domingo, fevereiro 25, 2018

RELAÇÃO COM O DINHEIRO E ESPIRITUALIDADE…



«No que respeita ao dinheiro, não acredite que não o merece. Não é porque quer desenvolver-se espiritualmente que terá de abrir mão dele, ou seja, que para fazer evoluir o seu próprio espírito não possa ter dinheiro. A evolução espiritual não é sinónimo de pobreza ou dos limites que a pobreza impõe. Trata-se de um preconceito ligado a uma deformação do entendimento do que é o dinheiro. O dinheiro nada mais é do que uma energia de troca que nos dá possibilidades. E quanto mais o leitor merecer e fizer por merecer, mais irá receber esta energia para trocar pelos seus desejos no mundo. De resto, é isto que faz que uma pessoa com dinheiro tenha um brilho suplementar, pois sente-se realizada ao conquistar os seus desejos e ao poder investir nos cursos que quiser, em aulas de meditação, em limpezas energéticas e no cuidado do seu corpo, o que a faz sentir-se poderosa.

«Se deseja algo material, como uma viagem, precisará de dinheiro. Precisamos de dinheiro para conquistar parte dos nossos desejos. O dinheiro traz-nos independência e liberdade para realizar os nossos desejos e sonhos. Assim, o dinheiro é um mérito e uma energia que flui na vida de cada um. Se alguém aceita a pobreza, essa pessoa apresenta-se como vítima e opta por uma aceitação dessa situação. Quantas pessoas que nascem  ricas perdem o dinheiro da família quando precisam de administrar os negócios? E quantas nascem pobres, transformam as suas vidas e obtêm sucesso? Isto mostra-nos que é preciso ter habilidade com o dinheiro. A questão é que, para muitos, houve uma inversão de papéis: o dinheiro deixou de ser um meio e tornou-se um fim em si mesmo. É importante encontrar um modo de o obter de forma natural e de o gastar com mais produtividade e sabedoria.

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«O dinheiro não combina com espiritualidade quando é adquirido de forma arrogante, gananciosa, desrespeitosa, seja relativamente a outros seres humanos ou ao meio ambiente. Se o leitor respeitar a si mesmo, o próximo, o meio ambiente, e estiver a trabalhar num produto ou serviço que faz bem ao outro e não em algo que é uma ilusão e que promete uma realidade distante, terá mais hipóteses de viver a prosperidade espiritual (…).»

(In “HO’OPONOPONO, MINDFULNESS E REIKI”, de Juliana De’ Carli, 20/20 Editora-Nascente, págs. 46 a 48)


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