quinta-feira, novembro 28, 2019

COMO SER (UMA ALMA) LIVRE…

«Os Bosquímanos, povo indígena sul-africano, utilizam alegadamente uma táctica muito engenhosa para encontrar água. Nas regiões desérticas há muito habitadas pelos Bosquímanos – crê-se que são a estirpe mais antiga da Humanidade ainda existente -, a água é escassa e difícil de encontrar na estação seca. Mas há uma criatura que consegue sempre localizar as nascentes e lagoas mais escondidas: o babuíno. Então, os Bosquímanos levam os babuínos a mostrar-lhes onde está a água, colocando algumas das suas nozes favoritas dentro de uma árvore oca. A abertura desta armadilha tem o espaço suficiente apenas para o babuíno enfiar a sua pata lá dentro. Quando estica o braço e agarra um punhado de nozes, já não o consegue retirar. O babuíno é demasiado guloso para abrir mão das nozes, por isso fica aprisionado. As horas vão passando, até que o animal fica demasiado sequioso. Então ele larga as nozes e corre imediatamente à procura de água, sendo seguido por bosquímanos escondidos. Involuntariamente, o babuíno transforma-se no seu guia.
«Existe aqui uma moral relacionada com a alma. Enquanto o babuíno permanece agarrado ao objecto do seu desejo, está preso. Mas assim que o larga, ganha a sua liberdade. Enquanto nós estivermos agarrados àquilo que é «nosso», não podemos ser livres. A nossa alma não é um objecto que possamos agarrar e possuir. Apanhados na armadilha dos Bosquímanos, só podemos ganhar a nossa liberdade se abrirmos mão, se deixarmos ir. O mistério da alma ilimitada está envolto nestas duas questões: o quão livres queremos ser e como é que deixamos ir.»
(In “REINVENTAR O CORPO, DESCOBRIR A ALMA”, de Deepak Chopra, Pergaminho, págs. 178 e 179)
- Victor Rosa de Freitas –
Benavente, 28.11.2019

terça-feira, novembro 26, 2019

AS CÉLULAS GLIAIS…

«Quando um embrião dentro do útero está pronto para desenvolver um cérebro, tem um enorme desafio pela frente. Como podem algumas centenas ou milhares de células estaminais transformar-se nos milhões de células cerebrais necessárias? Não é suficiente as células estaminais dividirem-se a um ritmo alucinante até atingirem o número necessário (embora elas também o façam). O cérebro tem muitas partes e os neurónios responsáveis pela visão ou pela audição, por exemplo, têm de chegar à sua localização específica, enquanto os outros neurónios, responsáveis pelas emoções e pelo raciocínio avançado, também têm de chegar ao seu destino.
«Para fazer isto, cada célula estaminal tem de efectuar uma migração. Em termos relativos, cada viagem equivale à migração da andorinha-do-mar-árctica, que voa praticamente a distância de um pólo ao outro. No caso da célula estaminal, ela pode migrar praticamente de uma extremidade do embrião até à outra. As células estaminais migratórias alinham-se aos milhões, umas atrás das outras, percorrendo os filamentos das células gliais. Com a ajuda de um microscópio potente, podemos acompanhar esta viagem e maravilhar-nos com a forma como as células estaminais que precisam de ir para uma zona se desviam do caminho principal e seguem exactamente o filamento da glia que as conduz ao seu destino final, enquanto o conjunto seguinte de células estaminais toma um rumo diferente. Cada movimento é propositado e guiado. O cérebro cresce de dentro para fora, por isso as células cerebrais mais recentes passam pelas mais antigas, formando camada após camada de tecido. Quando os investigadores descobriram que as células gliais serviam como guias neste processo incrivelmente complexo, a sua reputação cresceu imenso. E ainda cresceu mais quando se descobriu que, depois de servirem de guias, as células gliais podem transformar-se elas próprias em células cerebrais.
«Como pode isto não ser uma viagem espiritual? As células estaminais estão a ser guiadas até ao sítio certo por uma inteligência superior, adquirindo sabedoria pelo caminho. A nossa vida tem seguido o mesmo padrão oculto, mas em vez de seguirmos filamentos gliais radiosos, somos guiados pela nossa alma. Ela engloba o plano das intenções de Deus, tal como uma planta engloba as intenções de um arquitecto. Tudo o que uma célula faz tem de vir de algum lado. Seria disparatado acreditar que as células cerebrais agem aleatoriamente; assim, as células estaminais flutuariam sem destino. A melhor prova de que as células cerebrais são conscientes e inteligentes é que elas “agem” precisamente dessa forma.
(In “REINVENTAR O CORPO, DESCOBRIR A ALMA”, de Deepak Chopra, Pergaminho, págs. 119 e 120)
- Victor Rosa de Freitas –
Benavente, 26.11.2019

