sábado, junho 29, 2013

Os "portugueses"...


Os portugueses, quando não têm poder, são lambe-botas, bajuladores de quem o tem...

Quando têm poder, revelam o seu verdadeiro carácter: são filhos de puta, pisam sem dó nem piedade quem o não tem e que depende deles...

Quando têm poder, lembram-se de quando o não tinham, das amarguras que passaram nas mãos de quem o tinha...e então, quando o têm, tratam apenas da sua "vidinha" e "albardam o burro à vontade do dono", isto é, satisfazem aqueles que têm mais poder do que eles e que os podem pôr em causa se lutarem pelo justo em relação a quem depende de si...e, então, já não lutam pelo que é justo...

Porque será que é assim?

Os portugueses não têm tradições democráticas, de luta pelo bem comum...a não ser quando não têm poder ou estão na "oposição"...

Quando chega a sua vez de assumir o poder, viram tiranos em relação a quem depende do seu poder...e continuam subservientes e bajuladores em relação a poderes "superiores"...

E isto é assim em todos os sectores da sociedade, desde a política, a economia, a administração pública, passando pelas magistraturas...

Muitas vezes se aponta o dedo a um determinado magistrado porque não lutou pela justiça do caso concreto...Ora, isto acontece porque tal "magistrado" se apercebeu que lutar pela justiça naquele caso pode pô-lo em causa e...como todos os outros, "albarda (também) o burro à vontade do dono"...

(Note-se, aqui, que os magistrados nunca são punidos porque praticaram o "injusto"...Só é punido o magistrado que põe em causa o poder de um qualquer "dono" e se mostrar que é livre e sem "dono" - e não me estou a referir à "lei", sendo que esta e apenas esta é que pode ser "dona" de um magistrado, ao lado da sua consciência...)

É que não há portugueses "livres", não há portugueses sem "dono"...seja o "dono" «interior» ou «exterior»...E o "sistema" garante que assim seja!...

Cada um, pois, procura fazer a sua "vidinha" sem problemas com o "dono"...e todos são escravos do "dono"...

"Isto" são os portugueses...

(Aqui só se fala dos "portugueses" porque vivemos em "portugal"...e ressalvam-se os poucos, pouquíssimos portugueses, que são verdadeiramente livres e que fogem a esta caricatura dos lusos...)

quarta-feira, junho 26, 2013

"Provocação" esotérica...


Jesus agitava e provocava as consciências das pessoas...

Eis um exemplo:

Jesus disse aos seus discípulos:

- "Se jejuares estarás a atrair o pecado, e se rezares serás condenado; se deres esmolas, estarás a fazer mal aos teus espíritos..."

Trata-se de uma parábola esotérica e, aparentemente, profundamente contraditória n'Aquele que ensinou a rezar o Pai Nosso e que nos devemos amar uns aos outros..

terça-feira, junho 25, 2013

CAOS...ou...LOGOS...


Quando as coisas não fazem sentido nenhum, fala-se de CAOS...designadamente no Universo...
Como "descobriu" PITÁGORAS, o CAOS não existe...uma vez que há LEIS na natureza e, no Caos não há Leis...

Este filósofo Grego (pré-socrático) afirmava a existência do LOGOS (ou divindade), a harmonia (com as leis) do Universo...
A ciência procura descobrir as leis da Natureza, do mundo objectivo, do mundo material...
A religião (ou melhor, a religiosidade) procura as Lei do mundo "interior", do mundo subjectivo - este mundo também tem Leis, embora muitos, baseando-se na ciência (que tem um objecto diferente), o neguem, ou por ignorância ou por preconceito...
Há muitos mestres que propugnam uma espécie de academia de ciências para estudar o mundo objectivo (objecto da ciência) e o mundo subjectivo (objecto da religiosidade)...
Mas o mundo, em geral, encontra-se dividido entre os que seguem a ciência e os que seguem a religiosidade...
Os primeiros, genericamente dizem-se ateus...
Os segundos, de uma maneira geral, dizem-se religiosos...
E acima de uns e outros encontram-se os verdadeiros SENHORES DO MUNDO que manobram uns e outros...
Com sofrimento para todos...
A resposta de cada indivíduo que procure ser LIVRE ( e a VERDADE LIBERTA) deve ser a busca da completude de ser cientista e ser religioso...
Não procuro impor nada a ninguém!
Porém, se há argumentos que incomodam, o certo é que neles não há insultos nem ofensas a ninguém...

A todos desejo paz interior..
.

segunda-feira, junho 24, 2013

Pequena história esotérica...



O mestre questiona o discípulo:

- Aonde vais com essa multidão?

O discípulo, olha para trás e pergunta ao mestre:

- Qual multidão?

Responde o mestre:

- Não olhes para trás...Olha para dentro!...

Portugueses...


Sempre que cada um fala
É mais honesto cada um
Pura ilusão! São todos um…
Todos aldrabam em larga escala

Muita história, pouco tino
Com a História, sempre a errar
Pedem a ladrões para os ajudar
E querem depois o país fino

Por justiça todos clamam
Enquanto têm falta de pão
Mas pisam sem dó o cidadão
Se para julgar então os chamam

Não há saída, é a bancarrota
Ignorantes atacam doutores
E estes, nas suas dores
Só pensam em fazer batota

Nem a Senhora nem o Menino
Alguma vez os visitaram
Mas em Fátima acreditaram
Como em fado feminino

Querem salvar o colectivo
Matando o individual
Todos ficam, a final
Sem divino objectivo

Sem divino objectivo
É o destino deste Povo
Como qualquer casca de ovo
Esmagada sem motivo.



