sexta-feira, agosto 30, 2019

SENTENÇAS DO DR. FREITAS…

Não OBEDEÇAS, não sejas SUBMISSO, nem HUMILDE…
Procura, antes, o CONHECIMENTO, a CONSCIÊNCIA e a SABEDORIA…
E atua de acordo com ELES…
Só assim poderás ser LIVRE!...
- Victor Rosa de Freitas –

quinta-feira, agosto 29, 2019

A TIRANIA “DEMOCRÁTICA”…

«(…) não bastará dizer que os sujeitos obedecem porque, precisamente, são submissos, isto é: constrangidos pela força, prisioneiros do medo? Contudo, se existe uma relação de forças, esta é desfavorável ao tirano, como acabámos de dizer: um contra a multidão - «um» só homem, que não é um semideus dotado de uma força hercúlea, que não é um prodígio de força. Mas esse homem «só» tem, ainda assim, à sua disposição, forças armadas, uma polícia, uma justiça de classe, censores profissionais, delatores. É então que, no texto, o uso do «vós» se agudiza:
«”Onde iria ele buscar os olhos com que vos espiam se vós não lhos désseis?
«”Onde teria ele mãos para vos espancar se não tivesse as vossas?
«”Os pés com que esmaga as vossas cidades de quem são senão vossos?”
«Contudo, ao afirmarmos que é entre o povo que são recrutados os espiões, os guardiães da ordem, os oficiais de justiça, apenas adiamos a questão. Porque, também quanto a isto, podemos dizer: ora bem, devem aperceber-se de que a tirania é construída por uma submissão piramidal. Cada qual obedece medrosamente ao seu superior hierárquico, e isso desenvolve-se de baixo para cima, até chegar ao tirano, que é o único que manda. Mas a representação vertical camufla a cadeia horizontal de cumplicidades e o papel da solidariedade inebriada que cada um desempenha num regime tirânico. Aceitamos ser tiranizados sobretudo porque isso nos proporciona o prazer de fazer de outrem o tirano: «O tirano submete uns por intermédio dos outros.» Aquilo que sustenta a tirania é a sua estrutura «democrática». Cada tiranizado vinga-se da sua condição sendo, por sua vez, tirânico com outrem, de maneira que a relação de obediência, em vez de formar dois grupos distintos (governantes/governados), perpassa todo o corpo social, e todos são cúmplices, desempenhando cada um o seu papel prazeroso ao ter autorização para se tornar o tirano de outrem.»
(In “DESOBEDECER”, de Frédéric Gros, ANTÍGONA, págs. 46 e 47)
- Victor Rosa de Freitas –

sexta-feira, agosto 09, 2019

O QUE É A “JUSTIÇA”? – SEGUNDO O DR. FREITAS…

A “justiça” é o PODER do ESTADO constituído por CORRUPTOS que o usam para AGREDIR e causar DANOS psicológicos às pessoas que eles “acham” que violam a LEI – os chamados “arguidos”…
E por que são CORRUPTOS?...
Porque CORROMPEM o DIREITO, todos os dias, ao aplicarem a “lei” MECANICAMENTE…
OU SEJA:
Porque são INCONSCIENTES das consequências PSICOSSOMÁTICAS que as suas AGRESSÕES e DANOS causam aos “arguidos” – e POUCO ou NADA se importam com “isso”…
Daí a afirmação de que aplicam a lei MECANICAMENTE…
E de que CORROMPEM o DIREITO, todos os dias…
O DIREITO “quer” que os “arguidos” que causam DANOS à sociedade ou a terceiros sejam colocados fora de circulação, se não puderem ser “recuperados” de outra maneira…
É a “legítima defesa”do ESTADO contra os agressores da SOCIEDADE…
A “justiça”, atualmente, porém, é meramente AGRESSIVA e SELETIVA dos “alvos” que visa ABATER, nos termos expostos…
Não “quer” RECUPERAR ninguém – nem sabe como fazê-lo, diga-se de passagem -; quer apenas DOBRAR todos e cada um à SUA VONTADE…
A “justiça” transformou a “legítima defesa” do ESTADO – a JUSTIÇA - numa “luta de espíritos”, num “darwinismo justiceiro”…
Há que REPENSAR toda a “justiça”…
Porque o que queremos é JUSTIÇA!
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

terça-feira, agosto 06, 2019

No Benavente Vila Hotel, em 05.08.2019...


