quarta-feira, julho 31, 2019

SOBRE “OS PROTOCOLOS DOS SÁBIOS DE SIÃO” - segundo Jason Stanley, e na ótica do Dr. Freitas…

«As teorias da conspiração são um mecanismo essencial utilizado para retirar credibilidade aos meios de comunicação dominantes, que os políticos fascistas acusam de ser tendenciosos por não cobrirem falsas conspirações. Aquela que é talvez a mais famosa das teorias da conspiração do século XX tem que ver com “Os Protocolos dos Sábios de Sião”, que estiveram na base da ideologia nazi. “Os Protocolos” são uma farsa do início do século XX, tendo supostamente sido escritos como um manual de instruções para os judeus conspirarem para alcançarem o domínio mundial. Os estudiosos descobriram que se trata de um plágio livre de um livro de Maurice Joly publicado em 1864. “A Dialogue in Hell Between Machiavelli and Montesquieu”, uma sátira política encenada como um debate no inferno entre Montesquieu, que é apologista do liberalismo, e Maquiavel, que é apologista da tirania. Os argumentos de Maquiavel a favor da tirania são transformados, em “Os Protocolos”, em argumentos defendidos pelos «anciãos de Sião», que supostamente, são líderes judeus determinados a dominar o mundo. Ao que parece, foi publicado pela primeira vez como anexo ao livro de 1905 do autor russo e místico religioso Sergei Nilus, “The Anti-Christ”. Em 1906, foi publicado em fascículos num jornal de São Petersburgo, sob o título «The Conspiracy, or The Roots of the Disintegration of European Society». Em 1907, surgiu na forma de um livro publicado pela Sociedade de São Petersburgo para os Surdos e Mudos. Durante a década de 1920 vendeu milhões de cópias em todo o mundo, incluindo nos Estados Unidos, onde o fabricante de automóveis Henry Ford produziu em massa e distribuiu meio milhão de cópias em 1925.
«De acordo com “Os Protocolos”, os judeus estão no centro de uma conspiração global que controla os meios de comunicação dominantes mais respeitados e o sistema económico global, utilizando-os para disseminar a democracia, o capitalismo e o comunismo, todos eles máscaras para os interesses dos judeus. Os líderes nazis mais importantes e influentes, incluindo Hitler e Goebbels, acreditavam firmemente que esta teoria era verdadeira. Em todos os escritos nazis, podemos encontrar denúncias contra a «imprensa judaica» por não denunciar ou sequer referir a conspiração judaica internacional.»
(In “COMO FUNCIONA O FASCISMO”, de Jason Stanley, VOGAIS, págs. 64 e 65)
BREVE COMENTÁRIO MEU:
Apesar do que diz o autor do livro de onde foi extraída a presente citação, há que ponderar que:
- os judeus sempre se sentiram, religiosamente – e por que não?, politicamente -, o «povo eleito de Deus»;
- depois, sendo verdade que os judeus nunca trabalharam no sistema económico produtivo, mas apenas em atividades intelectuais ou especulativas e que são conotados como os «grandes banqueiros do mundo»;
- se aditarmos a isso que o sistema bancário e financeiro, a nível global, é uma gigantesca FRAUDE – a banca é a grande responsável pela emissão da moeda que circula (cerca de 95%, numa estimativa por baixo) -, com a banca a “emprestar” dinheiro (os referidos 95%) feito do NADA e que os “empréstimos” são pagos com dinheiro oriundo da produção económica real (os restantes 5%);
- será de toda a lógica concluir que o dinheiro que circula, a longo prazo, vá parar à mãos dos banqueiros e dos manobradores do sistema financeiro.
PODEMOS, assim, pois, pôr em causa a afirmação de que “Os Protocolos dos Sábios de Sião” são uma mera «teoria da conspiração» sem qualquer relação com a realidade.
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –


O ENSINO FASCISTA…

«A política fascista procura minar o discurso público através do ataque e da desvalorização do ensino, das competências e da linguagem. O debate inteligente é impossível sem um ensino com acesso a diferentes perspetivas, sem o respeito pelas competências quando o nosso próprio conhecimento falha, e sem uma linguagem suficientemente rica para descrever a realidade com exatidão. Quando o ensino, as competências e as distinções linguísticas são minadas, apenas resta o poder e a identidade tribal.
«Isto não significa que as universidades não tenham um papel na política fascista. Na ideologia fascista, apenas existe um ponto de vista legítimo, o da nação dominante. As escolas apresentam os alunos à cultura dominante e ao seu passado mítico. Consequentemente, ou o ensino é uma ameaça séria ao fascismo ou torna-se num pilar de apoio para a nação mítica. Deste modo, não é de admirar que as manifestações e os choques culturais nas universidades representem um verdadeiro campo de batalha político e sejam alvo de atenção nacional. O que está em jogo é muito importante.
«(…)
«No entanto, a política fascista abre espaço ao estudo dos mitos enquanto factos. Na ideologia fascista, a função do sistema de ensino é glorificar o passado mítico, elevando os feitos de membros da nação e obscurecendo as perspetivas e as histórias daqueles que não se integram. Num processo que, por vezes, é tendenciosamente chamado de «descolonização» do programa, as perspetivas negligenciadas são integradas e, desse modo, garante-se que os estudantes têm uma visão plena dos intervenientes da história. Na luta contra o fascismo, ajustar o programa desta maneira não é meramente «politicamente correto». Representar as vozes de todos aqueles cuja existência moldou e formou o mundo em que vivemos proporciona um meio de proteção essencial contra o mito fascista.
«Na ideologia fascista, o objeto do ensino geral nas escolas e nas universidades é inculcar orgulho no passado mítico, o ensino fascista enaltece as disciplinas académicas que reforçam as normas hierárquicas e a tradição nacional. Para o fascista, as escolas e as universidades existem para doutrinar o orgulho nacional ou racial, transmitindo, por exemplo (nos casos em que o nacionalismo é racializado) os feitos gloriosos da raça dominante.»
- JASON STANLEY, no seu livro “COMO FUNCIONA O FASCISMO”, págs. 45 e 55
- Jason Stanley é um filósofo estudioso do neofascismo, particularmente nos Estados Unidos, atualmente professor de Filosofia na Universidade de Yale em New Haven, CT. Ele é mais conhecido por suas contribuições à filosofia da linguagem e da epistemologia, que muitas vezes se baseiam e exercem influência em outros campos, incluindo linguística e ciência cognitiva. Ele também escreveu para um público popular no blog de filosofia do New York Times "The Stone". Em seu trabalho mais recente, ele trouxe ferramentas da filosofia da linguagem e da epistemologia para lidar com questões de filosofia política, especialmente em seu livro de 2015, How Propaganda Works, que surgiu a partir de alguns ensaios em "The Stone". (Wikipédia) –
- Victor Rosa de Freitas –

terça-feira, julho 30, 2019

A CORRUPÇÃO FASCISTA…

«É difícil promover, em termos simples, uma política que irá prejudicar um grande grupo de pessoas. O papel da propaganda política é ocultar os objetivos claramente problemáticos dos políticos ou dos movimentos políticos, encobrindo-os com ideais que são amplamente aceites. Uma guerra pelo poder perigosa e desestabilizadora transforma-se numa guerra cujo objetivo é a liberdade. A propaganda política recorre à linguagem dos ideais virtuosos para unir as pessoas em relação a fins que, de outro modo, seriam questionáveis.
«(…)
«Os movimentos fascistas têm «drenado pântanos» durante gerações. Publicitar acusações de corrupção falsas enquanto se envolvem em práticas corruptas é típico da política fascista, e é frequente as campanhas contra a corrupção estarem no centro dos movimentos políticos fascistas. Os políticos fascistas censuram a corrupção no Estado que procuram controlar, o que é bizarro, tendo em conta que eles próprios são, invariavelmente, muito mais corruptos do que aqueles que procuram suplantar ou derrotar. Como o historiador Richard Grunberger afirma no seu livro, “The 12-Year Reich”:
«”Trata-se de uma situação paradoxal. Tendo convencido a consciência coletiva de que democracia e corrupção eram sinónimos, os nazis dedicaram-se à construção de um sistema governamental ao lado do qual os escândalos do regime de Weimer pareciam pequenas imperfeições na estrutura política. Na verdade, a corrupção era o princípio organizador central do Terceiro Reich – e no entanto, um grande número de cidadãos não só ignorou este facto como, na verdade, considerou que os homens do novo regime se dedicavam severamente à probidade moral.”
«Para o político fascista, a corrupção tem realmente que ver com a corrupção da pureza e não com a corrupção da lei. Oficialmente, as denúncias de corrupção do político fascista soam como uma denúncia de corrupção política. Mas esse tipo de declarações destina-se a evocar a corrupção no sentido da usurpação da ordem tradicional.»
(In “COMO FUNCIONA O FASCISMO”, de Jason Stanley, VOGAIS, págs. 33, 34 e 35)
- Victor Rosa de Freitas –

segunda-feira, julho 29, 2019

O VENENO CRIMINOSO DA PROSTITUTA CORRUPTÍSSIMA…

Já provei do VENENO CRIMINOSO da prostituta – E CORRUPTÍSSIMA - “justiça” portuguesa…
QUANTOS, mas QUANTOS, são ENVENENADOS CRIMINOSAMENTE, todos os dias, por esta PROSTITUTA?!...
Esta prostituta quer, à custa de muita PROPAGANDA, fazer crer que é uma “senhora” séria…
Mas não!...
Nem pouco mais ou menos…
Esta PROSTITUTA é, mesmo, RELES…
A sua PROPAGANDA afirma que nunca foram despachados tantos processos como agora…
Pudera!...
Com os COMPUTADORES e a INFORMÁTICA – e o “copy and paste”…
(Tempos houve em que se despachava à MÃO – levando, pois, mais TEMPO, mas havendo mais PONDERAÇÃO, mais QUALIDADE, mais SERIEDADE)…
Mas, AGORA, falta QUALIDADE nas DECISÕES…
O DIREITO é, passo a passo, CORROMPIDO…
A QUALIDADE está cada vez PIOR…
É “assim” a prostituta da “justiça” portuguesa e a sua propaganda…
Já NÃO ENGANAM ninguém…
“VADE RETRO”, prostituta!
Queremos JUSTIÇA!
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