domingo, novembro 24, 2019

A OBRA DO CRIADOR – SEGUNDO O DR. FREITAS…

A MATÉRIA é uma CONDENSAÇÃO de ENERGIA…
A MATÉRIA pode LIBERTAR ENERGIA…
A CIÊNCIA já o DEMONSTROU, através da célebre fórmula de EINSTEIN E=mc2, e comprovada pela BOMBA ATÓMICA…
Mas HÁ MAIS…
MUITO MAIS:
A ENERGIA é uma CONDENSAÇÃO da VIDA…~
A ENERGIA pode LIBERTAR VIDA…
A VIDA é uma CONDENSAÇÃO da MENTE…
A VIDA pode LIBERTAR MENTE…
A MENTE é uma CONDENSAÇÃO da CONSCIÊNCIA…
A MENTE pode LIBERTAR CONSCIÊNCIA…
A CONSCIÊNCIA é uma CONDENSAÇÃO do DIVINO…
A CONSCIÊNCIA pode LIBERTAR o DIVINO…
A CIÊNCIA – por enquanto – apenas conhece a LIGAÇÃO entre a MATÉRIA e a ENERGIA…
DESCONHECE as demais LIGAÇÕES referidas…
TODOS estes PRINCÍPIOS são uma CRIAÇÃO do INFINITO CAMPO QUÂNTICO CONSCIENTE – o DIVINO…
Que fez a LIGAÇÃO da CONSCIÊNCIA à MENTE, desta à VIDA, desta à ENERGIA e desta à MATÉRIA…
Depois, APERTOU-OS num PONTO ATÓMICO…
Com a MATÉRIA a COBRIR todos os outros PRINCÍPIOS…
Que EXPLODIU no BIG BANG…
Através de um IMPULSO EVOLUCIONÁRIO DIVINO – ou VONTADE DIVINA…
Para quê?...
Para CRIAR INDIVIDUALIDADES…
Para que a MATÉRIA se fosse ORGANIZANDO de modo cada vez mais COMPLEXO…
De modo a FORMAR INDIVIDUALIDADES que fossem LIGANDO o princípio da MATÉRIA sucessivamente aos outros PRINCÍPIOS…
Quando a INDIVIDUALIDADE, neste PROCESSO, alcançou o PRINCÍPIO MENTAL, apareceu o HOMEM…
Mas o DESTINO do HOMEM será, como INDIVIDUALIDADE, alcançar o princípio da CONSCIÊNCIA…
Aqui chegado, a CIÊNCIA compreenderá a LIGAÇÃO entre todos estes PRINCÍPIOS…
E o HOMEM será CAPAZ de DESMATERIALIZAR o seu corpo FÍSICO – ficando sempre com um CORPO mais ou menos SUBTIL, mais ou menos FLUÍDICO, que o INDIVIDUALIZE – ou de MATERIALIZAR o CORPO que QUISER, mais ou menos DENSO, mais ou menos SUBTIL…
Nessa ALTURA, a conduta do HOMEM será de ALTRUÍSMO e COMPAIXÃO, e DESAPEGO em relação aos princípios INFERIORES…
E SERÁ (sempre) uma CONSCIÊNCIA INDIVIDUALIZADA…
Que CRIARÁ – de NOVO – todos aqueles PRINCÍPIOS, para que haja NOVOS MUNDOS e NOVAS INDIVIDUALIDADES com o MESMO DESTINO…
E assim SUCESSIVAMENTE…
“AD AETERNUM”…
Eis o SENTIDO teleológico da OBRA do CRIADOR…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –
Benavente, 24.11.2019

