terça-feira, dezembro 31, 2019

ANÁLISE DE POEMAS DO IMPERADOR MEIJI DO JAPÃO…

- «Análise do poema 20 – Pensamento ocasional
«”Jovem estudante: não te apresses para chegar primeiro. Não negligencies os teus deveres. A verdadeira aprendizagem requer um estudo longo e constante.”
«No poema, o Imperador Meiji fala a um jovem estudante, orientando-o quanto ao seu modo de proceder para aprender.
«Podemos dividir o corpo do poema em várias passagens: a primeira, «não te apresses para chegar primeiro», apresenta-se com o significado de «tem calma»; a segunda, «Não negligencies os teus deveres», significa «Não descuides as tuas responsabilidades»; a terceira, «A verdadeira aprendizagem», surge com o significado de «o conhecimento que nos transforma e nos faz crescer»; a quarta, «requer um estudo longo e constante», tem o significado de «ocorre ao longo de toda a existência».
«A vida tem sido comparada a uma corrida, mas observamos que os mais rápidos são normalmente aqueles que mais depressa perdem a direção. A «verdadeira aprendizagem» à qual se refere o Imperador só é possível quando cessa o espírito de competição, ou seja, sem pressa, a grande inimiga da perfeição e do aprofundamento. A «verdadeira aprendizagem» decorre dentro do próprio ser, deve ser construída passo a passo, passando por etapas para alcançarmos o saber, somando experiências. Não podemos saltar etapas, precisamos de cada uma delas, mesmo daquelas que consideramos de menor valor neste momento. Quando o crescimento chega, percebemo-nos do valor de cada estágio, compreendemos que tudo teve um propósito.
«A mensagem implícita no poema diz-nos que o aprendiz obedece a um ritmo que deve ser respeitado, não adianta querer apressar-se, tentar antecipar os factos, tudo acontece no seu devido tempo. Devemos procurar o conhecimento constantemente, somos eternos aprendizes. Todos os dias há algo de novo para conhecer, por mais insignificante que seja a aprendizagem.
«Mikao Usui
«O Mestre Mikao Usui queria seguramente orientar-nos para não termos pressa de aprender Reiki, percebendo bem cada etapa dos diferentes níveis (“Shoden”, “Okuden” e “Shinpiden”). Mesmo no Reiki é preciso aprender a aprender e mais importante do que a pressa é estar no caminho certo. Devemos plantar e saber esperar pela colheita, que, com certeza, virá, mas só no momento do fruto maduro, nem antes nem depois. Nas coisas espirituais, só aquilo que demora é que nos pode iniciar. Com a pressa, corremos o risco de ficarmos na superfície e não encontrarmos o verdadeiro conhecimento. Ter uma atitude sem pressa significa pôr mais atenção naquilo que se faz. Assim aprendemos mais e erramos menos. A pressa impede-nos de ver e de viver certas realidades, pormenores da vida e das pessoas. Afinal, muitas vezes é no pormenor insignificante que está uma lição preciosa.
«O Mestre Usui certamente também selecionou este poema a fim de nos alertar para o facto de haver sempre no Reiki lições novas para aprender, não há parte do caminho que não contenha lições. Até quando estudamos o mesmo assunto a nossa perceção é diferente.
«Segue-se uma parábola que nos remete para o poema:
«”Conta uma lenda Zen Budista que certa ocasião, no Japão, um esgrimista resolveu procurar um Mestre samurai para aprimorar a sua habilidade no manejo da espada. Assim que chegou ao treino perguntou logo:
«” – Mestre, quanto tempo levarei para aprender o que tens para me ensinar?
«”O Mestre fitou calmamente o candidato a discípulo olhos nos olhos e perguntou-lhe:
«” – Estás com muita pressa para aprender tudo?
«” – Sim, Mestre! – disse o esgrimista. – Quanto tempo é preciso?
«” – Estás mesmo com muita pressa para aprender? – voltou a perguntar o Mestre.
«” – Claro, Mestre! – Repetiu o candidato, já em tom de impaciência. – Quanto tempo, Mestre?
«” – Estás realmente com muita pressa? – perguntou o Mestre mais uma vez.
«” – Já disse que sim, Mestre. Não vamos perder tempo com isto… Quanto tempo, Mestre?
«” – Oito anos! – respondeu o Mestre.
«” – O quê? OITO ANOS? – Exclamou o esgrimista muito desapontado. – Não acredito, Mestre! Imagine então se eu não estivesse com pressa. Nesse caso é que iria demorar mesmo.,. Quanto tempo não levaria, não é Mestre?
«” – Nesse caso seriam apenas dois anos – concluiu o Mestre.”»
(In “REIKI COMO FILOSOFIA DE VIDA”, de Johnny De’ Carli, Dinalivro, págs. 108 a 110)
- Victor Rosa de Freitas –
Benavente, 31.12.2019