OS PEDÓFILOS…

«Quando lidamos com o problema dos pedófilos na sociedade, é importante perceber que a estrutura e interligações nos seus cérebros são diferentes dos das outras pessoas. As áreas cerebrais responsáveis pela «rede de resposta sexual» que governam as nossas respostas sexuais saudáveis aparentam ser hiperativas nos pedófilos, mesmo em repouso, quando estão ligados à máquina de RN, sem terem de fazer nada ou responder a qualquer estímulo. No resto das pessoas, estas áreas parecem reagir apenas quando vemos imagens eróticas ou quando somos fisicamente estimulados em termos sexuais aquando dos exames.
«À semelhança de todas as outras pessoas, os pedófilos não conseguem controlar “o que” produz uma resposta sexual nos seus cérebros. Ao contrário de todas as outras pessoas, se aqueles agirem de acordo com os seus impulsos, os seus atos magoam crianças. Embora estes impulsos sejam automáticos, se as pessoas agem ou não de acordo com eles, é uma responsabilidade inteiramente “sua”. É importante entender bem esta diferença. Os pedófilos devem ser inteira e indubitavelmente responsabilizados pelos seus atos, mas ao mesmo tempo não podem ser culpados pela excitação sexual que sentem. Não apenas porque não é justo odiar pessoas por algo que elas não conseguem evitar, mas porque não é uma atitude útil na tentativa de reduzir a ameaça que o problema da pedofilia nos apresenta. Existe certamente um enorme número de pessoas por todo o mundo que nunca cometeu um crime na vida, mas que no entanto alberga impulsos pedófilos. Estes impulsos surgem porque os seus cérebros são diferentes dos das outras pessoas. Em vez de deixarmos que a nossa repulsa empurre estas pessoas para os cantos mais obscuros da internet, onde provavelmente vão encontrar pessoas com impulsos semelhantes que só farão com que seja mais difícil, e não mais fácil, resistir-lhes. Devíamos fazer tudo o que está ao nosso alcance para os ajudar a gerir melhor estes impulsos. Com taxas de violação ou tentativa de violação durante a infância, por parte de uma adulto, tão altas como 3% das mulheres e 1% dos homens no Reino Unido, é importante que comecemos a encarar a intervenção antecipada com pedófilos como uma forma de proteção das crianças, em vez de um ato de comiseração para com o diabo encarnado.»
(In “A CIÊNCIA DO PECADO”, de Jack Lewis, ?! DESASSOSSEGO, págs. 84 e 85)
- Victor Rosa de Freitas –

sexta-feira, julho 26, 2019

OS DANOS DA OBEDIÊNCIA…

«Quem fizesse o balanço dos crimes e atrocidades cometidas pelo homem ao longo da sua história, verificaria que a obediência, a disciplina, a adesão à hierarquia e aos seus princípios estão na origem de um somatório de horrores infinitamente maior do que o dos que se podem atribuir à recusa de obedecer e à rebelião.
«Já foi dito mais de uma vez que os crimes colectivos do nazismo e os das purgas e dos gulags estalinistas só foram possíveis porque as vontades e as consciências individuais estavam quebradas e asfixiadas por regimes totalitários. Será verdade? A história recente mostra que a autoridade, mesmo quando os seus detentores são escolhidos livremente pode levar à cegueira da consciência individual. O homem submete-se à autoridade com tanta facilidade que abstrai dos imperativos da própria consciência e, reunindo outros homens, leva-os para campos de concentração, constrói câmaras de gás, larga toneladas de napalm, acciona os gatilhos e tortura os seus semelhantes.
«(…)
«Poucas, pouquíssimas são as pessoas que recorrem ao único meio verdadeiro de libertarem a sua pessoa de ser violada pela autoridade: a recusa de obediência. Trata-se não só de desobediência a uma ordem, mas de romperem com a estrutura hierárquica que se estabelece entre a autoridade e o seu subordinado. «O acto de desobedecer exige a mobilização de recursos interiores e a sua transformação, para lá das preocupações, para lá de uma troca de palavras delicadas, no domínio da acção», afirma o Prof. Milgram. «Mas o desgaste físico é considerável. À maior parte das pessoas, é-lhe difícil romperem a promessa que fizeram de ajudar o experimentador. Enquanto o sujeito obediente esquece tudo e lança sobre o experimentador a responsabilidade de infligir choques ao aluno, os que desobedecem aceitam a responsabilidade de arruinar a experiência,,, Mas é nesse momento que ele nos fornece a medida do que nós procuramos e faz uma afirmação dos valores humanitários.»
«(…)
«A autoridade, a obediência, a disciplina são necessárias à vida organizada da sociedade. Mas a autoridade tem de ser sujeita a vigilância: é demasiado fácil fazermos o que nos mandam fazer, sem nos preocuparmos com as implicações. Tal processo é insidioso como a progressão de uma louva-a-Deus. Se os indivíduos que formam uma sociedade não reagem à mínima infracção da sua consciência pela autoridade, não desempenham plenamente a sua função de homem civilizado. Mais, arriscam-se a ser engrenagens duma máquina que foi construída independentemente da sua vontade.
«Não se trata de nos rebelarmos a todo o instante. Todos podem enganar-se, incluindo o indivíduo, o indivíduo que vê uma injustiça numa medida social ou numa legislação que não lhe convém particularmente. Mas tão grande é o poderio da autoridade e a tendência humana para se lhe submeter que o mais grave de todos os erros é evidentemente o de não fazer perguntas.»
(In “A MANIPULAÇÃO DOS ESPÍRITOS”, de Alexandre Dorozynski, Jacqueline Renaud, Helmut Benesch e Walter Schmandt, Assírio e Alvim, págs. 26 e 27, 29 e 30 e 31)
- Victor Rosa de Freitas –

