MENSAGEM ABERTA À MINISTRA DA JUSTIÇA, FRANCISCA VAN DUNEM…
Cara Chica,
Como bem sabes, fomos colegas de curso e no grupo de entrada para o Ministério Público, em 1979, sob a orientação do último GOE, antes da entrada em funcionamento do CEJ.
Depois disso, mantivemos contactos muito esporádicos, mas sempre respeitosos, cordiais e urbanos.
Acontece que, quando eras membro do CSMP, subscreveste uma decisão deste – absolutamente inconstitucional e ilegal – contra a minha pessoa, enquanto magistrado.
Numa primeira apreciação deste teu erro, imputei-o a uma qualquer mediocridade jurídica tua.
Mas não!
Não podia ser!
Contra isso falava – e fala – o teu currículo.
Pensando assim, e melhor, cheguei à conclusão de que o teu erro se ficou a dever apenas a uma rotineira prática na gestão habitual do Conselho – não tiveste consciência do erro, muito menos da ilicitude.
Mas está na hora de emendares esse teu erro e essa ilicitude do Conselho.
Tens nas tuas mãos – merecidamente, aliás – a pasta governativa da Justiça.
Tens, pois, todos os poderes legais e capacidades para que o erro – do CSMP - seja corrigido.
Não te estou a meter nenhuma cunha.
Primeiro, porque as cunhas se metem às escondidas e sibilinamente – o que não é o caso, já que esta é uma mensagem aberta e pública.
Segundo, porque o que pretendo apenas é que me seja feita JUSTIÇA.
(E a quem não fala Deus não ouve)
Nada mais.
Aguardo feedback.
Obrigado pela atenção.
Um beijinho,
Victor
Disse!
- Victor Rosa de Freitas -
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