sexta-feira, novembro 30, 2018

UM LIVRO EXTRAORDINARIAMENTE BOM QUE ESTOU A LER…

«As verdades contidas nos ensinamentos das escrituras das diversas tradições religiosas destinam-se a unir-nos e não a separar-nos. A interpretação literal cria separação, enquanto que a interpretação simbólica – ver que todas elas abordam o modelo idêntico das nossas naturezas espirituais – nos une. Quando desviamos a nossa atenção do mundo exterior para o mundo interior, aprendemos a visão simbólica. Interiormente, somos todos iguais e os desafios espirituais que enfrentamos são os mesmos. As nossas diferenças exteriores são ilusórias e temporárias, meros adereços físicos. Quanto mais procuramos o que é igual em todos nós, mais autoridade ganha a nossa visão simbólica para nos orientar.
«Fundir as tradições espirituais hindus, budistas, cristãs e judaicas num único sistema com verdades sagradas comuns constitui um sistema de orientação poderoso que pode potenciar as nossas mentes e corpos e mostrar-nos como gerir os nossos espíritos no mundo.» - pág. 111

quarta-feira, novembro 28, 2018

MEDITANDO…

Como encontrar o nosso “eu” verdadeiro?...
OBSERVANDO!…
Observando, desde o corpo físico, as sensações, as perceções, as emoções, os sentimentos e os pensamentos…
Sem juízos de valor, sem julgamentos…
Pois senão haveria “novos” pensamentos que dominariam a “observação”…
O que resta – o OBSERVADOR – é o nosso verdadeiro EU…
Mas este “eu” não é fixo, não é estático, não é invariável, como diria Buda…
Para este, o nosso “eu” é um processo, um fluir…
Para mim, no entanto, o nosso “eu” é um CAMPO QUÂNTICO…
Em que residem todas as possibilidades, potencialidades e probabilidades…
E este nosso “campo quântico” está UNIDO ao CAMPO QUÂNTICO INFINITO – ou DEUS, o VERDADEIRO…

(NOTA: no nosso “campo quântico” residem “todas” as possibilidades, potencialidades e probabilidades, EXCETO aquelas que já foram COLAPSADAS pelo INFINITO CAMPO QUÂNTICO aquando da CRIAÇÃO do Universo e de todas as coisas visíveis e invisíveis, ou seja, as LEIS da NATUREZA, que se fazem respeitar…)
Quando encontramos, pois, o nosso “eu” verdadeiro, encontramos DEUS, o Verdadeiro…
Pois ambos os “campos” estão unidos…
E são só UM…
Pois estamos, assim, unidos a ELE…
A DEUS, o Verdadeiro…
Meditei e disse!
- Victor Rosa de Freitas -

segunda-feira, novembro 26, 2018

A PACIÊNCIA NO BUDISMO…

«(…) a paciência é uma das virtudes mais valiosas a cultivar, mais ainda do que o amor e a compaixão porque, segundo ele [Shantideva], se tivermos paciência, o amor e a compaixão decerto se seguirão. A paciência, neste sentido, não significa fazer as coisas devagar, mas antes não nos sentirmos derrotados quando as coisas correm mal. A paciência e o esforço, na verdade, ampliam-se um ao outro; juntam-se, operam em sintonia, mais do que em simultâneo. Por exemplo, não é exequível encontrarmo-nos num estado de espírito descontraído e alegre enquanto praticamos com vigor – isso seria impossível, seria como tentar ficar de pé e sentado ao mesmo tempo. Ao invés, a paciência implica que demos o nosso melhor, o qual nem sempre resultará, mas, se nos recusarmos a sentirmo-nos derrotados por isto, atingiremos a paciência. Não revertemos a um diálogo interno que diz: «Oh, voltei a fracassar»; pensando antes: «Bem, que poderia eu ter feito para que o resultado fosse diferente?» Por outras palavras, não voltamos a tentar fazer o mesmo. Em vez disso, pensamos: «Não resultou desta vez, porque deve haver algum motivo para não ter resultado. Será melhor atentar ao que poderia ter feito a diferença.» Experimentamos de novo, com inteligência. Por conseguinte, de acordo com Shantideva, não nos sentirmos derrotados é sermos pacientes. É também assim que aprendemos a criar bom karma e a viver a nossa vida em pleno.»
(In “KARMA – O QUE É, O QUE NÃO É, E PORQUE É QUE IMPORTA”, de Traleg Kyabgon, Pergaminho, págs. 64 e 65)

