quarta-feira, outubro 31, 2018

A CARREIRA DOS “POLÍTICOS” E DA GENERALIDADE DOS MAGISTRADOS…

Os ESTADISTAS são homens e mulheres que SABEM como governar a “POLIS”…
Como conjugar os interesses de todos e de modo harmonioso…
São RAROS os estadistas…
O que há – e muito - são “POLÍTICOS”…
E o que os “políticos” querem é uma CARREIRA de mordomias, deferências e súbditos – numa palavra, querem é PODER…
Os verdadeiros MAGISTRADOS servem a JUSTIÇA…
Dar a cada um o que lhe é DEVIDO…
Dirimindo assim os conflitos sociais…
A generalidade dos magistrados o que quer é uma carreira “POLÍTICA”…
Chegar ao topo do PODER…
Daqui que a generalidade dos magistrados NÃO sirva a JUSTIÇA…
Mas apenas a “justiça” – a carreira “POLÍTICA”…
Há que pôr o poder governativo na mão de ESTADISTAS…
E a JUSTIÇA na mão dos VERDADEIROS MAGISTRADOS…
Para que a POLIS seja devidamente governada…
E que a JUSTIÇA seja devidamente servida…
Digamos NÃO à governança de “POLÍTICOS”…
Digamos NÃO à “justiça” ao serviço da carreira “política” de magistrados…
Para que ACABE a má governança…
Para que acabe a “justiça”…
E possa haver JUSTIÇA!...
Disse!
- Victor Rosa de Freitas -



sábado, outubro 27, 2018

O PODER…

«A palavra «poder» é muito emocional. As respostas das pessoas a essa palavra são variadas. Para algumas pessoas, o poder tem uma conotação negativa, ao passo que outras desejam o poder. Outras sentem-se manchadas por ele, como se fosse suspeito ou corrompesse. Quanto poder quer você? Quanto poder acha que é correto obter ou desenvolver? O que é que o poder significa realmente para si?
«Eu não penso no poder em termos de conquista de pessoas. Não penso nele como algo que seja imposto. Não estou a advogar que deva fazê-lo, igualmente. Este tipo de poder raramente dura. Mas deve perceber que o poder é uma constante no mundo. Você molda as suas perceções, ou alguém as molda por si. Você faz o que quer fazer, ou acomoda-se aos planos que outros têm para si. Para mim, o poder supremo é a capacidade de produzir os resultados que mais se deseja e de criar valor para os outros durante esse processo. O poder é a capacidade de mudar a sua vida, de moldar as suas perceções, de fazer as coisas funcionarem para si e não contra si. O poder real é partilhado, É a capacidade de definir as necessidades humanas e preenchê-las – tanto as suas necessidades como as necessidades das pessoas de quem você gosta. É a capacidade de dirigir o seu próprio reino pessoal – os seus próprios processos de pensamento, o seu próprio comportamento -, de forma a poder produzir exatamente os resultados que deseja.»
(In “O PODER SEM LIMITES”, de Anthony Robbins, Pergaminho, pág. 21)

sexta-feira, outubro 26, 2018

ABANDONAR O MEDO, ABRAÇAR O AMOR…

«No passado, tomei o medo como professor. Era uma criança e, mesmo sem me aperceber disso, queria aprender a proteger-me e aos que amava de todas as ameaças, aprendendo acerca delas e encontrando refúgios contra elas. Queria permanecer confortável e, por isso mesmo, recuos e abrigos eram muito importantes. Por isso, admirava ninhos e casulos, lugares de repouso, caminhos seguros e acontecimentos previsíveis. Mas depois apercebi-me de que o medo pode alimentar facilmente a violência e o isolamento e de que a tendência para a retirada e para a luta contra possíveis ameaças se transforma num dos piores professores e conselheiros. Eles trazem destruição e entrincheiramento com demasiada facilidade. Fazem-nos encolher e evitar, retirarmo-nos e amaldiçoar. A História parece ensinar-nos essa narrativa através dos nossos maiores ancestrais, que nos deixaram os seus legados de arte, deliciando os nossos sentidos e elevando os nossos espíritos, ou os que nos deixaram as maiores inspirações em ciência e filosofia, ou os que nos deram exemplos mais heróicos e sábios. Todos eles estavam a seguir a sua bússola interior, a sua atracção por valores e causas superiores que concediam leveza aos seus passos. Não estavam a encolher-se, estavam a expandir-se e a ousar.
«Por isso, decidi agora: o amor é melhor, as atracções são mais felizes, o coração é mais sábio. A minha alma rejuvenesce e brilha de alegria a cada vez que sigo o amor, admiro e sinto gratidão. O meu coração floresce, e a minha mente clarifica-se ao seguir a Natureza e as suas lições intermináveis. Não sou senão um tolo, mas sou um tolo mais feliz quando a atracção é minha conselheira, e o amor é a força que me guia. Encontro paz no ninho das inspirações elevadas e profunda alegria na tentativa de aprender a abençoar toda a Criação. E à medida que desapareço num oceano de amor, o oceano de amor aparece através de mim.»
(In “O LIVRO DA IGNORÂNCIA”, de Vítor J. Rodrigues, Nascente, págs. 153 e 154)

