“JUSTIÇA” SEM CONSCIÊNCIA…
Quando querem absolver um
arguido, os juízes, em geral, “contestam” a acusação do MP…
Quando querem condenar um
arguido, os juízes, em geral, “contestam” a contestação do arguido…
É tudo uma questão de
“argumentação”…
Não há imparcialidade…
Não há objetividade…
Ninguém acredita no “império da
lei”, na autonomia funcional do Estado, plasmada na lei, numa palavra, ninguém
acredita no Estado de Direito…
O julgador tem de lidar com a
Lei, com o seu império, com o Estado de Direito…
Mas não acredita neles…
(Aliás, ninguém acredita neles,
repete-se…)
Para todos, em geral, a autonomia
funcional do Estado, plasmada na Lei, o Estado de Direito, não levam à
realização da Justiça…
A “justiça” está, para eles e para
o julgador, para além do Estado de Direito…
A “justiça” é, para eles,
meramente argumentativa, é feita com um mero “linguajar jurídico”…
Materialmente, a “justiça”
resume-se à “moral”, à “ideologia”, à “ética” do julgador…
Não aos valores e à ética da Lei
e do Estado de Direito…
Por que é que é assim?...
Porque há falta de CONSCIÊNCIA do
legislador, por um lado,,,
Porque há falta de CONSCIÊNCIA do
julgador, por outro…
E porque há falta de CONSCIÊNCIA
das pessoas, em geral…
Resume-se, pois, a “justiça” a
uma lotaria…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas -
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