quarta-feira, novembro 15, 2017

O FALSO – PORQUE UTÓPICO – COMBATE À CORRUPÇÃO DENTRO DESTA MATRIX…


Será que a “justiça” portuguesa não o compreende?
Será que não compreende que o alegado e propalado – e pelo povo ignaro, desejado – combate à corrupção é um combate falso, porque utópico?
(Os que nela mandam até o saberão… Mas fingirão que o combate é sério, para satisfazer os apetites invejosos do povoléu e manterem o seu próprio poder…)…
Os políticos, em geral – designadamente os de “direita” e salvas pequenas exceções, designadamente à “esquerda -, querem o poder para enriquecer.
São aspirantes a novos-ricos, pois, em geral, não têm fortuna pessoal ou familiar – e os que a têm não precisam de “ir” para a política –; controlam-na com as suas fortunas.
E como é que estes políticos podem enriquecer e passar a novos-ricos?
Só têm uma maneira – porque os rendimentos legais da política não dão para enriquecer: CORROMPENDO-SE!
Em lugares de poder, não faltam oportunidades de negócios “corruptos”, pois o poder permite escolhas e critérios de conveniência - ilegais ou não - e bem pagos.
Vivemos num sistema capitalista.
Toda a MATRIX deste assenta em que a vida apenas tem sentido através dos prazeres que o dinheiro pode comprar.
Não há uma filosofia alternativa – a não ser de modo marginal -, praticada por alguns “excêntricos espiritualistas”.
As “elites” – e a generalidade do povo ignaro – só funcionam dentro daquela MATRIX.
Como pode, pois, a “justiça” combater e controlar a corrupção de Estado?
Não pode!
Tudo se resume a uma “política” de aparências e de “espelhos” para que as pessoas não percam toda a “confiança” na MATRIX, e que a aceitem como se o mundo tivesse apenas “injustiças” combatíveis e não estivesse, todo ele, assente numa enorme fraude económica, bancária e financeira, legalizada pelos políticos ao serviço dos Senhores do Mundo, que sugam toda a riqueza económica efectivamente produzida.
Este roubo institucionalizado é, depois, rotulado com palavras como “crise”, “dívidas” do Estado – que se tornam públicas - e que a generalidade dos cidadãos paga.
Não há saída com esta MATRIX.
Todos querem os prazeres venais, quer os ricos – mantendo as suas fortunas e “comprando” as benesses dos políticos e do poder, em geral -, quer os pobres, que almejam ser novos-ricos, sendo que, destes, muitos poucos atingem os seus objetivos pelas vias legais; mas o “grande caminho” destes últimos – para a além da via criminosa comum, como o tráfico de droga e armas, a prostituição, a pornografia, a escravidão, o tráfico de seres humanos… - é a “política” e o poder e os proventos que estes dão através da corrupção.
Pode-se dizer, sem receio de errar que TODOS – com exceção de uns poucos idealistas – são potenciais corruptos; e a potencialidade desaparece com a oportunidade, criando a realidade da corrupção.
O combate à corrupção só seria viável com a mudança daquela MATRIX, a partir de uma política educacional, desde a infância, para a erradicar; quando os homens, em geral, encontrassem um sentido para a vida alternativo à que aquela “oferece”.
A “esquerda” acredita que tal alternativa é possível; a “direita” não.
Mas como a “esquerda” e a “direita” são controladas pelos mesmos Senhores do Mundo, através da MATRIX, tudo não passa de palavreado oco e vão.
Os Senhores do Mundo – os corruptíssimos – controlam (e cada vez mais) toda a riqueza do mundo e, até obterem o PODER MUNDIAL, fazem crer às massas ignaras que o combate à corrupção resolve os grandes problemas da sociedade.
Nada mais falso!
A MATRIX definida pelos Senhores do Mundo – os mais corruptos – não está interessada no bem da sociedade e das massas humanas… Os Senhores do Mundo estão interessados no PODER sobre todo o mundo…
Para eles, o combate à corrupção não passa de uma maneira de evitar que a riqueza – a grande riqueza – se “democratize”…
Só eles podem corromper, só eles podem canalizar, para si, toda a riqueza.
São eles – os Senhores do Mundo – que corrompem – para os ter na mão - e pedem a prisão dos corrompidos – quando estes fogem ao seu controle…
E a “justiça” não faz mais do que o seu “jogo”…
Que fazer, então?
Primeiro, equacionar devidamente a questão…
Segundo, concentrar todo o combate à corrupção nos crimes que têm uma vítima humana direta e concretamente identificada e deixar para segundo plano os crimes sem tal “vítima”…
Terceiro, definir toda uma política educativa e ideológica que passe por dar às pessoas uma alternativa de vida – e um sentido de vida, um sentido de vida e de liberdade e felicidade – fora do materialismo do dinheiro que tudo compra, para mudar a MATRIX…
Não haverá outra saída – porque a corrupção está na MATRIX, e esta é LEGAL!
Disse!
- Victor Rosa de Freitas -

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