quinta-feira, julho 25, 2019

AUTORIDADE INJUSTA…

«A autoridade só deixa de parecer justa aos olhos dos senhores
muito tempo depois de ter deixado de o ser
aos olhos dos súbditos.»
- FUSTEL DE COULANGES - Numa Denis Fustel de Coulanges (Paris, 18 de março de 1830 — Massy, 12 de setembro de 1889) foi um historiador francês, positivista e gênio do século XIX. Sua obra mais conhecida é A Cidade Antiga (La Cité Antique), publicado em 1864. Ele também é o autor de L´Histoire des institutions politiques de l´ancienne France que influenciou várias gerações de historiadores inclusive Marc Bloch. Diretor de l´École Normale Superieure e titular da primeira cadeira de História Medieval na Sorbonne, ele tratou a historiografia francesa de uma forma científica. (Wikipédia) –
- Victor Rosa de Freitas –

quarta-feira, julho 24, 2019

“ESQUERDA” E “DIREITA”, À LUZ DA CIÊNCIA…

«Está hoje acesa uma polémica assaz ridícula entre «meio-ambientalistas» e «hereditaristas», com os primeiros a dizerem que a inteligência é no geral determinada pelo meio e os segundos que é pela hereditariedade. Os «hereditaristas» julgaram poder calcular que o quinhão da hereditariedade na variabilidade da inteligência seria em média de 80% ou até de 75%, o que não é nada científico. O debate científico politizou-se, porque a inteligência é tabu: podem herdar-se uns cabelos castanhos ou uma calvície, mas, quanto à inteligência, é preciso cuidado! Neste século [NOTA MINHA: o livro donde se extrai esta citação foi escrito no século XX] em que os conhecimentos prevalecem sobre a experiência, em que o poder domina o saber fazer, em que o prestígio das grandes cabeças suplanta a habilidade das mãos pequenas, a inteligência tornou-se o ouro padrão da Bolsa de valores humanos, o critério pelo qual se distingue o bom grão das ervas ruins, as toalhas dos panos de pó.
«Uns privilegiando o carácter hereditário da inteligência, tendem a demonstrar em corolário (e à boca calada) a existência de uma elite congenital (de que evidentemente fazem parte); outros, privilegiando o meio, transformam as desigualdades em injustiças e as carências individuais em faltas da colectividade.
«A ruidosa disputa politizou-se: os meio-ambientistas são de «esquerda» e os hereditaristas de direita, de modo que um cientista sério, cujas pesquisas neste domínio apontem para esta ou aquela conclusão, poderia ser oficialmente rotulado de acordo com uma tendência política com que nada tem a ver. Nenhum geneticista, nenhum psicólogo sério nega a influência do meio, mas também nenhum pode afirmar que todas as crianças são dotadas, ao nascer, de um potencial intelectual idêntico.
«Um tal debate não é alheio ao tema desta obra, pois há diferenças individuais no que concerne à maleabilidade perante o manipulador. Serão tais diferenças atribuíveis mais ao inato dos nossos genes do que ao adquirido no nosso meio? É impossível sabê-lo algum dia, no que a cada indivíduo respeita e, poder-se-ia acrescentar, no que ao propósito deste livro se refere: pouco importa.
«Efectivamente, o inato é inato na fecundação, quando se reúnem e fundem as células sexuais dos pais. Daí em diante, nada mais se pode fazer, a não ser eventuais manipulações genéticas cuja complexidade as relega ainda para o domínio da ficção científica.
«O adquirido é determinado pelo ambiente. É graças ao meio-ambiente que se formam as conexões cerebrais, tornadas possíveis graças à extraordinária plasticidade do cérebro humano. Essas conexões formam-se mais fácil e rapidamente quando as células humanas ainda são plásticas, ou seja, até aos 18-20 anos de idade. É então que se podem construir, com vista a uma protecção contra as manipulações, as mais sólidas barreiras, feitas de conhecimentos. Mas é também nessa idade que mais facilmente se podem inculcar nas «juventudes» (hitlerianas ou não) as ideias falsas, os preconceitos, os «factóides» de toda a espécie. Ou deixar um vazio que algum manipulador se encarregará de preencher.»
(In “A MANIPULAÇÃO DOS ESPÍRITOS”, de Alexandre Dorozynski, Jacqueline Renaud, Helmut Benesch e Walter Schmandt, Assírio e Alvim, págs. 21 e 22)~
- Victor Rosa de Freitas –

