segunda-feira, abril 30, 2018
Na “execução de um julgado
anulatório” – que conheceu do mérito da causa – só há UM quadro factual –
precisamente o definido por aquele julgado anulatório…
Se, na “execução do julgado
anulatório”, se fizer referência a DOIS quadros factuais diferentes – para se
afirmar que não há violação do caso julgado -, é porque foi feito um novo
julgamento e afirmado um novo – e diferente – quadro factual – o que viola o
princípio constitucional “ne bis in idem”…
Não é verdade, senhor magistrado
“formatado” Azenha?...
Não é verdade, senhores “formatados”
conselheiros do STA?...
Infelizmente, o CEJ “formata”,
mas não dá INTELIGÊNCIA, nem traz CONSCIÊNCIA, aos elementos da “justiça”…
Refleti, questionei e disse!
- Victor Rosa de Freitas -
domingo, abril 29, 2018
sábado, abril 28, 2018
A “CONSCIÊNCIA” E A CONSCIÊNCIA…
Tenho falado, inúmeras vezes, em
CONSCIÊNCIA…
E a generalidade das pessoas
julga ter CONSCIÊNCIA – e que esta apenas falta aos “outros”…
Ora, a CONSCIÊNCIA distingue-se
da “consciência”…
Esta, a “consciência”, não passa
do foco de atenção a uma qualquer realidade – objetiva ou sujetiva -, foco esse
influenciado pelos ditames do corpo físico, ou do corpo emocional, ou por
pensamentos que se não dominam…
Esta “consciência” falseia a
realidade…
É a “consciência” do ego inferior,
ou da personalidade…
É a “consciência” do ponto de
vista RELATIVO…
A CONSCIÊNCIA, por outro lado, é
a PRESENÇA do “ser”, acima das influências do corpo físico, do corpo emocional
ou dos pensamentos – que aquela superou…
É a CONSCIÊNCIA do SER, do Ego
Superior – é o espelho da realidade como ela “é”, é a CONSCIÊNCIA da
individualidade, da singularidade de cada um…
É a CONSCIÊNCIA do ponto de vista
ABSOLUTO…
A “consciência” traduz-se apenas
em raciocínios mentais – influenciados pelo corpo físico e pelo corpo emocional
-, em que predominam pensamentos de que nem sequer se tem CONSCIÊNCIA…
A CONSCIÊNCIA é um ESTADO que se
encontra ACIMA das influências dos corpos físico, emocional e mental…
Assim:
Todos têm “consciência”…
Mas nem todos têm CONSCIÊNCIA…
Mas como todos têm, em potência,
CONSCIÊNCIA, tenho feito apelo a que todos a encontrem…
Designadamente aos magistrados…
Designadamente aos magistrados…
Pois só pode JULGAR devidamente –
e de acordo com a REALIDADE – quem tem CONSCIÊNCIA…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –
quinta-feira, abril 26, 2018
“JUSTIÇA”, REPRESSÃO, CONSCIÊNCIA E JUSTIÇA…
As pessoas, em geral, só são
corrigidas pela repressão quanto a pequenos maus-hábitos…
Pode a “justiça” corrigir os maus
hábitos de condução sob o efeito do álcool, condução sem cinto de segurança,
condução em excesso de velocidade…
Mas, quanto aos crimes graves, a
repressão não adianta…
Melhor, a repressão pode levar as
pessoas a desistirem de se afirmar, com ou sem a prática de crimes graves…
Mas quem é CONSCIENTE quer
pessoas que se afirmem, sem cometer crimes…
E, para isso, deve-se trazer as
pessoas à CONSCIÊNCIA…
Pois as pessoas CONSCIENTES são
afirmativas e não cometem crimes…
A “justiça” reprime os crimes
graves…
Seria uma – e deveria ser uma –
oportunidade para trazer o delinquente à CONSCIÊNCIA…
Mas a “justiça” não sabe como o
fazer…
Porque a “justiça” também não é
CONSCIENTE…
Os tribunais de execução de penas e o instituto de
reinserção social também não sabem como o fazer…
Pois todos são INCONSCIENTES…
Trazer a CONSCIÊNCIA às pessoas é
dar-lhes, primeiro que tudo, resposta às suas perguntas existenciais e, depois,
facultar-lhes métodos de trabalho “interior” com aquele fim…
Quanto à resposta às perguntas
existenciais, deve ser fornecida “filosofia” sobre verdades elementares sobre o
que “é” a EXISTÊNCIA – ou seja, o Espaço Infinito, ou Deus, o Verdadeiro – de
onde viemos – a nossa origem está dentro do mesmo Espaço Infinito, ou Deus, o
Verdadeiro -, quem somos – somos individualidades criadas pelo Espaço Infinito,
com o fim de adquirir CONSCIÊNCIA -, e para onde vamos – atingida a
CONSCIÊNCIA, continuaremos viver dentro do Espaço Infinito – ou Deus, o
Verdadeiro -, até nos tornarmos “Deuses”, criadores do nosso próprio corpo
incorrupto e imortal, e criadores de novos mundos e de novas individualidades,
que passarão por um processo similar ao nosso – atingirem, eles também, a
CONSCIÊNCIA, e tornarem-se “Deuses”, criadores de novos mundos e de novas
individualidades…
E assim “ad aeternum”…
Quanto aos métodos de trabalho
“interior”: devem ser feitos livremente e sem coação, por cada um, através de
exercícios de não identificação com o corpo físico, o corpo emocional e a
mente – observando-os, apenas, sem os julgar, mas apenas testemunhando -, pois
o que sobra é, precisamente, a CONSCIÊNCIA…
Todo o humanismo,
toda a bondade, todo o Amor, estão aqui contidos, na CONSCIÊNCIA…
Só assim
começará a haver JUSTIÇA!...