quinta-feira, outubro 25, 2018

SOBRE A IGNORÂNCIA…

«Vivemos num tempo de incertezas – ou mais estritamente falando, um tempo em que as pessoas aspiram a acreditar que têm certezas. A mundivisão dominante nas culturas ocidentais é um materialismo que proclama ruidosamente: «É assim que são as coisas!» Esta mundivisão diz-nos que os seres humanos evoluíram acidentalmente como resultado de mutações genéticas, que a matéria física é a única realidade, que a nossa consciência – e tudo o que pensamos e sentimos – é o resultado da actividade neuronal dentro dos nossos cérebros. A mesma mundivisão diz-nos que a vida foi sempre uma luta competitiva pela sobrevivência e que a motivação fundamental para tudo o que fazemos é a sobrevivência e a reprodução dos nossos genes. Os fenómenos espirituais e paranormais, que parecem contradizer esta perspectiva – por exemplo, ao implicarem que a separatividade é uma ilusão ou que poderia existir alguma forma de vida além da morte -, são consideradas ilusões que podem ser postas de parte por explicações em termos bioquímicos.
«A razão pela qual o materialismo se tornou tão prevalente reside na necessidade que os seres humanos têm de encontrar explicações. É importante, para nós, dispormos de uma narrativa que dê sentido à nossa situação no mundo. Isto dá-nos uma sensação de controlo. Não nos limitamos a compreender o mundo; sentimos que o compreendemos. As nossas explicações dão-nos poder. Assim o materialismo cumpre a mesma função que a religião.
«Ter certezas também nos concede um sentido de identidade. Quando estamos certos daquilo que amamos, daquilo que odiamos, do que sabemos e do que possuímos, sentimos que somos entidades sólidas e autónomas. Tornamo-nos um centro fixo à volta do qual roda todo o mundo. As nossas certezas são os tijolos da nossa identidade. A falta de certezas torna-nos frágeis face a um mundo vasto e avassalador.
«No entanto, inúmeras tradições e instrutores espirituais ao longo da história têm-nos avisado do perigo da certeza. Muitas tradições espirituais referem a importância de nos libertarmos das certezas e de aceitarmos a nossa ignorância fundamental. Afinal somos seres limitados, com uma perspectiva específica e com um alcance perceptivo específico. É arrogante da nossa parte presumirmos que podemos saber tudo e alcançar uma compreensão total do mundo. A aceitação disto traz humildade, mas também torna possível conquistarmos um conhecimento real. É possível expandirmos a nossa compreensão e consciência do mundo limitada. O primeiro passo deste processo é aceitarmos que somos ignorantes. Como podemos aprender alguma coisa significativa se pensamos que já sabemos tudo?»
- STEVE TAYLOR – In Prefácio a “O LIVRO DA IGNORÂNCIA”, de Vítor J. Rodrigues, Nascente, págs. 11 a 13