domingo, dezembro 29, 2019

ANÁLISE DE POEMAS DO IMPERADOR MEIJI DO JAPÃO…

- «Análise do poema 11 – Pensamento ocasional
«”Mesmo que tenhas conseguido uma vida abundante
e livre de problemas, nunca te esqueças das obrigações
da verdadeira generosidade.”
«No poema, o Imperador Meiji enaltece a importância da «verdadeira generosidade», inclusivamente para quem já alcançou o êxito.
«Num mundo em que o ter supera muitas vezes o ser, o sentimento de generosidade aparece contaminado pela ideia de doação de bens materiais e esses, embora certamente ajudem, não alimentam a alma humana. A «verdadeira generosidade» à qual o Imperador se refere não quer dizer dar alguma coisa de comer ao pobre depois de já estar satisfeito, mas sim a própria pessoa ficar com fome ao dar a outro de comer. Seria dar mais do que se pode, sem interesses ocultos e sem necessidade de receber algo em troca.
«A generosidade não se limita aos bens materiais. Generosas são tanto as pessoas que se sentem bem em dividir algo de material com as outras como aquelas que dividem um tempo agradável. Temos sempre algo para oferecer aos outros, mesmo que nos estejamos a sentir carentes. Desta forma, à medida que conseguimos doar, ficamos mais «ricos» e esta é uma regra do Universo que nunca falha.
«A mensagem implícita no poema diz respeito à necessidade de exercer a «verdadeira generosidade» mesmo para quem já alcançou a riqueza e a estabilidade. Não existe nobreza sem generosidade. Um rico sem generosidade é como uma árvore sem frutos.
«Mikao Usui
«O Mestre Mikao Usui seguramente selecionou este poema pela ligação da generosidade ao Princípio do Reiki «Seja gentil com os outros.» Ele sabia que um dos maiores «inimigos» é o egoísmo que nos cega, o sentimento de posse que não admite perdas ou concessões.
«A generosidade é a virtude da prática do desapego e o antídoto contra a avareza. Aqueles que recebem no final perdem, mas aqueles que oferecem recebem «presentes» eternamente. Cada ato generoso é um degrau acima em direção ao Céu.
«O Mestre Usui era budista e, segundo a filosofia budista, existem quatro formas de generosidade: partilhar ensinamentos; oferecer coisas materiais; oferecer proteção, consolo e coragem; e ofertar incondicionalmente aos outros o nosso tempo, o apoio emocional, Reiki e boas palavras.
«A «verdadeira generosidade» é «irmã» do amor e da amizade, une e solidariza as pessoas, possibilitando ultrapassar as distâncias sociais, raciais e os preconceitos. Abre as portas do nosso coração para que nos comuniquemos com o outro, de um modo mais fácil e aberto.
«Segue-se uma parábola que nos remete para o poema:
«”O carro de um vendedor que viajava pelo interior avariou-se. Enquanto conversava com um agricultor de um campo próximo, descobrem que ambos são reikianos. O vendedor está preocupado porque tem um compromisso importante na cidade local
«” – Não se preocupe! – diz o agricultor – Pode usar o meu carro. Vou chamar um amigo e pedir-lhe para o arranjar enquanto vai ao seu compromisso.
«”E lá foi o vendedor. Umas duas horas mais tarde voltou, mas infelizmente o carro precisava de uma peça que só iria chegar no dia seguinte.
«” – Não há problema! – diz o agricultor – Pode utilizar o meu telefone e adie o seu primeiro compromisso de amanhã. Fique connosco hoje e faremos o possível para que o seu carro esteja pronto logo de manhã cedo!
«”A esposa do agricultor preparou um jantar maravilhoso e todos tomaram um pouco de chá naquela noite agradável. O vendedor dormiu profundamente e quando acordou lá estava o seu carro, arranjado e pronto para partir. Após um excelente pequeno-almoço, o vendedor agradeceu a ambos a hospitalidade.
«”Quando ele e o agricultor se dirigiam para o seu carro, o vendedor voltou-se e perguntou:
«” - Meu irmão, muito obrigado, mas preciso de lhe perguntar. Ajudou-me porque eu sou reikiano?
«” – Não – foi a resposta – Ajudei-o porque eu sou reikiano.”»
(In “REIKI COMO FILOSOFIA DE VIDA”, de Johnny De’ Carli, Dinalivro, págs. 72 a 74)
- Victor Rosa de Freitas –
Benavente, 29.12.2019