(Victor Rosa de Freitas - Junho 2013)

sábado, junho 22, 2013

O meu Caminho e os meus Mestres...



Na sede de encontrar o meu Caminho, encontrei um Mestre... 

Este mostrou-me pontes para atravessar e percorrer o meu Caminho. 

Atingi uma Montanha.

Surgiram novos desafios, nova busca, nova sede de prosseguir o Caminho. 

Encontrei outro Mestre.

O primeiro Mestre foi posto de lado (embora sempre venerado e respeitado, pois não sofro do mal da ingratidão...). 

O segundo Mestre "parecia" contraditório e, mesmo, incompatível com o primeiro...
.
Continuei a Caminhar e cheguei a nova e mais alta Montanha...

E encontrei, agora, diversos Mestres.
..
Afinal, tanto o primeiro como o segundo Mestre, como os novos e diversos Mestres, dizem todos a mesma coisa, embora falando de pontes diferentes no Caminho.
...
E todos eles diziam (e dizem) que, na Caminhada, os Caminhantes chegam a um ponto em que teriam (têm) que "matar" os Mestres para retomar o Caminho da Liberdade.
...
Estou a "matar" todos os Mestres e a verdade é que todos têm razão...

É preciso "matar" os Mestres e respectivas pontes para encontrar e percorrer o meu Caminho...
...
Atingi ainda outra e nova Montanha.
..
E não é que, após os "matar", me estou a encontrar, afinal, com todos eles, os Mestres, desde o primeiro aos últimos, e, agora, posso partilhar com eles o meu (e deles) Caminho?...
..
Pois a verdade é que TODOS SOMOS UM...

Quando se chega a esta Montanha torna-se necessário partilhar...

É o que procuro fazer...


(Victor Rosa de Freitas)

sábado, junho 08, 2013

Atenção Cidadão: qualquer líder de qualquer ideologia NÃO QUER a tua liberdade e a tua dignidade!


AQUI defendi que a única Revolução possível é a defesa da Cidadania e do Estado de Direito.
Com efeito, qualquer líder de qualquer ideologia não quer a tua liberdade e a tua dignidade, mas a tua escravidão.
E quando digo líder de qualquer ideologia, refiro-me MESMO a qualquer ideologia, desde a esquerda mais extrema até à mais moderada, até à extrema mais à direita, passando pelo centro…
Com efeito, qualquer ideologia dá uma perspectiva limitada da realidade, uma parte apenas desta mesma realidade.
Quando tu, CIDADÃO, começas a “pensar” e descobres que qualquer das ideologias é apenas parcial – e que, portanto, procura apenas dividir os elementos do “povo” - e procuras integrá-las todas num conjunto mais vasto, o que te acontece?
Vejamos: a esquerda marxista – que propugna a luta de classes – diz-nos que cada um pensa conforme a base económica em que se encontra e “isso” é verdade. Mas esta “verdade” não é natural, isto é, não é a natureza que funciona desse modo, mas antes e tão só porque as lideranças de qualquer ideologia – seja ela qual for – é que querem que seja assim.
Com efeito, seja qual for a classe social em que te encontras, mas desde que sejas minimamente inteligente, serás capaz de ultrapassar a visão estreita de qualquer ideologia e serás capaz de as integrar num todo em que serás capaz de ver a relatividade – e, portanto, falsidade – de qualquer uma delas isolada.
Quando o fizeres, porém, o que acontece?
Das duas uma: ou estás integrado num aparelho de uma das ideologias e nele “sobes” e passas também a “liderar”, ou os líderes da “classe” a que pertences procurarão expulsar-te dela, com o pretexto de que está a “trair” a tua classe, ou “corporação”, ou “patrão”, ou o que quer que seja que defina a tua integração na economia e o teu modo de subsistência económica.
Com esta actuação daqueles líderes, ficarás sem meios de subsistência…
Para os encontrares terá que ser fiel à “corporação” ou “patrão” que aceitar a tua força de trabalho, manual ou intelectual, ou um tandem das duas.
O que se passa é que os líderes das diferentes ideologias são os únicos que se encontram ao comando delas e, portanto, se podem encontrar (no topo) com os demais líderes das “outras” ideologias e, assim, dividirem o bolo da riqueza económica, enquanto procuram todos, cada um e em conjunto, dividir-te, forçando-te a escolher uma das ideologias de que eles são os líderes, para que não possas comer do bolo económico, mas apenas das migalhas que eles te oferecerem, isto é, apenas dos meios de subsistência que eles te oferecerem, naquelas condições de fidelidade.
E a única maneira de sair deste “sistema” é precisamente defendendo a CIDADANIA e o ESTADO DE DIREITO, de modo a que cada cidadão, independentemente da sua posição no processo económico de sobrevivência, possa “ultrapassar” o ponto de vista relativo de cada ideologia e integrá-las a todas num sistema mais vasto e abrangedor, sem ser possível que a tua “corporação” ou o teu “patrão” te despeça só porque pensas assim. O próprio Estado de Direito e a regras legais que assentam na cidadania o impedirão e garantirão a tua liberdade de pensamento (e expressão).
Enquanto assim não for, serás sempre, cidadão, escravo dos “senhores” e “líderes” de todas e cada uma das ideologias.
Abre pois, os olhos, CIDADÃO, e luta pela tua liberdade e pela tua dignidade, lutando pela CIDADANIA e pelo ESTADO DE DIREITO.

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