segunda-feira, outubro 22, 2018

“NÃO ME OLHES COM ESSE TOM DE VOZ”…

Estou a ler…
Trata-se de um livro de conversas entre duas mulheres TALENTOSAS…
Judite pergunta…
E Maria do Céu responde…
- «Este é um livro de AMOR. De afetos, de paixões, de sentimentos, de emoções, de olhares, de gestos, de beijos.
«É um livro de palavras e de silêncios.» - JUDITE SOUSA – pág. 12
- «(…), o título do livro, “Não me Olhes com Esse Tom de Voz”, procura sintetizar duas das mais expressivas e poderosas formas de comunicar, o olhar e a voz, sempre presentes em todos os modos de abordar as relações amorosas, seja na poesia, na literatura, na música ou no cinema. Provavelmente, os nossos sentimentos escolheram esses dois meios de comunicação para se afirmarem, de forma direta, sem disfarce, sendo difícil esconder o que sentimos através do olhar ou da forma como falamos.» - MARIA DO CÉU SANTO – pág. 20
Recomendo!
- Victor Rosa de Freitas –

"MAESTRIA"...

«Nada lucramos em desviar-nos do caminho para que fomos destinados. Quem age assim, é acometido por todo o tipo de vicissitudes. Quase sempre nos deixamos levar pela atracção do dinheiro, por perspectivas imediatistas de prosperidade. Como a escolha errónea não é compatível com algo profundo que existe dentro de si, o interesse diminui e o dinheiro acaba por não se conseguir com tanta facilidade. Então, partimos em busca de outras formas fáceis de fortuna, enquanto nos afastamos cada vez mais do verdadeiro caminho. Ao perder o rumo da nossa carreira, acabamos por ficar num beco sem saída. Mesmo que se atenda às necessidades materiais, existe um vazio que se tenta preencher com todos os tipos de crenças, drogas ou diversões. Reconhecemos quanto nos desviámos do verdadeiro rumo pela intensidade da dor e da frustração. É necessário dar ouvidos à mensagem trazida por esses sentimentos (…).» - pág. 47
Um livro MUITO BOM...
Todos e cada um devem encontrar a sua VOCAÇÃO...
E serem MESTRES, exercendo os seus DONS e TALENTOS...
ACONSELHO!
- Victor Rosa de Freitas -

sábado, outubro 20, 2018

NÃO FORAM ADÃO E EVA QUE PECARAM, MAS SIM JEOVÁ…

Quando DEUS – o VERDADEIRO, ou o ESPAÇO INFINITO, ou O INFINITO CAMPO QUÂNTICO – CRIOU o MUNDO, fê-lo segundo um ALGORITMO EVOLUTIVO, com a intenção de criar INDIVIDUALIDADES…
Deveria o Mundo - assim criado por DEUS, o VERDADEIRO – seguir um processo evolutivo de modo a que aparecessem INDIVIDUALIDADES que se tornariam verdadeiros “Deuses”, após evoluírem segundo o IMPULSO EVOLUCIONÁRIO que obedecia àquele ALGORITMO DIVINO…
Essas INDIVIDUALIDADES deveriam adquirir o CONHECIMENTO das LEIS da NATUREZA e adquirir CONSCIÊNCIA e TECNOLOGIA capazes de criar novos MUNDOS e novas INDIVIDUALIDADES…
Antes do aparecimento do SER HUMANO, houve individualidades que se tornaram “Deuses” – e que eram EXTRATERRESTRES…
E, perante as individualidades que existiam na TERRA – e para lhes evitar o sofrimento inerente à EVOLUÇÃO até chegarem a ser “Deuses” – aqueles EXTRATERRESTRES manipularam-nas geneticamente – pois encontravam-se ainda em fase primitiva de evolução…
Com o objetivo de que vivessem sem sofrimento…
Assim aparecem Adão e Eva no ÉDEN, tendo uma vida IMORTAL…
Desde que não comessem da ÁRVORE do CONHECIMENTO do BEM e do MAL…
Um destes EXTRATERRESTRES era Jeová…
Ora, aquelas individualidades na TERRA – geneticamente modificadas – desobedeceram à ORDEM de Jeová de não comerem do fruto proibido…
Mas Adão e Eva apenas cumpriram a VONTADE de DEUS, o VERDADEIRO, seguindo o IMPULSO EVOLUCIONÁRIO de atingirem o CONHECIMENTO e a CONSCIÊNCIA que os transformaria em “Deuses”…
Quem desrespeitou a VONTADE de DEUS, o VERDADEIRO, foi JEOVÁ ao tentar impedir que ADÂO e EVA comessem o fruto da ÁRVORE DO BEM E DO MAL e que chegassem a ser “Deuses”…
Ao tentar impedir que Adão e Eva seguissem a LEI de DEUS, ínsita no IMPULSO EVOLUCIONÁRIO, definido aquando da CRIAÇÂO do MUNDO e de todas as coisas visíveis e invisíveis, Jeová pecou…
O pecador é, pois, JEOVÁ…
E NÃO Adão e Eva, ou a Humanidade…
Não há, pois, “pecado original” da Humanidade…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