terça-feira, julho 23, 2019

COMUNIDADE RELIGIOSA E CIENTÍFICA…

«O meu principal motivo para não apoiar a abolição da religião é que a fé partilhada não tem rival em termos da sua capacidade para promover um sentido de comunidade significativo, e existem provas bastante fortes que apoiam a ideia de que sentirmo-nos ligados aos outros é vital para a nossa saúde. Apesar das imprecisões factuais e da tendência para interpretar o texto à letra, continua a haver bastante sabedoria nos livros religiosos de todo o mundo. O recurso à arte de contar histórias é uma das áreas em que a religião tem uma certa superioridade em relação à ciência. Também pode ser uma fonte inesgotável de esperança, ajudando as pessoas a permanecerem positivas mesmo quando as circunstâncias são desesperadas, ao passo que, por sua vez, a realidade científica pode oferecer pouco consolo. Para se ter uma ideia concreta do sistema de crença de uma religião, uma pessoa precisa apenas de ir a uma igreja, um templo, uma mesquita ou uma sinagoga uma vez por semana e ouvir o que lá se diz. Se um desconhecido aparecer regularmente uma vez por semana num lugar de culto, em breve verá que foi aceite pelos outros como parte do InGroup, o que pode proporcionar muito rapidamente uma sensação de pertença à comunidade. A ciência pode granjear muitas respostas importantes às grandes questões da vida, mas quando um desconhecido entra uma aula aberta de ciências, sairá inevitavelmente do espaço a sentir-se tão sozinho como quando lá entrou.
«O facto é que as pessoas que conseguem forjar relações íntimas, duradouras e cooperantes, com sucesso, obtêm benefícios de saúde psicológicos e físicos. Até vivem mais tempo. Por outro lado, aqueles que se encontram afastados da família, dos amigos e dos colegas de trabalho, acabam por frequentemente se sentir muito isolados. Esta não é apenas uma circunstância triste; na verdade, torna as pessoas mais vulneráveis a uma variedade de problemas de saúde, incluindo doenças cardíacas e cancro.»
(In “A CIÊNCIA DO PECADO”, de Jack Lewis, ? ! DESASSOSSEGO, págs. 26 e 27)
- Victor Rosa de Freitas –

LIVRO – “ESTALINE E OS CIENTISTAS”, DE SIMON INGS, TEMAS E DEBATES-CÍRCULO DE LEITORES…

«Ao longo da história, os cientistas desde Galileu até aos mais especialistas em alterações climáticas, tiveram de enfrentar a autoridade política para conseguirem prosseguir a busca do conhecimento. Porém, na União Soviética, onde as elites no poder acarinhavam, patrocinavam e até fetichizavam a ciência como nunca antes, os cientistas viviam as suas vidas no fio da navalha. A União Soviética tinha o sistema científico mais subsidiado da história. Os cientistas eram louvados como heróis do povo e cumulados de galardões e privilégios. Porém, se as suas ideias ou domínios de estudo perdessem o favor das elites, podiam ser exilados, presos ou assassinados. E, mesmo assim, mantiveram-se firmes, dando enormes contributos à ciência do século XX.
«”Estaline e os Cientistas” conta a história de muitos cientistas talentosos que trabalharam na Rússia no período entre os anos que precederam a Revolução e a morte do «Grande Cientista», Josef Estaline. Entretece as histórias de cientistas, políticos e ideólogos num retrato íntimo e por vezes terrífico de um Estado que pretendia refazer o mundo à sua medida, mas que causou grandes estragos. O próprio Estaline era um botânico amador que, sob a influência de perigosos charlatães como Trofim Lysenko (que negava a existência dos genes), destruiu não apenas as vidas de centenas de cientistas brilhantes mas fez morrer à fome milhões de pessoas.
«Obra magistral, que aprofunda a nossa compreensão da história russa, é também uma visão aterradora do que acontece quando a ciência se torna refém da política.»
(Na BADANA DIREITA do Livro)
BREVE COMENTÁRIO MEU:
Este livro vem no seguimento de uma defesa intransigente da LIBERDADE – e contra qualquer sociedade autoritária ou ditaturial.
Aqui (neste comentário, e mais uma vez) se propugna que TODOS e CADA UM devem ter acesso ao CONHECIMENTO, à CONSCIÊNCIA e à SABEDORIA.
Todos e cada um nascem “individualmente”, e “individualmente" morrem.
A SALVAÇÃO é, pois, INDIVIDUAL.
Defendemos, pois, SEMPRE, a LIBERDADE INDIVIDUAL.
A ser usada, não apenas de modo EGOTISTA, mas tendo em vista o BEM da HUMANIDADE.
E a SABEDORIA ensina “isso”.
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

domingo, julho 21, 2019

AVISO À NAVEGAÇÃO…

Tenho o meu computador pessoal (PC) e o meu telemóvel GRAMPEADOS…
Os GRAMPEADORES podem interagir com os DEMAIS, com estes APARELHOS, como se EU PRÓPRIO fosse, e sem deixar RASTO…
Todos os INCÓMODOS decorrentes desta PRÁTICA não são, assim, da minha RESPONSABILIDADE…
Obrigado pela vossa ATENÇÃO!...
- Victor Rosa de Freitas -

sábado, julho 20, 2019

LIVRO – “DELÍRIO TOTAL - HITLER E AS DROGAS NO TERCEIRO REICH”, DE NORMAN OHLER, VOGAIS…

«Uma investigação meticulosa que expõe uma perspetiva surpreendente da Segunda Guerra Mundial: a elevada dependência de drogas da Alemanha nazi.
«O regime nazi pregava uma ideologia de pureza física, mental e moral. Mas, como Norman Ohler revela nesta envolvente história baseada em fontes até agora inéditas, o Terceiro Reich estava saturado de drogas: cocaína, opiáceos e, sobretudo, metanfetaminas, usadas por toda a gente – de operários fabris a donas de casa – e vitais para a resistência das tropas, explicando, em parte, o rápido avanço e a vitória alemã em 1940.
«O uso promíscuo de drogas, inclusive ao mais alto nível, também afetou a tomada de decisões, com Hitler e o seu séquito a refugiarem-se em cocktails de estimulantes potencialmente letais, administrados pelo médico Theo Morell, incapazes de reverter o curso da guerra, que se virava contra a Alemanha.
«Embora as drogas não possam por si só explicar as tóxicas teorias raciais dos nazis ou os acontecimentos da Segunda Guerra Mundial, esta descoberta leva-nos a ver os crimes de guerra cometidos contra a humanidade a uma nova luz. “Delírio Total” é, assim, uma peça crucial para entendermos a história mundial.»
(Na CONTRACAPA)
Um livro que aconselho a todos.
- Victor Rosa de Freitas –