segunda-feira, agosto 05, 2019

O RACISMO É UM ABSURDO - NÃO HÁ “RAÇAS” HUMANAS…

«As tentativas de manipulação são tanto mais eficazes quanto se procure encaminhar os espíritos para um declive ao longo do qual eles estão já predispostos a deixar-se arrastar. Assim, a incitação ao racismo, a promoção da ideia segundo a qual certos grupos (incluindo, evidentemente, aquele de que o sujeito faz parte) são superiores a outros podem facilmente encontrar terreno favorável; representam uma autêntica ameaça e podem provocar uma regressão brutal da evolução cultural, da civilização. São inúmeros os exemplos que vêm na história antiga e recente da humanidade.
«O racismo, atitude difundida na natureza, repousa, quando aplicada ao homem, num certo número de mal-entendidos fáceis de manter. O primeiro refere-se à biologia. A noção se «raça» é confusa; além do mais, não está prevista no sistema de classificação dos seres vivos.
«O reino animal, por exemplo, tem ramos (vertebrados), classes (mamíferos), ordens (primatas), famílias (hominídeos), géneros (homo) e espécies (homo sapiens). Os homens pertencem todos à mesma espécie, possuem todos os 46 cromossomas que lhes são característicos e que, de geração em geração, transmitem o seu património hereditário, são interfecundos, isto é, reproduzem-se, engendram indivíduos que podem também reproduzir-se entre si, ao contrários dos híbridos, resultado do cruzamento entre duas espécies (burro e égua dão macho ou mula), geralmente estéreis.
«A confusão começa quando se deseja fazer subdivisões desta unidade que é a espécie, definido «variedades», «subespécies» ou raças. Em 1765, a Enciclopédia limitava a palavra raça às espécies particulares de alguns animais, sobretudo dos cavalos. Estava já instalada a confusão, porque devia dizer-se «variedades» e não «espécies».
«É claro que são possíveis todas as espécies de subdivisões arbitrárias da espécie: negros, brancos ou amarelos, louros ou morenos, gordos e magros, matemáticos e literatos, mas nenhum deles dá à palavra «raça» o conteúdo científico que os racistas querem atribuir-lhe. Pelo contrário, a ciência, progredindo, destrói algumas noções simplistas concernentes às raças. A raça vermelha, por exemplo, é a amarela, já que as Américas foram povoadas pela Ásia. Um dos primeiros (se não o primeiro) dos grandes ramos humanos apareceu no Quénia que, geograficamente, está muito longe de Walhalla [NOTA; “Walhalla” é, na mitologia escandinava, o local para onde vão os heróis mortos em combate, local onde ficarão a beber hidromel servido pelas walkyrias].
«A justificação do conceito de raça pelo estudo de caracteres genéticos bem identificados também não permite ir muito longe. Nem a repartição dos grupos sanguíneos (A, B, O), nem a do factor rhesus, nem as proteínas do sangue ligadas a determinado gene, nem os sistemas de tecidos chamados H.L.A. (que permitem a um recebedor e a um dador, por transplante de órgãos, ficarem aparentados), nada disto permite a formação duma subdivisão coerente da espécie humana. Dois vizinhos do mesmo andar, parisienses, de origem francesa, podem geneticamente ser mais diferentes um do outro do que, estatisticamente, o é o conjunto dos franceses relativamente aos thaís ou aos hotentotes, por exemplo.
«A maior parte das diferenças físicas aparentes entre diversas populações são indubitavelmente consequência de mutações individualmente insignificantes acrescentadas ao património genético em virtude da selecção natural. A cor da pele é mais escura nas regiões tropicais e as extremidades, que originam desgaste de calorias, são menos proeminentes nas regiões frias. O número dos genes que participaram nestas adaptações é muito pequeno relativamente ao genotipo colectivo.
«Certas comparações que se fazem entre a dimensão do cérebro e as capacidades intelectuais próprias dos indivíduos e das populações não têm o significado que às vezes se pretende dar-lhes. Quanta surpresa não tem havido ao descobrir-se, nas autópsias, que certos homens de génio têm cérebros pequenos… Quanto ao homem de Neandarthal, a sua capacidade craniana era superior à do homem moderno e acontece que os fósseis, infelizmente não se prestam aos testes de medição da inteligência.
«(…)
«A noção de «raça pura» tão cara aos racistas não se tem de pé, e ainda bem, porque uma raça pura seria degenerada pela perda da diversidade dos seus genes.
«Quanto aos mitos favoritos do racismo, a «raça ariana» e a «raça judaica», são a antítese da ciência.»
(In “A MANIPULAÇÃO DOS ESPÍRITOS”, de Alexandre Dorozynski, Jacqueline Renaud, Helmut Benesch e Walter Schmandt, Assírio e Alvim, págs. 101, 102 e 103)
- Victor Rosa de Freitas –

