RESPOSTA À PERGUNTA ANTERIOR
A religião (verdadeira) tem por fim a interpretação escatológica da existência, isto é, dizer qual o PLANO de Deus ao criar o Mundo e a Humanidade.
Dizer o que acontecerá quando a matéria, por força da entropia, acabar.
Mas toda a matéria e não só o corpo físico humano num determinado momento.
A política (organização da polis) é a arte de definir regras na sociedade, de modo a que esta sobreviva e o mais possível com harmonia.
A religião e a política têm, pois, âmbitos diferentes.
Já dizia o Mestre Cristo: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus!”
Cristo morreu na Cruz para mostrar o âmbito da religião e não para ser chefe político.
Só que a religião, hoje em dia, não passa da política e a política “joga” com a religião, embora, no mundo ocidental, dizendo estar separada desta.
O facto de a política ignorar a religião ou defender o Estado laico, parece-me acertado.
Agora a religião reduzir-se à política é que não está certo.
E a política aproveita-se desta religião, pois ambas são, a final, apenas políticas com linguagens diferentes.
De facto, a religião actual (em qualquer das suas vertentes mais importantes, judaísmo, cristianismo e islamismo) quer definir regras, conceitos e dogmas apenas para governar a sociedade AGORA.
Mas isso é o âmbito da política.
Só quando a religião abandonar o âmbito da política e defender aquilo que é o seu verdadeiro âmbito é que o ser humano deixará de andar alienado, pois será dado a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
Enquanto assim não for, todo aquele que defender a posição do que deve ser a religião verdadeira e o seu campo específico, será perseguido pela “política” (pois a religião verdadeira, sendo libertadora, colide com o político) e pela “religião” oficial (pois esta não abdica da política).
Pois a política e a religião vigente – sendo ambas apenas políticas - não permitem nem admitem espaço para a verdadeira religião.
Daqui, os “problemas” por que passo.
Dizer o que acontecerá quando a matéria, por força da entropia, acabar.
Mas toda a matéria e não só o corpo físico humano num determinado momento.
A política (organização da polis) é a arte de definir regras na sociedade, de modo a que esta sobreviva e o mais possível com harmonia.
A religião e a política têm, pois, âmbitos diferentes.
Já dizia o Mestre Cristo: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus!”
Cristo morreu na Cruz para mostrar o âmbito da religião e não para ser chefe político.
Só que a religião, hoje em dia, não passa da política e a política “joga” com a religião, embora, no mundo ocidental, dizendo estar separada desta.
O facto de a política ignorar a religião ou defender o Estado laico, parece-me acertado.
Agora a religião reduzir-se à política é que não está certo.
E a política aproveita-se desta religião, pois ambas são, a final, apenas políticas com linguagens diferentes.
De facto, a religião actual (em qualquer das suas vertentes mais importantes, judaísmo, cristianismo e islamismo) quer definir regras, conceitos e dogmas apenas para governar a sociedade AGORA.
Mas isso é o âmbito da política.
Só quando a religião abandonar o âmbito da política e defender aquilo que é o seu verdadeiro âmbito é que o ser humano deixará de andar alienado, pois será dado a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
Enquanto assim não for, todo aquele que defender a posição do que deve ser a religião verdadeira e o seu campo específico, será perseguido pela “política” (pois a religião verdadeira, sendo libertadora, colide com o político) e pela “religião” oficial (pois esta não abdica da política).
Pois a política e a religião vigente – sendo ambas apenas políticas - não permitem nem admitem espaço para a verdadeira religião.
Daqui, os “problemas” por que passo.
Tenho dito.
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