«UMA HISTÓRIA ZEN»
«Um homem a caminhar à noite tropeçou e caiu de um caminho pedregoso. Com medo de cair de uma altura de centenas de metros, pois sabia que no limiar daquele caminho havia um vale muito fundo, agarrou um ramo que crescia ali na beira. Na escuridão da noite, abaixo de si só conseguia ver um abismo sem fundo. Gritou e o eco do seu grito regressou para ele, não havia ninguém para o ouvir.
«Conseguimos imaginar aquele homem e a sua longa noite de tortura. Durante todo o tempo, teve a morte por baixo de si, as mãos a gelarem e a perderem a força… mas ele conseguiu segurar-se e quando o sol nasceu olhou para baixo… e riu-se! Não havia abismo nenhum. A apenas quinze centímetros dos seus pés havia uma saliência na rocha. Podia ter descansado toda a noite, ter dormido bem – a saliência era suficientemente grande -, mas, em vez disso, a noite foi um pesadelo para ele.
«Posso dizer-lhe da minha experiência.
«O medo não tem mais de quinze centímetros de profundidade. Agora, depende de si se quer continuar agarrado ao ramo e transformar a sua vida num pesadelo, ou se gostava de largar o ramo e apoiar-se nos seus próprios pés.
«Não há nada a temer!
«OSHO»
(In “medo”, de OSHO, Pergaminho, pág. 9)
- Victor Rosa de Freitas –
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home