sábado, outubro 28, 2006

RESPONDA QUEM SOUBER...

O Ministério Público é defensor da legalidade, segundo a Lei.

Pressuposto é, pois, que os seus agentes conhecem a Lei.

Deve o Ministério Público actuar com objectividade, segundo a Lei.

Pressuposto é, pois, que os seus agentes devem ser objectivos, isto é, ser verdadeiros e sem má-fé.

Porque será que muitos agentes do Ministério Público, quando contestam Acções contra o Estado (incluindo-se aqui o CSMP) – e não só! - actuam de má-fé, violando a Lei (já que por ignorância não poderá ser, dado que são os defensores da Legalidade) e a verdade dos factos (porque não há regras também não poderá ser, já que a Lei os obriga à objectividade), distorcendo tudo para levar a água ao seu moinho?

É verdade.

Acontece muito.

Torcem os factos como lhes apetece, desvirtuam a Lei ao sabor dos “interesses” que julgam representar, têm que deitar abaixo, de qualquer maneira, as Acções contra o Estado (incluindo o CSMP) – e não só! -, não procuram a Justiça, mas defender, quais carniceiros, aqueles “interesses”.

Para quando os Senhores Advogados a pedirem a condenação desses Senhores e Senhoras como litigantes de má-fé, e os Senhores Juízes a condenarem, nos muitos casos em que isso se justifica?
Responda quem souber…

Uma coisa é certa, meus Amigos: a credibilidade da Justiça passa por aí!

E passa também por esses Senhores e Senhoras aplicarem e respeitarem as normas constitucionais e legais.

Será que, afinal, é mesmo por ignorância e má formação?

Ou por bairrismo serôdio pelas causas em que, tendo-se por guerreiros sem regras, as julgam a si adrede confiadas?
Ou ainda porque, respeitada que seja a “corporação”, se julgam acima da Lei?

Responda quem souber…

quarta-feira, outubro 18, 2006

APELO AO CONSELHEIRO PINTO MONTEIRO

Já lá vão mais de CINCO ANOS E SEIS MESES (mais de 2018 dias) sem que o STA decida o recurso que interpus de uma odiosa e criminosa decisão da PGR contra mim, que já tem cerca de SEIS ANOS, decisão reconhecidamente ilegal, como já o disseram os Tribunais da Relação de Lisboa e Supremo de Justiça.

Fiz um pedido de revisão do processo disciplinar em que a PGR me condenou.

Foi aceite tal pedido.

Já lá vão mais de TRÊS MESES e nem o novo Inspector foi nomeado.

É a indiferença total.

Os “factos” a que se refere a PGR, na sua decisão, remontam a
TREZE A DEZASSETE ANOS ATRÁS.

E nada.

Por isso, Portugal vive para o passado – nunca esclarecido – e não para o futuro, a não ser para os MAFIOSOS que o dominam.

Dada esta situação, estou impedido de trabalhar, sem vencimento e sem segurança social e sem assistência médica.

A chamada – mal – de “justiça” em Portugal é que me colocou nesta situação.

Já escrevi à Presidência da República – a de Sampaio e a de Cavaco -, ao Ministro da Justiça, à Assembleia da República – o que foi apreciado pela chamada – mal – Comissão dos Assuntos Constitucionais, “Direitos”, “Liberdades” e “Garantias”, ao Provedor de “Justiça”, ao Tribunal Europeu dos “Direitos do Homem” e nada: a resposta é sempre a mesma: não se pode interferir com a “justiça”.

Ou seja: a chamada “justiça” comete crimes e ninguém – absolutamente ninguém, pode intervir.

O ESTADO PORTUGUÊS QUER-ME MATAR!

Estão a ouvir Senhores Cavaco, Sócrates, Alberto Costa, Jaime Gama, Nascimento Rodrigues e Conselheira Fernanda Xavier?

Ponha cobro a isto Sr. Conselheiro Pinto Monteiro, nomeado PGR no dia 9 p. p..

Vivemos tempos difíceis.

Onde a verdadeira Justiça deveria proteger os cidadãos e garantir os seus Direitos, a “justiça” real é que os viola e todos os outros assobiam para o lado.

O regime de Salazar era odioso.

Hoje, 32 anos após o 25-A/74, o odioso é da chamada “justiça”.

