segunda-feira, dezembro 16, 2019

QUESTIONAR TUDO…

«Fazer suposições pode ser problemático. Quando presumimos, pensamos que sabemos, quando na verdade não sabemos.
«Questionar destrói as suposições. Faz perguntas a ti próprio constantemente. Aprenderás mais ao procurar uma resposta do que ao encontrá-la.
«As perguntas são mais importantes do que as respostas, porque nos ajudam a envolvermo-nos com o nosso objeto de trabalho.
«Quem visita uma galeria, passa cerca de oito segundos a olhar para um quadro. O Rijksmuseum, de Amesterdão, restaurou o famoso quadro de Rembrandt “A Ronda da Noite”. Para aumentar o tempo que os visitantes passavam a vê-lo, os curadores pediram-lhes que deixassem perguntas. Depois, escolheram as 50 perguntas mais populares e forneceram as respostas. Muitas perguntas centravam-se em tópicos que os curadores não gostam de abordar: Podem provar que foi Rembrandt quem o pintou? Quanto vale? Existem boas falsificações? O quadro tem erros? É bom porquê?
«As perguntas e as respostas foram expostas ao lado do quadro. O tempo médio de observação aumentou para meia hora. Os visitantes alternavam entre ler as perguntas e as respostas e examinar o quadro. Olhavam com mais atenção, durante mais tempo.
«As perguntas estimulam a curiosidade. Chamam a atenção para a riqueza e complexidade do quadro. Desafia constantemente suposições fundamentais e ideias preconcebidas.»
(In “TU ÉS GENIAL mas ainda não sabes”, de Rod Judkins, Clube do Autor, ponto 18.)
- Victor Rosa de Freitas –
Benavente, 16.12.2019

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