quarta-feira, agosto 03, 2005

(continuação)

Capítulo II


O Que ou Quem é DEUS



I – Criação do Mundo


Como tivemos oportunidade de referir no capítulo anterior por detrás da mais pequena forma de matéria – o “QUARK” – que é e não é material, conforme é observado ou não, mas que é causado por e efeito de “ALGO” não material, ou seja, de DEUS, por detrás do “quark”, dizíamos, está DEUS.

Ora, é da “IMPULSÃO” dos “quarks” que aparecem os átomos e da organização destes que aparece a diferente matéria.

Segundo a ciência, há só cerca de cem tipos diferentes de átomos, mas há infinitas maneiras de organizá-los, obtendo-se ou originando gases, líquidos e sólidos.

Dito de outro modo, toda a matéria se compõe de organização de átomos e estes de “QUARKS”, os quais, por sua vez, têm por detrás de si a “mão” invisível de DEUS.

É certo que os homens, mais propriamente os cientistas e químicos, conseguem juntar e organizar conjuntos de átomos dos mais diferentes e obter as mais complexas combinações.

Mas... e a matéria prima, a matéria ORIGINAL, aquela que o homem vai depois trabalhar, a NATUREZA e o UNIVERSO, quem organizou os átomos para tal obra?

Terá sido o ACASO? (Também podemos chamar a DEUS “ACASO”?). O CAOS original? (também LHE podemos chamar “CAOS”?).

Faz pouco sentido...!

Pois bem, se aceitarmos que o MUNDO (matéria) começou com o “BIG BANG”, ou seja, com a criação por DEUS do primeiro “QUARK” e por aí a diante de toda a matéria existente, é legítimo e outrossim urge perguntar para que foi que um “SER” OMNIPRESENTE, OMNISCIENTE e OMNIPOTENTE – em linguagem vulgar, que sempre existiu, existirá, isto é, que é ETERNO, que está em toda a parte e que tudo sabe e conhece e pode e que tudo criou – criou o MUNDO, ou melhor, a MATÉRIA, a ENERGIA, a VIDA, o PENSAMENTO e, mesmo, o ESPÍRITO, sendo a forma mais sublime e espectacular (conhecida) da sua CRIAÇÃO o SER HUMANO que domina sobre a natureza e os animais?

Qual, pois, o GRANDE PLANO DE DEUS?

Note-se que referimos, no penúltimo parágrafo, para além de DEUS e dos “QUARKS”, ÁTOMOS e MATÉRIA, também os conceitos de ENERGIA, VIDA, PENSAMENTO, ESPÍRITO e SER HUMANO, tudo o que é, de acordo com as afirmações feitas ao longo deste livro, CRIAÇÃO de DEUS de SI PRÓPRIO e que existe dentro DELE.

Sabemos, pela nossa própria vivência, conhecimentos e experiência, que o SER HUMANO é o único que possui, cumulativamente, todos estes “conceitos” em si mesmo, ou seja, é constituído por MATÉRIA (o corpo físico), ENERGIA (força), VIDA (auto-gestão de energia), PENSAMENTO (o que o leitor faz, neste momento, ao ler este livro e ter consciência de si próprio como ser autónomo e individual e da linguagem que lhe é transmitida pelo autor – e que o distingue dos animais) e ESPÍRITO (“intuição” de que, no MUNDO, se as coisas se degradam por “força” das forças da natureza (cientificamente, a entropia), há sempre um “impulso” natural no SER HUMANO para organizar as coisas, buscando sempre e cada vez mais a perfeição e melhoria, ao procurar transformar a natureza e dominar os animais e ser o SENHOR do MUNDO – mas senhor do MUNDO que foi, como vimos, criado por DEUS de SI próprio e MUNDO esse, incluindo o SER HUMANO, que existe dentro de DEUS – mas NUNCA, por impossibilidade do mais baixo ou elevado raciocínio lógico, senhor de DEUS).

Por outras palavras, com esta sua última faceta o SER HUMANO procura igualar DEUS, ESTE sim, SENHOR DO MUNDO, pois criou de SI e, ao fazê-lo, o SER HUMANO revela ter a “centelha divina” do CRIADOR, isto é, o SER HUMANO revela ter ESPÍRITO.


