quinta-feira, maio 28, 2015

PARA QUEM SE QUER INICIAR NA MEDITAÇÃO...


«Aqui ficam algumas medidas simples para o iniciar na meditação:
«1. Escolha um lugar razoavelmente calmo para começar a sua prática, e escolha uma hora em que não seja interrompido.
«2. Descontraia o corpo. Se quiser fechar os olhos, feche. Respire fundo e comodamente, reparando calmamente no ritmo da inspiração e expiração.
«3. Deixe que a respiração seja completa, concentre a sua atenção no ar que entra pelas narinas, enchendo o abdómen, e depois soltando. Calmamente e sem esforço, observe a respiração entrar e sair.
«4. Quando lhe vierem pensamentos à mente, observe-os e redirecione calmamente a atenção para a respiração. O objetivo da meditação não é parar os pensamentos, mas sim reconhecer que somos mais do que os nossos pensamentos e sentimentos. Imagine os pensamentos como se fossem nuvens que passam no céu. Se der por si a julgar os pensamentos ou sentimentos, basta retomar a consciência da respiração.
«5. Algumas pessoas consideram útil ter uma palavra ou expressão especial ou sagrada que usam para retomar a consciência na respiração. Entre alguns exemplos estão «om», «hu», «paz», «obrigado», «graça», «amor» e «calma». Pode pensar nessa palavra sempre que inspira, ou usá-la como um lembrete quando a sua mente começa a divagar.
«6. É muito importante não fazer da prática de meditação mais um fator de stresse. Na realidade, "reduzir" o stresse é um dos maiores benefícios da meditação, juntamente com o aumento da intuição, da criatividade, da compaixão e da paz.»
(In "A TERCEIRA MEDIDA DO SUCESSO", de Arianna Huffington, EDITORIAL PRESENÇA, págs. 121 e 122)

terça-feira, maio 26, 2015

PEQUENA HISTÓRIA ORIGINAL E INÉDITA...


Dizem que, quando um homem rouba um beijo (casto) a uma mulher, se faz uma amizade profunda...
Com a condição de ser um segredo de ambos e que não pode ser partilhado com mais ninguém.
Absolutamente mais ninguém!
Quando ela se lembrar dele, pensará: "Ai o malandro!, que me roubou um beijo!"...
Depois, hesitará, cogitando: "Será que não é verdade que o beijo que me foi roubado faz uma amizade profunda?"...
E sorrirá para dentro, um sorriso cúmplice, pelo silêncio...
Ambos sorrirão para dentro e, quando se encontrarem, poderão trocar olhares cúmplices, blindados pelo segredo que guardam...
E "isso" faz crescer uma Amizade profunda entre ambos...

[ADVERTÊNCIA: esta "receita" só funciona com pessoas PURAS!]

- Victor Rosa de Freitas -

segunda-feira, maio 18, 2015

NORMALIZAÇÃO DO RELACIONAMENTO HIERÁRQUICO NO MINISTÉRIO PÚBLICO...


A partir de 12.10.12, desenha-se uma tendência acentuada - muito acentuada, mesmo - para a normalização das relações hierárquicas dentro do Ministério Público, uma vez que as hierarquias já não fazem "política criminal" - "a" ilegal, claro! -, dado o corte, a partir daquela data, na promiscuidade entre a "justiça" e a política, do que deriva o respeito pela legal autonomia (interna) dos magistrados...
- Victor Rosa de Freitas -

ESCREVENDO UM POUCO DA HISTÓRIA DA "JUSTIÇA" EM PORTUGAL...


Tudo indica que, a partir de 12.10.12, houve um corte na promiscuidade entre a "justiça" e a política...
- Victor Rosa de Freitas -

domingo, maio 17, 2015

CONTRADIÇÕES DA "JUSTIÇA" PORTUGUESA...


A "justiça" portuguesa não é isenta e imparcial...
É, antes, indiferente e totalitária...
- Victor Rosa de Freitas -

sexta-feira, maio 15, 2015

A QUEDA DO MURO DE BERLIM...