ANÁLISE DE POEMAS DO IMPERADOR MEIJI DO JAPÃO…

- «Análise do poema 8 – O amigo
«”O verdadeiro espírito da amizade está em revelar o erro ao outro
e demonstrar sem problemas o quão próximo estás dele.”
«Aqui, o Imperador Meiji utiliza o termo «amigo», título do poema, numa alusão ao «verdadeiro espírito da amizade», quando nos permitimos falar com um amigo não só das suas qualidades, mas também dos seus defeitos.
«A frase «O verdadeiro espírito da amizade está em revelar o erro ao outro e demonstrar sem problemas o quão próximo estás dele», corpo do poema, aparece com o significado de «um amigo sincero é aquele que também mostra os nossos erros e nos ajuda a vencê-los». Cada verdadeiro amigo que ganhamos no decorrer da vida aperfeiçoa-nos e enriquece-nos, não tanto pelo que nos dá, mas pelo que nos revela de nós mesmos. Um verdadeiro amigo pode tornar a nossa vida mais rica.
«No poema, o termo «próximo» aparece como uma metáfora de presença e atenção nos momentos difíceis. Sabemos que na prosperidade é fácil encontrar amigos, mas conhecemos os verdadeiros amigos na adversidade. O verdadeiro amigo é aquele que chega quando todos já se foram.
«A mensagem implícita no poema diz-nos que um verdadeiro amigo não nos aplaude o tempo inteiro, mas também nos mostra quando erramos e aponta-nos defeitos para que possamos estar sempre a crescer.»
«(…)
«Albert Einstein disse:
«”Nenhum problema pode ser resolvido
pelo mesmo grau de consciência que o gerou.”»
(In “REIKI COMO FILOSOFIA DE VIDA”, de Johnny De’ Carli, Dinalivro, págs. 60 e 61)
- Victor Rosa de Freitas –
Benavente, 29.12.2019

A JUSTIÇA É (AINDA) UM MERO RUMOR…

A “justiça” DEMONSTRA à saciedade que a JUSTIÇA é (ainda) um mero RUMOR…
- Victor Rosa de Freitas –
Benavente, 29.12.2019

sábado, dezembro 28, 2019

ACADÉMICOS, SABEDORIA, ARROGÂNCIA E HUMILDADE…

Os ACADÉMICOS têm CANUDOS…
A SABEDORIA não tem qualquer CANUDO…
Quem tem ou não tem CANUDO,  e não tem SABEDORIA, mas se JULGA sábio, não passa de um ARROGANTE…
Para NÃO SER arrogante, é preciso ter HUMILDADE…
E a HUMILDADE é a CONSCIÊNCIA da própria IGNORÂNCIA…
Pois só quem reconhece a própria IGNORÂNCIA pode APRENDER e…
Tornar-se SÁBIO…
COM ou SEM CANUDO…
Não sejas, pois, ARROGANTE…
Sê HUMILDE…
Reconhece a tua IGNORÂNCIA…
E APRENDE…
Torna-te ERUDITO…
Mas não sejas um erudito ARROGANTE...
E continua a APRENDER…
Só assim se ADQUIRE a SABEDORIA…
Só assim serás SÁBIO...
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –
Benavente, 28.12.2019

