domingo, março 24, 2013

ÚLTIMA HORA: tribunal português decreta que o ateísmo é a religião verdadeira


Um grupo de rabinos judeus, outro de cardeais cristãos, outro ainda de imãs muçulmanos, outro de agnósticos e ateus, puseram, finalmente, uma acção conjunta, num tribunal português, cada grupo usando da sua argumentação em defesa da existência ou não de Deus, e da sua própria religião ou a condenação de todas e pedindo que os juízes, usando da sua “livre convicção”, como legalmente previsto e estabelecido, decretassem se Deus existe ou não e qual é a religião verdadeira.
O tribunal, convocando juízes especializados em questões religiosas – o mesmo é dizer, constituído pela “troika” que julgou o caso Casa Pia –, após profunda reflexão e fazendo uso da “ressonância da verdade” em relação a cada argumentário, decidiu que… Deus não existe!
Segundo fonte judicial, para chegar a tal conclusão, o tribunal, invocando embora a falta de objectividade da sua motivação na apreciação da prova, forçado foi, na sua “livre convicção”, a aceitar definitivamente a argumentação ateísta, porque os cinco sentidos dos julgadores, ao aplicarem a “ressonância da verdade”, nunca lograram “ver” Deus, e porque a mesma argumentação ateísta não apresentava qualquer “dissonância” em relação à ciência e ao método científico, ao contrário do que aconteceu com as outras partes não ateístas.
Assim, a partir de agora, o ateísmo será a religião obrigatória em todo o território luso – uma vez que as decisões dos tribunais são obrigatórias para todos, como diz a Constituição da República Portuguesa e demais legislação.
Como consequência desta doutíssima decisão judicial, está em discussão na Assembleia da República a revogação da Lei de Liberdade Religiosa e uma alteração ao Código Penal, no sentido de incriminar e punir quem acreditar em Deus ou professar qualquer religião.
Segundo a opinião abalizada de constitucionalistas e penalistas proeminentes, tal discussão é apenas um formalismo para decidir qual a pena a aplicar a qualquer teísta ou deísta ou religioso.
Consta-se, pelos mentideiros dos passos perdidos, que a punição será severa em nome do “superior interesse da Humanidade”, cuja moldura oscilará entre os dez e os vinte ou entre os vinte e os vinte cinco anos de prisão para os prevaricadores criminosos.
Segundo uma agência noticiosa, já há ateus a questionarem se a simples “meditação” também será abrangida pelo novo tipo criminal e que estarão dispostos a praticá-la, com todas as legais consequências, designadamente desafiando o poder e a repressão dos tribunais.
Por outro lado, foram convocadas, via “facebook”, diversas manifestações, de crentes de todas as religiões, em frente da Assembleia da República, em oração a cada um dos seus Deuses e em protesto contra tais medidas.
Portugal está em verdadeira situação explosiva.
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