sábado, dezembro 22, 2018

OS LACTICÍNIOS E O CANCRO…

«Em 2003, a professora Jane Plant, cientista britânica, causou sensação nos “media” com o lançamento do seu livro “A Vida Nas Suas Mãos”. A sua mensagem de que o cancro da mama pode ser tratado e prevenido com a alimentação correta foi recebida com aclamação mundial. O livro documenta como a própria Plant venceu o cancro (cinco vezes) e como uma simples alteração na dieta foi a chave para a sua recuperação.
«Plant foi diagnosticada com cancro da mama em 1987. Foi submetida a tratamentos convencionais, incluindo uma mastectomia radical, 33 tratamentos de radioterapia e 12 sessões de quimioterapia, e foi-lhe dito que tinha três meses de vida. “Fiquei tão transtornada que pedi aos médicos para me darem uma injeção que me deitasse abaixo”, conta Plant. “O pensamento positivo não estava lá de todo… depois ouvi o meu filho chamar por mim e isso como que me fez recompor.” Plant tinha quarenta e dois anos quando reparou pela primeira vez num caroço no peito; seis anos depois, a doença tinha-se espalhado para o seu sistema linfático.
«”Fiquei com um grande caroço, do tamanho de metade de um ovo cozido, a sair do meu pescoço”, relata Plant. “A última série de quimioterapia não estava a ter efeito sobre esse caroço; eu estava a medi-lo com um compasso de espessura, por isso sabia.”
«Mas a epifania salva-vidas aconteceu quando o seu marido Peter, também cientista, regressou de uma viagem à China. “Estávamos a refletir sobre o porquê de tão poucas mulheres chinesas terem cancro da mama. E de repente ocorreu-me que elas não usavam quaisquer produtos lácteos na sua dieta”, recorda Plant.
«Segundo dados de 2008, a incidência de cancro da mama nas mulheres da China é de 21,6 por cada 100 mil, na América a taxa é de 76, na Austrália é de 84,8, no Reino Unido é de 89,1 e em França – um país famoso pelo seu amor pela manteiga e pelas natas – é de 99,7.
«Plant sabia que estas diferenças não eram genéticas, uma vez que os estudos migratórios demonstram que, quando os chineses ou japoneses vão viver para o Ocidente, as taxas de cancro da mama (e da próstata) sobem. “Na China chamam ao cancro da mama a ‘doença das mulheres ricas’ e, quando perguntávamos às pessoas o que é que isso significava, diziam-nos que eram ‘pessoas que comiam comida de Hong Kong’ – por outras palavras, comida ocidental?”, conta Plant.
«Poucos dias depois de ter deixado os lacticínios, o caroço maligno do pescoço da professora Plant começou a encolher e, em seis semanas, tinha desaparecido por completo. O seu cancro, tido como incurável, nunca mais voltou. Desde a notável recuperação de Plant, há vinte e cinco anos, tem havido uma avalanche de estudos que apontam os perigos de consumir lacticínios.»
(In “a mãe NÃO vai fazer quimio”, de Laura Bond, Pergaminho, págs. 158 e 159)

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