sexta-feira, setembro 11, 2015

O AMOR CORPORATIVO...


Pretendem os Místicos e os Religiosos que o Amor deve ser Universal, segundo a máxima de Cristo, "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei"...
Porém, para a generalidade das pessoas, o Mundo não funciona assim...
O "amor", em geral, é corporativo: se eu te amo - diz o homem à mulher -, tens de ser minha; se eu te amo - diz a mulher ao homem -, tens de ser meu; se eu te amo - dizem os homossexuais -, tens de seu meu ou minha...
O "amor" em geral, está ligado, não à consciência, mas ao sexo; este, por sua vez, ligado ao corpo e à libido; estes, ligados ao ego - mental -, e ao sentimento de posse e de propriedade do objecto do "amor"...
Dir-me-ão que se assim não for, todo o "amor" não passará de promiscuidade e de prostituição e que... o "amor" tem, pois, de ser corporativo... dentro do sentido de posse do "outro" e em exclusivo, monogâmico, portanto...
Ora, ora...
Pode haver Amor sem a posse, sem a propriedade do outro e sem promiscuidade...
É o Amor em Consciência... para além das determinações do sexo...
Mas não!, diz a generalidade das pessoas...
O "amor" é corporativo...
Pois é!...
Depois, sofrem e não adquirem crescimento espiritual, e sentem-se numa prisão em que eles próprios se encerraram com o "amor" corporativo...
O "amor" (ainda) é (e só), para a generalidade das pessoas, "apenas" corporativo...
- Victor Rosa de Freitas -
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