COMO VIVE (AINDA) A HUMANIDADE, EM GERAL…

Assim vive a Humanidade, em geral – e nos dias de hoje, em pleno século XXI:
«1Dizem, com efeito, nos seus falsos raciocínios:
"Breve e triste é a nossa vida,
não há remédio algum quando chega a morte.
E também não se conhece ninguém
que tenha regressado do mundo dos mortos.
2Foi por acaso que viemos à existência
e, depois, será como se não tivéssemos existido!
A respiração das nossas narinas é apenas fumo,
e o pensamento, uma centelha do bater do coração!
3Quando ela se apaga, o nosso corpo voltará ao pó,
e o nosso espírito se dissolverá como o ar subtil.
4Com o tempo, o nosso nome cairá no esquecimento,
e ninguém se lembrará das nossas obras.
A nossa vida é como uma nuvem que passa sem deixar rasto,
há-de dissipar-se como bruma,
ferida pelos raios de sol
e abatida pelo seu calor.
5O tempo da nossa vida é como sombra que passa,
e o nosso fim não se pode adiar,
pois a vida está selada e ninguém pode voltar atrás.
6Vinde, pois! Gozemos dos bens presentes,
tiremos prazer das criaturas com o ardor da nossa juventude!
7Inebriemo-nos do melhor vinho e de perfumes,
e não deixemos passar as primeiras flores da Primavera!
8Coroemo-nos de botões de rosas, antes que murchem!
9Nenhum de nós falte às nossas orgias;
deixemos em toda a parte sinais da nossa alegria,
pois esta é a nossa parte e a nossa herança.»
10Oprimamos o justo na sua pobreza,
não poupemos a viúva
nem respeitemos os cabelos brancos do ancião!
11Seja a nossa força a norma da justiça
porque o que é fraco para nada serve.
12Armemos laços ao justo porque nos incomoda,
e se opõe à nossa forma de actuar.
Censura-nos as transgressões da Lei,
acusa-nos de sermos infiéis à nossa educação.
13Ele afirma ter o conhecimento de Deus
e chama-se a si mesmo filho do Senhor!
14Ele tornou-se uma viva censura para os nossos pensamentos;
só o acto de o vermos nos inco¬moda,
15pois a sua vida não é semelhante à dos outros,
e os seus caminhos são muito diferentes.
16Ele considera-nos como escória
e afasta-se dos nossos caminhos como de imundícies.
Declara feliz a sorte final do justo
e gloria-se de ter a Deus por pai.
17Vejamos, pois, se as suas palavras são verdadeiras,
e que lhe acontecerá no fim da vida.
18Porque, se o justo é filho de Deus,
Deus há-de ampará-lo e tirá-lo das mãos dos seus adversários.
19Provemo-lo com ultrajes e torturas
para avaliar da sua paciência
e comprovar a sua resistência.
20Condenemo-lo a uma morte infame,
pois, segundo ele diz, Deus o protegerá".»
(SABEDORIA 2:1-20)
BREVÍSSIMO COMENTÁRIO MEU:
Só através do CONHECIMENTO, da CONSCIÊNCIA e da SABEDORIA a Humanidade poderá viver com uma maioria de homens justos.
Há, pois, que consagrar tais vertentes como um DIREITO NATURAL e FUNDAMENTAL de todos e cada um.
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

quarta-feira, outubro 17, 2018

DEMOCRACIA E ESTADO DE DIREITO NA SOCIEDADE PORTUGUESA…

A vivência em DEMOCRACIA – enformada por um ESTADO DE DIREITO –, na sociedade portuguesa, está BLINDADA por COMPADRIOS de gente INCONSCIENTE.
A sociedade portuguesa é, assim, e na prática, formada por um conjunto de diferentes BANDOS CRIMINOSOS RIVAIS, que a DOMINAM.
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