O LIVRE-ARBÍTRIO EM BUDA…

«Buda enfatizava continuamente a nossa capacidade de atenuar os efeitos das nossas ações kármicas passadas, justamente através disso, através da ação – no sentido mais lato do que pensamos, dizemos e fazemos. Somos capazes de ter peso sobre o nosso futuro kármico, sobre causas e condições. Por conseguinte, Buda não via a questão de determinismo e liberdade como dois conceitos diametralmente opostos, como costumam ser apresentados hoje em dia. Ver a nossa situação como livre ou não livre é, mais uma vez, adotar uma perspetiva dualista. Buda acreditava numa forma suave de determinismo, reconhecendo a influência muito marcante que atos passados têm nas experiências e situações da nossa vida atual, ao mesmo tempo que indicava a liberdade à nossa disposição para alterarmos o nosso rumo. Certas coisas em nós poderão ser pré-determinadas, mas isso não significa que não tenhamos liberdade para escolher a nossa direção na vida. O livre-arbítrio e o determinismo andam de mãos dadas. Na verdade, se pensarmos bem, só somos capazes de ter livre-arbítrio quando certas coisas são pré-determinadas, caso contrário o livre-arbítrio em si mesmo torna-se uma forma de determinismo, pois, invariavelmente, vamos comportar-nos dessa forma. Qualquer que seja a ação que tomemos, vamos tomá-la. Isso não é livre-arbítrio. Por exemplo, fazer o que quer que nos apeteça fazer não é exercer o nosso livre-arbítrio, já que existem pré-condições que nos permitem fazê-lo. Assim, neste caso, o nosso comportamento e a nossa ação são pré-determinados por essas condições prévias – geográficas, culturais, biológicas, psicológicas, entre outras. Tais fatores criaram as condições que produziram a situação em que nos encontramos. Exercer livre-arbítrio, num sentido real, significa ser capaz de ir contra as determinantes, sejam de que variedade forem, ser capaz de ultrapassar esses obstáculos. Se conseguirmos fazer isso, exerceremos o nosso livre-arbítrio.
«Se acreditarmos no karma, temos de acreditar neste aspeto do livre-arbítrio. O karma tem portanto duas vertentes, a questão do determinismo e a noção de liberdade. Sim, a nossa vida, a forma como a vivemos, encontra-se submetida a certas condições pré-existentes, mas isso não significa que tenhamos de permanecer presos ou limitados por elas. Na verdade, Buda distinguia entre velho e novo karma; o primeiro com um determinismo mais forte do que o segundo. O velho karma deixa-nos menos opções, mas nem assim ficamos sem escolha quanto a como o nosso karma passado se manifesta ou dá frutos.»
(In “KARMA – O QUE É, O QUE NÃO É, E PORQUE É QUE IMPORTA”, de Traleg Kyabgon, Pergaminho, págs. 58 e 59)
- TRALEG KYABGON - «Traleg Kyabgon Rinpoche (1955–2012) foi a nona encarnação da linha Traleg tulku, uma linha de altos lamas da linhagem Kagyu do Vajrayana. Ele foi um pioneiro em trazer o budismo tibetano para a Austrália.
«Traleg Rinpoche nasceu em 1955 em Kham (Tibete Oriental), e dois anos depois foi reconhecido por HH 16 Gyalwa Karmapa como a nona encarnação do Traleg Tulkus e entronizado como o Abade do Mosteiro Thrangu. Ele foi levado para a segurança na Índia durante a invasão do Tibete pelos comunistas chineses em 1959. Lá, ele recebeu uma educação tradicional de tulku, complementada por cinco anos de escolaridade na Universidade Sanskrit, em Varanasi , na Índia. Ele viveu e estudou por vários anos no Mosteiro Rumtek em Sikkim, o principal assento no exílio da Linhagem Kagyu. Ele morreu em 24 de julho de 2012 em Melbourne, na Austrália.» (Wikipédia)