A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - SEGUNDO O DR. FREITAS…

Em geral, num casamento ou numa união de facto, os cônjuges, ou parceiros, sentem-se e comportam-se como PROPRIETÁRIOS uns dos outros…
Quando o conceito de “propriedade” que cada um tem sobre o outro exige “correção” sobre o respetivo comportamento, lá vem a AGRESSÃO, FÍSICA ou PSICOLÓGICA…
O “proprietário” acha-se no DIREITO de corrigir o outro…
Ora…
O ESTADO atua da mesma maneira em relação aos cidadãos…
O ESTADO acha-se “proprietário” destes…
E quando aqueles primeiramente referidos, os cônjuges no casamento, e os parceiros na união de facto, se agridem daquele modo…
O ESTADO intervém e “agride” – através da censura penal, incluindo a pena de prisão – o agressor….
Há que pôr fim a esta situação…
De imediato, continuando a reprimir…
A LONGO PRAZO, PORÉM…
Tal só é possível dando o acesso a TODOS e CADA UM ao CONHECIMENTO, à CONSCIÊNCIA e à SABEDORIA…
Só assim os cônjuges, e parceiros, deixarão de se sentir “proprietários” uns dos outros…
E só assim o ESTADO deixará de se sentir “proprietário” dos cidadãos…
E haverá RESPEITO pela AUTONOMIA EXISTENCIAL de cada ser humano…
HAJA SABEDORIA!
Disse!
- Victor Rosa de Freitas -

quarta-feira, julho 17, 2019

A VIDA CONTINUA DEPOIS DA MORTE…

«Quando nos debruçamos seriamente sobre este assunto, como faço na qualidade de jornalista há anos, descobrimos que a ideia de que a vida continua depois da morte é hoje uma hipótese mais do que cientificamente aceitável. O Dr. Jean-Jacques Charbonier defende esta constatação com mestria há muito tempo. Tendo conhecimento das experiências da Christelle junto de pessoas mergulhadas em coma, propôs-lhe submeter as suas capacidades a um exame científico.
«Já referi que Jean-Jacques Charbonier é médico anestesista em Toulouse e especialista reconhecido em experiências de morte iminente, as famosas EMI. É, além disso, autor de muitos livros sobre o tema. Há anos que não para de explicar que estas experiências em torno da morte, na primeira linha das quais coloca as EMI, constituem elementos objetivos que demonstram que a consciência – a nossa alma, o nosso espírito – não é redutível à atividade do nosso cérebro.
«Por outras palavras, o nosso espírito “existe” independentemente do corpo. De modo que, quando o cérebro morre, a consciência não desaparece; não morre.
«Não se trata aqui de elucubrações de um médico isolado, mas de uma hipótese científica que reúne hoje grande consenso na comunidade médica de todo o mundo. Com efeito, a acumulação sem precedentes de estudos e de testemunhos que vão das EMI aos contactos espontâneos com o defunto e das experiências de mediunidade controladas às pesquisas sobre a consciência torna a visão materialista (postulando que a morte é o fim da consciência) hoje cientificamente indefensável.»
(In “A PROVA”, de Stéphane Allix, Clube do Autor, págs. 117 e 118)
- Victor Rosa de Freitas –

