Orgasmo sexual, drogas, vícios e "poder": o "nirvana" do Homem vulgar
Siddhartha Gautama, o príncipe hindu a quem nada faltava e a quem tudo era ocultado, ao aperceber-se do sofrimento humano, decidiu-se a procurar a Verdade e a Iluminação.
Assim o conseguiu debaixo de uma figueira, atingindo o Nirvana, vencendo o Karma das suas vidas passadas, passando a ser Buda.
O Homem vulgar não se dá a tantos trabalhos nem procura a Iluminação Espiritual.
Basta-lhe o orgasmo.
E o orgasmo, não espiritual, mas sexual.
Se o Homem vulgar possui, por natureza, os apetrechos para atingir o orgasmo sexual, tal como os animais, para quê tanto outro esforço, designadamente espiritual?
Vai daí, tem um orgasmo, de acordo com as leis da natureza, e não pensa em outra coisa senão repetir a experiência.
E vicia-se no orgasmo sexual.
Basta-lhe a sintonia física de harmonia com o “todo” que os breves instantes sexuais lhe proporcionam e, vai daí, só procura a repetição de tais instantes.
Os animais seguem um ciclo natural em que, quando as hormonas e todo o seu metabolismo físico o chamam para a cópula sexual, concretizam a “função”.
O Homem vulgar não.
Experimenta uma vez o prazer sexual e só pensa em usar o raciocínio para repeti-lo.
Se o orgasmo sexual não lhe preenche todos os momentos (quiçá por dificuldades práticas) procura nas drogas o orgasmo “espiritual”.
Como as drogas lhe consomem as energias “profundas”, chega a um ponto em que, para as repor, precisa de mais droga até atingir, não qualquer orgasmo “espiritual”, mas apenas a “normalidade”.
E torna-se “dependente” das drogas.
Para a sua afirmação pessoal e satisfação destes vícios, o Homem vulgar busca o “poder”, aquela teia “política” em que pode impor a sua vontade aos outros.
E vicia-se em querer “mandar” neles.
E luta encarniçadamente para poder atingir posições em que possa mandar nos outros.
Para quê?
Para poder manobrá-los de modo a satisfazer os seus desejos contínuos de orgasmos sexuais ou de orgasmos “espirituais” dados por drogas e para satisfação de vícios.
Em verdade, em verdade vos digo, que os Homens vulgares apenas buscam o orgasmo sexual ou os efémeros orgasmos “espirituais” proporcionados por drogas e vícios
E, para tanto, buscam posições de “poder” sobre os outros, para satisfazerem tais desideratos.
É que os Homens vulgares não procuram o Nirvana Budista mas apenas os breves instantes, repetidos, de orgasmos sexuais, de orgasmos “espirituais” através de drogas e vícios, vivendo de e para o poder mundano, e sempre, sendo todos eles mais ou menos efémeros, dando-lhes continuidade no “poder” que procuram alcançar sobre os outros de modo permanente.
Já agora, pensem nisso!
3 Comments:
O "desejo" é transviado e aplicado de uma forma irracional.
Veja este video tá engraçado
http://www.youtube.com/watch?v=e0LZ_Xeg6dc
Henri Kissinger dizia que o poder é um excelente afrodisíaco...
Enviar um comentário
<< Home