sábado, dezembro 26, 2020

COMO LIDAR COM AS EMOÇÕES NEGATIVAS, COMO A IRA...

 

COMO LIDAR COM A IRA… 

«As pessoas, em geral, conhecem apenas duas formas de lidar com a ira: expressando-a ou reprimindo-a. No entanto, nenhuma delas é a forma correta. Quando a expressamos, estamos também a provocar ira no outro; gera-se uma corrente… O outro, por sua vez, vai reagir com mais ira, criando uma espiral que não pode acabar bem. Quanto mais expressamos a nossa ira, mais isso se torna um hábito, um comportamento mecânico. Quanto mais a exprimimos, mais a praticamos, tornando cada vez mais difícil sairmos desse círculo vicioso.

«A repressão surgiu do medo; da ideia de que não devemos expressar-nos porque isso só nos faz mal a nós mesmos e aos outros, e que tal não serve de nada; de que sentir ira é feio e cria situações horríveis, pelas quais teremos mais tarde de pagar. Aos poucos, torna-se um hábito, uma segunda pele.

«Foi desse medo de se exprimir que nasceu a repressão. Mas quando reprimimos a ira, estamos a acumular veneno e somo obrigados um dia a explodir.

«A terceira forma de lidar com a ira, a abordagem de todas as pessoas iluminadas do mundo, não passa nem por expressá-la, nem por reprimi-la, mas por observá-la. Quando lhe surgir um sentimento de raiva, sente-se em silêncio, deixe que ele o rodeie no seu mundo interno, como uma nuvem que o envolve, e torne-se um observador silencioso. Tome nota: isso é a ira.

«Buda disse aos seus discípulos: Quando a ira surgir, escute-a, ouça a sua mensagem. Lembre-se de continuar a repetir para si mesmo: ira, ira… Mantenha-se desperto, não adormeça. Esteja consciente da ira a envolvê-lo. Ela não o define: você é meramente o observador – aqui reside a chave para a transcender.

«Aos poucos, enquanto observa a ira, vai-se distanciando cada vez mais dela, até já não o afetar. Tornar-se-á tão desligado da emoção, tão calmo e imperturbável, que o peso que antes lhe atribuía parece desaparecer por completo. Com efeito, todas as coisas ridículas que fazia no passado movidas pela raiva ou pela ira dar-lhe-ão vontade de rir. Não são você. Estão lá, mas fora de si, a envolvê-lo. A partir do momento em que deixar de se identificar com essas emoções, parará também de despender energia com elas.

«Lembre-se: somos nós que alimentamos a ira com a nossa energia; é assim que ela ganha vida. A ira não possui energia própria; depende da nossa cooperação. Quando observamos este facto, deixamos de cooperar com ela e de a reforçar. Ela estará lá por alguns instantes, alguns minutos, e depois desaparecerá. Não conseguindo criar raízes dentro de si, encontrando-o indisponível e distante, como um contemplador na montanha, a ira acabará por se extinguir. É maravilhoso constatar esse desaparecimento, viver essa incrível experiência.

«Quando a ira sai de cena, chega a serenidade: o silêncio que sucede à tempestade. Ficará surpreendido ao verificar que sempre que a ira surgir e a conseguir observar, será capaz de entrar num estado de tranquilidade como nunca antes conheceu: entrará, de facto, em meditação profunda. Após o desaparecimento da ira, sentir-se-á renovado, jovem e inocente como nunca. Em vez de se zangar, ficará até grato por essa emoção lhe ter proporcionado uma experiência totalmente inédita, um espaço novo e bonito para explorar. A ira é agora algo de útil, uma ferramenta de transformação.

«Esta é a forma criativa de lidar com as emoções negativas.»

(In “Curso de Meditação”, de OSHO, Pergaminho, págs. 38 e 39)

Benavente, 26.12.2020

- Victor Rosa de Freitas -


sexta-feira, dezembro 25, 2020

O DIABO...