segunda-feira, novembro 19, 2018

DIGA A VERDADE - OU, PELO MENOS, NÃO MINTA…

«Dizer a verdade é criar a realidade mais habitável ao Ser. A verdade constrói edifícios que podem durar mil anos. A verdade alimenta e veste os pobres e torna as nações ricas e seguras. A verdade reduz a terrível complexidade do homem à simplicidade da sua palavra, para que ele se possa tornar um aliado, em vez de um inimigo. A verdade torna o passado verdadeiramente passado, e faz o melhor uso das possibilidades do futuro. A verdade é o recurso natural supremo e inesgotável. É a luz na escuridão.
«Veja a verdade. Diga a verdade.
«A verdade não são as opiniões partilhadas pelos outros, porque a verdade não é um conjunto de “slogans” nem uma ideologia. Em vez disso, é algo pessoal. A nossa verdade é algo que somente nós podemos dizer, algo baseado nas circunstâncias únicas da nossa vida. Apreenda a sua verdade pessoal. Comunique-a com cuidado, de maneira articulada, a si mesmo e aos outros. Assim, vai sentir-se mais seguro e que a vida é agora mais abundante, ao mesmo tempo que habita a estrutura das crenças atuais. Isso garantirá um futuro mais benevolente, por mais divergente que esse futuro seja das certezas do passado.
«A verdade surge das fontes mais profundas do Ser. Isso evita que a alma murche e morra quando encontramos a inevitável tragédia da vida. Tal como ajuda a impedir o terrível desejo de vingança, relativamente a essa mesma tragédia, que é parte do terrível pecado do Ser que tudo deve suportar com graciosidade, apenas para que possa existir.
«Se a sua vida não é o que podia ser, tente dizer a verdade. Caso siga desesperadamente uma ideologia ou mergulhe no niilismo, tente dizer a verdade. Caso se sinta fraco e rejeitado, desesperado e confuso, tente dizer a verdade. No Paraíso, todos dizem a verdade. É isso que faz dele o Paraíso.
«Diga a verdade. Ou, pelo menos, não minta.»
(In “12 REGRAS PARA A VIDA”, de Jordan B. Peterson, Lua de Papel, págs. 294 e 295)