Já agora,
pensem nisso!
Disse!
- Victor Rosa
de Freitas -
quarta-feira, abril 25, 2018
OS MAGISTRADOS QUE PASSAM PELO CEJ E O "PROBLEMA"…
Os magistrados que passam pelo
CEJ são “formatados” – emocional e racionalmente -, mas não evoluem espiritualmente…
Por isso que não têm CONSCIÊNCIA
– estado para além do corpo emocional e mental e que os compreende…
Quem não tem CONSCIÊNCIA faz
apenas “justiça” – dentro da “formatação” recebida…
Só quem tem CONSCIÊNCIA pode
fazer JUSTIÇA – pois compreende aquele que julga, nas suas vertentes humanas de
“erro” e de evolução espiritual e sabe qual o “remédio” legal a aplicar…
Quem não tem CONSCIÊNCIA aplica a
lei mecanicamente, como se a lei fosse letra morta…
Quem tem CONSCIÊNCIA aplica os
valores vivos que a lei consagra…
Para quando a transformação do
CEJ numa escola SHAOLIN?...
Numa escola de evolução espiritual?…
Numa escola de CONSCIÊNCIA?…
Sem isso, haverá apenas “justiça”,
e nunca JUSTIÇA…
Mas, para isso, há necessidade de
pessoas CONSCIENTES…
E parece que as
não há – ou haverá muito poucas…
O “problema”, porém, e pelo
menos, está equacionado…
Há que encontrar as pessoas
CONSCIENTES que o possam resolver…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas -
terça-feira, abril 24, 2018
segunda-feira, abril 23, 2018
O PRESENTE E O FUTURO DA HUMANIDADE…
Quando se olha para a humanidade,
no presente - século XXI, no ano 2018 –, com os olhos da CONSCIÊNCIA,
percebe-se que a MATRIX em que ela vive – materialista, consumista e hedonista
– é de escuridão e escravatura, em que uns poucos dominam muitos, economicamente
e pelo poder controlador e repressivo…
Há, porém, místicos e
espiritualistas – pessoas com vislumbres de CONSCIÊNCIA – que afirmam que o ano
de 2019 será um ano decisivo para pôr fim a tal MATRIX…
Como será isso feito?...
Através da intervenção de seres
EXTRATERRESTRES – seres de ELEVADA CONSCIÊNCIA, praticamente “Deuses” em
relação aos humanos – que se darão a conhecer, declaradamente, às massas
humanas, de modo a que a CONSCIÊNCIA se manifeste nestas, ou que, pelo menos,
mudem o paradigma materialista, consumista e hedonista em que vivem, para a
perspectiva espiritual, a Verdadeira…
NÃO FALTA MUITO!...
PREPAREM-SE!...