sábado, julho 13, 2019

A ALEMANHA E A REVOLUÇÃO RUSSA…

«(…) as escolhas diplomáticas são, até certo ponto, uma tentativa de prever como os equilíbrios de poder mudarão no futuro. Partindo do princípio que é impossível fazer isto com algum tipo de precisão, não é uma surpresa total as pessoas enganarem-se tantas vezes. Na Suíça, no final da Primavera de 1917, em plena Primeira Guerra Mundial, um homem de meia-idade com uma barba engraçada tinha uma proposta para o Governo alemão. Era russo e estava desesperado para voltar para o seu país, que se encontrava no meio de uma revolta política, mas a guerra tornava quase impossíveis as viagens pela Europa. A melhor rota para sair da Suíça e regressar para a Rússia era dirigindo-se para norte, pela Alemanha, mas para isso, o homem necessitaria de uma autorização dos Alemães. E o Governo alemão não era fã da sua ideologia política.
«O plano era simples. Apesar de todas as suas diferenças, naquele momento ele e os Alemães partilhavam um inimigo comum: o Governo russo, de que ele não gostava e que queria muito derrubar. O alto-comando alemão estava a travar uma guerra em várias frentes e concluiu que qualquer distracção que pudesse desviar os recursos russos das linhas da frente seria útil. Por isso, concordaram. O homem, a mulher dele e outros 30 compatriotas foram colocados num comboio para um porto no norte do país, de onde continuariam a viagem através da Suécia e da Finlândia. Não era uma grande linha da frente, mas era melhor do que nada. As autoridades alemãs até lhes ofereceram algum dinheiro, e continuariam a ajudá-los a nível financeiro ao longo dos meses seguintes. Devem ter imaginado que, como a maioria dos fanáticos políticos com uma pequena causa, o homem faria algum estardalhaço, fazendo com que os russos os deixassem em paz durante algum tempo, e depois desapareceria tranquilamente para a obscuridade.
«Bom, pois é… aquele tipo era o Lenine.
«Ora, de muitas formas o plano alemão funcionou na perfeição. Na verdade, melhor do que se esperava! Os bolcheviques não se limitaram a distrair as autoridades russas; derrotaram-nas por completo. Em pouco mais de 6 meses, o governo provisório da Rússia desapareceu, Lenine estava no poder e o Estado Soviético tinha sido estabelecido. Os Alemães conseguiram um cessar-fogo com o qual nem se atreviam a sonha em Abril, quando disseram adeus ao comboio de Lenine.
«Todavia, num prazo um pouco mais longo, não pode dizer-se que o plano foi um sucesso estrondoso.
«Para começar, o cessar-fogo na Frente Oriental não ajudou os Alemães a vencer a guerra. E, subsequentemente, as relações entre o novo Estado Soviético expansionista e os seus prestáveis compinchas Alemães depressa azedaram. Avancemos rapidamente algumas décadas e mais uma guerra mundial, e metade de uma Alemanha recém-dividida ficaria sob a alçada soviética.»
(In “Humanos – Uma breve história dos erros mais catastróficos da Humanidade”, de Tom Phillips, OBJECTIVA, págs. 192 a 194)
- Victor Rosa de Freitas –

quinta-feira, julho 11, 2019

OS MAGISTRADOS - SEGUNDO O DR. FREITAS…

A GRANDE MAIORIA dos MAGISTRADOS não “cresce” – a não ser em TECNICIDADE jurídica…
São, em geral, GAROTOS PARVOS, IGNORANTES, INCONSCIENTES e ARROGANTES – apesar de FORMATADOS em pretensa “humildade”…
São PUROS – se lhes descontarmos a ARROGÂNCIA e tivermos a BONDADE de lhes reconhecer a FORMATADA “humildade”…
Os outros CRESCEM – mas em direção à CORRUPÇÃO MORAL, que é para onde “cresce” qualquer um – MAGISTRADO ou LEIGO - no PARADIGMA CULTURAL em que nos movemos…
POUCOS são SÁBIOS…
E estes são-no APENAS porque tiveram acesso ao CONHECIMENTO, à CONSCIÊNCIA e à SABEDORIA…
Há que dar acesso a TODOS e CADA UM – incluindo os MAGISTRADOS – a estes três ELEMENTOS…
Para que deixe de haver “justiça”!…
E para que HAJA JUSTIÇA!...
Servida por SÁBIOS!...
Que CRESÇAM, sempre, em SABEDORIA…
(O que justifica a HIERARQUIA dos TRIBUNAIS)
Os ÚNICOS CREDÍVEIS e com LEGITIMIDADE…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

A VERDADEIRA LUCY DA CANÇÃO DOS BEATLES…

«Há muito, muito tempo, quando a luz do Sol desceu sobre os grandes vales e planícies dos rios da Etiópia, uma jovem macaca estava a descansar numa árvore.
«Não temos como saber em que estava a pensar ou o que estava a fazer naquele dia. É muito provável que estivesse a pensar em procurar alguma coisa para comer, ou em encontrar um parceiro para acasalar, ou talvez a espreitar para a árvore ao lado para ver se era melhor do que a sua. Com certeza não sabia que os acontecimentos daquele dia a transformariam no membro mais famoso de todo o sempre da sua espécie – e, mesmo que pudéssemos arranjar uma forma de lhe dizer, o conceito de fama não faria qualquer sentido para ela. Também não sabia que estava na Etiópia, porque isso aconteceu milhões de anos antes de alguém ter a brilhante ideia de traçar linhas num mapa e dar às formas nomes que dariam origem a guerras.
«Ela e a sua família eram ligeiramente diferentes dos outros macacos que viviam na mesma época: as suas ancas e pernas tinham alguma coisa invulgar que lhes permitia movimentarem-se de uma nova forma. Estes macacos estavam a começar a descer das árvores e a andar direitos pelas savanas: a mudança inicial que, a seu tempo, levaria a si e a mim e a todas as pessoas deste planeta. A macaca não sabia, mas estava a viver no limiar do começo de uma das histórias mais notáveis de sempre. Era o início da grande jornada humana.
«Depois, caiu da árvore e morreu.
«Aproximadamente, 3,2 milhões de anos mais tarde, um grupo diferente de macacos – alguns dos quais possuem agora doutoramentos – desenterraria os seus ossos fossilizados. Como estávamos na década de 1960, e os cientistas estavam a ouvir uma canção de um grupo de Liverpool que estava muito na moda naquela época, decidiram chamar-lhe Lucy. Ela era uma espécie novinha em folha – a que chamamos agora “Australipithecus afarensis” – e foi aclamada como o «elo que faltava» entre os seres humanos e os macacos. A descoberta de Lucy cativaria o mundo: ela tornou-se muito popular, o seu esqueleto foi exibido numa viagem de muitos anos pelos Estados Unidos e agora é a atracção principal do Museu Nacional em Adis Abeba.
«E, no entanto, só conhecemos a sua existência porque, para falar sem rodeios, ela lixou tudo. O que, em retrospectiva, estabeleceu um modelo muito claro de como as coisas aconteceriam daquele momento em diante.»
(In “HUMANOS – Uma breve história dos erros mais catastróficos da Humanidade”, de Tom Phillips, OBJECTIVA, págs. 13 e 14)
- Victor Rosa de Freitas –