sexta-feira, dezembro 27, 2019

ANÁLISE DE POEMAS DO IMPERADOR MEIJI DO JAPÃO…

- «Análise do poema 5 – Pensamento ocasional
«”Observa e aprende com as gotas de chuva que escavam a rocha.
Descarta a ideia de que realizar uma tarefa é demasiado difícil.
Nada é impossível.”
«No poema, o Imperador Meiji destaca que a Natureza faz sempre a sua parte, procurando ensinar-nos a viver. Nela e nas pequenas coisas pode-se encontrar a melhor resposta para o maior problema.
«O Imperador utiliza a passagem «as gotas de chuva que escavam a rocha» como metáfora da perseverança. O ditado é velho e famoso: «Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.» Como se pode comprovar, este fenómeno acontece na Natureza e designa-se por erosão. Literalmente, os pingos de chuva caem e acabam por fazer um buraco na pedra, não pela sua força ou violência, mas por causa da sua persistência. Da mesma forma, os grandes feitos são conseguidos não pela força, mas pela perseverança. O segredo é ser constante. Não é sempre o mais rápido que vence a corrida, mas sim aquele que continua a correr. Nada substitui a persistência para o caminho do êxito. A perseverança é uma das virtudes através da qual todas as outras virtudes dão fruto.
«Diz também o Imperador «descarta a ideia», ou seja, mude a sua forma de pensar. Atraímos aquilo em que pensamos e aquilo em que acreditamos. Cada um de nós cria a sua própria realidade. Devemos acreditar em nós mesmos. Deus nunca nos dá uma tarefa que não possamos realizar. O fardo nunca é tão pesado de forma que não possamos carregá-lo. O Imperador alerta-nos inclusivamente para o facto de «nada ser impossível».
«A mensagem implícita no poema diz-nos que podemos aprender muito observando a Natureza, ela ensina-nos a arte de perseverar e de esperar: o que parece tão difícil, e até impossível, pode ser realizado com insistência e paciência. A mensagem louva a persistência como virtude que vence a dificuldade, ou seja, as coisas podem ser difíceis, mas se insistirmos acabaremos por vencer.
«(…)
«O Mestre Jesus disse:
«”Quem insiste alcança a bênção.” (Marcos 5, 21-43) e
«”Nada é impossível para Deus.” (Lucas 1, 37).»
(In “REIKI COMO FILOSOFIA DE VIDA”, de Johnny De’ Carli, Dinalivro, págs. 48 e 49)
- Victor Rosa de Freitas –
Benavente, 27.12.2019

O MAL NÃO SABE...

«Malum solum esse insipientem»
(O mal só é mal porque não sabe)
- Locução latina -
- Victor Rosa de Freitas -
Benavente, 27.12.2019

terça-feira, dezembro 24, 2019

MENSAGEM DE NATAL 2019…

Comemora-se amanhã, o nascimento do MESTRE dos MESTRES, Jesus, o Cristo, O que dividiu a HISTÓRIA da HUMANIDADE entre o ANTES e o DEPOIS de SI…
Mas a generalidade das pessoas, afinal, o que comemora é o PAI NATAL, o símbolo COMERCIAL do NATAL, a troca de bens de consumo…
CRISTO ensinou-nos o PAI NOSSO…
Não o PAI DELE…
Mas que o PAI DELE é o MESMO de TODOS e CADA UM de nós…
Se CRISTO é DIVINO – para quem assim o crê -, NUNCA se deve esquecer que ELE nos ensinou que TODOS e CADA UM de nós SOMOS DIVINOS…
CRISTO ENSINOU que o SER HUMANO é DIVINO…
Mas, as pessoas, em geral, vivem, afinal, um DARWINISMO “seco”…
Isto é, os mais aptos DOMINAM os menos aptos…
DOMINAM e SUBJUGAM…
Mas os mais aptos, segundo CRISTO, DOMINAM ESPIRITUALMENTE, ou seja, estão mais PRÓXIMOS de DEUS…
E, com o seu DOMÍNIO ESPIRITUAL, devem mostrar o CAMINHO…
Não DOMINAR e SUBJUGAR…
AMEMOS o PAI – o PAI de CRISTO e de TODOS e CADA UM de nós – e vejamos em CADA UM dos nossos SEMELHANTES um SER DIVINO…
Vivamos um DARWINISMO ESPIRITUAL…
Não MATERIAL…
Para que a HUMANIDADE possa ser LIVRE…
Esta é a minha MENSAGEM de NATAL de 2019, a praticar também no próximo ANO de 2020 e SEGUINTES…
BOAS FESTAS a TODOS e CADA UM de NÓS…
- Victor Rosa de Freitas –
Benavente, 24.12.2019