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –
domingo, abril 22, 2018
O OBJETIVO E A MISSÃO DAS PESSOAS CONSCIENTES…
As pessoas CONSCIENTES querem que
TODAS sejam CONSCIENTES…
As pessoas inconscientes cometem
crimes e causam danos à sociedade…
Têm que ser reprimidas – por
causa dos danos -, mas deve-se ter sempre presente que se devem tornar
CONSCIENTES…
É a “recuperação do delinquente”,
de que fala a lei penal…
Mas a “recuperação do
delinquente” não passa apenas nem tem por fim apenas que ele respeite a lei…
Passa por que ele tenha
CONSCIÊNCIA…
Porque quem é CONSCIENTE não
comete crimes nem causa danos à sociedade…
A “justiça” apenas reprime – e,
vá lá, quer o respeito pela lei…
Mas não há respeito pela lei –
para quem se afirma – se não houver CONSCIÊNCIA…
Ou seja…
A “justiça” não tem CONSCIÊNCIA…
Assim, também comete crimes e
causa danos à sociedade…
As pessoas de bem lutam para que
a “justiça” tenha CONSCIÊNCIA…
Quando a “justiça” a tiver, será,
não mera “justiça”, mas JUSTIÇA…
Porque a JUSTIÇA – a verdadeira –
quer que todos sejam CONSCIENTES…
E porque a JUSTIÇA verdadeira não
comete crimes nem causa danos à sociedade…
Por isso que a minha luta – e a
minha missão - e a luta – e a missão - das pessoas CONSCIENTES é no sentido de
a “justiça” adquirir CONSCIÊNCIA…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –
sábado, abril 21, 2018
quarta-feira, abril 18, 2018
“JUSTIÇA” PODRE…
Um
magistrado é condenado por um determinado ilícito disciplinar pela entidade
disciplinar, por violação do dever de honestidade que assentava em atuação grave por ter tido determinado tipo de favorecimento a terceiro…
Recorre-se
para o tribunal e este diz – usando de toda uma fundamentação e fazendo todo um
julgamento – que não há violação do dever de honestidade, porque não houve qualquer tipo de favorecimento…
Alegando
executar o julgado anulatório – isto é, a obrigação de tirar todas as
consequências da decisão anulatória -, a entidade disciplinar recua à acusação,
retira o favorecimento e, fundamentada, de novo, em favorecimento, faz um novo
julgamento, afirma a violação do dever de honestidade e condena o magistrado,
de novo, pelo mesmo ilícito…
Quid
juris?
É
evidente, para qualquer pessoa normal, e por pura lógica elementar, que a
entidade disciplinar não pode condenar, de novo, o magistrado pelo mesmo
ilícito, em ”execução do julgado anulatório” do tribunal…
É
que, se pudesse, a primeira punição não devia ter sido anulada…
Mas,
para o Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), é possível e fá-lo…
Recorre-se,
de novo, para o mesmo tribunal – O supremo Tribunal Administrativo (STA) -, e
este, agora, diz que esta decisao é correta…
O
que acha o leitor?...
Isto
é Justiça?...
A
lei diz que “executar o julgado anulatório” é tirar todas as conclusões e
consequências do julgamento e fundamentação da decisão de anulação…
Podendo
ser praticado outro ato punitivo – por outro ilícito menor existente no quadro
do julgamento anulatório e sem ofender este…
Mas
o CSMP não “executou o julgado” no quadro do julgamento deste – mas num novo
julgamento que o ofende…
Trata-se
da violação do caso julgado que a lei fulmina com NULIDADE da decisão que o
faça…
E
fazer um novo julgamento fora do quadro do julgado anulatório é proibido pela
Constituição da República Portuguesa – trata-se do princípio “ne bis in idem”,
segundo o qual ninguém pode ser julgado mais do que uma vez pelo mesmo ilícito…
Mas
ponhamos uma hipótese mais prosaica…
A
põe uma acção contra B, pedindo uma condenação por três faturas não pagas, no
montante de X€…
O
tribunal decide que nenhuma das faturas está em dívida e absolve B do pedido,
decisão que transita em julgado…
A,
não satisfeito, pega em duas daquelas faturas e põe nova ação contra B, pedindo
a sua condenação em Y€…
Esta
última ação é viável?
A
resposta é negativa…
Porque
o tribunal já se pronunciou sobre todas as três faturas e esta última ação tem por
base duas daquelas três…
Não
é, pois, viável tal ação, por ofensa do caso julgado…
Voltando
à primeira hipótese…
O
comportamento do CSMP e do STA quanto à execução do julgado anulatório integra
ignorância ou má-fé?
Só
pode integrar má-fé!...
Porquê?
Porque
o CSMP – que tem poder disciplinar sobre os magistrados do Ministério Público -
é composto por elementos com elevadas classificações e o STA por juízes
Conselheiros, a mais alta hierarquia judicial…
É
apresentada queixa-crime contra os membros do CSMP e os conselheiros do STA que
assim atuaram e a PGR limita-se a arquivar liminarmente tal queixa…
Impugna-se,
pela terceira ou quarta vez, o “executado anulatório” – desta feita com base na
contradição entre o julgado anulatório e o julgado confirmativo da “execução do
julgado anulatório” e o CSMP e o Ministério Público junto do STA, defendem a
improcedência da ação…
Como
decidirá, desta feita, o STA?...
