ÚLTIMA HORA: tribunal português decreta que o ateísmo é a religião verdadeira
Um grupo de rabinos judeus, outro
de cardeais cristãos, outro ainda de imãs muçulmanos, outro de agnósticos e
ateus, puseram, finalmente, uma acção conjunta, num tribunal português, cada
grupo usando da sua argumentação em defesa da existência ou não de Deus, e da
sua própria religião ou a condenação de todas e pedindo que os juízes, usando
da sua “livre convicção”, como legalmente previsto e estabelecido, decretassem se
Deus existe ou não e qual é a religião verdadeira.
O tribunal, convocando juízes
especializados em questões religiosas – o mesmo é dizer, constituído pela “troika”
que julgou o caso Casa Pia –, após profunda reflexão e fazendo uso da “ressonância
da verdade” em relação a cada argumentário, decidiu que… Deus não existe!
Segundo fonte judicial, para
chegar a tal conclusão, o tribunal, invocando embora a falta de objectividade da
sua motivação na apreciação da prova, forçado foi, na sua “livre convicção”, a
aceitar definitivamente a argumentação ateísta, porque os cinco sentidos dos
julgadores, ao aplicarem a “ressonância da verdade”, nunca lograram “ver” Deus,
e porque a mesma argumentação ateísta não apresentava qualquer “dissonância” em relação
à ciência e ao método científico, ao contrário do que aconteceu com as outras
partes não ateístas.
Assim, a partir de agora, o ateísmo
será a religião obrigatória em todo o território luso – uma vez que as decisões
dos tribunais são obrigatórias para todos, como diz a Constituição da República
Portuguesa e demais legislação.
Como consequência desta
doutíssima decisão judicial, está em discussão na Assembleia da República a
revogação da Lei de Liberdade Religiosa e uma alteração ao Código Penal, no
sentido de incriminar e punir quem acreditar em Deus ou professar qualquer
religião.
Segundo a opinião abalizada de
constitucionalistas e penalistas proeminentes, tal discussão é apenas um formalismo
para decidir qual a pena a aplicar a qualquer teísta ou deísta ou religioso.
Consta-se, pelos mentideiros dos
passos perdidos, que a punição será severa em nome do “superior interesse da
Humanidade”, cuja moldura oscilará entre os dez e os vinte ou entre os vinte e os
vinte cinco anos de prisão para os prevaricadores criminosos.
Segundo uma agência noticiosa, já
há ateus a questionarem se a simples “meditação” também será abrangida pelo
novo tipo criminal e que estarão dispostos a praticá-la, com todas as legais
consequências, designadamente desafiando o poder e a repressão dos tribunais.
Por outro lado, foram convocadas,
via “facebook”, diversas manifestações, de crentes de todas as religiões, em frente
da Assembleia da República, em oração a cada um dos seus Deuses e em protesto
contra tais medidas.
Portugal está em verdadeira
situação explosiva.
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