domingo, dezembro 22, 2019

NAZIS NA “justiça”…

Os NAZIS na “justiça” manipulam os seus subordinados FORMATADOS para perseguirem pessoas ÍNTEGRAS, com o pretexto – segredado ou encriptado – de que estas são… NAZIS!...
Os NAZIS sabem muito bem o que fazem – têm plena consciência da sua MALDADE, assumida como modo de vida DARWINIANO…
Os FORMATADOS atuam com MEDO de represálias dos NAZIS – ou NÃO têm CONSCIÊNCIA dos seus atos mecanicamente OBEDIENTES…
São ASSIM os NAZIS e os FORMATADOS na “justiça”…
E ASSIM se perseguem pessoas ÍNTEGRAS…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –
Benavente, 22.12.2019

quinta-feira, dezembro 19, 2019

AS IGREJAS E O SISTEMA LAICO…

As IGREJAS e o SISTEMA LAICO atuam MANCOMUNADOS…
Enquanto as IGREJAS – em geral – defendem DOGMAS e DOUTRINAS que os CRENTES devem seguir CEGAMENTE – para obterem a “salvação”, seja lá isto o que for -, pregam o AMOR ao próximo e a “HUMILDADE”…
Mas esta “humildade”, na perspetiva das IGREJAS, significa ser “manso”, ser “obediente” às “autoridades, ou seja, ser SERVIL em relação ao SISTEMA LAICO…
Por seu turno, o SISTEMA LAICO quer as pessoas ARROGANTES, defensoras do seu “conatus” espinosiano, defensoras dos “seus direitos”, a NÃO serem HUMILDES…
Deste modo, e porque a FALTA da verdadeira HUMILDADE – que se traduz no RECONHECIMENTO da sua própria IGNORÂNCIA – leva as pessoas a JULGAREM que “sabem”, de modo que NÃO APRENDEM a colmatar tal IGNORÂNCIA…
Os DOIS sistemas juntos dão-se muito bem…
Tornam as pessoas, em geral, SERVIS e OBEDIENTES, ARROGANTES e IGNORANTES…
E os dois sistemas APROVEITAM-SE delas, para as EXPLORAR e NÃO as deixar serem LIVRES…
Porque será que as IGREJAS, em geral, estão LIVRES de IMPOSTOS pelo ESTADO – que é LAICO?... (2+2=4, em qualquer sistema decimal…)…
Só a VERDADEIRA RELIGIOSIDADE pode LIBERTAR as pessoas destas ALGEMAS e CORRENTES…
E a verdadeira religiosidade atinge-se SOMENTE com o acesso ao CONHECIMENTO, à CONSCIÊNCIA e à SABEDORIA!
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –
Benavente, 19.12.2019

É INCRÍVEL!!!...

É, de facto, INCRÍVEL!!!
Mais de 90% das pessoas – em todo o mundo – julga que o DINHEIRO que circula é EMITIDO pelos GOVERNOS…
IGNORAM que os GOVERNOS emitem APENAS cerca de 5% do dinheiro que CIRCULA…
DESCONHECEM que cerca de 95% do DINHEIRO que CIRCULA é EMITIDO pelos BANCOS…
E, da “esquerda” à “direita”, NINGUÉM (salvo RARÍSSIMAS EXCEÇÕES) da POLÍTICA à ECONOMIA, e FINANÇAS, e do DIREITO às UNIVERSIDADES, EXPLICA “isso” às PESSOAS IGNORANTES…
É por AQUI que se tem de INICIAR a REVOLUÇÃO…
Dando o CONHECIMENTO, a CONSCIÊNCIA e a SABEDORIA a TODOS e a CADA UM…
«Nem só do pão vive o homem» - afirmou o MESTRE dos MESTRES, fazendo apelo a valores ESPIRITUAIS…
Mas a ESPIRITUALIDADE continuará pelas “ruas da amargura” enquanto o PÃO for apenas o DEUS DINHEIRO – que a generalidade das pessoas NÃO SABE, sequer, o que “é”…
E os POLÍTICOS e GOVERNANTES – os que SABEM - escondem essa VERDADE ao povo…
É INCRÍVEL!!!
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –
Benavente, 19.12.2019