A
ver vamos, mas pela sua jurisprudência sobre este caso, nada de legal é de
esperar…
CONCLUSÃO:
A
“justiça” está podre, pois, quando os seus mais altos representantes atuam impunemente
com má-fé processual – o que é crime, segundo o Código Penal vigente – pouco,
ou nada mais, se pode esperar do Estado de Direito…
Disse!
-
Victor Rosa de Freitas -
terça-feira, abril 17, 2018
UMA HIPÓTESE DE INTERVENÇÃO INTELIGENTE EXTRATERRESTRE…
«A hipótese é a seguinte: a
estrela que destruiu os dinossauros foi um fenómeno provocado, destinado a dar
início a um lento processo de evolução que culminasse no surgimento da
inteligência. Nós teríamos sido criados por seres extremamente poderosos; a
relação entre nosso poder e o deles seria a mesma que o de um vírus em relação
ao nosso. Conhecendo tão bem as leis da física como as da genética, estes seres
– que podemos chamar de deuses, não vejo nisso nenhum inconveniente –
provocaram uma série de acontecimentos que não culminaram com o homem, mas
continuarão até que a evolução produza outros seres iguais a eles, outros
deuses.»
«(…)
«Seja o que for, meu propósito
não é estudar as possíveis formas dos extraterrestres, mas suas manifestações.
E para mim, a primeira destas manifestações teria tido por consequência o
desaparecimento dos dinossauros. Considerando que na evolução da Terra tinha
surgido um caminho que terminava num impasse, que não apresentava progresso com
os grandes répteis, através de cento e cinquenta milhões de anos, as
Inteligências desejando aumentar o número de «seus irmãos em Razão» (…),
reverteram a direção dessa evolução, suscitando outra saída… no momento não
sabemos para onde. Mas seria absurdo crer que o homem tal como é hoje tenha
sido o objetivo visado.
«Talvez as Inteligências sejam
obrigadas a destruir nossa espécie e dar início a uma nova cadeia de vida.»
«(…)
«Para produzir mutações
dirigidas, deve-se empregar uma radiação de comprimento muito curto de onda ou
partícula de muita energia. Seria preciso, em seguida, modular esta emissão, de
modo a transportar as características genéticas nesta modulação, como se
transportam imagens pelo canal de televisão. Daqui por diante, os cálculos
mostram que é possível, desde que empreguemos ondas muito curtas, na faixa dos
raios gama, ou partículas no comprimento de onda de De Broglie e com os gama
curtos.
«É possível conceber um aparelho
de laboratório, por exemplo um laser, regulado de modo a produzir tais
radiações para provocar mutações.»
«(…)
«A hipótese básica deste
capítulo: nós somos o resultado de uma série de mutações provocadas do
exterior; é para mim uma hipótese de trabalho.»
«(…)
«Em alguma parte do universo, os
vírus evoluíram até chegarem às Inteligências. Se o fenómeno se produziu várias
vezes, as diversas Inteligências devem ter entrado em contacto: como diz
Teilhard de Crardin, “tudo que sobe converge”. O botânico americano de Harvard,
Elso Barghoorn, provou que as bactérias vivem sobre a Terra há três bilhões de
anos. Foi preciso este tempo e a ajuda das Inteligências, para trazer estas
bactérias até nós. Mesmo que fosse preciso dez bilhões de anos para que as
Inteligências aparecessem naturalmente, este espaço de tempo nada mais é do que
metade do universo observável.
«De tudo que sabemos
positivamente, nada se opõe à existência das Inteligências. Nada se opõe à
ideia de que elas tenham intervindo.»
(In “os extraterrestres na
história”, de Jacques Bergier, HEMUS, págs. 14, 16 e 17, 21 e 23 e 24)
“OPERAÇÃO MARQUÊS” – O MP ATUOU COM ESTRITA OBJETIVIDADE?...
Segundo a Lei em vigor, o MP está
vinculado a critérios de objetividade…
Mas, será que atuou assim na
“Operação Marquês”?...
Parece-me bem que não…
Como já referimos noutro texto, o
enriquecimento ilícito não é crime no nosso ordenamento jurídico, isto é, ter
sinais exteriores de riqueza que não correspondem aos rendimentos declarados, por
si só, não tem censura penal…
Porém, há uma corrente forense
que entende que, se o enriquecimento ilícito não pode ser investigado
criminalmente – porque só podem ser investigados ilícitos criminais -, podem
ser investigados os eventuais ilícitos que levaram a tal enriquecimento…
Ora, quando José Sócrates –
depois de deixar o cargo de primeiro ministro – foi estudar para Paris, uma
certa comunicação social iniciou uma campanha no sentido de que Sócrates vivia
num apartamento de luxo, numa zona rica de Paris, fazendo uma vida faustosa não
correspondente aos seus rendimentos…
Depois, a mesma comunicação
social fez crer ao público que tal apartamento não era do amigo de Sócrates,
Santos Silva, mas do próprio Sócrates…
Deu-se, então, conhecimento
público de que havia dinheiros que Santos Silva fazia chegar a Sócrates, por
“correios” sobejamente conhecidos de todos…
Igualmente, passou a ser referido
que Santos Silva tinha uma conta domiciliada na Suíça, no valor de vinte e tal
milhões de Euros e que transferira para Portugal, ao abrigo do RERT II, regime
tributário este consagrado legalmente aquando da governação de Sócrates…
Estava lançado o mote: no
inquérito que corria quanto a esta temática – a “Operação Marquês” - , José
Sócrates foi detido por meio de mandado judicial e o juiz de instrução
determinou a sua prisão preventiva…
Com base em quê?
