UM POUCO DE UTOPIA – UM ORÇAMENTO DE ESTADO NUMA EPISTOCRACIA…
Numa epistocracia – governo dos
mais CONSCIENTES – um orçamento de Estado seria elaborado segundo alguns
princípios elementares de justiça social e de liberdades fundamentais…
Num governo dos mais CONSCIENTES
– uma epistocracia -, o pano de fundo ideológico assentaria no facto de todos
os seres humanos – TODOS, sem exceção – terem uma vida terrena orientada no
sentido de se realizarem nas suas potencialidades espirituais, isto é, de
enfrentarem os desafios e provações da vida como meio e caminho para se
tornarem – mais encarnação, menos encarnação - verdadeiros “Deuses”, com
conhecimento profundo da sua realidade interior e da realidade exterior…
Para tanto, todos – sem exceção –
necessitariam de lhe serem asseguradas as liberdades e direitos humanos
fundamentais, como o inalienável direito à vida, liberdade de reunião e de
associação, direito ao conhecimento, liberdade de expressão, direito de defesa
em processo justo nas causas criminais em que fossem visados, uma Justiça
isenta e imparcial, tudo enformado por um Estado de Direito…
Depois, para a elaboração do
orçamento de Estado, a espistocracia teria em atenção dois princípios
fundamentais:
1.- a cada um segundo as suas
necessidades, para a concretização daquele referido caminho de realização
espiritual…
Seria garantido o direito à
sobrevivência material, saúde, educação e justiça, para todos…
2,- de cada um segundo as suas
capacidades, dentro do caminho espiritual e tendo em atenção o processo
produtivo…
Quanto mais realizada
espiritualmente a pessoa fosse, mais acesso teria a funções de poder e, quanto
mais peso tivesse no processo produtivo económico, maiores seriam os seus
rendimentos, com tetos limitativos, sempre dentro do quadro de fundo do caminho
de realização espiritual, a corrigir através de impostos…
O governo epistocrático não
concentraria no Estado todos os meios de produção, mas apenas os setores
fundamentais em que o interesse público o justificasse, vigorando, amplamente,
a economia de mercado e a iniciativa privada…
3.- O
orçamento de Estado seria elaborado segundo o PIB e traduzir-se-ia numa
distribuição justa da riqueza economicamente produzida...
Dito isto, o orçamento de Estado
deveria ser subordinado a estes princípios e quadro de fundo de evolução
espiritual dos seus cidadãos e residentes…
Utopia?...
Ficção?...
Talvez!...
Mas, sobretudo, um desafio para reflexão…
De TODOS - sem exceção!
Disse!
- Victor Rosa de Freitas -
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