segunda-feira, dezembro 24, 2018

AREJANDO UM POUCO A CORTINA DE FUMO LANÇADA SOBRE A SAÚDE PELA MEDICINA “CONVENCIONAL”…

«A maioria das questões que abordei até agora versa sobre aquilo a que gosto de chamar o lado da «oferta» do grande assalto à medicina: as pessoas e as forças que, nos bastidores, exerceram um poder e influência tremendos para imporem a sua agenda nas escolas médicas e alterarem o rumo dos cuidados de saúde. Mas há outro fator importante sobre o qual eu tenho de me debruçar de forma a dar-lhe uma compreensão mais completa das razões pelas quais este assalto foi tão eficaz: o lado da «procura».
«O que quero dizer com isto é que apoderar-se do controlo sobre o sistema médico e ditar que tratamentos são «aceitáveis» e quais são «uma charlatanice» apenas surte efeito se os destinatários dos mesmos – os pacientes – aceitarem voluntariamente a situação. Mas como se convencem milhões de pessoas, habituadas à velha maneira de fazer as coisas, a aceitarem um paradigma completamente novo, de controlo rigidamente hierarquizado, quando se trata da sua saúde?
«A solução é montar uma campanha de desinformação para convencer uma geração inteira de americanos a trocar voluntariamente os seus fitoterapeutas por licenciados em medicina especializados em receitar comprimidos, e os seus ideais de saúde baseados na nutrição e bem-estar pela confiança cega nos fármacos e cirurgias. Publicando um anúncio calculista após o outro, divulgando um estudo falso após o outro, e com repetidas recomendações públicas enganosas, a medicina empresarial atingiu o seu objetivo e cristalizou o seu plano monopolista. Do seu lado, tinha a crença condicionada do público em fontes de informação credíveis, como cientistas, investigadores e médicos.
«Como membros comuns da sociedade, o leitor e eu fomos condicionados, desde o momento em que nascemos, a acreditar no que nos é dito através dos meios de comunicação de massas e outras fontes de informação «fiáveis», sejam revistas populares, publicações científicas ou mesmo anúncios atraentes na televisão e nos jornais. Se o público pode ser levado a acreditar que estas autoridades concordam plenamente que, por exemplo, a gordura presente na alimentação é má para a saúde, qualquer prova em contrário pode ser facilmente rejeitada. Outro dos efeitos do sistema de educação médica foi condicionar as gerações subsequentes de estudantes, imersos no seu novo plano de estudos. Houve um processo de doutrinação dos indivíduos mais «instruídos» para aceitarem opiniões consensuais, com o resultado final de que o público «desinstruído» aceitaria por arrasto estas opiniões.
«Lembra-se do que disse anteriormente sobre os autores do Relatório Flexner que enviesavam as coisas, de forma a sugerir que a medicina estava corrompida e precisava de reformas, tudo com o intuito de implementarem a sua própria categoria de tratamentos médicos? Esta tática de «solução-problema-reação» foi também usada para predispor as pessoas a aceitarem a ideia de que os fármacos e a cirurgia – e, no caso do cancro, os venenos da quimioterapia – eram os únicos meios eficazes para curar doenças.»
(In “DIGA NÃO AO CANCRO”, de Ty M. Bollinger, Albatroz, págs. 67 e 68)

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