domingo, novembro 18, 2018

CONSEQUÊNCIAS DE NÃO SE PRATICAR A VERDADE…

«Uma das principais contribuições do trabalho de Aleksandr Soljenítsin no livro “O Arquipélago Gulag” foi a sua análise da relação direta entre a patologia dos campos de trabalho soviéticos, dirigidos pelo Estado (onde milhões sofreram e morreram), e a tendência quase universal, do cidadão soviético, para falsificar a sua própria experiência pessoal quotidiana, para negar o sofrimento induzido pelo Estado e, assim, apoiar os ditames do sistema comunista racional. Foi essa má-fé, essa negação, que, na opinião de Soljenítsin, ajudou e incitou os crimes do grande monstro paranóico, o assassino de massas, Estaline. Soljenítsin escreveu a verdade, a sua verdade, aprendida duramente através da sua própria experiência nos campos de trabalho, expondo assim as mentiras do Estado soviético. Nenhuma pessoa informada ousou defender essa ideologia depois de Soljenítsin ter publicado “O Arquipélago Gulag”. Ninguém jamais poderia dizer outra vez: «O que Estaline fez não era o verdadeiro comunismo».
«Viktor Frankl, psiquiatra e sobrevivente de um campo de concentração nazi, que escreveu “Um homem em busca de sentido”, chegou a uma conclusão psicológica semelhante: “uma existência individual inautêntica é o precursor do totalitarismo social”. Sigmund Freud, por sua vez, também acreditava que a «repressão» contribui de maneira significativa para o desenvolvimento das doenças mentais (e a diferença entre «repressão da verdade» e «mentira» é apenas uma questão de grau, não de natureza). Alfred Adler sabia que eram as mentiras que geravam as doenças. Carl Jung sabia que os problemas morais atormentavam os seus pacientes, e que tais problemas eram causados pela inverdade. Todos esses pensadores preocupados com as patologias, tanto individuais como culturais, chegaram à mesma conclusão: as mentiras distorcem a estrutura do Ser. A inverdade corrompe a alma e o Estado, e uma forma de corrupção alimenta a outra.»
(In “12 REGRAS PARA A VIDA”, de Jordan B. Peterson, Lua de Papel, pág. 277)
- JORDAN B. PETERSON - Jordan Bernt Peterson (Fairview, Alberta, Canadá, 12 de junho de 1962) é um psicólogo clínico canadense e professor de psicologia da Universidade de Toronto. Suas principais áreas de estudo são a psicologia da anormalidade, social e pessoal, com particular interesse na crença ideológica e na psicologia da religião. Ele é autor de Maps of Meaning: The Architecture of Belief, de 1999, e de "12 Regras Para a Vida: Um antídoto para o caos", best-seller lançado em 2018 pela Editora Alta Books. (Wikipédia) -

sábado, novembro 17, 2018

POR QUE OS PAIS TÊM O DIREITO DE DISCIPLINAR OS FILHOS?…

«Para Nietzsche e Dostoiévski, a liberdade – até mesmo a capacidade de agir – exige restrições. Por essa razão, ambos reconheceram a necessidade vital do dogma da Igreja. O indivíduo deve ser constrangido e moldado – até levado aos limites da destruição – por uma estrutura disciplinar restritiva e coerente, até que ele ou ela possam agir com liberdade e competência. Dostoiévski, com a sua grande generosidade de espírito, concedeu à Igreja, por mais corrupta que fosse, um certo elemento de misericórdia, um certo pragmatismo. Admitiu que o espírito de Jesus Cristo, o Logos que engendra o mundo, tinha encontrado continuamente, dentro dessa estrutura dogmática, o seu lugar ao longo da história – até mesmo a sua soberania. E que isso podia voltar a acontecer.
«Se um pai disciplina um filho corretamente, é óbvio que está a interferir na liberdade do filho, particularmente no aqui-e-agora. O pai estabelece limites à expressão do Ser do filho, forçando-o a aceitar a sua posição no mundo socializado. Um pai assim exige que todo esse potencial infantil seja dirigido para um único caminho. Ao impor tais limitações ao filho, o pai pode ser considerado uma força destrutiva, agindo de maneira a substituir a milagrosa pluralidade da infância com uma única realidade limitada. Mas se o pai não agir, limita-se a deixar o filho ser como Peter Pan, o eterno Menino, Rei dos Meninos Perdidos, Governante da inexistente Terra do Nunca. Essa não é uma alternativa moralmente aceitável.»
(In “12 REGRAS PARA A VIDA”, de Jordan B. Peterson, Lua de Papel, págs. 248 e 249)

