quinta-feira, março 19, 2020

A VERDADEIRA E NOBRE FUNÇÃO POLÍTICA DOS ESTADISTAS…

«Hoje, Meus amigos, o grande objectivo a assumir pelos estadistas e políticos de todo o mundo deve ser o da gradual e progressiva integração e solidária unificação entre os diversos estratos populacionais que constituem cada nação e entre as diversas nações que constituem a Terra. «Tal implica, necessariamente, o esbatimento do desnível entre os privilégios de uns e as privações de outros; implica o esbatimento de classes económicas e sociais, de nacionalismos separatistas e antagonismos de toda a espécie. Deve, entretanto, ser feito com o máximo de respeito possível pela liberdade própria de cada indivíduo, de cada região, de cada país, e sempre com uma atenciosa consideração pelas especificidades próprias de cada um. Em muitos casos, a melhor forma de contribuir para a unificação e a solidariedade global (evitando o irromper de rivalidades e ódios recalcados mas não superados) pode ser, justamente, o reconhecimento mais formalizado e institucionalizado dessas especificidades, correspondendo a uma ideia de descentralização. De resto, jamais a verdadeira unificação mundial pode ser atingida através da dominação, da tirania, do esmagamento e da opressão económica ou militar. A unidade de que falamos é uma unidade baseada na liberdade e na participação; na soma enriquecedora de diversidades e não na sua eliminação (menos, ainda, por meios impositivos ou artificiais). Não preconizamos um mundo a uma só cor mas, sim, uma harmónica policromia. «Esta, na verdade, é a tendência irresistível da evolução humana – se considerada para além da relativa pequenez de, somente, um punhado de anos. Quanto mais rapidamente tal for compreendido e realizado, mais rapidamente se ultrapassará uma grande parte dos males que têm afligido a Humanidade. «No entanto, esta unificação planetária (e, previamente, outras unificações menores) não pode ser alcançada seguindo-se a via quase exclusivamente economicista que , por vezes, tem sido perspectivada e trilhada. A fraternidade mundial que sinalamos e auguramos, a única possível e legítima, é a do encontro, reconhecimento, convívio e partilha de todos os recursos materiais, morais e espirituais, de todas as experiências, de todas as histórias, de todas as culturas, de todos os homens, de todas as raças, de todas as nações, de todos os anseios, de todas as conquistas, de todos os futuros possíveis e sonhados.» - MAITREYA – 15 de Fevereiro de 1996 (In “AS NOVAS ESCRITURAS”, Vol. IV, “ENSINAMENTOS DE MAITREYA”, Centro Lusitano de Unificação Cultural, págs. 132 e 133) .- Victor Rosa de Freitas – Benavente, 19.03.2020

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