A chamada “justiça” não assegura os direitos e garantias dos cidadãos.

Destrói apenas pessoas e, quanto mais inocentes, melhor.

Portugal não é um Estado de Direito, mas é uma grande MAFIA.

Como Magistrado e com o que estou a passar, tenho nojo desta pocilga a que chamam país.

O meu nome está, JURIDICAMENTE, limpo, embora não socialmente, nem naquele Tribunal a que se chama STA.

Vou lutar com as minhas forças – que me restam – para sair do imbróglio em que me encontro e vou CONSEGUIR.

Para não ter que desprezar este país.

País a saque e MAFIOSO.

Institucionalmente CRIMINOSO.

Porque só porque quis bem a este país e ao seu POVO, estou nesta embrulhada criminosa.

Os responsáveis criminosos foram denunciados à PGR.

Agostinho Homem e Souto de Moura não quiseram saber.

Mas têm um jantar de homenagem.

Homenagem a quê?

Porquê?

Responda quem souber!

Espero, Senhor Conselheiro Pinto Monteiro, que desfaça o imbróglio da anterior Procuradoria-Geral e que leve a Tribunal os criminosos responsáveis.

É o mínimo que posso esperar de si.

Para que Portugal seja de novo um País digno do amor e esperança dos portugueses.

Para que haja Justiça.

Para que os Portugueses possam e passem a confiar nela.

sábado, outubro 14, 2006

UMA PERGUNTA AOS "OCULTISTAS"

Os Homens (sempre que refiro Homens, inclui-se ambos os sexos, qualquer idade ou raça, ou seja, a Humanidade) têm, normalmente “amigos” e “inimigos”, pessoas de quem gostam e pessoas que desgostam ou mesmo detestam ou odeiam e deuses protectores ou deuses inimigos.

Normalmente, as religiões mais famosas e com mais seguidores procuram uma unificação de conceitos, ideias, regras e dogmas que visam a integração de todos os Homens, isto é, um sentido para a existência da Humanidade em que “apenas” aqueles que seguem tais conceitos, ideias, regras e dogmas serão “SALVOS”, banindo todos os outros.

São assim as três principais religiões do Mundo, a saber: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.

Apenas, tanto quanto julgo saber, da parte de certos gnósticos ou religiões chamadas orientais, há “ideologias” religiosas em que se pretende que tudo é governado pelo Amor e que é vontade de um Deus, Único e Absoluto, que toda a Humanidade, sem excepção de um único Homem, seja salva.

Porém, quem defende tal posição, normalmente é perseguido ou mesmo morto por Homens.

Três exemplos apenas: Prometeu (e Quíron), Cristo e Luther King.

“Prometeu foi quem roubou o fogo divino de Zeus para o dar aos Homens, que assim puderam evoluir e distinguirem-se dos outros animais. Também é dada a Prometeu a criação dos homens. Como castigo Zeus ordenou que Vulcano o acorrentasse a um rochedo no cimo do monte Cáucaso, onde todos os dias uma águia (ou abutre) ia comer-lhe o fígado, que, sendo Prometeu imortal, voltava a regenerar. A duração desta punição era para ser de 30.000 anos.
Eventualmente Prometeu foi libertado do seu sofrimento por
Héracles; Hércules que havendo concluído os doze trabalhos dedicou-se a aventuras. No lugar de Prometeu, o centauro Quíron deixou-se acorrentar no Cáucaso, pois a substituição de Prometeu era uma exigência para assegurar a sua libertação”. (In Wikipédia, na net).

Cristo pregava a igualdade de todos os Homens perante Deus Verdadeiro, de quem Ele era Filho, e que quem o seguisse seria SALVO: foi morto na Cruz.

Luther King pregava a igualdade dos Homens independentemente da raça ou cor da pele, no seu célebre discurso em que é feita a afirmação: “I have a dream!”

Foi assassinado.

Desde que eu próprio comecei a defender uma posição de toda a integração da Humanidade, isto é, que a vontade de Deus, Absoluto e Único, é que todos os Homens sejam salvos independentemente do que tenham feito, só tenho tido “problemas” graves e que põem em causa a minha própria sobrevivência.
(Mas defendo-o sem por em causa a Justiça dos Homens, mas defendendo a Justiça da boa-fé, a que pede responsabilidades aos arguidos mas que não os tem por seres a abater e a humilhar).


