O Pecado Original
Segundo o Génesis, Deus criou o Mundo em seis dias e, ao sétimo, descansou. (1,1-31).
“Então Javé Deus modelou o homem com a argila do solo, soprou-lhe nas narinas um sopro de vida, e o homem tornou-se um ser vivente”. (2,7).
“Javé Deus plantou um jardim no Éden, e aí colocou o homem que havia modelado. Javé Deus fez brotar do solo todas as espécies de árvores formosas de ver e boas para comer. Além disso, colocou a árvore da vida no meio do jardim, e também a árvore do bem e do mal”. (2, 8-9).
“Javé Deus tomou o homem e colocou-o no jardim do Éden, para que o cultivasse e guardasse. E Javé Deus ordenou ao homem: «Podes comer de todas as árvores do jardim. Mas não podes comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comeres, com certeza morrerás»” (2, 15-17).
Depois criou a mulher de uma costela de Adão (2, 21-24).
“Ora, o homem e sua mulher estavam nus, mas não sentiam vergonha” (2, 25), pois não conheciam ainda o bem e o mal e não tinham critérios morais de julgamento.
Apesar de Eva saber que Deus havia proibido de comer da árvore do bem e do mal, tentada pela serpente – que afirmava que não morreria, se o fizesse, mas que, no dia em que comessem do fruto proibido os seus olhos se abririam e se tornariam como Deuses, conhecedores do bem e do mal -, Eva comeu tal fruto e deu-o a comer ao homem. Então, perceberam que estavam nus e entrelaçaram folhas de figueira e fizeram tangas (3, 1-7).
“Javé Deus disse ao homem: «já que deste ouvidos à tua mulher e comeste da árvore cujo fruto Eu te tinha proibido comer, maldita seja a terra por tua causa. Enquanto viveres, dela te alimentarás com fadiga. A terra produzirá espinhos e ervas daninhas, e comerás a erva dos campos. Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes para a terra, pois dela foste tirado. Tu és pó e ao pó voltarás” (3, 17-19)
“Então Javé Deus expulsou o homem do jardim do Éden, para cultivar o solo de onde fora tirado. Ele expulsou o homem e colocou diante do jardim do Éden os querubins e a espada flamejante, para guardar o caminho da árvore da vida “(3, 23-24).
Que tirar destas Palavras das Escrituras?
Que o homem, enquanto não comeu da árvore do bem e do mal, não tinha critérios morais de avaliação do Mundo, se era bom ou mau, se estava nu ou vestido, se tinha ou não vergonha ou alguma coisa a esconder, se a harmonia do Universo era boa ou má.
.
Como estava sob a “graça” de Deus, não podia praticar o “mal”, pois nem o conhecia.
A partir do momento em que comeu o fruto da árvore do bem e do mal começou a “valorar” as coisas e os comportamentos e a conhecer o “bem” e o “mal”.
Antes de o fazer - antes de comer o fruto proibido -, estava sob a “graça” de Deus, que era a harmonia, era a perfeição.
Nada era bom ou mau. Tudo existia dentro da “graça” de Deus.
O homem comia da árvore da vida, porque ainda não havia TEMPO.
Ou seja, o UNIVERSO não se movia, era perfeito.
O MUNDO era o jardim do EDEN, isolado do Universo e, este, não se movia.
O homem não conhecia o bem e o mal, mas também não conhecia o Tempo e portanto, não havia a Morte.
Ao comer do fruto da árvore do bem e do mal, o UNIVERSO PÔS-SE EM MOVIMENTO.
O homem, ao pretender agir no Mundo com os seus critérios de bem e de mal, pôs em causa, desequilibrou e retirou a harmonia perfeita do Universo, que era estático.
E com o UNIVERSO em movimento apareceu o TEMPO e a entropia, isto é, o desgaste das coisas materiais pelo decurso do Tempo e, em consequência, a MORTE.
O homem passa a ser participante - e criativo segundo os seus critérios de “bem” e “mal” - no Universo e, portanto sujeito do mal.
É a expulsão do paraíso.
A partir daí, o homem ao actuar na existência, queira ou não, erra e pratica o mal.
É o pecado original.
As sociedades humanas, designadamente ainda na actualidade, definem, por lei, comportamentos de mal, que são prejudiciais à sociedade e ao próximo.
Definem aquilo a que se chama crime.
Comportamentos previstos e sancionados com penas aplicadas pela Justiça.
Porém, atenção, nas sociedades ditas civilizadas, tais comportamentos não podem abranger o próprio pecado original.
Nem todo o “mal” é crime.
Apenas aquele que põe em causa a própria sobrevivência da sociedade.
Contudo, muitos há que, por deterem poder e serem mal formados ou, mesmo, criminosos, e querendo derrotar um certo pretenso adversário, querem, ilegalmente, incriminar (tornar crime) certos comportamentos do visado que, quando muito, integrariam apenas o pecado original bíblico, por moral ou eticamente censuráveis aos seus olhos, que não aos olhos de Deus.
Quem o faz tem, pois, mais pecado (e incorre mesmo em crime) do que aquele que é perseguido.
Mas os crimes destes perseguidores são “abafados” por outros com poder.
Onde está a Justiça?
Leia, neste blog, a história bem real de um Magistrado português – que não renega o pecado original bíblico seu e da Humanidade, pelo simples facto de existir e actuar no Mundo – mas que recusa ter praticado qualquer crime, como lhe imputam certos agentes “profissionais” da PGR portuguesa, sem resposta atempada da Justiça portuguesa.
