RELAÇÃO COM O DINHEIRO E ESPIRITUALIDADE…
«No
que respeita ao dinheiro, não acredite que não o merece. Não é porque quer
desenvolver-se espiritualmente que terá de abrir mão dele, ou seja, que para
fazer evoluir o seu próprio espírito não possa ter dinheiro. A evolução
espiritual não é sinónimo de pobreza ou dos limites que a pobreza impõe.
Trata-se de um preconceito ligado a uma deformação do entendimento do que é o
dinheiro. O dinheiro nada mais é do que uma energia de troca que nos dá
possibilidades. E quanto mais o leitor merecer e fizer por merecer, mais irá
receber esta energia para trocar pelos seus desejos no mundo. De resto, é isto
que faz que uma pessoa com dinheiro tenha um brilho suplementar, pois sente-se
realizada ao conquistar os seus desejos e ao poder investir nos cursos que
quiser, em aulas de meditação, em limpezas energéticas e no cuidado do seu
corpo, o que a faz sentir-se poderosa.
«Se
deseja algo material, como uma viagem, precisará de dinheiro. Precisamos de
dinheiro para conquistar parte dos nossos desejos. O dinheiro traz-nos
independência e liberdade para realizar os nossos desejos e sonhos. Assim, o
dinheiro é um mérito e uma energia que flui na vida de cada um. Se alguém
aceita a pobreza, essa pessoa apresenta-se como vítima e opta por uma aceitação
dessa situação. Quantas pessoas que nascem
ricas perdem o dinheiro da família quando precisam de administrar os
negócios? E quantas nascem pobres, transformam as suas vidas e obtêm sucesso?
Isto mostra-nos que é preciso ter habilidade com o dinheiro. A questão é que,
para muitos, houve uma inversão de papéis: o dinheiro deixou de ser um meio e
tornou-se um fim em si mesmo. É importante encontrar um modo de o obter de
forma natural e de o gastar com mais produtividade e sabedoria.
«(…)
«O
dinheiro não combina com espiritualidade quando é adquirido de forma arrogante,
gananciosa, desrespeitosa, seja relativamente a outros seres humanos ou ao meio
ambiente. Se o leitor respeitar a si mesmo, o próximo, o meio ambiente, e
estiver a trabalhar num produto ou serviço que faz bem ao outro e não em algo
que é uma ilusão e que promete uma realidade distante, terá mais hipóteses de
viver a prosperidade espiritual (…).»
(In
“HO’OPONOPONO, MINDFULNESS E REIKI”, de Juliana De’ Carli, 20/20 Editora-Nascente,
págs. 46 a
48)
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