAÍSO por ter comido do fruto da ÁRVORE do CONHECIMENTO – cometendo o PECADO ORIGINAL…
NÃO é a PALAVRA de DEUS…
Mas a PALAVRA do DIABO…
Pois este último visa que o HOMEM não evolua…
Para melhor ser DOMINADO…
Só está com DEUS quem deseja para o HOMEM o CONHECIMENTO, a CONSCIÊNCIA e a SABEDORIA…
Pois conhecer a VERDADE LIBERTA – como disse o MESTRE dos MESTRES…
E a IGNORÂNCIA só ao DIABO interessa…
“Dixi”!…
- Victor Rosa de Freitas –

O “OUTRO EU”, DE NAPOLEON HILL…

«Se Edison tivesse ficado pelo simples desejo de conhecer o segredo da energia elétrica, essa vantagem para a civilização teria permanecido entre os multifacetados segredos da natureza. Ele sofreu fracassos temporários por mais de 10 mil vezes antes de finalmente conseguir arrancar esse segredo à natureza. E conseguiu porque acreditou que conseguiria, e continuou a tentar até obter a resposta.
«Edison descobriu mais dos segredos da natureza (teriam sido apelidados de «milagres» num período anterior) no campo da física do que qualquer outro homem, e por isso ele conheceu o seu “outro eu”. Eu ouvi isso do próprio Edison, mas, mesmo que não tivesse ouvido, as suas realizações revelaram esse segredo.
«Nada dentro da razão é impossível ao homem que acredita e confia no seu “outro eu”. Tudo o que um homem acreditar ser verdadeiro, tem maneira de se tornar verdadeiro.
«Uma oração é um pensamento libertado, umas vezes expresso em palavras audíveis, outras silenciosamente. Comprovei por experiência própria que uma oração silenciosa é tão eficaz como uma oração expressa por palavras. Também comprovei que o estado de espírito da pessoa que reza é o fator determinante para a oração funcionar ou não.
«A minha conceção do “outro eu”, e que tentei descrever, é que ele simboliza somente uma abordagem recém-descoberta à Inteligência Infinita, uma abordagem que se pode controlar e orientar pelo simples processo de combinar a fé com os pensamentos. Esta é somente outra maneira de dizer que agora tenho muito mais fé no poder da oração.
«O estado de espírito conhecido como fé aparentemente é uma espécie de sexto sentido através do qual podemos comunicar com fontes de poder e informação que ultrapassam em muito os cinco sentidos. O desenvolvimento deste sexto sentido vem sempre em nossa ajuda e está às nossas ordens, e é uma estranha força que podemos imaginar como sendo um anjo da guarda que lhe poderá abrir a porta do Templo da Sabedoria. O “sexto sentido” é a experiência mais próxima a que já cheguei de algo a que se possa chamar milagre, e isso talvez porque não compreendo o método de funcionamento deste princípio.
«O que eu realmente sei é que existe uma força, ou uma primeira causa, ou uma Inteligência que permeia cada átomo de matéria e faz parte de cada unidade de energia percetível ao homem; que essa Inteligência Infinita converte bolotas em carvalho, que faz com que a água desça pelos montes em resposta à lei da gravidade, que faz a noite após o dia, o inverno após o verão, cada um mantendo o seu próprio lugar e o relacionamento entre si. Esta Inteligência pode ajudar a transformar desejos em formas concretas ou materiais. Possuo este conhecimento porque o experimentei.
«Durante muitos anos mantive o hábito de fazer o inventário de toda a minha vida pessoal, uma vez por ano, com o objetivo de determinar quais as fraquezas que conseguia ultrapassar ou eliminar, e também para calcular o progresso, se é que fizera algum, durante o ano.»
(In “Enganar o Diabo”, de Napoleon Hill, Lua de Papel, págs. 64 e 65)
- Victor Rosa de Freitas –