Segundo o MP e o juiz de
instrução, na vida faustosa de Sócrates – incluindo o luxuoso apartamento de
Paris – que só poderia ter origem na conta vinda da Suíça, a qual, afinal, não
pertencia de facto ao amigo Santos Silva, mas ao próprio Sócrates…
Qual então, a origem de tal
dinheiro?
Segundo o MP e o juiz de
instrução, só poderia ser em consequência de actos de corrupção praticados por
Sócrates, enquanto governante…
Só que, quando é determinada a
prisão preventiva de José Sócrates, o MP – e, portanto o juiz de instrução –
não tem qualquer indício de corrupção, a não ser aquela suposição…
Como é que sei?
Sei-o porque Sócrates, quando foi
interrogado após a detenção – que levou à sua prisão preventiva – nunca foi
confrontado – como é obrigatório – com nenhum facto integrador de tal ilícito
criminal…
Foi um erro tremendo da
“justiça”…
A lei exige, para que possa haver
prisão preventiva de um arguido, que haja fortes indícios de crime passível de
prisão preventiva…
Durante a prisão de Sócrates tais
indícios não havia meio de surgirem e Sócrates foi posto em liberdade, sem
qualquer acusação…
Mas a “justiça” já não poderia
recuar e dar o dito – fortes indícios para a prisão preventiva – por não dito…
Tinha, pois, o MP todo o
interesse em encontrar os ilícitos – corrupção – em que se baseara
anteriormente…
Com aquele erro da prisão
preventiva e este interesse do MP, não podia este atuar com objetividade…
O bom-senso, a lógica e as regras
de “experiência” – que a “justiça” faz tanta questão em invocar para julgar
arguidos – impõem tal conclusão…
Quem tem interesse numa causa,
não pode ser objetivo ou, como diz o ditado popular, “ninguém pode ser juiz em
causa própria”…
Há que concluir, pois, que o MP
não usou de critérios de estrita objetividade na investigação da “Operação
Marquês”, porque tinha interesse em provar a justeza da prisão preventiva de
José Sócrates…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas -
segunda-feira, abril 16, 2018
HÁ DUAS ESPÉCIES DE MAGISTRADOS…
Há magistrados que recebem “ordens”
do sistema jurídico…
E há magistrados que cavalgam o
sistema jurídico, levando-o aos seus destinatários…
Os primeiros “obedecem”, de modo
cego, à letra morta da lei…
Os segundos espalham,
CONSCIENTEMENTE, os valores justos da Lei…
Os primeiros não distinguem a lei
justa da injusta – nem a sua conformidade, ou não, com a Constituição...
Os segundos sabem se a lei é justa
ou injusta – e se é constitucional ou inconstitucional…
Os primeiros preocupam-se apenas
com o “jus imperii” do Estado…
Os segundos preocupam-se, também,
com os direitos das pessoas…
Os primeiros não sabem que qualquer decisão injusta é inconstitucional…
Os segundos sabem-no bem…
Os primeiros fazem “justiça”…
Os segundos fazem JUSTIÇA…
Tudo se resume, pois, a ausência ou
presença de CONSCIÊNCIA…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –
domingo, abril 15, 2018
OS MAGISTRADOS, EM GERAL, NÃO SÃO LIVRES…
Os magistrados – judiciais e
do Ministério Público -, em geral, não são livres…
Os magistrados, em geral –
designadamente os que “vieram” do CEJ – são “formatados”, são indivíduos
“programados”…
São tratados – pelos que
“mandam” politicamente na “justiça” – como máquinas ou computadores em que se
instala o ”software” da administração da “justiça”…
Muito
embora os que “mandam” politicamente na “justiça - os “programadores” dos
magistrados - o neguem, eles mais não fazem do que instalar o “software” –
programa da “justiça” – nos candidatos a magistrados…
Vejamos:
-
Comecemos pela definição de “software”:
«Software[ (pronúncia: [ˈsɔftwɛəɹ,
ˈsɔftwæɹ]), logiciário ou suporte lógico é uma
sequência de instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação,
redirecionamento ou modificação de um dado/informação ou acontecimento. "Software"
também é o nome dado ao comportamento exibido por essa sequência de instruções
quando executada em um computador ou máquina semelhante além de um produto
desenvolvido pela engenharia de software, e inclui não só
o programa de computador propriamente dito, mas também manuais e
especificações. Para fins contábeis e financeiros,
o software é considerado um bem de capital.