A não perder.
“Então Javé Deus modelou o homem com a argila do solo, soprou-lhe nas narinas um sopro de vida, e o homem tornou-se um ser vivente”. (2,7).
“Javé Deus plantou um jardim no Éden, e aí colocou o homem que havia modelado. Javé Deus fez brotar do solo todas as espécies de árvores formosas de ver e boas para comer. Além disso, colocou a árvore da vida no meio do jardim, e também a árvore do bem e do mal”. (2, 8-9).
“Javé Deus tomou o homem e colocou-o no jardim do Éden, para que o cultivasse e guardasse. E Javé Deus ordenou ao homem: «Podes comer de todas as árvores do jardim. Mas não podes comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comeres, com certeza morrerás»” (2, 15-17).
Depois criou a mulher de uma costela de Adão (2, 21-24).
“Ora, o homem e sua mulher estavam nus, mas não sentiam vergonha” (2, 25), pois não conheciam ainda o bem e o mal e não tinham critérios morais de julgamento.
Apesar de Eva saber que Deus havia proibido de comer da árvore do bem e do mal, tentada pela serpente – que afirmava que não morreria, se o fizesse, mas que, no dia em que comessem do fruto proibido os seus olhos se abririam e se tornariam como Deuses, conhecedores do bem e do mal -, Eva comeu tal fruto e deu-o a comer ao homem. Então, perceberam que estavam nus e entrelaçaram folhas de figueira e fizeram tangas (3, 1-7).
“Javé Deus disse ao homem: «já que deste ouvidos à tua mulher e comeste da árvore cujo fruto Eu te tinha proibido comer, maldita seja a terra por tua causa. Enquanto viveres, dela te alimentarás com fadiga. A terra produzirá espinhos e ervas daninhas, e comerás a erva dos campos. Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes para a terra, pois dela foste tirado. Tu és pó e ao pó voltarás” (3, 17-19)
“Então Javé Deus expulsou o homem do jardim do Éden, para cultivar o solo de onde fora tirado. Ele expulsou o homem e colocou diante do jardim do Éden os querubins e a espada flamejante, para guardar o caminho da árvore da vida “(3, 23-24).
Que tirar destas Palavras das Escrituras?
Que o homem, enquanto não comeu da árvore do bem e do mal, não tinha critérios morais de avaliação do Mundo, se era bom ou mau, se estava nu ou vestido, se tinha ou não vergonha ou alguma coisa a esconder, se a harmonia do Universo era boa ou má.
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Como estava sob a “graça” de Deus, não podia praticar o “mal”, pois nem o conhecia.
A partir do momento em que comeu o fruto da árvore do bem e do mal começou a “valorar” as coisas e os comportamentos e a conhecer o “bem” e o “mal”.
Antes de o fazer - antes de comer o fruto proibido -, estava sob a “graça” de Deus, que era a harmonia, era a perfeição.
Nada era bom ou mau. Tudo existia dentro da “graça” de Deus.
O homem comia da árvore da vida, porque ainda não havia TEMPO.
Ou seja, o UNIVERSO não se movia, era perfeito.
O MUNDO era o jardim do EDEN, isolado do Universo e, este, não se movia.
O homem não conhecia o bem e o mal, mas também não conhecia o Tempo e portanto, não havia a Morte.
Ao comer do fruto da árvore do bem e do mal, o UNIVERSO PÔS-SE EM MOVIMENTO.
O homem, ao pretender agir no Mundo com os seus critérios de bem e de mal, pôs em causa, desequilibrou e retirou a harmonia perfeita do Universo, que era estático.
E com o UNIVERSO em movimento apareceu o TEMPO e a entropia, isto é, o desgaste das coisas materiais pelo decurso do Tempo e, em consequência, a MORTE.
O homem passa a ser participante - e criativo segundo os seus critérios de “bem” e “mal” - no Universo e, portanto sujeito do mal.
É a expulsão do paraíso.
A partir daí, o homem ao actuar na existência, queira ou não, erra e pratica o mal.
É o pecado original.
As sociedades humanas, designadamente ainda na actualidade, definem, por lei, comportamentos de mal, que são prejudiciais à sociedade e ao próximo.
Definem aquilo a que se chama crime.
Comportamentos previstos e sancionados com penas aplicadas pela Justiça.
Porém, atenção, nas sociedades ditas civilizadas, tais comportamentos não podem abranger o próprio pecado original.
Nem todo o “mal” é crime.
Apenas aquele que põe em causa a própria sobrevivência da sociedade.
Contudo, muitos há que, por deterem poder e serem mal formados ou, mesmo, criminosos, e querendo derrotar um certo pretenso adversário, querem, ilegalmente, incriminar (tornar crime) certos comportamentos do visado que, quando muito, integrariam apenas o pecado original bíblico, por moral ou eticamente censuráveis aos seus olhos, que não aos olhos de Deus.
Quem o faz tem, pois, mais pecado (e incorre mesmo em crime) do que aquele que é perseguido.
Mas os crimes destes perseguidores são “abafados” por outros com poder.
Onde está a Justiça?
Leia, neste blog, a história bem real de um Magistrado português – que não renega o pecado original bíblico seu e da Humanidade, pelo simples facto de existir e actuar no Mundo – mas que recusa ter praticado qualquer crime, como lhe imputam certos agentes “profissionais” da PGR portuguesa, sem resposta atempada da Justiça portuguesa.
A não perder.
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