DITADORES, DEMOCRATAS E MERITOCRATAS…

As pessoas IGNORANTES são uns verdadeiros DITADORES…
As pessoas CONSCIENTES defendem a DEMOCRACIA…
E as pessoas com SABEDORIA defendem a MERITOCRACIA…
Os DITADORES não aceitam a DEMOCRACIA, muito menos a MERITOCRACIA…
Os DEMOCRATAS combatem os DITADORES e aceitam a MERITOCRACIA, mas não sabem como a CONCRETIZAR…
Os MERITOCRATAS combatem os DITADORES e SABEM como ir além da DEMOCRACIA…
Acenando à CONSCIÊNCIA dos HOMENS para que atinjam a SABEDORIA…
Reconhecendo a TODOS E CADA UM o DIREITO NATURAL E FUNDAMENTAL ao CONHECIMENTO, à CONSCIÊNCIA e à SABEDORIA…
De modo a que se possa DEFINIR o MÉRITO de CADA UM…
E, consequentemente, possamos TODOS viver em MERITOCRACIA…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

REPRESSÃO, CAUSAS E SOLUÇÃO…

O que fazem os IGNORANTES?...
REPRIMEM os comportamentos…
O que fazem os CONSCIENTES?...
Procuram as CAUSAS dos comportamentos…
O que fazem os que têm SABEDORIA?...
Apresentam a SOLUÇÃO para haver bons comportamentos…
A Humanidade vive fundamentalmente na fase da REPRESSÃO…
Com pequenos laivos de CONSCIÊNCIA…
Mas muito longe, ainda, da SABEDORIA…
Há que defender, pois, o DIREITO NATURAL e FUNDAMENTAL, de todos e cada um, ao CONHECIMENTO, à CONSCIÊNCIA e à SABEDORIA…
Com o CONCURSO de TODOS e CADA UM para que seja encontrada a SOLUÇÃO…
SEMPRE em LIBERDADE!...
Disse!
- Victor Rosa de Freitas -