Explique-me, por favor, um qualquer “ocultista” por que é que isto acontece.

Eis a minha pergunta.

RESPOSTA À PERGUNTA ANTERIOR

A religião (verdadeira) tem por fim a interpretação escatológica da existência, isto é, dizer qual o PLANO de Deus ao criar o Mundo e a Humanidade.

Dizer o que acontecerá quando a matéria, por força da entropia, acabar.

Mas toda a matéria e não só o corpo físico humano num determinado momento.

A política (organização da polis) é a arte de definir regras na sociedade, de modo a que esta sobreviva e o mais possível com harmonia.

A religião e a política têm, pois, âmbitos diferentes.

Já dizia o Mestre Cristo: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus!”

Cristo morreu na Cruz para mostrar o âmbito da religião e não para ser chefe político.

Só que a religião, hoje em dia, não passa da política e a política “joga” com a religião, embora, no mundo ocidental, dizendo estar separada desta.

O facto de a política ignorar a religião ou defender o Estado laico, parece-me acertado.

Agora a religião reduzir-se à política é que não está certo.

E a política aproveita-se desta religião, pois ambas são, a final, apenas políticas com linguagens diferentes.

De facto, a religião actual (em qualquer das suas vertentes mais importantes, judaísmo, cristianismo e islamismo) quer definir regras, conceitos e dogmas apenas para governar a sociedade AGORA.

Mas isso é o âmbito da política.

Só quando a religião abandonar o âmbito da política e defender aquilo que é o seu verdadeiro âmbito é que o ser humano deixará de andar alienado, pois será dado a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.

Enquanto assim não for, todo aquele que defender a posição do que deve ser a religião verdadeira e o seu campo específico, será perseguido pela “política” (pois a religião verdadeira, sendo libertadora, colide com o político) e pela “religião” oficial (pois esta não abdica da política).

Pois a política e a religião vigente – sendo ambas apenas políticas - não permitem nem admitem espaço para a verdadeira religião.

Daqui, os “problemas” por que passo.

Tenho dito.

sexta-feira, outubro 06, 2006

JESUÍTAS ONTEM E HOJE

“Inácio de Loiola nasceu em 1491 no seio de uma antiga família cristã, nobre e bem relacionada.


“Loiola tornou-se amigo de um reduzido e fiel círculo de jovens cativados pelo seu carisma.

“(…)

“Anos depois
[com referência ao ano de 1528], Loiola e os seus acólitos tomaram o nome de Companhia de Jesus [Jesuítas].”

“(…)

“A Companhia de Jesus foi fundada para auxiliar a Igreja na tremenda crise que a reforma protestante representou para o cristianismo. Desde então, estes “soldados de Cristo” serviram-se de todos os meios imagináveis para atingirem os seus fins, urdindo algumas das intrigas mais maquiavélicas e rebuscadas da história.”

“(…)

“A cerimónia de ordenação dos novos dignitários da ordem
[a partir de 15 de Agosto de 1534] demonstra bem o fanático antiprotestantismo daqueles primeiros tempos: «Além disso, prometo e declaro que, quando se apresente a oportunidade, farei guerra sem descanso nem quartel, secreta ou abertamente, contra todos os hereges, protestantes e liberais, tal como me foi ordenado fazer, até os exterminar e extirpar da face da Terra; e que não os respeitarei pela sua idade, sexo ou condição; e que enforcarei, queimarei, matarei, ferverei, esfolarei ou enterrarei vivos todos os hereges infames cortando os estômagos e ventres das suas mulheres e esmagarei as cabeças dos seus filhos contra os muros, a fim de aniquilar para sempre a sua execrável raça. Quando isto não puder ser abertamente feito, empregarei secretamente a taça envenenada, a corda que estrangula, o aço do punhal ou o chumbo da bala sem olhar a honras, categorias, dignidade ou autoridade da pessoa ou pessoas, e qualquer que seja a sua condição na vida pública ou privada”.


(In “20 Grandes Conspirações da História”, págs. 66, 69 e 70, de Santiago Camacho, Edições “a esfera dos livros”).



COMENTÁRIO:

Será que, hodiernamente, não há seguidores dos Jesuítas a usar os seus altos poderes processuais para perseguir, em moldes similares (mutatis mutandis), certos arguidos hereges?

Responda quem souber…
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