sábado, outubro 23, 2010

OS GRUNHOS


Vivo num país de Grunhos.

E, como em todos os países de Grunhos, este país tem que ter o seu Napoleão do conto de George Orwell, A Quinta dos Animais.

Napoleão esse, visto pelos Grunhos messianicamente como um qualquer D. Sebastião, que resolverá todos os seus problemas, com todo o seu séquito de Tagarelas, procurando, em sede da chamada justiça disciplinar, fazer de mim um Bola-de-Neve.

Mas não quero saber!

Não sou Grunho, não quero ser Grunho e não serei Grunho.

Por muito que isso custe aos Grunhos.

E pago cara a liberdade de não o ser.

E continuarei a pagar por ela.

Porque sempre vale a pena não ser Grunho!

Perceberam, Grunhos?

(“Isto” é que vos “morde”!, não é?, seus Grunhos de chiqueiro!)
PS.- Este artigo, como é bom de ver, não se aplica às excepções, raras, que ainda existem na sociedade portuguesa, às Pessoas de Bem e Íntegras.

1 Comments:

Blogger Camilo said...

Vou tomar a liberdade de publicar no meu blogue.
Cumprimentos.

10:34 da tarde  

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