segunda-feira, novembro 18, 2019

O “EU SOU” - OU O “SER” EM TODOS…

«O óbvio tem-te escapado,
Mas aqui a mente não te pode ajudar.
Para de te envolver.
Ignora todas as intenções, os encontros, as reuniões,
as hipóteses, as promessas e as aspirações.
Deixa de lado o passado e não toques no “depois”.
Deixa até o conceito de “agora”.
Deixa tudo de lado, por um momento.
Não entres em contacto com nada:
sensações, pensamentos, sentimentos, memórias, expectativas;
deixa tudo de lado.
Renuncia a todos os interesses e permanece vazio.
«Estás aqui.
Sente a sensação «Eu estou aqui».
«Agora, abandona o “aqui”,
abandona o “estou”,
abandona o “eu”.
«Se não tocares em nada, nem sequer no «eu»,
o que permanece?
«De que tamanho és aqui? De que forma?
Pode isto desaparecer?
«Consegues chegar ao limite da tua essência,
para além da qual já não existes?
«Há algo que permanece,
e que não pode ser posto de lado.
É algo destituído de atributos, é imutável.
É o Ser em todos.»
(In “Mais vasto do que o céu, maior do que o espaço”, de MOOJI, Pergaminho, págs. 103 e 104)
- Victor Rosa de Freitas –

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