segunda-feira, outubro 15, 2018

HÁ QUE BANIR DA MENTE DE TODOS E CADA UM DE NÓS O MALDITO E DIABÓLICO CONCEITO DE “PECADO ORIGINAL”…

Jesus, o Cristo, condensou toda a Lei e os Profetas em dois MANDAMENTOS…
Com efeito:
«34 Ao ouvirem dizer que Jesus havia deixado os saduceus sem resposta, os fariseus se reuniram.
35 Um deles, perito na lei, o pôs à prova com esta pergunta:
36 "Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?"
37 Respondeu Jesus: " 'Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento'.
38 Este é o primeiro e maior mandamento.
39 E o segundo é semelhante a ele: 'Ame o seu próximo como a si mesmo'.
40 Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas".»
(Mateus, 34-40)
Para amar a Deus e ao seu próximo como a si mesmo, todos e cada um de nós precisa de se amar a si mesmo antes de tudo o mais…
Pois quem não se ama a si mesmo não pode amar nem a Deus nem ao próximo…
Simplesmente porque não tem amor para dar…
Só quando todos e cada um se amar a si próprio – e ficar cheio de amor – poderá amar a Deus e ao próximo…
Ora, os homens “iluminados” que escreveram a Bíblia – mais precisamente o Antigo Testamento -, fazendo crer serem os intérpretes da vontade de Deus, escreveram:
«1 Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais selvagens que o Senhor Deus tinha feito. E ela perguntou à mulher: "Foi isto mesmo que Deus disse: 'Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim'?"
2 Respondeu a mulher à serpente: "Pode¬mos comer do fruto das árvores do jardim,
3 mas Deus disse: 'Não comam do fruto da árvore que está no meio do jardim, nem toquem nele; do contrário vocês morrerão' ".
4 Disse a serpente à mulher: "Certamente não morrerão!
5 Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês, como Deus, serão conhecedores do bem e do mal".
6 Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e ¬o deu a seu ma¬rido, que comeu também.
7 Os olhos dos dois se abriram, e perceberam que estavam nus; então juntaram folhas de figueira para cobri¬r-se.
8 Ouvindo o homem e sua mulher os passos do Senhor Deus, que andava pelo jardim quando soprava a brisa do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus entre as árvores do jardim.
9 Mas o Senhor Deus chamou o ho¬mem, perguntando: "Onde está você?"
10 E ele respondeu: "Ouvi teus passos no jardim e fiquei com medo, porque estava nu; por isso me escondi".
11 E Deus perguntou: "Quem disse que você estava nu? Você comeu do fruto da árvore da qual o proibi de comer?"
12 Disse o homem: "Foi a mulher que me deste por companheira que me deu do fruto da árvore, e eu comi".
13 O Senhor Deus perguntou então à mu¬lher: "Que foi que você fez?"
Respondeu a mulher: "A serpente me en¬ganou, e eu comi".
14 Então o Senhor Deus declarou à ser¬pente:
"Uma vez que você fez isso,
maldita é você
entre todos os rebanhos domésticos
e entre todos os animais selvagens!
Sobre o seu ventre você rastejará,
e pó comerá todos os dias da sua vida.
15 Porei inimizade
entre você e a mulher,
entre a sua descendência
e o descendente dela;
este ferirá a sua cabeça,
e você lhe ferirá o calcanhar".
16 À mulher, ele declarou:
"Multiplicarei grandemente
o seu sofrimento na gravidez;
com sofrimento você dará à luz filhos.
Seu desejo será para o seu marido,
e ele a dominará".
17 E ao homem declarou:
"Visto que você deu ouvidos à sua mulher
e comeu do fruto da árvore
da qual ordenei a você
que não comesse,
maldita é a terra por sua causa;
com sofrimento você
se alimentará dela
todos os dias da sua vida.
18 Ela lhe dará espinhos e ervas daninhas,
e você terá que alimentar-se
das plantas do campo.
19 Com o suor do seu rosto
você comerá o seu pão,
até que volte à terra,
visto que dela foi tirado;
porque você é pó,
e ao pó voltará".
20 Adão deu à sua mulher o nome de Eva, pois ela seria mãe de toda a humanidade.
21 O Senhor Deus fez roupas de pele e com elas vestiu Adão e sua mulher.
22 Então disse o Senhor Deus: "Agora o homem se tornou como um de nós, conhe¬cendo o bem e o mal. Não se deve, pois, permitir que ele tome também do fruto da árvore da vida e o coma, e viva para sem¬pre".
23 Por isso o Senhor Deus o mandou embora do jardim do Éden para cultivar o solo do qual fora tirado.
24 Depois de expulsar o homem, colocou a leste do jardim do Éden querubins e uma espada flamejante que se movi¬a, guar¬dando o caminho para a árvore da vida.»
(Génesis 3:1-24)
Esta desobediência de Adão e Eva ao Senhor veio a ser teorizada por Santo Agostinho como o “pecado original”…
Os crentes – e não só -, pois, sentem-se “culpados” por tal “desobediência”, sentem-se, desde a “origem”, como “pecadores”…
Como assim, são incapazes de se amar a si mesmos…
E não se amando a si mesmos, não podem amar a Deus e ao próximo, nos termos dos mandamentos revelados por Jesus, o Cristo, como vimos…
Há, assim, que banir da mente das pessoas – de todos e cada um de nós, seres humanos -, o maldito e diabólico conceito de “pecado original”…
Pois todos e cada um de nós tem o DIREITO NATURAL e FUNDAMENTAL ao CONHECIMENTO, à CONSCIÊNCIA e à SABEDORIA…
E a amar-se a si mesmo, de modo a poder amar a Deus e ao próximo – do que depende toda a Lei e os Profetas, como revelou Jesus, o Cristo…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas -

DA ERA DA SOBREVIVÊNCIA À ERA DA CONSCIÊNCIA E, DEPOIS, À ERA DA SABEDORIA…

A Humanidade, em geral, vive ainda uma ERA DE SOBREVIVÊNCIA…
Cada ser humano, nesta ERA, é responsável pela sua própria SOBREVIVÊNCIA…
Nesta luta, quem mais tem desinteressa-se por quem nada tem…
Quem mais tem aplica a “lei” que vigora entre os animais – a “lei da dominância”…
E, com base nesta “lei”, os que mais têm dominam os que nada têm, achando que estes são “fracos” e que “não querem é trabalhar”…
Há que entrar, antes e outrossim, na ERA DA CONSCIÊNCIA…
E a CONSCIÊNCIA dita que, a todos e cada um, deve ser reconhecido o DIREITO NATURAL e FUNDAMENTAL à SOBREVIVÊNCIA…
É que o Homem – diferentemente dos animais – tem – ou pode ter – CONSCIÊNCIA…
E quem tem CONSCIÊNCIA defende, para todos e cada um, aquele DIREITO NATURAL e FUNDAMENTAL…
Consagrado este – e garantido na vida prática, há que ir mais longe…
E garantir que todos e cada um tenham o DIREITO NATURAL e FUNDAMENTAL ao CONHECIMENTO, à CONSCIÊNCIA e à SABEDORIA…
Só assim o HOMEM será DIGNO da sua condição de superioridade em relação aos animais…
Atingida a ERA da CONSCIÊNCIA, há que lutar pela ERA da SABEDORIA…
Garantindo a todos e a cada um o último referido DIREITO NATURAL e FUNDAMENTAL…
E tratando bem – ou não maltratando, pelo menos – os ANIMAIS…
E respeitando a NATUREZA…
Só assim a verdadeira DIGNIDADE do HOMEM será atingida…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

domingo, outubro 14, 2018

O ÚLTIMO ROMANCE DE PEPETELA…

Trata-se de uma narrativa sobre as redes, hierarquias e toda a podridão da porca da política, contada por um chefe de estado africano morto e no seu próprio velório – chefe de estado esse que nos conta como galgou toda a hierarquia do poder, começando pelo militar, sendo “apenas” o melhor atirador de elite -, capaz de ver e ouvir todos os que o rodeiam e de estar informado sobre todas as maquinações de poder para a sua substituição, através do seu agente de informações – o espião-de-um-olho-só – único capaz de dialogar com ele, na dimensão em que se encontra – “morto”…
E, no final, um enterro “à medida” – na lixeira…
Um romance muito realista do Grande Escritor e Romancista, PEPETELA…
RECOMENDO!...
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