II – DEUS antes da Criação


Aqui chegados, imagine o leitor que se encontra um instante antes da criação do MUNDO por DEUS.

Que conceito podemos formar DELE?

Não podemos negar a SUA existência, sob pena de negarmos também a SUA CRIAÇÃO e a nossa própria existência.

Podemos afirmar, em contrapartida e como, aliás, já constatámos, que ELE, para ser e por ser DEUS, é ETERNO, OMNIPOTENTE, OMNISCIENTE e OMNIPRESENTE, sob pena de, admitindo outro “algo” que se LHE oponha, que esteja fora DELE ou anterior a ELE, este, afinal, não seria DEUS, mas uma parte de outro “algo” mais abrangente e poderoso do que ELE.

Diremos, assim, que DEUS é o ABSOLUTO.

Mas estes atributos são apenas a nossa tentativa de definir o que já está definido com a própria palavra DEUS.

Concluiremos, pois, forçosamente e apenas que DEUS “É”.

Abra AGORA os olhos e observe a natureza, ainda que o faça com a sua consciência e de memória:

Há o GLOBO TERRESTRE que se desloca à velocidade de 30 quilómetros por segundo no ESPAÇO e, neste GLOBO, aquecido pelo Sol e à volta do qual roda, há MATÉRIA, ENERGIA, VIDA, PENSAMENTO e ESPÍRITO, tudo em diferentes combinações, desde o GLOBO em si (MATÉRIA), com os seus ventos, chuvas e relâmpagos (MATÉRIA e ENERGIA), plantas e animais (MATÉRIA, ENERGIA e VIDA) e os seres humanos (MATÉRIA, ENERGIA, VIDA, PENSAMENTO e ESPÍRITO).

Note-se que por detrás de qualquer uma destas realidades está DEUS, pois é OMNIPRESENTE, ou, dito de outro modo, qualquer destas realidades está dentro de DEUS, que as criou de SI, incluindo o SER HUMANO.

Não se fascina o leitor com esta OBRA de DEUS?

Não fica extasiado, mesmo após ter visto que TUDO começou pelo primeiro “QUARK”, após o que se formaram outros e depois os ÁTOMOS e estes combinaram-se depois de forma a obter toda esta OBRA DIVINA, de que, aliás todos fazemos parte e que o leitor, como SER HUMANO pode contemplá-la e a si próprio, com os olhos do ESPÍRITO?
Não fica ainda o leitor mais extasiado ainda ao verificar que, afinal, está a observar a CRIAÇÃO de DEUS dentro DELE, incluindo o leitor?

Note-se que se não deve confundir a OBRA (CRIAÇÃO) de DEUS (o MUNDO, incluindo o HOMEM) com o próprio DEUS, que é ETERNO e anterior a ela, sendo que esta OBRA, feita pelo ETERNO de SI PRÓPRIO, existe dentro DELE.

Impõe-se, agora, reformular a nossa questão inicial. Qual o sentido das realidades criadas por DEUS (temos visto, até aqui, a MATÉRIA, a ENERGIA, a VIDA, o PENSAMENTO e o ESPÍRITO) e porque as terá criado ELE que é ETERNO, OMNIPOTENTE, OMNISCIENTE e OMNIPRESENTE?

E a resposta intuitiva a esta pergunta parece-nos não poder ser outra senão a de que DEUS quis fazer de nós, SERES HUMANOS, verdadeiros “DEUSES”, para que nos sentássemos à SUA mesa e com ELE, como “INDIVIDUALIDADES”, partilhássemos o PARAÍSO.

O SER HUMANO busca a sua perfeição e que o seu ESPÍRITO (“CENTELHA DIVINA” ou “ESSÊNCIA” de DEUS) domine o PENSAMENTO, a ENERGIA, a VIDA e a MATÉRIA. Este é o seu caminho INTERIOR em busca do DIVINO, ao mesmo tempo que no “EXTERIOR”, actua sobre a CRIAÇÃO de DEUS que referimos antes (nas diferentes combinações de MATÉRIA, ENERGIA, VIDA, PENSAMENTO e ESPÍRITO) e da qual ele próprio, SER HUMANO, faz parte. Qualquer destes CAMINHOS (INTERIOR e “EXTERIOR”) é – porque todas as realidades são criação de e existem dentro de DEUS – a VONTADE de DEUS.