quarta-feira, dezembro 18, 2019

SEGUIR AS SEQUELAS DA JUSTIÇA PARA EVITAR A “justiça”…

Há muito quem diga – na “justiça” e não só – que o magistrado do Ministério Público que deduz uma acusação é que devia intervir no respetivo julgamento, de modo a acompanhar as “sequelas” da acusação…
Concordo.
E digo mais:
O juiz que condena um arguido numa pena de prisão é que devia ser o juiz de execução daquela pena, para acompanhar as sequelas daquela condenação…
Pois assim não sendo, os magistrados não têm consciência das sequelas das suas condutas…
Infelizmente, há juízes que nunca encararam, olhos nos olhos, os arguidos que condenam – designadamente nos excecionais casos de julgamentos à revelia, e nomeadamente na generalidade dos casos em que conhecem de recursos de condenados…
Ao contrário do que pensam muitos dos profissionais do foro, a imediação não tem relevo apenas na produção da prova testemunhal – o que só acontece, em geral, na 1ª instância de julgamento - , mas também nas declarações do arguido – “idem” -, o que não acontece em fase de recurso(s)…
Exemplificando com o meu caso pessoal, os conselheiros do STA – que não me conhecem de lado nenhum – dizem barbaridades sobre mim, completamente fora da realidade (é claro que, aí, há dedinho do NAZI, por isso que, aí, a "justiça" é corrupta)…
A ignorância – factual – dos magistrados não aproveita a ninguém, nem aos arguidos nem à JUSTIÇA, mas apenas à “justiça”…
E a “justiça” – por definição – não passa de um acumular de “erros judiciários” definitivos – usando de um eufemismo…
Pelo contrário, a JUSTIÇA corrige qualquer erro que comete…
E nós todos queremos, NÃO “justiça”, mas JUSTIÇA
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –
Benavente, 18.12.2019

segunda-feira, dezembro 16, 2019

QUESTIONAR TUDO…

«Fazer suposições pode ser problemático. Quando presumimos, pensamos que sabemos, quando na verdade não sabemos.
«Questionar destrói as suposições. Faz perguntas a ti próprio constantemente. Aprenderás mais ao procurar uma resposta do que ao encontrá-la.
«As perguntas são mais importantes do que as respostas, porque nos ajudam a envolvermo-nos com o nosso objeto de trabalho.
«Quem visita uma galeria, passa cerca de oito segundos a olhar para um quadro. O Rijksmuseum, de Amesterdão, restaurou o famoso quadro de Rembrandt “A Ronda da Noite”. Para aumentar o tempo que os visitantes passavam a vê-lo, os curadores pediram-lhes que deixassem perguntas. Depois, escolheram as 50 perguntas mais populares e forneceram as respostas. Muitas perguntas centravam-se em tópicos que os curadores não gostam de abordar: Podem provar que foi Rembrandt quem o pintou? Quanto vale? Existem boas falsificações? O quadro tem erros? É bom porquê?
«As perguntas e as respostas foram expostas ao lado do quadro. O tempo médio de observação aumentou para meia hora. Os visitantes alternavam entre ler as perguntas e as respostas e examinar o quadro. Olhavam com mais atenção, durante mais tempo.
«As perguntas estimulam a curiosidade. Chamam a atenção para a riqueza e complexidade do quadro. Desafia constantemente suposições fundamentais e ideias preconcebidas.»
(In “TU ÉS GENIAL mas ainda não sabes”, de Rod Judkins, Clube do Autor, ponto 18.)
- Victor Rosa de Freitas –
Benavente, 16.12.2019