sábado, outubro 13, 2018

A INSACIÁVEL GANÂNCIA…

«A ganância é um esforço para se encher com alguma coisa – pode ser sexo, pode ser comida, pode ser dinheiro, pode ser poder. A ganância é o medo do vazio interior. Uma pessoa tem medo de se sentir vazia e quer, de algum modo, possuir cada vez mais coisas. Uma pessoa quer continuar a acumular coisas no seu interior, para conseguir esquecer o seu vazio.
«Mas esquecer-se do seu próprio vazio é esquecer-se do seu ser real. Esquecer-se do seu vazio é esquecer-se do caminho para Deus. Esquecer-se do seu vazio é o ato mais estúpido do mundo de que um homem é capaz.
«Mas porque querem as pessoas esquecer? Transportamos uma ideia que nos é dada pelos outros de que o vazio é a morte. Não é! É uma falsa noção perpetuada pela sociedade. A sociedade investiu muito nessa ideia porque, se as pessoas não forem gananciosas, esta sociedade tal como a conhecemos não pode existir. Se as pessoas não forem gananciosas, quem vai estar louco atrás de dinheiro, atrás de poder? Então, toda a estrutura desta sociedade orientada para o poder cairia. Se as pessoas não forem gananciosas, quem vai chamar «o Grande» a Alexandre? Alexandre será chamado «o ridículo» não «o Grande», o «estúpido» não «o Grande». Então, quem vai chamar respeitável às pessoas que continuam a possuir coisas? Quem vai respeitá-las? Serão alvo de chacota! São loucas, estão a desperdiçar as suas vidas. Então, quem vai respeitar os primeiros-ministros e os presidentes dos países? Nessa altura, as pessoas vão pensar que eles são neuróticos.
«E o mundo vai ser verdadeiramente belo quando se pensar que Adolf Hitler e Mussolini e Churchill e este tipo de pessoas são neuróticas, quando ninguém lhes prestar atenção. Toda a estrutura da política ruirá, porque o político só está ali para obter mais e mais atenção. O político é uma criança que não cresceu. Ele quer que todos estejam à sua disposição, quer que todos o admirem, quer que todos continuem atentos, que lhe prestem atenção.
«(…)
«Ora, não adianta mas acontece sempre o mesmo… Tem um milhão de dólares - já tem mais do que aquilo que consegue gastar, mas está a pedir mais e isso é interminável. As necessidades são pequenas: sim, precisa de comida, de um abrigo, precisa de algumas coisas. As necessidades de todos podem ser supridas; o mundo tem o suficiente para satisfazer as necessidades de todos, mas quanto aos desejos… é impossível. Os desejos não podem ser satisfeitos. E como as pessoas estão a satisfazer os seus desejos, as necessidades de milhões de pessoas não são satisfeitas.
«Mas a ganância é basicamente um problema espiritual. Ensinaram-lhe que se não tiver muitas coisas é um zé-ninguém e também tem medo. Por isso, as pessoas continuam a encher-se de coisas. Não ajuda: no máximo, proporciona-lhe um alívio temporário, mas mais cedo ou mais tarde começa a sentir de novo o vazio. Depois, enche-o de novo.
«E o vazio interior é a porta para Deus. Mas disseram-lhe que a mente vazia é a mente do Diabo ou o terreno fértil do Diabo; esse foi o disparate que disseram às pessoas. A mente vazia é a porta para Deus. Como pode uma mente vazia ser o terreno fértil do Diabo? É na mente vazia que o Diabo morre completamente. O Diabo significa a mente, a mente vazia significa a ausência de mente.
«E a ganância é um dos problemas mais fundamentais a combater. Tem de ver por que razão é ganancioso: porque quer manter-se ocupado com coisas. Ao possuir mais e mais mantém-se ocupado, atarefado. Pode esquecer tudo sobre o seu mundo interior, pode continuar a dizer: «Espere! Deixe-me ter mais este bocado e depois vou virar-me para si».
«E é sempre a morte que chega antes de os seus desejos serem satisfeitos. Mesmo que viva mil anos, os seus desejos não vão ser satisfeitos.
«(…)
«A ganância significa adiar a sua vida para amanhã.
«Tente ver a sua ganância. Pode assumir muitas formas: pode ser mundana, pode ser transcendental. Cuidado! Pode assumir a seguinte forma: «Esta vida não merece ser vivida, por isso vou preparar-me para a outra vida. Não vale a pena viver na terra, vou preparar-me para o Paraíso.» Mas isso é ganância.
«Daqueles a quem chama santos, noventa e nove por cento são pessoas gananciosas, bem mais gananciosas do que as que vai encontrar num mercado. A ganância das pessoas que vivem no mercado não é assim tão grande, a sua ganância é muito comum. Pedem mais dinheiro – isso é muito comum. Os seus santos, os seus “mahatmas” dizem: «Isto é temporário. Pedimos uma coisa permanente, queremos uma coisa eterna. Vamos sacrificar o temporário pelo eterno.» Há uma grande motivação; eles vislumbram o Paraíso pelos cantos dos olhos. Lá vão desfrutar e lá vão mostrar a estes tolos que estavam a correr no mercado: «Olhem, já vos tínhamos dito, avisámo-vos. Agora, terão de sofrer no Inferno e nós vamos aproveitar todas as alegrias celestiais.» Mas isto é ganância, e sempre que há ganância não há Céu. A ganância é o Inferno; ela pode ser mundana, ela pode ser transcendental.
«Veja a estupidez da ganância. Não estou a dizer «Renuncie» - atente às minhas palavras -, estou a dizer para ver a estupidez da ganância. Ao observar, a ganância desaparece e a sua energia liberta-se. A sua consciência deixa de estar emaranhada, encurralada pelas coisas – dinheiro, poder, prestígio. A sua consciência é livre. E a liberdade de consciência é a maior alegria.»
(In “Fama, fortuna e ambição”, de OSHO, Nascente, págs. 30, 31, 33, 34, 36 e 37)

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