sexta-feira, março 28, 2008

SOBRE A INDISCIPLINA NAS ESCOLAS E AS LEIS DA NATUREZA

Só aprende quem vê algum benefício na aprendizagem ou está apto para tal.


Qualquer sanção ou fracasso, para quem assim vê, que lhe traga prejuízos na aprendizagem, é um prejuízo para o próprio, que este procura evitar.

Ora, o que temos presentemente?


Os alunos, em geral, não querem aprender porque não vêem nenhuma vantagem nisso - basta ver os licenciados desempregados.


O único que tem "interesse" em que "todos" os alunos tenham currículo académico é o Estado/Governo (ou certos paisinhos, para defesa do "ego" paternal de que os filhos têm "estudos"), para mostrar ao Mundo que a iliteracia está a ser combatida e que temos altos padrões de "cultura" académica.


Assim sendo, não há sanções escolares para os alunos desordeiros, simplesmente porque estes não "perdem" nada com tais sanções, mas apenas o Estado/Governo que, por isso, não se interessa pela sua aplicação.

Por isso a pouca vergonha a que vamos assistindo!

Esta realidade é incontornável.


Como fuga para a frente, há quem defenda que as sanções aos desordeiros sejam aplicadas pela máquina da Justiça criminal - incluindo a aplicável a menores de 16 anos, como defende o actual PGR -, de modo a "humilhar" os desordeiros de feição a que a perda que terão na sua "dignidade" não seja compensada pela falta de disciplina escolar.


O Estado, para defesa dos seus "interesses", viola os interesses verdadeiros do próprio Estado, que é ter cidadãos dignos e responsáveis.

Está tudo, afinal, invertido.

Quem "força" as leis da natureza tem o retorno.


O Estado/Governo não quer cidadãos cultos e esclarecidos, mas apenas mostrar ao Mundo que tem um Povo "culto" e "letrado" - para "inglês ver".

Como vemos e constatamos, a "aldrabice" não vai longe, porque as Leis da Natureza não deixam.

A Natureza não permite dar cultura a quem não quer ou não é apto para tal.

Isto só revela que o Estado/Governo não conhece as Leis da Natureza, isto é, que não é culto nem sabedor, mas apenas, ao invés de pedagogo, simplesmente demagogo.

É o que me dizem as Leis da Natureza perante a (actual) indisciplina escolar.
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