quinta-feira, novembro 25, 2010

PIADA PORTUGUESA

Um português, algures num país asiático, perde o seu passaporte e dirige-se, de manhã, ao consulado português para resolver o problema, onde é atendido por uma porteira.

- O senhor cônsul está? – pergunta.

- Não senhor, senhor – responde a porteira.

- Não está cá ninguém que o substitua? – insiste.

- Não senhor, senhor.

- Mas não há ninguém que me possa atender?

- Não senhor, senhor – retruca a porteira.

- Mas ninguém trabalha aqui de manhã? – indaga, desesperado.

- Ouça, meu amigo, isto é assim! – explica pacientemente a porteira – “Eles” aqui de manhã não vêm. À tarde é que não trabalham!

domingo, novembro 14, 2010

PORTUGAL: o que se pode fazer por este país? NADA!

Não perguntes o que pode o teu país fazer por ti; pergunta, antes, o que podes tu fazer pelo teu país!

Esta frase, proferida pelo Presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, nos anos 60 do século passado, tornou-se célebre pelo seu conteúdo indelevelmente patriótico.

Há quem a queira aplicar em Portugal.

Mas terá aqui algum significado?

Não!

Não tem!

E porquê?

Porque, em Portugal, aquele que quiser fazer alguma coisa pelo seu país tem logo à perna um sem número de GRUNHOS que se atiram às suas canelas e, podendo, mordem e nunca mais largam o osso.

Em pouco tempo, aquele “bem intencionado” indivíduo não faz outra coisa que não seja defender-se dos GRUNHOS para evitar que o matem, tornando-se, assim, o seu objectivo único lutar pela sua própria sobrevivência e resolver a sua “vidinha”.

É que os GRUNHOS (a larga maioria em Portugal) não deixam ninguém fazer seja o que for pelo seu país e obrigam cada um a lutar por si para não ser comido por eles…

E um país, como Portugal, dominado por GRUNHOS, só tem um destino inevitável: ir à falência!

terça-feira, novembro 02, 2010

"CONDUZIR" EM PORTUGAL

No ano de 1995, estava eu Procurador da República em Évora, quando, no gabinete do meu superior hierárquico (o primeiro, um homem íntegro, a quem eu chamava, com os meus botões, o “meu velho”, por me conhecer bem e gostar de mim), este se vira para mim, no meio de uma conversa sobre cartas-rogatórias, e me diz de chofre: “Tu não sabes conduzir!”. Apanhado de surpresa e pensando que se referia à condução automóvel e porque sempre fui cumpridor das regras estradais e sem qualquer acidente, ainda tentei esboçar um protesto mas, num recôndido mais fundo da alma, percebi que o “meu velho” queria dizer outra coisa.

Os anos passaram e, perante a situação que presentemente ainda vivo e que se estende desde há DEZASSETE ANOS, com início antes daquela conversa, percebi o que aquele meu Mestre me queria dizer: como me conhecia bem e sabia que eu me pautava fundamentalmente por valores de legalidade e honestidade, quer funcionalmente, no Ministério Público, quer como cidadão, eu não entendia nada dos comportamentos que hoje pautam a sociedade portuguesa: a linguagem encriptada, “mafiosa”, fora da legalidade e dentro de parâmetros cabalísticos. Como não funcionava dentro desta “linguagem” eu “não sabia conduzir”.

Realmente “não sei conduzir” nesta sociedade.

Portugal está tão “mafioso”, tão cabalístico, tão encriptado nos comportamentos mais comezinhos, que qualquer pessoa que tenha sido educada nos meus valores de honestidade, integridade, respeito pela lei, com espaço para os “outros”, “não sabe conduzir”.

E quem “não sabe conduzir” é rotulado, ó paradoxo dos paradoxos!, de “desonesto”.

É assim, infelizmente, que se “conduz” em Portugal.

É este o resultado da “revolução abrilina”.

Portugal está podre.

E, por isso, o “mercado” não confia nele.

Não há saída.

Portugal vai à falência!

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