quarta-feira, novembro 20, 2019

RELIGIÃO E ESPIRITUALIDADE…

«(…)
«Abordaremos agora a verdadeira Espiritualidade, aquela que é anunciada por todos os verdadeiros Mestres da humanidade.
«Em primeiro lugar, será importante clarificar um ponto – espiritualidade e religião não são conceitos sinónimos.
«A religião é uma estrutura hierárquica organizada em torno de certos dogmas e crenças, recebidos através de uma suposta «revelação» e que devem ser aceites e obedecidos sem discussão. Na verdade, a religião, ao exigir uma obediência cega a dogmas e crenças indiscutíveis, contraria um dos princípios fundamentais da verdadeira Espiritualidade que implica o respeito absoluto pelo livre-arbítrio do indivíduo.
«A Espiritualidade é a busca da paz e harmonia interiores através do contacto e sintonia com as camadas mais profundas do ser e remete para uma forma de vida assente na abdicação do ego e o serviço à humanidade.
«E não resistimos aqui a apresentar uma deliciosa estória judaica que ilustra bem esta diferença.
«”Um dia, numa estrada poeirenta da Galileia, um velho rabi, grande estudioso das religiões, caminhava sossegadamente sem destino aparente, imerso nas suas reflexões. Ao longe, apercebeu-se de um vulto que caminhava também devagar. Quando o vulto se aproximou, o rabi reconheceu que ele era Deus. Com uma enorme felicidade, acercou-se respeitosamente de Deus e perguntou-lhe:
« - Deus, por favor, satisfaz a minha ignorância. Qual é a verdadeira religião? Será o Judaísmo, o Cristianismo, o Islão, o Budismo, o Hinduísmo? Por favor, Deus esclarece-me.
«Deus olhou o rabi com uma enorme ternura e respondeu:
« - Sabes meu filho, gostava imenso de te ajudar, mas não sou capaz. É que, sabes, eu… não sou religioso!”
«Comecemos então por propor uma definição simples de espiritualidade:
« - “A Espiritualidade é a busca da Paz interior através da prática do Altruísmo, da Compaixão e do Desapego”.
«Antes de procurar esclarecer o sentido destes conceitos, será importante clarificar que, embora um ateu ou um agnóstico possam pautar a sua vida por valores claramente «espirituais», o sentido último da espiritualidade radica numa visão não materialista do homem e do universo que pressupõe ser ele uma consciência espiritual em evolução num universo multidimensional (…).»
(In “NA SENDA DA ESPIRITUALIDADE”, de José Caldas e Maria Carmelo, Publicações Maitreya, págs. 42 e 43)
- Victor Rosa de Freitas –
Benavente, 20.11.2019

terça-feira, novembro 19, 2019

A SABEDORIA DE BUDA…

«A verdade é que o conhecimento assente na mente e nos sentidos não permite nunca alcançar certezas absolutas em qualquer ramo do conhecimento humano. E estas limitações também se aplicam naturalmente aos que buscam a «verdade» por métodos exclusivamente racionais no domínio da espiritualidade.
«A consciência destas limitações não é uma descoberta recente. Há já 26 séculos, em terras remotas do Oriente, Buda alertava os seus discípulos para tal. Ouçamos as suas palavras:
« - “Não acreditem simplesmente porque ouviram dizer.
« - “Não acreditem simplesmente porque todos também acreditam.
« - “Não creditem simplesmente porque está escrito nos livros religiosos.
« - “Não acreditem só porque os professores e mestres afirmam ser verdade.
« - “Não acreditem em tradições só porque foram passadas de geração em geração.
« - “Mas se, depois de uma análise e observação profundas, entendem que essas ideias concordam com a razão e conduzem ao bem e benefício de todos, então, aceitem-nas e vivam-nas «como verdadeiras».”»
(In “NA SENDA DA ESPIRITUALIDADE”, de José Caldas e Maria Carmelo, Publicações Maitreya, págs. 31 e 32)
- Victor Rosa de Freitas –

segunda-feira, novembro 18, 2019

PROSPERIDADE…

«Era uma vez, numa terra distante, um jovem que foi à floresta e disse ao seu mestre espiritual: «Eu quero possuir uma riqueza ilimitada, quero ajudar e curar o mundo. Poderás fazer o favor de me dizer qual o segredo para alcançar prosperidade?»
«E o mestre espiritual replicou: «Há duas Deusas que habitam o coração de todos os seres humanos. Todos nós amamos profundamente esses seres supremos. Mas há um segredo que devemos saber e vou dizer-te qual é.
««Embora amemos as duas Deusas, há uma à qual devemos dar mais atenção. É a Deusa da Sabedoria, que se chama Sarasvati. Procura-a, ama-a e dá-lhe a tua atenção. A outra Deusa, que se chama Lakshmi é a Deusa da Riqueza. Se deres mais atenção a Sarasvati, Lakshmi ficará cheia de ciúmes e passará a dar-te mais atenção a ti. Quanto mais procurares a Deusa da Sabedoria, mais a Deusa da Riqueza te procurará. Seguir-te-á para todos os lados e nunca te abandonará. E a riqueza que desejas será tua para sempre.»
«Há poder na sabedoria, no desejo e no espírito. E esse poder dentro de ti constitui a chave para criar prosperidade.»
(In “O CAMINHO DA PROSPERIDADE”, de Deepak Chopra, Editorial Presença, pág. 11)
- Victor Rosa de Freitas –

O “EU SOU” - OU O “SER” EM TODOS…

«O óbvio tem-te escapado,
Mas aqui a mente não te pode ajudar.
Para de te envolver.
Ignora todas as intenções, os encontros, as reuniões,
as hipóteses, as promessas e as aspirações.
Deixa de lado o passado e não toques no “depois”.
Deixa até o conceito de “agora”.
Deixa tudo de lado, por um momento.
Não entres em contacto com nada:
sensações, pensamentos, sentimentos, memórias, expectativas;
deixa tudo de lado.
Renuncia a todos os interesses e permanece vazio.
«Estás aqui.
Sente a sensação «Eu estou aqui».
«Agora, abandona o “aqui”,
abandona o “estou”,
abandona o “eu”.
«Se não tocares em nada, nem sequer no «eu»,
o que permanece?
«De que tamanho és aqui? De que forma?
Pode isto desaparecer?
«Consegues chegar ao limite da tua essência,
para além da qual já não existes?
«Há algo que permanece,
e que não pode ser posto de lado.
É algo destituído de atributos, é imutável.
É o Ser em todos.»
(In “Mais vasto do que o céu, maior do que o espaço”, de MOOJI, Pergaminho, págs. 103 e 104)
- Victor Rosa de Freitas –

sábado, novembro 16, 2019

NÃO À DISCRIMINAÇÃO ENTRE HUMANOS…

TODOS e CADA UM dos SERES HUMANOS – independentemente de RAÇA, SEXO, IDADE, CONDIÇÃO SOCIAL, IDEOLOGIA ou bagagem CULTURAL – são, na verdade, um “EU SOU”…
“EU SOU” esse “tapado” por uma IDENTIDADE de PENSAMENTOS, SENTIMENTOS, EMOÇÕES e CORPOS FÍSICOS que constituem as suas PERSONALIDADES…
O que diferencia os SERES HUMANOS é apenas o GRAU em que o “EU SOU” está TAPADO…
Com o “EU SOU” TAPADO, os SERES HUMANOS vivem em DESARMONIA…
Mas TODOS e CADA UM podem DESTAPAR o “EU SOU”, e UNIREM-SE ao UNO, ao DIVINO, ao INFINITO CAMPO QUÂNTICO CONSCIENTE – ou DEUS…
O “EU SOU” é a CONSCIÊNCIA DIVINA que TODOS e CADA UM possuem desde o NASCIMENTO…
E que MANTÉM a sua AUTONOMIA com a morte do CORPO FÍSICO…
NÃO HÁ, pois, qualquer RAZÃO para a DISCRIMINAÇÃO dos SERES HUMANOS…
E a CADA UM que vive no “EU SOU” compete LUTAR para que TODOS e CADA UM tenham acesso ao CONHECIMENTO, à CONSCIÊNCIA e à SABEDORIA…
De modo a que TODOS e CADA UM atinjam o seu “EU SOU” INDIVIDUAL…
Quando “isso” ACONTECER, a HUMANIDADE será completamente LIVRE…
Porque haverá HARMONIA entre TODOS…
NÃO, pois, a qualquer forma de DISCRIMINAÇÃO entre HUMANOS…
SEMPRE em LIBERDADE…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

A VERDADE…

«A verdade é aquilo que somos.
É a nossa natureza, o nosso ser,
o ser puro, o ilimitado,
a realidade última: a própria consciência pura.
Perdemos consciência
de quão extraordinária é a nossa verdadeira natureza
devido à educação, ao ensino
e aos condicionamentos que recebemos.
que dão uma imagem muito diferente de nós mesmos,
e na qual acreditamos plenamente.»
(In “Mais vasto do que o céu, maior do que o espaço”, de MOOJI, Pergaminho, pág. 24)
- Victor Rosa de Freitas –

sexta-feira, novembro 15, 2019

EINSTEIN E O ESPAÇO-TEMPO…

Einstein induz-nos em erro quando fala do (“seu”) ESPAÇO-TEMPO…
O ESPAÇO-TEMPO einsteiniano apenas existe num ESPAÇO “ocupado”…
Em tal ESPAÇO “ocupado” é que corre o TEMPO (relativo)…
Mas há espaço NÃO OCUPADO…
Em que NÃO HÁ tempo…
Esse espaço não “ocupado” chama-se INFINITO CAMPO QUÂNTICO (consciente)…
Vulgarmente designado por DEUS
O INFINITO continua a EXISTIR…
DEUS continua a EXISTIR…
A CIÊNCIA – mais tarde ou mais cedo – terá de incluir DEUS – ou o INFINITO CAMPO QUÂNTICO CONSCIENTE – nas suas EQUAÇÕES…
A partir daí haverá uma REVOLUÇÃO na CIÊNCIA e na HUMANIDADE…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