«A reviravolta foi espantosa. Em meados dos anos 80, o âmbito da ambição soviética parecia maior que nunca. A partir da sua base avançada na baía de Cam Ranh, no Sul do Vietname, a marinha soviética podia vigiar as principais rotas marítimas que atravessavam o Sudeste Asiático e o oceano Índico, um «lago britânico» até aos anos 50. Com a construção de novos e enormes porta-aviões como o "Leonid Brezhnev, Moscovo pretendia então igualar a capacidade dos americanos para intervir em todo o mundo. No entanto, em menos de meia década, esta vasta estrutura imperial - o poder dominante em todo o Norte da Eurásia; o rival contumaz no Sul da Ásia, África e Médio Oriente - desmoronou-se simplesmente. Em 1991 era já um império em ruínas. Não houve qualquer «idade de prata» ou fase de declínio; apenas uma derrocada calamitosa.
«A explicação poder-se-á encontrar nas pressões convergentes para a reforma interna e nos planos desastrosos dos líderes soviéticos para escapar ao estrangulamento que eles julgavam iminente. O insucesso fundamental do sistema soviético foi económico. Após 1970, o rápido crescimento das décadas anteriores já não podia ser sustentado. A produção adicional para melhorar os níveis de vida e financiar o aparelho militar fugiu aos cálculos dos planeadores soviéticos. Sem a sanção do terror, a economia planificada que Estaline tinha construído perdeu o seu controlo sobre os trabalhadores. A inexistência de um mecanismo de preços para orientar o investimento e selecionar a inovação tornou-se cada vez mais dispendiosa. E como se isso não bastasse, os reveses que afetaram as economias de mercado nos anos 70 revelaram-se muito breves. Nos paíse do G-7 (Alemanha, Itália, França, Grã-Bretanha, Canadá, Japão e Estados Unidos), que constituíam o núcleo do mundo capitalista, os anos 80 assistiram a um avanço extremamente rápido para as formas características da globalização comercial: uma dependência cada vez maior das exportações e comércio; uma atividade bancária transnacional; o fluxo de capital para o investimento estrangeiro; a compra e venda de divisas em grande escala. A economia empresarial da América conseguiu uma grande recuperação nos anos 80. O crescimento espetacular dos chamados «novos países industrializados», como a Singapura, Malásia, Tailândia, Taiwan e, sobretudo, a Coreia do Sul (o décimo maior produtor de aço no mundo em 1989), que na sua maioria tinham crescido sob a proteção estratégica americana, eliminou o receio de que pudessem vir a ser subvertidos por movimentos de libertação marxistas. No Sudeste Asiático, o caminho «sul-coreano» para a prosperidade industrial, e não a via «vietnamita» para a revolução camponesa, exercia a atração mais forte. Mas no império soviético o peso das despesas militares tornava-se cada vez mais esmagador, enquanto as economias-satélite da Europa de Leste comunista recorriam cada vez mais ao Ocidente para investimento e comércio.
«A "perestroika" de Gorbatchev foi uma última tentativa de reforma imperial por um novo líder soviético. O seu principal objetivo era «ocidentalizar» não só a economia «interna» da União Soviética mas também a economia do «império exterior»: torná-las mais recetivas à procura dos consumidores e à inovação tecnológica. O plano era muito abrangente. Implicava promover homens «novos» e atenuar o controlo da burocracia partidária sobre a economia planificada. Implicava libertar recursos anteriormente afetados ao esforço militar. Implicava aliviar a «disciplina» que Moscovo impusera aos governos satélites na Europa de Leste, para permitir mudanças «moderadas». Implicava negociar o acesso ao investimento ocidental e a novas tecnologias ocidentais. E como nada disso seria possível sem um alívio das tensões da «nova Guerra Fria», implicava reduzir a dimensão da presença militar soviética: na Europa Central e de Leste; nas esferas de intervenção na Ásia e África; sobretudo no Afeganistão. No entanto, é muito pouco provável que Gorbachev tencionasse renunciar à pretensão de manter a União Soviética como potência mundial - na realidade, a segunda grande potência. O que ele procurava era mais espaço de manobra. A sua diplomacia de desanuviamento foi concebida para proteger a delicada transição da Europa de Leste de uma esfera de controlo soviético para um «império informal» de influência fraternal. O império soviético seria modernizado ante o olhar dos ocidentais num clima cordial de «modernidade paralela».
«Mas Gorbachev descobriu (como as antigas potências coloniais) que o imperialismo informal não era uma opção fácil. Desistir do controlo e da ameaça de coerção era correr um grande risco. Sem outros meios para manter a lealdade de velhos protegidos, podia até revelar-se fatal. O que Moscovo podia oferecer em termos de incentivos económicos era de facto insignificante comparativamente ao Ocidente: isso já se havia verificado na Polónia nos anos 80, com o enfraquecimento gradual do poder soviético. Assim, com uma velocidade estonteante, a reforma da Europa de Leste transformou-se na revolta da Europa de Leste. Em novembro de 1989 caiu o Muro de Berlim, caíram os governos pró-soviéticos e desapareceu o «império exterior» do Leste Europeu. Esta catástrofe arrasou a autoridade e legitimidade do regime soviético. A economia planificada entrou em falência. No ano seguinte (1990) a revolta espalhou-se rapidamente ao «império interior» da União Soviética. As repúblicas soviéticas - incluindo a própria Rússia, sob a liderança de Boris Ieltsine - exigiram a sua liberdade. A tentativa vã dos colegas de Gorbachev para travar a maré política através de um golpe militar e do estado de emergência foi a «gota de água». O Tratado de Alma-Ata, em dezembro de 1991, dissolveu a União Soviética em 15 novos Estados. Reconheceu o fim do rajado soviético no Báltico, no Trans-Cáucaso e na Ásia Central. O ato mais significativo talvez fosse a decisão da Ucrânia, a principal colaboradora do poder imperial russo desde os anos 50 do século XVII, de votar pela independência total. A Rússia pós soviética continuou a ser uma potência colonial com um território enorme. Mas com uma economia arrasada e a crescente influência americana na Eurásia Interior, as suas perspetivas teriam desanimado até Pedro, "o Grande".»
(In "ASCENSÃO E QUEDA DOS IMPÉRIOS GLOBAIS", de John Darwin, Edições 70, págs. 536 a 538)