segunda-feira, novembro 12, 2018

POLITICOMORFISMO…

«Quando nos organizávamos em pequenos grupos nómadas de caçadores-recoletores unidos pelo sangue e pelo parentesco, imaginávamos o outro mundo como sendo uma versão onírica do nosso, repleta de animais mansos, guardados pelo Senhor dos Animais Selvagens para que os nossos antepassados espirituais os pudessem perseguir facilmente. Quando nos fixámos em pequenas aldeias e começámos a cultivar os nossos alimentos em vez de os caçar, o Senhor dos Animais Selvagens deu lugar à Mãe Terra, e o domínio celestial foi reinventado como um lugar governado por um conjunto de deuses da fertilidade que asseguravam colheitas eternas. Quando essas pequenas aldeias cresceram para se tornar cidades-estado independentes, cada uma com a sua divindade tribal, em conflitos constantes entre si, os céus acomodaram um panteão de diversos deuses marciais, sendo cada um o protetor divino da sua respetiva cidade na terra. E quando essas cidades-estado se fundiram para criar impérios gigantescos governados por reis todo-poderosos, os deuses foram reorganizados em hierarquias para refletir a nova ordem política na terra.
«Este fenómeno tem um nome – chama-se “politicomorfismo”, ou «a divinização da política terrena» - e é, até hoje, uma das principais características de quase todos os sistemas religiosos do mundo.»
(In “DEUS – UMA BIOGRAFIA”, de Reza Aslan, págs. 183 e 184)

LIMPEZA DO FÍGADO E DA VESÍCULA…

«As pessoas que sofrem de doenças crónicas geralmente têm milhares de cálculos congestionando as vias biliares do fígado. Algumas pedras podem ter se formado também na vesícula. Ao retirar essas pedras por meio de uma série de limpezas do fígado e manter uma dieta balanceada e um estilo de vida saudável, o fígado e a vesícula podem recuperar seu funcionamento normal, e a maioria dos sintomas de desconforto ou das doenças começará a desaparecer. Você irá perceber que qualquer alergia persistente começará a diminuir ou até mesmo desaparecer. As dores nas costas cessarão, enquanto a energia e o bem-estar melhorarão.
«Liberar as vias biliares do fígado é um dos mais importantes e poderosos procedimentos que você pode realizar para melhorar e recuperar sua saúde.
«Neste livro, você aprenderá como retirar, sem dor, centenas de pedras de uma vez. O tamanho das pedras varia de uma cabeça de alfinete a uma pequena noz e, em alguns casos, uma bola de golfe. A limpeza real do fígado acontece dentro de um período de menos de 14 horas e pode ser realizada tranquilamente em um final de semana, em casa.»
(In “LIMPEZA do FÍGADO e da Vesícula”, de Andreas Moritz, MADRAS, pág. 23)

domingo, novembro 11, 2018

A TEORIA DA MENTE…

«A teoria da mente é uma funcionalidade executiva do cérebro que é ativada a partir do momento em que adquirimos a capacidade de ver e perceber os outros da mesma forma que nos vemos e percebemos a nós próprios: como indivíduos independentes e autónomos que sentem os mesmos sentimentos básicos, que pensam o mesmo tipo de pensamentos, que partilham a nossa essência. A dita teoria da mente não se limita a obrigar-nos a pensar nos outros nos mesmos termos em que nós pensamos em nós próprios. Incentiva-nos a tomar-nos a nós próprios como o modelo primordial para a forma como concebemos todos os outros.
«Pense no seguinte: se a única consciência de que eu tenho perceção é a minha própria consciência, então não me resta escolha a não ser usar-me como modelo para a compreensão do universo. A minha perceção dos estados interiores dos outros seres humanos é baseada no meu próprio estado interior.
«Contudo, aquilo que é surpreendente na teoria da mente é que também me obriga a percecionar não humanos que apresentam características humanas da mesma forma que perceciono outros seres humanos. Então, por exemplo, se me deparo com um bípede com aquilo que parece ser uma cabeça e uma cara, penso de imediato: «Este ser parece-se comigo.» E quando assim é, a teoria da mente leva-me a deduzir que “é” como eu. Instintivamente, atribuo àquela coisa de aparência humana os meus pensamentos e emoções humanos.
«É por esta razão que as crianças tratam certos bonecos como se estivessem vivos, com personalidade e vontade próprias. Dê-se a uma criança pequena um carro de brincar e ela irá pensar que os faróis são olhos e que o radiador é a boca. Ela irá automaticamente brincar com o carro como se fosse um ser vivo e não como um bocado de plástico moldado. Mesmo que tenha consciência da diferença entre objetos animados e inanimados, entre coisas vivas e sem vida, ainda assim irá considerar o brinquedo como um ser vivo. Imputar-lhe-á a capacidade de agir.»
(In “DEUS – UMA BIOGRAFIA, de Reza Aslan, QUETZAL, págs. 94 e 95)