terça-feira, julho 09, 2019

O HOMEM NUNCA PODERÁ DESCARTAR DEUS - SEGUNDO O DR. FREITAS…

Os CIENTISTAS (ateus) costumam definir DEUS como TUDO AQUILO que o HOMEM não CONHECE, nem sabe EXPLICAR…
Mas depois de conhecer – melhor, depois de o “explicar” cientificamente -, o Homem mais não faz do que descobrir (as) LEIS de DEUS…
E essas LEIS são IMUTÁVEIS e INCORRUPTÍVEIS…
Conhecendo as LEIS de DEUS, o HOMEM descobre que tem SEMPRE uma margem de MANOBRA para atuar com LIBERDADE e usar do seu LIVRE-ARBÍTRIO…
Para, com eles – e usando essas mesmas LEIS – ser CO-CRIADOR da REALIDADE…
O que o HOMEM não pode, NUNCA, é DESCARTAR DEUS…
A CIÊNCIA – para continuar a EVOLUIR e não cair na TEORIA do CAOS – precisa de INTRODUZIR DEUS nas suas EQUAÇÕES…
COMO?...
Reconhecendo que DEUS, o VERDADEIRO, é o INFINITO CAMPO QUÂNTICO CONSCIENTE – que TUDO CRIOU, desde o VISÍVEL ao INVISÍVEL…
Segundo um ALGORITMO EVOLUTIVO DIVINO…
Iniciado no BIG BANG…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas -

sábado, julho 06, 2019

DETERMINISMO, LIBERDADE, PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA…

«Se cada causa tivesse sempre o mesmo efeito, os eventos observados no mundo seriam total, perfeita e absolutamente definidos. A questão é se o nosso mundo será realmente assim. Aparentemente, a resposta é sim, porque, se assim não fosse, não poderíamos atar os sapatos, abrir uma porta, nutrir-nos, etc., mas levaríamos a cabo só uma série de ações, digamos à toa ou no vazio. Daí ressalta a importância do determinismo, o qual impõe que às mesmas causas correspondam (quase sempre) os mesmos efeitos. Deve considerar-se porém que, se tudo no mundo funcionasse de modo rigorosamente determinístico, não haveria nem uma réstia de liberdade. Hoje em dia discute-se muito se somos livres ou não. Se os nossos genes, em primeiro lugar, e a nossa neurobiologia, em segundo, determinassem todas as nossas ações, como alguns tendem a supor, não haveria liberdade, não haveria culpa, não haveria responsabilidade nem justificação para a punibilidade. Nós não somos rigidamente determinados e em certo sentido esse facto dá-nos prazer.
«À parte da questão do determinismo, Agostinho de Hipona apresentou o conceito de livre-arbítrio: se quiser, posso não fazer o que estava «previsto». Provocou assim um debate filosófico que se arrasta há séculos, como uma enorme variedade de opiniões e considerações. Se descermos ao microcosmo da mecânica quântica, verificamos que a causalidade estrita (que garante que cada acontecimento tem as suas causa bem definidas) já não é válida, sendo substituída pela lei da probabilidade, pela indeterminação quântica e pela regra da sobreposição de percursos e estados. A partir de um conjunto relativamente grande de acontecimentos em condições similares poderemos definir um comportamento «médio» das partículas a estudar. Por exemplo, podemos definir o tempo de vida médio de uma partícula instável que, depois de se desintegrar, colide com outras duas; mas nunca poderemos discutir a duração de vida de uma partícula específica. O mundo subatómico é, pois, o reino da probabilidade e da estatística.»
(In “O COSMO DA MENTE”, de Edoardo Boncinelli e Antonio Ereditato, Editorial Presença, págs. 60 e 61)
- Victor Rosa de Freitas –

sexta-feira, julho 05, 2019

OS TERRORISTAS DAS FINANÇAS…

Em Junho faleceu um certo indivíduo, que era divorciado e que deixou como único herdeiro um filho menor…
Não deixou quaisquer bens…
A sua ex-mulher fez a sua declaração de IRS e o “de cujus” teria a pagar uma pequena quantia em dinheiro…
Esta deslocou-se às competentes Finanças e explicou que o falecido não deixara herança e que não podia ser pago aquele montante de dívida de IRS…
O funcionário das Finanças que a atendeu perguntou-lhe com quem vivia o falecido antes da morte e foi-lhe dito que com uma irmã,,,
Respondeu, então, a mesma funcionária que esta irmã teria de pagar a dívida…
Esta resposta contraria frontalmente a lei, designadamente os artigos 2068º e seguintes do Código Civil, segundo os quais apenas a herança responde pelas dívidas do “de cujus”…
Assim atuam os “terroristas” das Finanças contra gente pobre e mal-informada…
A CORRUPÇÃO MORAL está em todo o lado em Portugal…
E o TERRORISMO DE ESTADO, também…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

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