quarta-feira, março 07, 2018

UM POUCO DE UTOPIA – UM ORÇAMENTO DE ESTADO NUMA EPISTOCRACIA…


Numa epistocracia – governo dos mais CONSCIENTES – um orçamento de Estado seria elaborado segundo alguns princípios elementares de justiça social e de liberdades fundamentais…

Num governo dos mais CONSCIENTES – uma epistocracia -, o pano de fundo ideológico assentaria no facto de todos os seres humanos – TODOS, sem exceção – terem uma vida terrena orientada no sentido de se realizarem nas suas potencialidades espirituais, isto é, de enfrentarem os desafios e provações da vida como meio e caminho para se tornarem – mais encarnação, menos encarnação - verdadeiros “Deuses”, com conhecimento profundo da sua realidade interior e da realidade exterior…

Para tanto, todos – sem exceção – necessitariam de lhe serem asseguradas as liberdades e direitos humanos fundamentais, como o inalienável direito à vida, liberdade de reunião e de associação, direito ao conhecimento, liberdade de expressão, direito de defesa em processo justo nas causas criminais em que fossem visados, uma Justiça isenta e imparcial, tudo enformado por um Estado de Direito…

Depois, para a elaboração do orçamento de Estado, a espistocracia teria em atenção dois princípios fundamentais:

1.- a cada um segundo as suas necessidades, para a concretização daquele referido caminho de realização espiritual…

Seria garantido o direito à sobrevivência material, saúde, educação e justiça, para todos…

2,- de cada um segundo as suas capacidades, dentro do caminho espiritual e tendo em atenção o processo produtivo…

Quanto mais realizada espiritualmente a pessoa fosse, mais acesso teria a funções de poder e, quanto mais peso tivesse no processo produtivo económico, maiores seriam os seus rendimentos, com tetos limitativos, sempre dentro do quadro de fundo do caminho de realização espiritual, a corrigir através de impostos…

O governo epistocrático não concentraria no Estado todos os meios de produção, mas apenas os setores fundamentais em que o interesse público o justificasse, vigorando, amplamente, a economia de mercado e a iniciativa privada…

3.- O orçamento de Estado seria elaborado segundo o PIB e traduzir-se-ia numa distribuição justa da riqueza economicamente produzida...

Dito isto, o orçamento de Estado deveria ser subordinado a estes princípios e quadro de fundo de evolução espiritual dos seus cidadãos e residentes…

Utopia?...

Ficção?...

Talvez!...

Mas, sobretudo, um desafio para reflexão…

De TODOS - sem exceção!

Disse!

- Victor Rosa de Freitas -

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