quarta-feira, maio 24, 2017

O QUE DIZ O POETA SOBRE OS POBRES DE AMOR…


Há pessoas pobres,
Pobres de amor,
Que o mendigam,...
Que o imploram
A cada esquina,
Que acham o mundo malvado,
Frio e indiferente,
Sovina…
Se alguém
Lhes oferece
O amor que tanto querem,
E lhes dá
Em abundância,
Essas pessoas
Entram em pânico,
Têm medo,
Fogem,
E só descansam
Quando matam
O altruísta benemérito…
Não foi assim
Com Jesus, o Cristo,
Que o prometeu,
E deu,
Com fartura?...
E os mendigos,
Os carentes,
Pediram a Sua morte
Na Cruz,
Para aliviarem
A pesada riqueza,
Em Amor,
Que Ele fazia chegar
A Todos
E a qualquer um…
Na Sua infinita Sabedoria
O Pai quer que haja Amor,
Mas com conta,
Peso e medida,
Que haja mesmo carência,
Para evitar mortes,
Escusadas,
De quem o oferece aos carentes,
dos filantropos ousados…
Não,
Não peçam amor,
Não sejam mendigos,
Nem carentes,
Ofereçam antes amor
E receberão,
Se não vos matarem,
Antes,
De todos
Amor para um,
Pois cada um
Terá Amor,
Abundante e farto,
Pois só a dar,
Sem pedidos,
Se deixará de ser pobre,
Se poderá ter
Um grande tesouro de Amor…
- Victor Rosa de Freitas -

on-line
Support independent publishing: buy this book on Lulu.