quinta-feira, maio 14, 2015

FALANDO DE DEUS...


«Por isso, quando falamos de Deus,
estamos a falar dos nossos confrontos com o espírito,
a nossa consciência da reverência que murmura em nós, 
o nosso sentido da proximidade
e da distância,
aquilo que sabemos
e aquilo que desconhecemos,
aquilo de que podemos falar
e aquilo que se esquiva às nossas palavras,
aquilo que é claro como água,
e aquilo que é mais misterioso que nunca.

E por vezes a linguagem ajuda,
e por vezes a linguagem falha-nos.»

(In "Quem é Deus, afinal?", de Rob Bell, Sinais de Fogo, pág. 96)

quarta-feira, maio 13, 2015

APOFTEGMAS...


Basta haver um traficante de influências com peso na máquina da "justiça", para que esta deixe de aplicar a Lei e o Direito, e começar a proferir decisões caóticas, embora com um linguajar "jurídico"...
O Direito deixa de ser uma Ciência, para andar ao sabor das conveniências daquele traficante...
- Victor Rosa de Freitas -

quinta-feira, maio 07, 2015

A CULTURA OCIDENTAL E A ESQUERDA CAVIAR...


«Reconhecer a superioridade da cultura ocidental é etnocentrismo e preconceito para a esquerda caviar. Os moderninhos estão acima dessa disputa infantil, desse Fla x Flu. Eles são o futuro, aberto a todos, sem distinção entre Suíça e Paquistão, Austrália e Arábia Saudita, Nova Zelândia e Irão. São «apenas diferentes»; ninguém é melhor do que ninguém.
«A italiana Oriana Fallaci, em desabafo após o atentado de 11 de setembro e a reação covarde de boa parte do Ocidente, escreveu "The Rage and the Pride", livro em que denunciou uma «cruzada reversa» para destruir tudo o que a nossa civilização construiu. Ela reconhecia aquilo que Samuel Huntington apontou num seu livro clássico: um choque de civilizações em curso.
«Uma parte da raiva da autora é dedicada aos que tentam analisar tudo pelo prisma de «diferenças culturais» apenas (...). Fallaci refresca a memória dos leitores a respeito do atraso e da barbárie que tal «civilização» representa. Questiona qual a grande contribuição ao mundo que veio de lá, citando Copérnico, Galileu, Newton, Darwin, Pasteur e Einstein do «lado de cá», nenhum deles seguidor do «profeta».
«O motor, o telégrafo, a luz elétrica, a fotografia, o telefone, o rádio, a televisão, o computador, nada foi inventado por um aiatola da vida, mas pelos ocidentais. O comboio, o automóvel, o avião, o helicóptero e as aeronaves, tudo criação ocidental. Os transplantes de coração e pulmão, as curas para alguns tipos de cancro, a descodificação do genoma, tudo que é avanço medicinal, nada fruto dos seguidores de Alá.
«É verdade que, nos remotos tempos medievais, o Islão foi capaz de produzir alguns filósofos importantes, que beberam da fonte grega ocidental. Eram os casos de al-Farabi e Avicena, influenciados por Platão e Sócrates. Estamos a falar, entretanto, dos séculos X e XI, muito distantes no tempo.