«Um software normalmente é
composto por diversas funções, bibliotecas e módulos que gera um programa executável
ao final do processo de desenvolvimento e este, quando executado, recebe algum
tipo de “entrada” de dados (input), processa as informações segundo uma
série de algoritmos ou sequências de instruções lógicas e libera uma saída (output)
como resultado deste processamento. Um software bem desenvolvido é normalmente
criado pela área engenharia de software e inclui não apenas o programa de
computador em si, mas também manuais, especificações e configurações.»
(In Wikipédia)
Ora, o que distingue um computador
programado com um determinado “software” e um magistrado, em geral?
NADA!
- Em segundo lugar:
Como distinguir um ser humano de um
computador?...
O ser humano tem – ou devia ter, embora
todos tenham potencialmente – CONSCIÊNCIA…
Pois só o ser humano com CONSCIÊNCIA é LIVRE e se
distingue de um computador programado – como é o caso da célebre Sofia…
Ora, um ser humano “programado” não
atinge a CONSCIÊNCIA que possui em potência, pois a programação vem do
“exterior” e a CONSCIÊNCIA só se adquire por um trabalho “interior”…
- Em conclusão:
Como os magistrados, em geral, são
“formatados” – com o “software” da “justiça” - não têm CONSCIÊNCIA, não são
LIVRES!...
É preciso – urgentemente – formar
magistrados CONSCIENTES e não “formatados”!...
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –
TORNAR-SE UM “ROBOT”…
«No entanto, foi ali [na cidade
de Estrasburgo] que tomei consciência de algo habitual, tão natural que
poderíamos até nem reparar: a poluição visual! Ao sair de casa, quer me
dirigisse para a esquerda ou para a direita, o meu olhar era inevitavelmente
atraído por lojas, painéis publicitários, letreiros luminosos ligados dia e
noite, etc. A mensagem subliminar, enviada continuamente, de todas as
direcções, resume-se a: «Consome-nos…», «Leva-nos…» Tinha a sensação de estar
no “Livro da Selva”, sob o domínio da serpente Cá. Ou, antes, sob a influência
de milhares de serpentes de olhos arregalados que tentavam hipnotizar-me. Num
tal cenário – que podem facilmente imaginar -, manter a concentração,
permanecer no momento presente, é algo de muito difícil.
«Isto porque, além do pressuposto
simplista segundo o qual todas essas compras seriam fonte de felicidade, a
multiplicidade dos objectos publicitários tem o efeito de me fazer
permanentemente «sair de mim própria». A cada letreiro com que me deparo,
um estímulo visual pede ao meu cérebro
que se posicione: sim, não, mais tarde, porque não. A cada anúncio (roupa
interior, telefone, bebida energética…), “idem”: numa fracção de segundo, o meu
cérebro tem de decidir o que fazer com esta informação. Vai perguntar-se se não
estará realmente na altura de trocar de telemóvel; avaliar o estado e o
desempenho do telemóvel actual; reflectir sobre os diferentes tarifários, etc.
E tudo ocorre, na maior parte do tempo, de modo inconsciente.
«O que acontece, de facto, é que
em vez de passear tranquilamente pela cidade desfrutando da época, avanço
mecanicamente, como se conduzida por filamentos luminosos invisíveis, ligados a
espaços publicitários e montras de lojas. O ponto positivo desta hipnose
consumista é sempre o mesmo: um alheamento da realidade. E a possibilidade,
criada pela fuga para o sonho ou o imaginário, de evitar cautelosamente
perturbações emocionais (…). Mas o ponto negativo, que alguns mestres
espirituais não hesitam em classificar de trágico – compreensivelmente – é o
seguinte: ao permitir que os meus olhos esbugalhados conduzam os meus passos,
torno-me… um “robot”!»