quarta-feira, novembro 13, 2019

O UNIVERSO FINITO – E CURVO - E O BORDO QUE O LIGA AO INFINITO CAMPO QUÂNTICO (CONSCIENTE) QUE O CRIOU E QUE O CONTÉM…

O UNIVERSO é FINITO…
Aceitando-se a Teoria do BIG BANG, o UNIVERSO teve um PRINCÍPIO…
Ora, o que tem PRINCÍPIO – pela LÓGICA ELEMENTAR – tem FIM…
Mas o INFINTO CAMPO QUÂNTICO (CONSCIENTE) NÃO TEVE princípio nem tem fim…
NÃO começa nem acaba…
Por COERÊNCIA nos termos, o que não tem princípio nem fim, nem começa nem acaba, é ETERNO…
EXISTIU e EXISTIRÁ desde SEMPRE e para SEMPRE…
Estando o UNIVERSO DENTRO do INFINITO CAMPO QUÂNTICO, e sendo o UNIVERSO FINITO…
NECESSARIAMENTE será CURVO…
Sendo o Universo CURVO e FINITO…
Necessariamente haverá UM BORDO com o INFINITO CAMPO QUÂNTICO (CONSCIENTE)…
Assim sendo, e FISICAMENTE – corporalmente, pois que o CORPO FÍSICO é parte do UNIVERSO – é IMPOSSÍVEL SAIR do Universo e “tocar” o seu BORDO…
Porque FISICAMENTE – CORPORALMENTE – se andará, INFINITAS VEZES, “dentro” do UNIVERSO, às VOLTAS…
Porém, porque o HOMEM tem CONSCIÊNCIA, poderá, com ESTA, e apenas ESTA, “sair” do Universo FINITO e CURVO e “visitar”, para ALÉM DESTE, o INFINITO CAMPO QUÂNTICO CONSCIENTE…
A CONSCIÊNCIA (PURA) pode SEMPRE visitar a INFINITA CONSCIÊNCIA PURA…
É o que pretende QUALQUER RELIGIÃO com INTEGRIDADE…
E o que almejam os BUSCADORES da VERDADE…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

