O meu Caminho e os meus Mestres...

Na sede de encontrar o meu Caminho, encontrei um Mestre... 

Este mostrou-me pontes para atravessar e percorrer o meu Caminho. 

Atingi uma Montanha.

Surgiram novos desafios, nova busca, nova sede de prosseguir o Caminho. 

Encontrei outro Mestre.

O primeiro Mestre foi posto de lado (embora sempre venerado e respeitado, pois não sofro do mal da ingratidão...). 

O segundo Mestre "parecia" contraditório e, mesmo, incompatível com o primeiro...
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Continuei a Caminhar e cheguei a nova e mais alta Montanha...

E encontrei, agora, diversos Mestres.
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Afinal, tanto o primeiro como o segundo Mestre, como os novos e diversos Mestres, dizem todos a mesma coisa, embora falando de pontes diferentes no Caminho.
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E todos eles diziam (e dizem) que, na Caminhada, os Caminhantes chegam a um ponto em que teriam (têm) que "matar" os Mestres para retomar o Caminho da Liberdade.
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Estou a "matar" todos os Mestres e a verdade é que todos têm razão...

É preciso "matar" os Mestres e respectivas pontes para encontrar e percorrer o meu Caminho...
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Atingi ainda outra e nova Montanha.
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E não é que, após os "matar", me estou a encontrar, afinal, com todos eles, os Mestres, desde o primeiro aos últimos, e, agora, posso partilhar com eles o meu (e deles) Caminho?...
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Pois a verdade é que TODOS SOMOS UM...

Quando se chega a esta Montanha torna-se necessário partilhar...

É o que procuro fazer...


(Victor Rosa de Freitas)