 E DEUS CRIOU O DIABO…

O HOMEM foi CRIADO para EVOLUIR espiritualmente
Até se ENCONTRAR com DEUS…
Na SUA infinita SABEDORIA…
DEUS CRIOU o DIABO…
O DIABO é um conjunto de PROVAS…
Uma BARREIRA de ERROS e ENGANOS…
NECESSÁRIOS para o HOMEM PROCURAR…
E se ENCONTRAR com DEUS…
Sem aquela PROVAS e BARREIRAS…
O HOMEM NUNCA se ENCONTRARIA com DEUS…
Não CONHECERIA a VERDADE…
É INFINITA a SABEDORIA de DEUS…
POR isso…
E PARA isso…
DEUS CRIOU o DIABO…
Para nossa SALVAÇÃO…
Disse!
Benavente, 25.12.2020
- Victor Rosa de Freitas -


quarta-feira, dezembro 23, 2020

EM MEMÓRIA DE JESUS, O CRISTO - NO NATAL DE 2020...

 JESUS, O CRISTO, UM ESPÍRITO SEM PRIVILÉGOS…

«(…) Sem dúvida, Jesus é atualmente o nosso Irmão Maior, a entidade mais sublime no governo do orbe terráqueo. É o Guia, que através do Código Moral do Evangelho, conduz o homem à Realidade Divina. Espírito indefinível para nós que mal iniciamos a jornada do bem, é o «Caminho, Verdade e Vida», porque viveu em si mesmo, durante o seu desenvolvimento consciencial, os mesmos equívocos, pecados, vícios, deslizes e paixões, que são próprios de toda a humanidade, ainda imatura. Em face do seu progresso espiritual alcançado através de incontáveis encarnações físicas, em orbes que já se transformaram em poeira cósmica, Jesus esquematizou o roteiro para a libertação da humanidade espiritual do planeta Terra, da qual ele é o titular, através do sublime Evangelho. Jesus nasceu, amadureceu e angelizou-se até atingir o magistério divino, defrontando e vencendo em si mesmo pecados, acertos, equívocos, glorificações e frustrações de todos os homens, ao mesmo tempo que cultivava e sublimava as virtudes latentes em seu espírito.
«Se a evolução de Jesus tivesse sido diferente dos demais espíritos e especificamente em «linha reta», desobrigado de quaisquer equívocos ou vacilações, é evidente que Deus teria privilegiado um espírito mais simpático com alguma faculdade incomum, virtude excelsa, graça prematura ou sabedoria inata, traindo uma censurável preferência egoística humana.
«Essa graça, ou mercê pessoal e divina exclusivamente a Jesus, então, desmentiria a tão propalada Justiça do Criador, que seria assim capaz de praticar atos tão discutíveis e censuráveis, como qualquer homem imperfeito. E o Divino Mestre também não seria o símbolo glorioso ou a matriz fiel da verdadeira conduta humana, mas indigno de ser o Guia da Humanidade em face da extravagância de querer ensinar aos seus alunos aquilo que ainda não aprendeu a viver, nem sofreu em si mesmo.
«Enquanto os demais filhos de Deus deveriam seguir pelas sendas tortuosas do sofrimento e das vicissitudes humanas, a fim de apurar a sua sensibilidade psíquica e lograr a metamorfose do futuro anjo, Jesus seria um privilegiado teledirigido por um «radar espiritual» capaz de guiá-lo tranquila e corretamente pelos labirintos educativos mais complexos e dolorosos da vida física. Jamais ele poderia depois distinguir o certo do errado, o autêntico do falso, o sadio do enfermiço, ou o bem do mal, sem participar dos problemas gravosos e atrozes de todos os homens. E Jesus nada mais seria do que um robô, ou fantoche movido pelos cordéis divinos, numa prematura e injustificável promoção sideral.
«Aliás, não há desdouro algum para Jesus ter evoluído sob o regime da mesma lei a que se sujeitam todos os demais espíritos. Mas é justamente o facto de ele ter alcançado o conhecimento e, também, a sublimação, através das incontáveis vidas físicas que o consagra digno de guiar e salvar a humanidade. A sua vida e paixão, martírio que terminou na cruz, é o esquema do verdadeiro comportamento que o homem deve adotar diante de todas as lutas, tragédias, explorações, pilhagem e ingratidões entre os seus próprios irmãos imaturos.»
(In “O EVANGELHO À LUZ DO COSMO" – Obra psicografada por Hercílio Maes -, de Ramatis, Editora do Conhecimento, págs. 85 e 86)
Benavente, 23.12.2020
- Victor Rosa de Freitas

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