terça-feira, novembro 12, 2019

O CRISTO UNIVERSAL…

«Na sua autobiografia, “A Rocking-Horse Catholic”, Caryll Houselander, uma mística inglesa do século XX, descreve como uma vulgar viagem de metropolitano em Londres se transformou numa visão que mudou a sua vida. Partilho aqui a descrição feita por Houselander desta assombrosa experiência porque demonstra, de forma tocante, aquilo a que vou chamar o Mistério de Cristo, a habitação da Presença Divina em tudo e todos desde o princípio do tempo tal como o conhecemos:
«”Estava no metropolitano, numa composição cheia onde se apinhava todo o género de pessoas, sentadas ou agarradas às pegas do teto – trabalhadores de todos os tipos a caminho de casa ao fim do dia. Subitamente, na minha mente, mas tão nitidamente como numa pintura maravilhosa, vi Cristo em todos eles. Mas vi mais do que isso; não só Cristo estava em todos, a viver neles, a morrer neles, a alegrar-se neles, a sofrer neles – mas porque Ele estava neles, e porque eles estavam aqui na carruagem, o mundo inteiro estava ali; não apenas o mundo como existia naquele momento, não só todas as pessoas de todos os países do mundo, mas também todas as pessoas que viveram no passado e todas as vindouras.
«”Saí para a rua e andei durante muito tempo entre a multidão. Aqui acontecia o mesmo para onde quer que me virasse, em cada transeunte, em toda a parte – Cristo.
«”Há muito tempo que era assombrada pela conceção russa do Cristo humilhado, do Cristo aleijado que se arrastava pela Rússia a pedir pão; o Cristo que, em qualquer era, podia regressar à Terra e ir junto dos pecadores para provocar a compaixão destes através da Sua necessidade. Agora, num ápice, fiquei a saber que este sonho é um facto; não se trata de um sonho, da fantasia ou lenda de um povo devoto, uma prerrogativa dos russos, mas Cristo no homem…
«”Vi ainda a reverência que todos devem sentir para com um pecador; não para tolerar o seu pecado, que na verdade é a sua maior infelicidade, mas para confortar o Cristo que nele sofre. E esta reverência é devida até àqueles pecadores cujas almas parecem mortas, pois é Cristo, que é a vida da alma, que neles está morto; são os Seus túmulos, e Cristo no túmulo é potencialmente o Cristo ressuscitado…
«”Cristo está em toda a parte; Nele, todas as formas de vida fazem sentido e influenciam todas as outras formas de vida. Não é uma pecadora insensata como eu, que se sente magnânima por viajar no mundo com pecadores, quem mais se aproxima destes e quem mais contribui para a sua cura; é o homem contemplativo, fechado na sua cela, que nem sequer os viu, mas no qual Cristo jejua e ora por eles; é uma empregada doméstica na qual Cristo se faz servo mais uma vez, ou um rei cuja coroa de ouro esconde uma coroa de espinhos. A tomada de consciência da nossa unidade em Cristo é a única cura para a solidão humana. Para mim, é também o sentido último da vida, a única coisa que dá a todas as vidas um sentido e um fim.
«”Passados alguns dias, esta «visão» esbateu-se. As pessoas começaram de novo a parecer-se pessoas, deixou de ocorrer aquele choque de perceção de cada vez que me encontrava face a outro ser humano. Cristo ficou, mais uma vez, escondido; de facto, ao longo dos anos que se seguiram tive de procurar por Ele, e habitualmente só O encontrei nos outros – e sobretudo em mim – mediante um ato deliberado e cego de fé.”
«(…)
«Como escreveu G. K. Chesterton, “A tua religião não é a igreja a que pertences, mas o universo em que vives”. Saber que todo o universo físico ao nosso redor, toda a criação, é o lugar onde Deus se esconde, mas, ao mesmo tempo, o lugar da sua revelação, é fazer deste a nossa casa, um espaço seguro, encantado, e uma fonte de graça para quem o olhar a fundo. A esta forma de ver, calma e profunda, chamo «contemplação».
«A função essencial da religião é estabelecer uma ligação radical entre nós e o todo (“Re-ligio” = religar ou reconectar.) É ajudar-nos a ver o mundo e a nós mesmos como uma totalidade e não apenas por partes. Os indivíduos verdadeiramente esclarecidos vêem a unidade porque o seu olhar parte de uma posição de unidade, em vez de categorizar todas as coisas como superior e inferior, dentro e fora. Se alguém está convencido de que foi pessoal e individualmente “salvo” ou iluminado, parece-me que não foi nem uma coisa nem outra!
«Uma noção cósmica de Cristo não exclui nem compete com ninguém, antes inclui tudo e todos (Atos 10:15,34) e possibilita que Jesus Cristo seja, finalmente uma figura divina à altura de todo o universo. Neste entendimento da mensagem cristã, o amor e a presença do Criador estão enraizados no mundo criado, e a distinção mental entre «natural» e «sobrenatural» perde o sentido. Como Albert Einstein terá supostamente dito, «Só há duas maneiras de viver. Uma é como se nada fosse um milagre. A outra é como se tudo for um milagre.» Nas páginas que se seguem, optarei pela segunda,»
(In “O CRISTO UNIVERSAL”, de Richard Rohr, Farol, págs. 13 a 15 e 19 e 20)
- Victor Rosa de Freitas –

sexta-feira, novembro 08, 2019

PAGANISMO E CRISTIANISMO - SEGUNDO O DR. FREITAS…

O PAGANISMO é POLITEÍSTA, acredita na vida DEPOIS DA MORTE, no CARMA e na REENCARNAÇÃO, e na LIBERTAÇÃO, em CADA GERAÇÃO, de ALGUNS (poucos) da RODA de SAMSARA, embora, com o TEMPO, TODOS e CADA UM se venham a LIBERTAR DELA…
O CRISTIANISMO é MONOTEÍSTA, acredita no CÉU e no INFERNO, numa ÚNICA VIDA TERRENA, de TODOS e CADA UM, e no JUÍZO FINAL (com a SALVAÇÃO apenas pela GRAÇA de DEUS), e na (de poucos) RESSURREIÇÃO dos MORTOS
Perguntar-me-ão:
O que eu prefiro?…
RESPONDO:
Sem dúvida que um PAGANISMO MONOTEÍSTA…
É verdade que, HISTORICAMENTE, o PAGANISMO sempre foi POLITEÍSTA…
Mas eu DEFENDO um PAGANISMO “moderno”, “atualizado” e “criativo” e, portanto, MONOTEÍSTA…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

quinta-feira, novembro 07, 2019

(AINDA MAIS) APOFTEGMAS DO DR. FREITAS…

Os DEUSES – estilizados – do PAGANISMO são os SANTOS do CRISTIANISMO…
- Victor Rosa de Freitas –