Se juntarmos, agora, a actuação daqueles dois CAMINHOS, isto é, se os apreciarmos em conjunto e na sua actuação simultânea e em paralelo, facilmente perceberemos que eles tendem, cada vez mais, a juntar o SER HUMANO a DEUS.

E quando o SER HUMANO se encontrar com DEUS (QUANDO o SER HUMANO dominar a sua realidade INTERIOR e “EXTERIOR” através do ESPÍRITO que é, como vimos, a “CENTELHA DIVINA”, a “ESSÊNCIA” de DEUS) teremos a concretização “DAQUILO” a que, em linguagem religiosa, se chama a SANTÍSSIMA TRINDADE, ou seja, o PAI (DEUS), o FILHO (o SER HUMANO) e o ESPÍRITO SANTO (a “CENTELHA DIVINA” ou “ESSÊNCIA” de DEUS ou a “MANIFESTAÇÃO” DESTE na CRIAÇÃO) unidos em UMA SÓ PESSOA.

E UMA SÓ PESSOA PORQUE DEUS (A SUA “ESSÊNCIA” O SEU “É”), SERÁ TUDO EM TODOS.

Nessa altura o SER HUMANO estará no PARAÍSO.

Faz-se notar, porém, que a concretização da SANTÍSSIMA TRINDADE não é viável INDIVIDUALMENTE, isto é, não pode ser alcançada por um só SER HUMANO, por mais que ele se desenvolva em direcção a DEUS. Tal papel coube a CRISTO, encarnação individual de DEUS. A SANTÍSSIMA TRINDADE apenas se concretizará quando todos os SERES HUMANOS atingirem a “ESSÊNCIA” de DEUS.

Assim, todo o SER HUMANO que pretenda usar a sua liberdade para a concretização da SANTÍSSIMA TRINDADE terá de AMAR O SEU SEMELHANTE COMO A SI MESMO e a DEUS ACIMA DE TODAS AS COISAS, como nos ensinou, aliás, CRISTO.

E CRISTO foi morto pelo seus semelhantes porque quis demonstrar a VERDADE daqueles preceitos.

Mais tarde, voltaremos a esta questão.

Voltemos, contudo, agora, um momento atrás até, de novo, às “realidades” que referimos antes – MATÉRIA, ENERGIA, VIDA, PENSAMENTO e ESPÍRITO.

Todas elas, como tivemos oportunidade de apreciar, existem dentro de DEUS que as “CRIOU” de SI.

Assim sendo, DEUS possuía, em SI, todas elas.

Como foram, então elas “criadas”?

Já vimos, na busca de um conceito de DEUS, que apenas podemos dizer que ESTE “É”, sendo ESTA a SUA “ESSÊNCIA”.

Mas também vimos que o próprio SER HUMANO, nos seus caminhos INTERIOR e “EXTERIOR”, procura dominar, com o ESPÍRITO, o PENSAMENTO, a VIDA, a ENERGIA e a MATÉRIA.

Assim sendo e se todas estas “realidades” estão em DEUS, que as criou de SI, então DEUS, para a CRIAÇÃO, INVOLUIU a sua “ESSÊNCIA” (o “É”), em PRINCÍPIOS INFERIORES.

Isto é, INVOLUIU a sua “ESSÊNCIA” no princípio inferior do PENSAMENTO, este no princípio inferior da VIDA, este no da ENERGIA e este no da MATÉRIA.

Nesta INVOLUÇÃO o SUPERIOR foi “tapado” por PRINCÍPIOS inferiores, sucessivamente até à MATÉRIA.

Do “APERTO” do SUPERIOR com tais princípios INFERIORES foi originada uma “CONTRACÇÃO” fortíssima que “REBENTOU” no “BIG BANG”, originando, agora, uma EVOLUÇÃO.
PARA QUÊ?, perguntará o leitor, de novo.

Para que, após a EXPLOSÃO inicial, o PRINCÍPIO SUPERIOR, à medida que fosse manifestando a sua superioridade, aproximando-se da sua “ESSÊNCIA” inicial e original, fosse criando, através da EVOLUÇÃO, “INDIVIDUALIDADES”, sendo que destas, a com mais elevada manifestação conhecida, por ora, é o SER HUMANO.

