O PROVINCIANO MATREIRO E DESPREZÍVEL
Quem é o provinciano que veio de lá de trás-das-pedras, fascinado pela corte de Lisboa e pelos políticos?
Quem é este provinciano que ascendeu a um cargo “importante” na “justiça”, apadrinhado pela canalha?
Quem é este provinciano que julga que interpreta a “verdade material”, fora e acima da Lei do Estado, como se fosse um qualquer ungido do seu Deus provinciano e que julga que está aqui para fazer “justiça” a nível pessoal?
Quem é – usemos de um eufemismo – este labrego iliterato que se julga mais do que é?
Este labrego é, convenhamos, mais “esperto” que o povão em geral, mas pertence, contudo, a ele.
Conhece este povo lambe-botas, passivo, que aceita qualquer canga às costas sem um Ai! ou um coice contra os “donos”, e, depois, julga que todos os outros são parte deste povo ignaro e estúpido e daí, qual raposa matreira, retira a sua “importância”.
Pois eu digo! Vai bugiar, ó meu grande labrego!
Quem será este labrego e provinciano a que me refiro?
Pensem duas vezes e logo darão com ele.
Eu, por mim, dou-lhe um grande pontapé no cú!
Trata-se de um provinciano matreiro e desprezível.
Sem classe, sem chá, sem perfil mínimo para a função.
Tenho asco dele e vomito quando o recordo.
E vocês?
Já agora, pensem nisso!
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