quinta-feira, setembro 03, 2015

"O PODER DO AGORA", DE ECKART TOLLE...


«Desde 1997, ano em que foi publicado, "O Poder do Agora" transformou-se num dos maiores "bestsellers" recente, e já fez com que o seu autor, Eckart Tolle, fosse considerado um dos mestres espirituais mais influentes da atualidade.
«Graças à clareza das suas explicações, os seus ensinamentos levaram milhões de pessoas a seguir um caminho simples para alcançar o segredo da felicidade: o agora. Devemos concentrar-nos no momento presente para que os nossos pensamentos não conduzam a nossa vida. Mas como? Tomando consciência do nosso corpo, das nossas sensações e do que nos rodeia, de tudo aquilo que nos possa ancorar no agora. Assim conseguiremos observar os nossos pensamentos «de fora», sem nos identificarmos com eles. Só tendo consciência de nós mesmos encontraremos a felicidade.
«Mas o «processo de despertar» começa na ação. Os nossos pensamentos governam-nos: o passado é tudo o que somos, a nossa maneira de ser e de nos comportarmos; e o futuro é imprevisível. Nenhum dos dois nos deve condicionar. O que Tolle nos ensina é que a ação é satisfatória por si mesma a cada momento. O que fazemos, o agora, não é um meio para um fim futuro, mas uma tomada de consciência de si mesmo, é o que nos faz sentir a vida no corpo e estar atento.
«Nesse livro, o segredo da felicidade é muito simples: não devemos sentir frustração por não conseguirmos atingir metas que nos propusemos mas que estão fora das nossas possibilidades; devemos, isso sim, sentir cada ação como única. Devemos esquecer o passado e o futuro e abrir-nos para o Ser, para a vida, e assim conseguimos afastar para longe as nossas frustrações e encontrar a felicidade no fim da nossa transformação interior.
«Tolle afirma: «Identificamo-nos com o passado e projetamo-nos no futuro. A nossa mente procura a realização no próximo momento dentro de uma hora, um mês ou cinco anos. Vivemos a tentar chegar ao momento seguinte e isso tornou-se um padrão que nos faz viver um perpétuo estado de insatisfação, porque não realizamos o que é mais importante na vida, o momento presente.»
«Numa entrevista concedida ao jornal "La Vanguardia", o autor deste "bestseller" declarou o seguinte: «À medida que aprofundamos este reino da não-mente, como é por vezes denominado no Oriente, vamos alcançando o estado de consciência pura. Nesse estado, sentimos a nossa própria presença com tal intensidade e alegria que, em comparação, todos os pensamentos, todas as emoções, o nosso corpo físico e todo o mundo exterior se tornam relativamente insignificantes. No entanto, não é um estado de egoísmo, mas de desprendimento e generosidade. Uma pessoa consegue ir além daquilo que julgava ser a sua "identidade". Essa presença é essencialmente o próprio e, ao mesmo tempo, é inacreditavelmente maior do que o próprio.»»
(In "KARATÉ MENTAL", de Bernabé Tierno, Marcador Editora, págs. 82 e 83)
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