Apreciemos as afirmações com um pouco de linguagem mais terra a terra e menos mística:

Sendo certo que parece não haver dúvidas para o leitor de que a matéria – gasosa, líquida e sólida – varia com a infinidade de combinação dos cerca de cem átomos conhecidos, o certo é que qualquer cientista afirmará que a matéria contém energia e que já Einstein se celebrizou com a sua fórmula E=mc2 segundo a qual E é igual a energia, m é igual à massa (esta, em termos simples, igual à quantidade de matéria) e c2 a velocidade da luz ao quadrado e o mesmo génio já afirmara que a energia tem massa, sendo possível transformar energia em massa e massa em energia.

Não é menos certo, porém, que para modificar uma pequena quantidade de massa é necessária uma grande quantidade de energia (por exemplo, calor – forma de energia - para aquecer um pequeno copo de água), ou, dito de outro modo, uma pequena quantidade de massa (matéria) contém uma grande quantidade de energia – o que é hoje um lugar comum desde a bomba atómica de Hiroshima e com o uso da energia nuclear.

Vemos, pois, assim, que o PRINCÍPIO DA ENERGIA se INVOLUIU em MATÉRIA, havendo uma grande quantidade daquela nesta.

Poder-se-á, em linguagem comum, responder à questão de, atendendo às realidades do ESPÍRITO, PENSAMENTO, VIDA, ENERGIA e MATÉRIA, dizer qual a hierarquia entre elas, qual é a causa de qual?

Já apreciámos a questão da MATÉRIA e ENERGIA.

E quanto às restantes?

Se perguntarmos a um qualquer cientista qual é a diferença entre uma rosa artificial e uma borboleta colocadas lado a lado, a sua resposta será a de que não há qualquer diferença entre as duas a nível atómico ou de organização de átomos. Mas, responderá o mesmo cientista, a diferença entre as duas radica em algo mais do que a perfeita organização atómica das borboletas.

É que, para além da organização atómica que diferencia as duas, há uma “componente” que distingue uma da outra, ou seja, uma não tem VIDA e a outra tem.

E se é certo que as plantas têm vida não é menos certo que os animais também a têm e, mais do que isso, e é o que os distingue das plantas, também têm um pulsar interior e INSTINTOS, ou seja, um conjunto de “informações” que os fazem reagir de certa maneira aos estímulos exteriores, um certo querer embrionário ou imanente.

E a diferença entre os animais e o HOMEM radica em que este tem raciocínio e consciência de si próprio, ao contrário dos animais, que poderão ter consciência do mundo exterior, mas não de si próprios, enquanto actuantes no mundo, nem equacionar-se em relação a si e ao mundo que os rodeia. Aliás, o HOMEM possui uma outra característica que o afasta e distingue de qualquer outra forma de vida individualizada. É a sua VONTADE (e VONTADE REFLEXIVA). Com esta, o HOMEM define-se a si próprio, equaciona-se no seu querer, quer-se actuante no MUNDO, busca a sua própria autonomia e afirmação consciente. O ANIMAL, por seu turno, é escravo dos seus próprios instintos ou das solicitações exteriores que sobre ele se exercem, não equacionando a sua própria existência, enquanto actuante no MUNDO, nem da razão da existência deste ou de DEUS. O ANIMAL satisfaz os instintos que lhe dizem ter fome ou necessidade de procriação e sobrevivência ou mesmo, quiçá, de bem-estar instintivo, ao passo que o HOMEM questiona não só os instintos, reflectindo sobre eles e ultrapassando-os com a sua VONTADE, como questiona a sua própria existência, do MUNDO, de DEUS, donde veio e para onde vai, em suma: quer-se ultrapassando-se a si próprio e modificar o MUNDO.

Por isso se afirma que o HOMEM “PENSA” e tem ESPÍRITO, embora se possa afirmar que os ANIMAIS também têm, mas não mais, uma forma de pensamento rudimentar.