«Muito se fala da «era de ouro» do Islão, mas há muitos mitos nisso. Rosa Wilder Lane, em "The Discovery of Freedom", chega a incluir os sarracenos nas importantes tentativas de luta contra a autoridade arbitrária. Houve, de facto, um período de relativa paz sob o Islão. Uma «paz» passageira, porém, que não deixou de tratar cristãos e judeus como cidadãos de segunda e terceira classes. Sem falar de vários massacres de judeus ocorridos nessa mesma época «dourada».
«Em 1453, o símbolo do cristianismo no Bizâncio, a cidade de Constantinopla, foi tomada pelos otomanos. Uma Europa dividida entre si, sem condições para formar uma coligação contra o inimigo comum, acabaria derrotada. O exército conquistador partiu então para a pilhagem irrestrita, e matou todos que lhe cruzaram o caminho, incluindo mulheres e crianças, escravizando o restante.
«A cultura bizantina, que durante mais de um milénio existira no Bósforo, tinha Constantinopla como cidade na qual o intelecto era admirado e o pensamento clássico, estudado e preservado. Tudo isso tinha acabado com a vitória dos turcos otomanos. A nova classe dominante desencorajava o estudo entre os seus súbditos cristãos. O Islão acabou optando por se fechar, por rejeitar a liberdade e a independência dos pensadores e dos cientistas. O abismo entre o progresso ocidental e o atraso islâmico, desde então, salta aos olhos de todos.»
(In "ESQUERDA CAVIAR", de Rodrigo Constantino, ALETHEIA, págs. 337 a 339)

segunda-feira, maio 04, 2015

PERGUNTAS E RESPOSTAS...


Sabem os meus Amigos como era conhecida a PGR anterior a 12.10.12?...
Era conhecida como "A Casa Mal-Assombrada" - porque por ali pululavam muitos fantasmas que, ao invés de praticarem o Direito, praticavam a Magia (Negra)...
Dizem mesmo que ali até se esquartejavam processos - quiçá para lhes encontrar a "alma"...
- Victor Rosa de Freitas -

"JUSTIÇA" E "VIGARICE"...


A "justiça" da PGR/CSMP, anterior a 12.10.12, assentava na pura "vigarice"...
Esperamos que com as novas chefias da PGR/CSMP - com Joana Marques Vidal como PGR e presidente do CSMP e Adriano Fraxenet como vice-PGR, a partir de Outubro de 2012 - seja corrigida a "vigarice" anterior...
- Victor Rosa de Freitas -

sábado, maio 02, 2015

TERRORISTAS E A ESQUERDA CAVIAR...


«A maioria dos terroristas islâmicos não é formada por miseráveis. O próprio Osama Bin Laden vinha de uma família extremamente rica. Muitos dos seus seguidores são pessoas que foram educadas, inclusive no Ocidente. Mais da metade dos terroristas suicidas da Palestina frequentaram uma faculdade.
«Não estão à procura de «justiça social»; não são os «oprimidos» da cartilha marxista. Agem por fanatismo religioso, alimentado por um profundo sentido de alienação, de humilhação, de culpa pelos seus privilégios e desejos numa sociedade que condena totalmente tais desejos e impulsos.
«Bernard Lewis afirma: «A maior parte dos muçulmanos não é composta de fundamentalistas e a maior parte desses não é terrorista, mas a maior parte dos terroristas atuais é muçulmana e tem orgulho de se identificar como tal». E eu acrescentaria: sob o entusiasmado apoio de boa parte da esquerda caviar no Ocidente!»
(In "ESQUERDA CAVIAR", de Rodrigo Constantino, Aletheia Editores, pág. 152)
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