domingo, dezembro 15, 2019

A NÃO DECLARAÇÃO DE NULIDADE - COMO O NÃO (RE)CONHECIMENTO DA VERDADE - NÃO TRANSITA EM JULGADO…

Diz a Lei Administrativa – dos homens – que a NULIDADE pode ser invocada a todo o tempo, perante qualquer tribunal, e o ACTO NULO não produz quaisquer efeitos jurídicos, INDEPENDENTEMENTE da sua declaração judicial…
Ou seja:
Havendo uma NULIDADE, a “justiça” NUNCA pode invocar o TRÂNSITO EM JULGADO da sua NÃO-DECLARAÇÃO...
Se a NULIDADE “está lá”, é porque houve trânsito em julgado APENAS de uma NÃO-NULIDADE…
Do mesmo modo, o NÃO (RE)CONHECIMENTO da VERDADE não transita em julgado…
Vivemos tempos em que o HOMEM recusa a VERDADE…
Recusa DEUS – pelo menos desde o tempo em que NIETZSCHE afirmou que “Deus está MORTO”…
Mas a VERDADE “está lá”…
À espera de ser DESCOBERTA pelo HOMEM…
Assim como a NULIDADE “está lá”…
À espera que a JUSTIÇA a declare…
Sou um BUSCADOR da VERDADE e da DECLARAÇÃO da NULIDADE…
ASSIM,
Embora o HOMEM recuse a VERDADE, continuarei a buscá-la…
Do mesmo modo,
Embora a “justiça” RECUSE fazê-lo, CONTINUAREI a INVOCAR a NULIDADE, esperando que me seja FEITA JUSTIÇA…
Pois a NÃO DECLARAÇÃO da NULIDADE ADMINISTRATIVA não transita em julgado, já que o ACTO  NULO não produz quaisquer efeitos jurídicos, INDEPENDENTEMENTE da sua DECLARAÇÃO judicial, e a NULIDADE pode ser invocada a todo o tempo perante qualquer tribunal…
PERCEBERAM, senhores da “justiça” (ou senhores VIOLADORES da LEI?)?...
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –
Benavente, 15.12.2019


sábado, dezembro 14, 2019

SOBRE A DELAÇÃO PREMIADA…

É “assim” tão DIFÍCIL perceber que uma “testemunha” que incrimina um terceiro, a TROCO de um qualquer BENEFÍCIO PROCESSUAL, não é uma testemunha ÍNTEGRA, mas antes uma testemunha CORRUPTA?
Valha-nos DEUS!
Que mundo LOUCO!
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –
Benavente, 14.12.2019

O POVO NÃO DEVE ACREDITAR NA “justiça” CORRUPTA – O PROCURADOR ORLANDO FIGUEIRA É INOCENTE,,,

(Confrontar notícia AQUI)
Como escrevemos, em Fevereiro de 2019:
«O INEQUIVOCAMENTE INJUSTIÇADO PROCURADOR ORLANDO FIGUEIRA TEM DE SER ABSOLVIDO…
«O Procurador Orlando Figueira foi condenado, em primeira instância criminal, em síntese, por – diz-se - ter sido corrompido pelo ex-Vice-Chefe de Estado de Angola, Manuel Vicente, por favorecimentos processuais a este, em despachos de função.
«Li o Acórdão de condenação.
«Li também o Recurso interposto por Orlando Figueira.
«É um Recurso verdadeiramente DEMOLIDOR do Acórdão de condenação.
«Em TRÊS vertentes ESSENCIAIS:
«1.- Na perfeitamente CORRETA FUNDAMENTAÇÃO dos seus despachos em causa, que sempre foram hierarquicamente – e por uma colega que o coadjuvava - CONTROLADOS;
«2.- Na DEMONSTRAÇÃO, com abundante prova processual, documental e testemunhal, da VERACIDADE da sua versão dos factos – as prestações pecuniárias de que foi beneficiário reportam-se a um empréstimo bancário, a contratos de trabalho com os angolanos - Carlos Silva - e a pagamento de impostos da responsabilidade deste;
«3.- Na demonstração CABAL da TOTAL AUSÊNCIA de PROVAS que o liguem a Manuel Vicente, muito menos em qualquer acordo de corrupção.
«A total ausência de provas processuais – e lá diz o brocardo latino “quod non est in actis non est in mundo” (o que não está no processo não existe) – de qualquer atuação de Manuel Vicente (como, quando, onde e através de quem) para com Orlando Figueira integra um IMPONENTE VAZIO, um ENORME BURACO NEGRO de NADA.
«BURACO NEGRO esse que foi preenchido com erros grosseiros de julgamento e com a imaginação fértil do julgador.
«Orlando Figueira TEM, pois, de ser ABSOLVIDO NECESSARIAMENTE, em sede de Recurso na RELAÇÃO, para além de qualquer dúvida.
«EXIGE-O A INTEGRIDADE DA JUSTIÇA.
«Disse!
«- Victor Rosa de Freitas –
«Benavente, 21.02.2019»
A “justiça” tem de ser ERRADICADA…
Em nome da JUSTIÇA!
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –
Benavente, 14.12.2019