OS DEUSES E A “MORAL” DOS HOMENS…

«No mundo antigo, raramente existia uma conceção «moral» dos deuses. Eles estavam acima das preocupações insignificantes da moralidade humana. Os deuses da Mesopotâmia e do Egito eram cruéis e brutais. O seu principal interesse nos humanos era como escravos dos seus caprichos. Os deuses gregos eram seres caprichosos, fúteis e vaidosos que usavam os humanos a seu bel-prazer. Iavé é um deus ciumento que exige regularmente a destruição por inteiro de todos os homens, mulheres e crianças que não o adorem em exclusivo. Alá é uma divindade bélica que ordena uma série de castigos severos – neste mundo e no outro – àqueles que se lhe opõem. Como é que estes deuses, que estão, na melhor das hipóteses, além da moral e são, na pior das hipóteses, simplesmente imorais, poderiam servir de base ao comportamento moral dos humanos?»
(In “DEUS – UMA BIOGRAFIA”, de Reza Aslan, QUETZAL, pág. 81)

sábado, novembro 10, 2018

A VELHA ANSIEDADE E O NOVO DESPERTAR…

«Vivemos numa era de extremos, e esses extremos tanto podem ser um reflexo de uma velha consciência que já não pode sobreviver como de uma futura consciência na qual o próprio planeta Terra, e todos nós que aqui vivemos, estamos em transformação. Esta velha consciência é guiada por emoções de sobrevivência como o ódio, a violência, o preconceito, a raiva, o medo, o sofrimento, a competitividade e a dor – emoções que servem para nos persuadir a acreditarmos que estamos separados uns dos outros. A ilusão da separação prejudica e divide indivíduos, comunidades, sociedades, países, e a própria Mãe Natureza. A inconsciência, o descuido, a ganância e o desrespeito pela atividade humana está a ameaçar a vida que conhecemos. Em termos de pura lógica e razão, este tipo de consciência não pode resistir por muito mais tempo.
«Uma vez que tudo se move para polaridades extremas, é inegável que muitos dos atuais sistemas – quer políticos, económicos, religiosos, culturais, educacionais, médicos ou ambientais – estão a ser devastados pelo colapso de paradigmas antiquados. Este fenómeno é particularmente proeminente no jornalismo, em que já ninguém parece acreditar. Algumas destas alterações refletem as escolhas das pessoas, enquanto outras refletem níveis acrescidos de consciência pessoal. Uma coisa é contudo evidente: nesta era da informação, tudo o que não estiver alinhado com a evolução desta nova consciência vem à superfície.
«Se não estiver seguro de que há um aumento de frequência e de energia a ocorrer atualmente – um aumento na ansiedade, na tensão e na paixão -, então poderá não estar a prestar atenção ao seu próprio estado de ser e à interligação da humanidade a essa energia. Para além da turbulência nos nossos altamente tensos ambientes político, social, económico e pessoal, muitas pessoas sentem-se também como se o tempo estivesse a acelerar – ou que há mais acontecimentos significativos a ocorrer num período de tempo mais curto. Dependendo da sua perspetiva, pode ser uma altura muito entusiasmante de despertar, ou um momento histórico de ansiedade. Seja qual for o caso, o que é velho deve ser afastado ou aniquilado para que o seu lugar possa ser ocupado por algo que seja mais funcional. É assim que evoluem as pessoas, as espécies, as consciências, e até o próprio planeta.»
(In “COMO SE TORNAR SOBRE-HUMANO”, de Dr. Joe Dispenza, Lua de Papel, págs. 361 e 362)