(In “A MAGIA DO SILÊNCIO”, de
Kankyo Tannier, Arena, págs. 62 e 63)
sábado, abril 14, 2018
UMA BOA OCASIÃO PARA FAZER SILÊNCIO…
«Pequena curiosidade: sabia que a
língua dos índios Kogis não contém nem a palavra «inimigo» nem «adversário»? É
interessante pensar nisso, num tempo conturbado em que as ideologias se
defrontam violentamente. Se à minha frente não estiver um inimigo, mas um
«outro sistema de pensamento», se o outro não for um adversário, mas alguém de
valores diferentes, não há nada a combater nem ninguém a reforçar graças aos
meus ataques. Talvez seja uma boa ocasião para fazer silêncio…»
(In “A MAGIA DO SILÊNCIO, de
Kankyo Tannier, Arena, pág. 34)
quinta-feira, abril 12, 2018
MEDITANDO…
A Religião do futuro não estará
mais nas mãos de teólogos, “religiosos”, filósofos ou místicos…
A Religião do futuro está nas
mãos da Ciência, designadamente da Física Quântica…
Pois…
Sendo Deus o Espaço Infinito – ou
o Infinito Campo Quântico Consciente…
Caberá â Física Quântica explicar
como tal Campo nos – a nós, Seres Humanos (e aos Seres Extraterrestres) -
“originou” e qual o nosso Destino nele…
Meditei e disse!
- Victor Rosa de Freitas –
terça-feira, abril 10, 2018
A ESSÊNCIA DA LUTA ATUAL...
- “JUSTIÇA” – BEM COMO MAGISTRADOS – “FORMATADA” E INCONSCIENTE…
A “justiça” tem sido usada como
arma de arremesso nas lutas político-partidárias…
E os magistrados, “formatados” e
inconscientes, prestam-se a esse “serviço”…
É preciso libertar a “justiça” –
e “a fortiori” os magistrados – da “formatação” e da inconsciência…
É preciso lutar para que todos
tenham CONSCIÊNCIA…
Só assim se combate a
“formatação” e a inconsciência…
Só assim haverá JUSTIÇA…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas -
quarta-feira, abril 04, 2018
RIDENDO CASTIGAT MORES…
“Triste est omne animal post coitum, praeter mulierem et gallum”
- Todo o animal fica triste depois do coito, menos a mulher e o galo...
Esta
frase, atribuída a Galeno – o médico grego da Antiguidade -, é muitas vezes, e
por muitos, citada…
Mas
será assim?…
Vejamos
a questão, sem rigor epistemológico, e de modo muito perfunctório…
Quando
um homem pratica o coito com uma mulher, e se a relação for meramente sexual –
isto é, sem sentimentos nem afeição por ela -, aquele descarrega apenas a
energia sexual que se encontra localizada no chakra da base da coluna – ou
chakra vermelho…
Esta
energia não sobe aos chakras superiores, designadamente ao do coração – ou
chakra verde – e muito menos aos chakras seguintes, em sentido ascendente, ficando
a energia restante apenas nos três chakras a contar da base…
O
homem, neste estado, apenas pensa-sente, e sente-se triste…
Quando
homem pratica o coito com uma mulher por quem sente afeto, a referida energia
sobe até ao chakra do coração, e ele sente-se bem, sente que ama e sente-se
amado…
Se
o coito for praticado com uma mulher por quem o homem sente afeto e sintonia de
pensamentos, gostos e ideais, o homem sente-se bem, sente-se realizado, pois a energia sexual subiu
aos chakras superiores …
Na
mulher, é um pouco diferente…
Pois
enquanto no homem o orgasmo é localizado nos genitais, na mulher o orgasmo –
quando esta o atinge -, dá-se por todo o corpo…
Assim,
a mulher não fica com a sua energia sexual localizada apenas nos três chakras
de base, mas sim por todos os outros em que assenta fundamentalmente o seu ser,
que passa sempre, se ela se “entregou” por amor, pelo chakra do coração…
E
ela não se sente triste…
E quanto à
sintonia de afetos, gostos e ideais com o seu parceiro, diga-se sobre a mulher,
"mutatis mutandis", o que se disse sobre o homem...
(Claro
que estamos a falar de relações sexuais livremente consentidas, pois a relação
forçada a que uma mulher é submetida, trar-lhe-á sempre frustração e tristeza…)
E
quanto ao galo?…
Bem…
Quanto
ao galo, não sei!
Sei apenas que canta, depois da "função"...
Sei apenas que canta, depois da "função"...
Disse!
-
Victor Rosa de Freitas –

segunda-feira, abril 02, 2018
O QUANTUM – OU CAMPO UNIFICADO…
«Ultrapassar o nosso corpo, o
nosso ambiente e o nosso tempo não é fácil – mas vale a pena, porque assim que
nos desligamos da realidade tridimensional, entramos numa nova realidade a que
se chama o quantum, o plano das possibilidades infinitas. Descrever esta
realidade é algo complexo, porque é completamente diferente de tudo o que
conhecemos do universo físico. As regras da física newtoniana, o modo de
funcionamento do mundo em que estamos habituados a pensar, pura e simplesmente
não se aplicam.