sexta-feira, dezembro 13, 2019

AS COISAS MATERIAIS E OS FRADES FRANCISCANOS…

«Estou a tentar compreender a noção de que a pobreza extrema é fonte de alegria. O irmão Crispin chama «a grande mentira» à noção de que as coisas materiais podem fazer-nos felizes. O nosso materialismo crescente, diz, é uma forma se dependência.
«As pessoas pensam que podem preencher o vazio com bens materiais, mas não conseguem. Só faz com que queiramos mais coisas. E podíamos enfiar o oceano inteiro nesse vazio, que mesmo assim não o preencheríamos.
«Até agora, sempre vi a pobreza dos frades como uma forma de autonegação, quase de masoquismo. Mas ninguém os obrigou a viver assim e, como Gandhi observou, «o comedimento autoimposto não é uma compulsão». Para os frades, a pobreza material representa a liberdade. Por não terem nada, estão livres da obrigação de proteger as suas coisas, livres de ambicionarem as coisas dos outros (ou que os outros ambicionem as suas), livres de terem de melhorar constantemente as suas coisas, livres da preocupação sobre se têm as coisas certas, livres de terem de arranjar espaço para todas as suas coisas. E não apenas bens materiais. Experiências também. Também podemos estar demasiado ligados a elas, e disto eu sou culpado. Coleciono experiências: a refeição perfeita, a viagem perfeita, cada uma mais perfeita do que a anterior. A coleção nunca está completa e nunca estará, enquanto eu não der ouvidos às palavras de Ali ibn Abu Talib, o quarto califa do islão: «o ascetismo não significa que não devemos possuir nada, mas sim  que nada deve possuir-nos a nós.» As nossas experiências podem possuir-nos, tanto como os bens materiais, apesar de ocuparem menos espaço nos armários.
«Sem televisão, rádio ou internet, os frades não sabem muito sobre o que se passa no «mundo real». No entanto, parecem sobreviver muito bem assim. Calculam que as notícias de algo verdadeiramente importante acabarão por chegar até eles. Penso em todo o tempo que investi em estar ao corrente e atualizado e pergunto-me se terá sido um bom investimento. Sou bem versado nos problemas do mundo, mas faço muito pouco a esse respeito. Os franciscanos sabem muito menos mas, fazem muito mais. Na verdade, encontram um certo prazer perverso em estar tão desligados. «Estou tão desatualizado, que estou atualizado», é uma das frases preferidas do padre Glenn, um dos fundadores da ordem.»
(In “Uma viagem pelo mundo à procura de Deus”, de Eric Weiner, Lua de Papel, págs. 160 a 162)
- Victor Rosa de Freitas –
Benavente, 13.12.2019

O MAL...

Quem conhece a "justiça" a FUNDO, conhece o MAL...
Pois este está ENTRANHADO nela...
- Victor Rosa de Freitas -

quarta-feira, dezembro 11, 2019

PERGUNTA E RESPOSTA PERTINENTES...

COMO é que os cidadãos HONESTOS se podem DEFENDER da "justiça" CORRUPTA?
NÃO PODEM!
É PRECISO, urgentemente, criar um Tribunal NACIONAL que julgue a "justiça" CORRUPTA...
Mas que esteja FORA da "justiça" CORRUPTA...
É por aqui que COMEÇA o verdadeiro COMBATE à corrupção...
Disse!
- Victor Rosa de Freitas -

Meditando na "justiça" PODRE...

Jantando, e MEDITANDO, ESPANTADO, na CORRUPTÍSSIMA "justiça" portuguesa...
Os BANDIDOS, CORRUPTÍSSIMOS e sem MORAL nem INTEGRIDADE, conselheiros do STA, têm MEDO de conhecer do MÉRITO da CAUSA, e agarram-se a FORMALISMOS...
Já não há VERGONHA...
"justiça" PODRE...
Disse!
- Victor Rosa de Freitas -

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