LIVRO - “Enganar o Diabo”, de Napoleon Hill…

«A única coisa que o impede de ser grande são os seus demónios interiores. Aprenda a dominá-los.»
«Em 1929, muitos anos antes de escrever “Pense e Fique Rico”, Napoleon Hill viu-se numa encruzilhada terrível. A maior crise económica de todos os tempos tinha-o levado a perder grande parte dos clientes, deixando-o num desespero profundo. Vivia então num diálogo interior de permanente pessimismo. Até ao dia em que ouviu uma outra “voz”, que o exortava a reagir, a combater o desânimo e a arriscar – sabendo que o risco seria recompensado. Ele deu ouvidos a esse “outro eu”, relançou a carreira, e em 1937, quando publicou “Pense e Fique Rico”, um dos maiores “bestsellers” da história, já era milionário.
«No ano a seguir, porém, constatou um facto bizarro. O seu livro tinha transformado a vida de milhões de pessoas. Mas, ainda assim, havia leitores incapazes de romper o círculo vicioso do derrotismo. E percebeu que estes eram apenas vítimas de si próprios, dos seus demónios interiores.
«Para os ajudar, escreveu “Enganar o Diabo”, uma obra única, desafiante, onde encena uma entrevista com o seu “demónio”. Ao longo do diálogo, o autor desmonta um a um os argumentos maquiavélicos do inimigo, que domina os humanos ao semear neles o medo. Ou melhor, os seis grandes medos: da pobreza, da crítica, da doença, da perda do amor, da velhice e da morte.
«Dado o seu carácter polémico, o livro ficou na gaveta durante mais de 70 anos – sobretudo porque a mulher do autor não queria ver publicada a “entrevista com o demónio”. Só veria a luz do dia neste milénio, tornando-se automaticamente um “bestseller”, por ser surpreendentemente inovador.
«Aqui encontrará, em forma de parábola, as ferramentas necessárias para vencer o medo, a raiva, a inveja e a procrastinação que o impedem de alcançar os seus grandes objetivos.»
(Na CONTRACAPA)
(“Enganar o Diabo”, de Napoleon Hill, Lua de Papel)
PEQUENO COMENTÁRIO MEU:
Aconselho este livro a todas as pessoas que querem SABER e COMPREENDER-SE.
- Victor Rosa de Freitas –

quarta-feira, junho 05, 2019

POR QUE FRIEDRICH NIETZSCHE MORREU LOUCO? - SEGUNDO O DR. FREITAS…

Friedrich Nietzsche foi um PORTENTOSO PENSADOR…
Afirmou sobre ele próprio:
«Não sou um homem. Sou dinamite!»
Anunciou a MORTE de DEUS, em "Gaya Ciência"…
«Deus está MORTO!», anunciou o LOUCO…
DEMOLIU o cristianismo, as religiões, a cultura, todos os sistemas de pensamento…
Por isso, era DINAMITE…
Em “Assim Falava Zaratustra”, afirmou:
«Mil fins existiram até aqui, pois mil pessoas existiam. Mas ainda falta a grilheta para os mil pescoços, ainda falta um fim. A Humanidade ainda não tem um fim.
«Mas dizei-me, rogo-vos, irmãos: se à Humanidade falta um fim, não falta a humanidade ela própria?»
Nietzsche não descobriu um fim, um propósito para a Humanidade…
E acreditou que os homens haviam MATADO Deus…
Por isso, morreu louco…
É o que se passa com a Humanidade…
Está LOUCA…
Não conhece o fim nem o propósito da Humanidade…
Estamos condenados a viver LOUCOS?...
NÃO!...
Definitivamente, NÃO!...
Porque há quem CONHEÇA o FIM e o PROPÓSITO da Humanidade…
Melhor:
Há quem conheça o FIM e o PROPÓSITO de DEUS para a Humanidade…
Quem tem ouvidos que OUÇA!...
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