«O campo quântico (ou unificado)
é um campo invisível de energia e informação – pode dizer-se também um campo de
inteligência ou de consciência -, que existe para lá do tempo e do espaço. Não
existe lá nada de físico nem de material. Está para lá de tudo o que podemos
captar com os nossos sentidos. Este campo unificado de energia e informação
governa todas as leis da natureza. Os cientistas estão a tentar quantificar
este processo para o podermos compreender melhor, e cada vez descobrem mais.
«Com base no meu conhecimento e
na minha experiência, creio que há uma inteligência autónoma constituída por
energia, que regula a ordem de todos os universos e de todas as galáxias. Às
vezes dizem-me que esta ideia parece pouco científica. Respondo sempre com a
mesma pergunta: o que se passa depois de uma explosão – ordem ou desordem? A
resposta é sempre de que o resultado é a desordem. A seguir pergunto: então,
por que é que depois do big-bang, a maior explosão de sempre, se criou tanta
ordem? Alguma inteligência deve estar a organizar a sua energia e a matéria, e
a unificar todas as forças da natureza para criar uma obra-prima destas. Essa
inteligência, essa energia, é o quantum, ou campo unificado.»
(In “COMO SE TORNAR
SOBRE-HUMANO”, de Dr. Joe Dispenza, Lua de Papel, pág. 103)
NÃO À PUNIÇÃO “EXEMPLAR”…
Não raro se ouve nos órgãos de
comunicação social – designadamente da boca de advogados, pessoas ilustres ou
vítimas -, em conversas de café ou em bate-papos populares, que determinado
crime merece uma punição “exemplar”…
O pedido de punição “exemplar”
não é, no fundo, um pedido de Justiça, mas antes um pedido “político”: a
punição deve servir de “exemplo” para toda a gente, para que esta receie
cometer novo crime do mesmo tipo…
Ora, a Justiça é que deve ser
exemplar…
Deve punir qualquer crime (que se
prove) tendo em atenção as circunstâncias agravantes e atenuantes, e os
princípios da prevenção especial e geral, mas nunca podendo ultrapassar a
medida da culpa do agente…
Pôr a tónica (apenas) na
prevenção geral – ao pedir-se uma punição “exemplar” – é uma fuga à integridade
da Justiça – é um pedido “político”, repete-se -, em que se manda a medida da
culpa do agente do crime “às malvas”…
O que é inaceitável…
Pois trata-se de um pedido cheio
de sentimentos de vingança…
E a Justiça não pode atuar com
sentimentos de vingança – por isso que é monopólio do Estado - , mas apenas com
integridade, com sabedoria…
Não, pois – digo eu –, à punição “exemplar”!...
A Justiça é que deve ser
exemplar!
Já agora, pense nisso…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas -
domingo, abril 01, 2018
A “JUSTIÇA” QUE NÃO QUERO E A JUSTIÇA QUE QUERO…
NÃO QUERO uma “justiça”
benevolente e misericordiosa…
QUERO uma Justiça com
INTEGRIDADE…
Pois quem é benevolente e
misericordioso, também pode ser odioso e ter má-vontade ou ser vingativo…
Quem é íntegro não anda ao sabor
de sentimentos; é rigoroso e igual a si próprio…
Quem anda ao sabor dos
sentimentos, pode ser benevolente e misericordioso, como pode ser odioso,
vingativo ou ter má-vontade…
A Justiça – dos homens – define
regras…
Que devem ser cumpridas com
integridade e não com sentimentos…
E não me venham com a história do "amor"…
Com a história de que "o amor é
tudo"…
Porque quem tem "amor", também tem
ódio…
Na integridade, não há nada
disso…
Na integridade, há Amor, mas não há ódio…
Quem anda ao sabor do "amor" e do ódio é um prepotente e pratica a “justiça” que eu não quero…
Na integridade, há Amor, mas não há ódio…
Quem anda ao sabor do "amor" e do ódio é um prepotente e pratica a “justiça” que eu não quero…
Quem é íntegro, pelo contrário,
SABE, não tem divisões sentimentais, pois conhece a realidade…
Quem tem "amor" e ódio varia com os
sentimentos e pratica uma “justiça” aleatória…
Quem é íntegro, pratica a
Justiça…
Com Amor...
Com Amor...
A “justiça” dos sentimentos não
traz segurança nem confiança àqueles a quem se dirige…
Ao contrário da Justiça da
integridade…
NÃO QUERO, pois, uma “justiça”
benevolente e misericordiosa – porque pode virar “justiça” odiosa, vingativa e
de má-vontade…
QUERO, sim, a Justiça da
integridade!...
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –