sexta-feira, dezembro 28, 2018

OS GRAVES EFEITOS SECUNDÁRIOS DAS ESTATINAS…

«No caso das doenças cardiovasculares, a prevenção primária visa as pessoas que nunca sofreram um enfarte de miocárdio e visa preveni-las dessa situação. No dizer de Hipócrates, pai da medicina moderna, “primum non nocere” ou “a saúde do meu doente será a minha primeira preocupação” – bem patente no verso da cédula profissional de todo e qualquer médico inscrito na Ordem.
«Acontece que o grupo de medicamentos que mais se vende em todo o mundo – as estatinas – para combater o colesterol, não só parece que não permite reduzir o risco de doenças cardiovasculares, de acordo com uma miríade de estudos, como ainda acarreta um número considerável de graves efeitos secundários, com a preocupante indiferença da sociedade e duma grande parte da classe médica, contrariando a “máxima” de Hipócrates e penalizando desnecessariamente os doentes.
«(…)
«O que são estatinas?
«Como referido no “Chegar Novo a Velho”: “(…) “no caso das estatinas, drogas que bloqueiam, no fígado, a enzima responsável pela produção do colesterol – HMGCoA redutase – essencial para a nossa sobrevivência, talvez nos dias que correm, os medicamentos que mais se vendem em todo o mundo, utilizadas para baixar o colesterol total e a sua fracção LDL, (sendo que este último, embora não seja mais do que um transportador de colesterol do fígado, onde ele é fabricado, para os tecidos que dele têm necessidade é considerado ridiculamente “mau colesterol”, em contraponto com a fracção HDL, considerada “bom colesterol”, outro mero transportador do mesmo colesterol, dos tecidos que o utilizaram, para o fígado – a sua central de fabrico e reciclagem), o risco de diabetes, como acabei de referir, a obesidade resultante da sua toma, foi ainda há pouco tempo denunciado pela comunidade científica.”
«Assim, em Março de 2012 a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) reconheceu a gravidade do efeito diabetogénico das estatinas e recomendou aos laboratórios que os seus efeitos secundários passem a ser claramente anotados nas normas de utilização, norma que, parece, nem sempre cumprida.
«Mas não é tudo.
«Começa a aparecer cada vez mais evidência, mostrando que as estatinas pioram também a saúde cardíaca, revelando não só que não são seguras como também não são eficazes.
«Um estudo recentemente publicado, revelou, em contraste com aquilo que é hoje comummente aceite (a redução do colesterol com estatinas diminuem a ateroesclerose), que esta drogas podem, pelo contrário, estimular a ateroesclerose e a insuficiência cardíaca.»
«(…)
«As empresas farmacêuticas gastam anualmente biliões de dólares para garantir que os médicos mais suscetíveis ao marketing prescrevam os medicamentos mais caros e mais promovidos.»
«(…)
«O colesterol, molécula chave da fisiologia humana foi demonizado, adquirindo uma conotação social similar à dos venenos que põem em risco a saúde e a vida.»
(…)
«A venda de estatinas constitui, assim, o mais lucrativo negócio da indústria farmacêutica, que deste modo assegura clientes vitalícios.»
(In “COLESTEROL – MITOS E REALIDADE”, de Manuel Pinto Coelho, Prime Books, págs. 71 a 73, 63, 43 e 44)

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