(OUTROS) APOFTEGMAS DO DR. FREITAS…

Infelizmente, a “justiça” INTERPRETA as leis “ideologicamente”…
- Victor Rosa de Freitas –

quarta-feira, novembro 06, 2019

A VERDADE ETERNA E A COMPAIXÃO…

« - O homem só consegue entender a verdade eterna depois de se libertar das suas pretensões. A mente humana, deteriorada pela degradação dos séculos, agita-se com incontáveis desilusões mundanas, numa vida repulsiva. As lutas nos campos de batalha tornam-se insignificantes quando o homem trava os primeiros embates com os inimigos internos! Não são inimigos mortais, susceptíveis de serem derrotados através de uma exibição cruciante de força! Omnipresentes e incansáveis, subtilmente equipados com armas deletérias, perseguem o homem mesmo durante o sono. Esses ignorantes soldados da luxúria tentam matar-nos a todos. Desatinado é o homem que enterra os seus ideais, rendendo-se a um destino trivial. Como não considerá-lo um ser impotente, canhestro, ignóbil?
« - Venerável senhor, não tem compaixão das massas desorientadas?
«O sábio permaneceu em silêncio durante alguns instantes, e depois deu uma resposta evasiva:
« - Amar tanto o Deus invisível, repositório de todas as virtudes, como o homem visível, que aparentemente não possui virtude alguma, é, muitas vezes, frustrante! No entanto, a nossa criatividade está à altura desse intrincado labirinto. A busca interior mostra prontamente a unidade de todas as mentes humanas: a forte afinidade da motivação egoísta que, pelo menos neste sentido, revela a fraternidade do homem. Essa descoberta niveladora, que amadurece sob a forma de compaixão pelos semelhantes, cegos ao potencial curativo da alma que espera por ser explorado, não pode deixar de tornar-nos humildes.
« - Os santos de todas as épocas tiveram, como o senhor, compaixão pelos sofrimentos do mundo.
« - Só o homem superficial não reage às aflições alheias, pois está afundado no seu próprio e mesquinho sofrimento. – A expressão grave do “sadhu” suavizou-se. – Aquele que pratica um exame minucioso de si mesmo experimenta uma expansão da compaixão universal, libertando-se das exigências ensurdecedoras do seu ego. É nesse tipo de solo que o amor de Deus floresce. A criatura finalmente volta-se para o Criador, mesmo que seja apenas para perguntar, angustiada: «Por quê, Senhor, por quê?» Através das terríveis chicotadas da dor, o homem é conduzido, enfim, à Presença Infinita, cuja beleza deveria ser a única a atraí-lo.»
(In “Autobiografia de um IOGUE”, de Paramahansa Yogananda, Dinalivro, págs. 64 e 65)
- Victor Rosa de Freitas –

segunda-feira, novembro 04, 2019

A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA E HUMANA DO SÉCULO XXI…

Neste século – XXI – haverá uma REVOLUÇÃO CIENTÍFICA…
A ciência DEMONSTRARÁ que existe vida DEPOIS da MORTE – que a ALMA é IMORTAL, e que REENCARNA sucessivamente até se LIBERTAR da RODA de SAMSARA…
Por outro lado, a ciência, ESPIRITUALIZADA, demonstrará que os EXTRATERRESTRES são seres desenvolvidos ESPIRITUALMENTE – que SAIRAM da mesma RODA de SAMSARA - e que NÃO SÃO, pois, hostis à HUMANIDADE, e que se movem APENAS pelo AMOR…
Com “isto”, a HUMANIDADE dará passos DECISIVOS no sentido da sua LIBERTAÇÃO de tudo o que são as TREVAS em que se tem movido e que a APRISIONA…
A HUMANIDADE CONSTATARÁ a existência de DEUS, e a CIÊNCIA dará a conhecer – demonstrando – qual é o SEU PLANO…
O século XXI será o século da GRANDE ESPIRITUALIDADE e SABEDORIA da HUMANIDADE…
A tecnologia será usada para BENEFÍCIO de todos os SERES HUMANOS…
A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL GERAL estará ao serviço desta REVOLUÇÃO e, com uma ALTÍSSIMA INTELIGÊNCIA, ao serviço da HUMANIDADE…
CADA ser humano encontrará e EXERCERÁ a sua LIBERDADE/DIGNIDADE DIVINA…
De modo PLENO…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