domingo, junho 02, 2019

A CHAVE PARA UMA BOA VIDA…

«Toda a gente e todos os anúncios de televisão querem fazer-nos acreditar que a chave para uma boa vida é um emprego melhor, um carro mais robusto, uma namorada mais bonita ou um “jacuzzi” com piscina insuflável para os miúdos. O mundo diz-nos constantemente que o caminho para uma vida melhor é mais, mais, mais – comprar mais, possuir mais, fazer mais, ter mais sexo, ser mais. Somos constantemente bombardeados com mensagens para nos importarmos com tudo, o tempo todo. Importamo-nos com uma televisão nova. Importamo-nos com ter férias melhores do que os nossos colegas. Importamo-nos com comprar um novo ornamento para o relvado. Importamo-nos com possuir o tipo apropriado de pau de “selfie”.
«Porquê? O meu palpite: porque importarmo-nos com ter mais coisas é bom para os negócios.
«E, embora nada haja de errado com os bons negócios, o problema é que importarmo-nos demasiado é mau para a nossa saúde mental. Faz com que nos liguemos demasiado ao superficial e ao falso, com que dediquemos a vida a perseguir uma miragem de felicidade e satisfação. A chave para uma boa vida é estar-se a cagar para mais e importar-se antes com o menos, importar-se apenas com o que é verdadeiro, imediato e importante.»
(In “A ARTE SUBTIL DE SABER DIZER QUE SE F*DA”, de Mark Manson, Desassossego, págs. 12 e 13)
- Victor Rosa de Freitas –

sábado, junho 01, 2019

KOSMOLOGIA E NÃO COSMOLOGIA…

«P: Vamos seguir o percurso da evolução à medida que ele ocorre nos vários domínios, da matéria à vida e à mente. Chama a estes três domínios principais matéria ou cosmos, vida ou biosfera e mente ou noosfera. E a todos estes domínios, em conjunto, chama “Kosmos”.
«KW: Sim, os Pitagóricos introduziram o termo “Kosmos”, que geralmente é traduzido como cosmos. Mas o significado original de Kosmos prendia-se com a natureza ou processo padronizados de todos os domínios da existência, da matéria à mente e a Deus, não meramente ao universo “físico”, que é geralmente o que tanto “cosmos” como “universo” significam actualmente.
«Gostaria de reintroduzir este termo, Kosmos. E, como observou, o Kosmos contém o cosmos (ou a fisiosfera), o “bios” (ou biosfera), a psique e o “nous” (a noosfera), e o “theos” (a teosfera ou domínio divino).
«Assim, por exemplo, podemos discutir onde exactamente a matéria se transforma em vida – ou o cosmos se torna bios – mas, como Francisco Varela observa, a autopoeisis (ou auto-replicação) ocorre apenas nos sistemas vivos. Não se encontra no cosmos, mas apenas no bios. É um “emergente” importante e profundo – algo espantosamente novo – e eu consigo identificar vários destes tipos de transformações profundas ou emergentes no curso da evolução do Kosmos.
«P: Portanto, nestas discussões, não estamos apenas interessados no cosmos, mas no Kosmos.
«KW: Sim. Muitas cosmologias possuem um preconceito e uma orientação materialista: o cosmos físico é de alguma forma considerado como sendo a dimensão mais real, sendo tudo o resto explicado com referência absoluta a este plano material. Mas esta é uma abordagem brutal. Esmaga todo o Kosmos contra a parede do reducionismo, e todos os domínios, com excepção do físico, sangram lentamente até à morte mesmo à frente dos nossos olhos. Será esta a maneira de tratar um Kosmos?
«Não, penso que o que queremos fazer é Kosmologia, e não cosmologia.»
(In “UMA BREVE HISTÓRIA DE TUDO”, de Ken Wilber, VIA ÓPTIMA, págs. 16 e 17)
- Victor Rosa de Freitas –

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