segunda-feira, junho 24, 2013

Portugueses...


Sempre que cada um fala
É mais honesto cada um
Pura ilusão! São todos um…
Todos aldrabam em larga escala

Muita história, pouco tino
Com a História, sempre a errar
Pedem a ladrões para os ajudar
E querem depois o país fino

Por justiça todos clamam
Enquanto têm falta de pão
Mas pisam sem dó o cidadão
Se para julgar então os chamam

Não há saída, é a bancarrota
Ignorantes atacam doutores
E estes, nas suas dores
Só pensam em fazer batota

Nem a Senhora nem o Menino
Alguma vez os visitaram
Mas em Fátima acreditaram
Como em fado feminino

Querem salvar o colectivo
Matando o individual
Todos ficam, a final
Sem divino objectivo

Sem divino objectivo
É o destino deste Povo
Como qualquer casca de ovo
Esmagada sem motivo.



(Victor Rosa de Freitas - Junho 2013)
on-line
Support independent publishing: buy this book on Lulu.