Porém, para além do PENSAMENTO, o HOMEM tem, também, a “CENTELHA DIVINA” ou ESPÍRITO, isto é, a capacidade de se equacionar a si próprio e ao MUNDO, os seus próprios instintos e a vida, a sua origem e o seu destino, para que foi criado e para onde vai, por que existe e qual a razão de ser da sua existência e, utilizando a sua VONTADE, exerce a sua influência sobre o MUNDO (criação de DEUS), transformando-o e procurando dominar, CONSCIENTE e REFLEXIVAMENTE, o MUNDO que o rodeia, seja ele material, animal ou HUMANO.

Fazendo um pequeno parêntesis, refira-se que, hoje em dia, com o desenvolvimento da informática e da cibernética, é questão frequente perguntar qual a diferença entre o HOMEM e um COMPUTADOR ou uma qualquer máquina criada pelo HOMEM e que faz diversas operações e cálculos rapidíssimos, com todas as potencialidades, se não mais, que o “espírito” HUMANO. A resposta a esta questão é absolutamente simples. Qualquer máquina criada pelo HOMEM e por mais potencialidades que tenha, nunca terá uma característica única do HOMEM: a VONTADE. É através da VONTADE que o HOMEM revela a sua liberdade e o seu querer, a sua LIBERDADE de se afirmar e pretender igualar DEUS (haverá alguma máquina criada pelo HOMEM que possa pretender afirmar que o HOMEM é criação dela, máquina, como o HOMEM faz, por vezes, afirmando ser DEUS uma criação do HOMEM?), se não no poder, ao menos no conhecimento. A VONTADE (e VONTADE REFLEXIVA), - característica única e exclusiva do HOMEM, é o reflexo da manifestação nele da “CENTELHA DIVINA”, a sua IMAGEM de DEUS.

Parece-nos, agora, caro leitor, que a questão inicial e usando apenas uma linguagem vulgar, só tem uma resposta, isto é, se pretendermos dar uma hierarquia à MATÉRIA, ENERGIA, VIDA, PENSAMENTO e ESPÍRITO, não teremos qualquer dúvida em afirmar que o ESPÍRITO está no topo, seguido do PENSAMENTO, da VIDA, da ENERGIA e da MATÉRIA.

É intuitivo para todos nós, caro leitor, embora sem possibilidades de afirmação científica experimental em laboratório (mas se olharmos para o MUNDO com a mesma intuição, perceberemos facilmente que este é um LABORATÓRIO em que nós, SERES HUMANOS, somos parte dele e nele actuamos), que o ESPÍRITO domina o PENSAMENTO, este a VIDA, ser esta uma forma superior da ENERGIA e, esta última, comandar a MATÉRIA.

É evidente que o HOMEM, dominando a ENERGIA, pode destruir vidas, mesmo humanas ou que, dominando, como nos primórdios da HUMANIDADE, certa matéria (um cacete, por exemplo), pode apagar uma VIDA HUMANA, com PENSAMENTO e ESPÍRITO, mas isso não invalida a hierarquia de superioridade dos princípios, como deixámos referido.

Voltamos, assim, à nossa questão inicial da hierarquia daqueles conceitos (ou realidades), cuja resposta acaba de ser dada.

E tudo isto, embora seja admissível como VERDADE, que utilidade tem ou o que implica a nível de uma vivência prática e concreta no MUNDO?, perguntará o leitor.

Continuaremos a abordar a questão nos capítulos seguintes, não sem que, antes, apenas se refira que, sendo nós SERES HUMANOS, criação de DEUS de SI PRÓPRIO e que vivemos DENTRO DELE, nunca estaremos sós e que todos temos o DIREITO DIVINO, quem quer que sejamos, HOMENS, MULHERES, CRIANÇAS, BRANCOS, PRETOS, VERMELHOS, AMARELOS ou “CRUZADOS”, de viver a nossa vida e “trabalhar” no “CORPO” (CRIAÇÃO) de DEUS, dentro DELE.

(continua)

2 Comments:

Blogger Maria Afonso Sancho said...

Está muito bem este texto mas podia partir em vários post, porque assim custa muito ler.
Mas parabéns!

12:57 da manhã  
Blogger victor rosa de freitas said...

Obrigado pela sua simpática mensagem.

Se reparar bem, Cara Amiga, cada Capítulo, dos seis, "Da Existência de Deus..." é um post autónomo, mas postos sequencialmente para facilidade de leitura global.

Obrigado, mais uma vez.

5:33 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home

on-line
Support independent publishing: buy this book on Lulu.