domingo, abril 14, 2019

O QUE É TER UMA MISSÃO?...

«O que aprendi ao longo de anos de estudo de desenvolvimento pessoal e de conversas com muitos pensadores e empreendedores invulgares é o seguinte:
«”As pessoas mais extraordinárias do mundo não têm carreiras. O que têm é uma missão.”
«Como definimos uma missão? É bastante simples: uma missão é a sua contribuição para a raça humana. É algo que nos permite deixar um planeta melhor aos nossos filhos. Não tem de ser um negócio gigantesco e inovador ou uma tecnologia nova. Pode ser um livro em que está a trabalhar. Pode ser dedicar a sua vida a criar crianças notáveis. Pode ser trabalhar para uma empresa que assuma como missão mudar o mundo de uma forma que tenha significado para si.
«O segredo está no facto de, quando tem esta missão, o trabalho parece dissolver-se. O que faz entusiasma-o. É uma paixão, algo que faz sentido para si. Provavelmente, fá-lo-ia sem ser pago, já que, para si, é tudo menos trabalho. Certa vez, ouvi alguém perguntar ao Richard Branson como é que ele mantém o equilíbrio entre a vida e o trabalho, e a resposta dele foi: «Trabalho? Vida? É tudo a mesma coisa. Eu chamo-lhe VIVER.» Quando o seu trabalho se torna uma missão, o antigo modelo de trabalho desaparece.
«A Amy Wrzesniewski, professora associada de Comportamento Organizacional na Universidade de Yale, tem estudado um sistema de classificação que o pode ajudar a identificar a sua orientação profissional e, assim, obter maior satisfação profissional.
«Ela define o trabalho de três formas:
«1. UM EMPREGO é uma forma de pagar as contas. É um meio para um fim e sente pouca ligação com ele.
«2. UMA CARREIRA é um caminho de desenvolvimento e conquistas. As carreiras têm degraus evidentes para a ascensão.
«3. UMA MISSÃO é um trabalho que é uma importante parte da sua vida e lhe dá sentido. Quem tem uma missão sente-se, normalmente, mais satisfeito com o trabalho que realiza.
«É a isto que me refiro quando falo sobre ter uma missão.»
(In “O CÓDIGO DAS MENTES EXTRAORDINÁRIAS”, de Vishen Lakhiani, Albatroz, págs. 250 e 251)
- Victor Rosa de Freitas –

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