sábado, novembro 02, 2019

GNÓSTICOS, MISTÉRIOS MENORES, MISTÉRIOS MAIORES E INICIAÇÃO…

«Portanto, aqui temos o problema fundamental: os gnósticos ofereciam a cada iniciado uma experiência direta de Deus por via de um ritual de ressurreição em vida, enquanto a Igreja alegava que a ressurreição da alma só podia ser alcançada se canalizada através dos seus serviços. A partir deste ponto, a tradição secreta praticada pelos gnósticos e por outras ordens esotéricas foi classificada como herética devido a motivos puramente políticos.
«(…)
«O veículo através do qual o conceito de ressurreição em vida era transmitido chamava-se “Mistérios” ou “Conhecimento”. Como as parábolas ensinadas nos primeiros círculos cristãos, os Mistérios eram divididos em dois grupos: os Mistérios Menores levavam os candidatos numa aprendizagem conceptual da ressurreição em vida. Os Mistérios Maiores consistiam na verdadeira experiência, envolvendo uma morte voluntária, seguida de uma lenta recuperação, e eram ensinados apenas a um grupo selecionado. O iniciado era colocado num túmulo figurado e a consciência conduzida para fora do corpo; nesse estado alterado, ele passava para o Outro Mundo e deambulava pelos seus reinos. Após descobrir o verdadeiro lugar e natureza da sua alma, o iniciado regressava, convicto da sua imortalidade, para enfrentar sem medo a aparente tirania da morte física, pois ele já experimentara o Paraíso e estava portanto livre.
«É um grande benefício. Não admira que o “Evangelho de Filipe” insista: «Enquanto existimos no mundo, devemos adquirir a ressurreição.»
«Familiarizado com os segredos ensinados pelos essénios e os nazoreanos, também Jesus mantinha uma estrutura dualista: «A ti é dado conhecer os mistérios do reino de Deus, mas a quem não o tem, todas estas coisas são feita em parábolas.» À maioria, oferecia ensinamentos simples, mas aos que iniciou no seu grupo interno – os poucos –era dado conhecimento secreto. Nos textos de Nag Hammadi, Jesus refere-se constantemente ao reino de Deus como um mistério interior, em vez de um lugar físico, largando pistas aqui e ali de que irá transmitir, em segredo, «o que nenhum olho viu e o que nenhum ouvido ouviu e o que nenhuma mão tocou e o que nunca ocorreu à mente humana». Quando os membros da irmandade interna entendessem estes ensinamentos, eram declarados «ressuscitados».
«Os rituais e processos por trás da ressurreição em vida raramente passavam a escrito; eram lembrados usando extraordinários feitos de memória e comunicados verbalmente apenas aos candidatos que tivessem passado longos períodos de estrita observação. Quaisquer textos sobreviventes com respeito aos segredos dos Mistérios indicam que estes consistiam numa experiência direta do mundo espiritual, exigindo a suspensão da vida física normal, incluindo a consciência desperta do indivíduo, um conhecimento das forças da natureza e um encontro com forças elementares incluindo deuses e as almas de antepassados. Os primeiros filósofos, como Platão, explicam como estes «deuses» eram de facto forças ocultas vinculadas à natureza – forças suprarracionais e transcendentes que não podem ser racionalizadas apenas pela contemplação mental.
«Nos rituais egípcios mais antigos, isto envolvia a travessia do limiar da morte para que o iniciado se observasse enquanto espírito no mundo do espírito. Passava-se pela experiência de morrer, mas só metaforicamente, um desmembramento do mundo material e uma redução do corpo físico tanto quanto era possível alguém despir-se da bagagem física para permitir à alma viajar para melhores dimensões. Foi a relação entre o indivíduo e estas forças inatas que formou a ciência sagrada egípcia da “heka”, aquilo a que os europeus vieram a chamar magia.
«Os Mistérios indicavam uma verdade sagrada – que só palavras e imagens são incapazes de representar, mas cuja validade se podia entender através de uma «subida ao céu» ritual. E o método através do qual isto se conseguia chamava-se “iniciação».»
(In “Os GRANDES MISTÉRIOS da INICIAÇÃO – A HISTÓRIA SECRETA DA IMORTALIDADE”, de Freddy Silva, Alma dos Livros, págs. 21 e 23 e 24)
- Victor Rosa de Freitas –

ANTES DE PRESERVAR, A IGREJA DESTRUIU…

«Antes de preservar, a Igreja destruiu. Num acesso de destruição a Igreja cristã demoliu, vandalizou e derreteu obras de arte. As estátuas clássicas foram derrubadas, profanadas e despedaçadas. Os templos foram arrasados e incinerados. Os livros sofreram terrivelmente. O que restava da maior biblioteca do mundo antigo, que guardara, outrora, talvez cerca de setecentos mil volumes, foi destruído pelos cristãos. Passar-se-ia mais de um milénio até que qualquer outra biblioteca se aproximasse de tal coleção.»
(In “A CHEGADA DAS TREVAS – COMO OS CRISTÃOS DESTRUÍRAM O MUNDO CLÁSSICO”, de Catherine Nixey, Desassossego, pág. 3)
- Victor Rosa de Freitas –

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