Portugal vai à falência? Afirmativo! Sem dúvida!
Com a atual crise económica e política (falta de credibilidade da governança) que portugal atravessa, põe-se prementemente a questão de saber se o país vai à falência.
E a resposta é só uma - pese embora o canto de sereia dos “patriotas” e dos reservistas morais da “nação” (havê-los-á alguns de verdade, mas a maioria deste “coro” realmente não quer saber do “coiro” de portugal nem dos portugueses) - : Afirmativo! Sem dúvida!
Portugal parece-se com um balde cheio de caranguejos, cada um a ver se trepa por cima dos outros para chegar ao topo. Aonde leva este topo, parece não interessar a este marisco que, tratada a sua “vidinha" e a dos “seus”, pouco se importa que os outros sejam comidos, muito menos se eles próprios participarem do manjar e encherem a pança.
De onde viemos e para onde vamos pouco interessa a toda esta fauna, desde que a fortuna a alcance ainda que com a consequência de outros se estenderem pela lama da pobreza ou da ignomínia de lhes ser retirada a dignidade de ser pensante, chamado de humano, e, por isso, distinto de toda a restante “fauna” animalesca.
Não há “valores” - pois não! -, exceto a mentalidade “euromilionária” com que cada um dos crustáceos procura a “liberdade” fora do referido balde. Animal deste género é assim, que embora os animais em geral funcionem em grupo ditados pelo ADN da raça, aquele tipo procura antes a individualidade libertadora em que o grupo é apenas o trampolim para mais altos voos, nele pisando, massacrando e destruindo, que a sua dita individualidade se contenta com os citados “seus”, familiares ou amigalhaços.
Já não há sentido de comunidade, com exceção de alguns “pobres”, contaminados já pelo cancro caranguejola e que, por isso, tendem a desaparecer tão rápido quanto o fogo no gás se extingue no fogão a que de pronto se fecha o bico.
Na chamada “justiça”, em que um pseudo-reservista da nação diz ser do melhor na europa, o que vemos é, não um estado de direito – este assim chamado porque tem normas jurídicas que os aplicadores defendem no sistema mais amplo chamado academicamente direito e que a todos interessa por fazer justiça, aquela do “a cada um dar o que lhe é devido” e que todos devem respeitar – mas simplesmente um estado de “linguajar jurídico”, em que as decisões têm aparência de respeitar a “lei” e o “direito”, para fazer “justiça”, mas que não passam de gongorismos herméticos para entreter e enganar a massa bruta e subordinar toda a arquitetura “normativa” a interesses obscuros e tenebrosos de “centrais de poder”, mais ou menos individuais, mais ou menos de grupo, em que a divisão entre elas confirma a falta de sentido de comunidade e de estado.
Se assim é na chamada “justiça” tudo o mais não passa de novela cor-de-rosa para obter votos e sentarem-se os condóminos daquelas “centrais de poder” aos comandos da cavalgadura que deixou de ser país, menos ainda nação e em que vai havendo apenas comunidades “culturais” e “ideológicas” manobradas para dar sentido ao dito de “dividir para reinar”.
Portugal vai à falência?
Afirmativo!
Sem dúvida!
Já agora, pensem nisso!
E a resposta é só uma - pese embora o canto de sereia dos “patriotas” e dos reservistas morais da “nação” (havê-los-á alguns de verdade, mas a maioria deste “coro” realmente não quer saber do “coiro” de portugal nem dos portugueses) - : Afirmativo! Sem dúvida!
Portugal parece-se com um balde cheio de caranguejos, cada um a ver se trepa por cima dos outros para chegar ao topo. Aonde leva este topo, parece não interessar a este marisco que, tratada a sua “vidinha" e a dos “seus”, pouco se importa que os outros sejam comidos, muito menos se eles próprios participarem do manjar e encherem a pança.
De onde viemos e para onde vamos pouco interessa a toda esta fauna, desde que a fortuna a alcance ainda que com a consequência de outros se estenderem pela lama da pobreza ou da ignomínia de lhes ser retirada a dignidade de ser pensante, chamado de humano, e, por isso, distinto de toda a restante “fauna” animalesca.
Não há “valores” - pois não! -, exceto a mentalidade “euromilionária” com que cada um dos crustáceos procura a “liberdade” fora do referido balde. Animal deste género é assim, que embora os animais em geral funcionem em grupo ditados pelo ADN da raça, aquele tipo procura antes a individualidade libertadora em que o grupo é apenas o trampolim para mais altos voos, nele pisando, massacrando e destruindo, que a sua dita individualidade se contenta com os citados “seus”, familiares ou amigalhaços.
Já não há sentido de comunidade, com exceção de alguns “pobres”, contaminados já pelo cancro caranguejola e que, por isso, tendem a desaparecer tão rápido quanto o fogo no gás se extingue no fogão a que de pronto se fecha o bico.
Na chamada “justiça”, em que um pseudo-reservista da nação diz ser do melhor na europa, o que vemos é, não um estado de direito – este assim chamado porque tem normas jurídicas que os aplicadores defendem no sistema mais amplo chamado academicamente direito e que a todos interessa por fazer justiça, aquela do “a cada um dar o que lhe é devido” e que todos devem respeitar – mas simplesmente um estado de “linguajar jurídico”, em que as decisões têm aparência de respeitar a “lei” e o “direito”, para fazer “justiça”, mas que não passam de gongorismos herméticos para entreter e enganar a massa bruta e subordinar toda a arquitetura “normativa” a interesses obscuros e tenebrosos de “centrais de poder”, mais ou menos individuais, mais ou menos de grupo, em que a divisão entre elas confirma a falta de sentido de comunidade e de estado.
Se assim é na chamada “justiça” tudo o mais não passa de novela cor-de-rosa para obter votos e sentarem-se os condóminos daquelas “centrais de poder” aos comandos da cavalgadura que deixou de ser país, menos ainda nação e em que vai havendo apenas comunidades “culturais” e “ideológicas” manobradas para dar sentido ao dito de “dividir para reinar”.
Portugal vai à falência?
Afirmativo!
Sem dúvida!
Já agora, pensem nisso!
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