O PODER DA MENTE…

«Algumas pessoas parecem atrair sucesso, poder, riqueza e todo o género de êxitos com muito pouco esforço realmente consciente; outras alcançam os seus objetivos à custa de grandes dificuldades; outras ainda fracassam por completo na tentativa de satisfazerem as suas ambições, os seus desejos e ideais. Porque será? O motivo não poderá ser físico, daí que a mente tenha obrigatoriamente de ser uma força criativa, constituindo-se como a única diferença entre as pessoas. É a “mente” que leva a melhor sobre o ambiente que a rodeia e ultrapassa todos os obstáculos…»
- CHARLES HAANEL, “O Sistema da Chave Mestra” (1919)
(Citação extraída do livro “A FONTE”, de Dra. Tara Swart, Editorial Presença, pág. 11)
- Victor Rosa de Freitas –

quinta-feira, agosto 01, 2019

PRESOS DENTRO DO CORPO, PRESOS DENTRO DO INFINITO…

Dizia o POETA:
- Estamos presos
Dentro do CORPO,
Estamos presos
Dentro do INFINITO…
- E o corpo está preso
Dentro da FAMÍLIA,
Dentro dos AMIGOS,
Dentro da SOCIEDADE.
Dentro do PAÍS,
Dentro do MUNDO,
Dentro do SISTEMA SOLAR,
Dentro da GALÁXIA,
Dentro do COSMOS…
- E dentro do INFINITO…
Que PARADOXO!...
Estar preso
Dentro do que NÃO tem LIMITES,
Dentro do ABSOLUTO,
Dentro do INFINITO…
A busca do ILIMITADO,
A busca do INFINITO,
Faz-nos
Buscar o CONHECIMENTO,
E a ter AÇÃO,
A buscar a CONSCIÊNCIA,
A buscar a SABEDORIA…
Ao encontrar
A SABEDORIA,
Sabemos que precisamos
De um CORPO…
Se o NÃO tivéssemos,
VAGUEARÍAMOS
À velocidade da LUZ,
(MAIS!
A velocidade SUPERIOR
À da LUZ),
Seríamos VAGABUNDOS
No INFINITO…
Precisamos
De um CORPO,
Para APRENDERMOS,
Para termos CONSCIÊNCIA,
Para sermos SÁBIOS…
Pois o OBJETIVO da VIDA
É adquirir a SABEDORIA,
É sermos SÁBIOS,
Na PRISÃO do INFINITO…
Só ASSIM
Seremos UM
Com o INFINITO…
Assim falava
O POETA…
- Victor Rosa de Freitas –

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