quarta-feira, novembro 07, 2018

OS MÉDICOS NÃO SABEM? - OU NÃO QUEREM RESPONDER?…

Como classificar os indivíduos do sexo masculino que falharam, por uma qualquer razão, para eles desconhecida, na ativação da glândula pineal – com a circulação da energia dos três chakras de base para o cérebro, a fim de provocar o campo de indutância, com um orgasmo, primeiro cerebral e, depois, por todo o corpo – tendo sido apanhados na “armadilha” do prazer e do orgasmo prostáticos, com a concentração estacionária da energia no chakra de base, ou do sexo, de onde se ramifica por todo o corpo?…
Serão aqueles apenas vítimas da sua ignorância ou apenas de se considerar tudo isso como uma “escolha” legítima?...
Tudo isso é “normal”?...
Ou, então, qual é a explicação “científica”?...
Pergunto!
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

domingo, novembro 04, 2018

O FIM É O PRINCÍPIO...


A “JUSTIÇA” E A LEI…

Todos SABEM – com mais ou menos consciência – que NÃO há JUSTIÇA…
Porquê?...
Porque a JUSTIÇA foi usurpada pela “justiça”…
E a “justiça” faz uma gestão “política” da LEI…
Quando à “justiça” convém, ela é RIGOROSÍSSIMA na aplicação da lei…
Mas quando também lhe convém, a “justiça” VIOLA descaradamente a lei…
Sempre sob uma roupagem “jurídica”…
É que o linguajar “jurídico” não é percebido pela generalidade das pessoas…
O seu jargão é absolutamente hermético para os leigos e iletrados…
Mas a generalidade das pessoas – direta ou indiretamente – já sofreu na pele as injustiças da “justiça”…
Por isso que, apesar de ignorantes, a generalidade das pessoas SABE que não há JUSTIÇA…
Mas não tem CONSCIÊNCIA de como isso acontece…
Porém, a “justiça” é como uma moeda para a generalidade das pessoas – tem sempre duas faces…
Pois há sempre quem se sinta ofendido por comportamentos criminosos e queira que se faça JUSTIÇA…
E, assim, necessariamente, recorre à “justiça”, como ofendido…
E há aqueles que são visados pela “justiça”…
Com arguidos e ofendidos em posições opostas, há sempre quem fique contente com as decisões da “justiça”…
Mas quer uns, quer outros, já provaram as práticas injustas da “justiça”…
E TODOS, em maior ou menor grau, precisam da JUSTIÇA…
E a “justiça” faz dela aquela gestão “POLÍTICA”, com o conhecido linguajar “jurídico”, linguajar sempre encriptado para a generalidade das pessoas…
E a conclusão a que se chega é que a “justiça” – que em nome da JUSTIÇA atua – faz a supra referida gestão “política” da LEI – ora cumprindo-a RIGOROSAMENTE, ora VIOLANDO-A descaradamente…
Julgando, a “justiça”, que o faz impunemente…
E a generalidade das pessoas não sabe como reagir a esta realidade…
Como sair disto?...
Só há uma maneira!...
Reconhecendo politicamente – e consagrando CONSTITUCIONALMENTE - o DIREITO NATURAL e FUNDAMENTAL – a TODOS e a CADA UM – ao CONHECIMENTO, à CONSCIÊNCIA e à SABEDORIA…
De modo a que seja blindada a possibilidade de a “justiça” fazer a gestão “POLÍTICA” da LEI…
Porque a generalidade das pessoas não deixará que isso aconteça…
Porque terá CONSCIÊNCIA…
Depois de ter o CONHECIMENTO…
E saberá atuar com SABEDORIA…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

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