sábado, outubro 06, 2018

O CANCRO NÃO MATA…

«Os tumores não conseguem matar ninguém (a menos que obstruam uma passagem vital). Já constatámos que as células não contêm armas para destruir nada. Além disso, a grande maioria das células que compõem um tumor não é cancerosa. As células cancerosas são incapazes de formar tecidos; apenas as células saudáveis têm essa capacidade. Um tumor não existiria sem células normais que o sustentassem. Se for contabilizado, o número de células cancerosas contidas num tumor da próstata ou do pulmão, por exemplo, será bastante insignificante para pôr a vida de uma pessoa em risco.
«Os tumores comportam-se como esponjas para os venenos que circulam e se acumulam no sangue, na linfa e nos fluidos tecidulares. Estes venenos são o cancro verdadeiro, e continuam em circulação, a menos que um tumor os filtre. Destruindo o tumor, o cancro real permanece e mantém-se em circulação até que seja gerado um novo tumor (chamado “recidiva”). Adicionando venenos em forma de quimioterapia, antibióticos, imunossupressores, etc., o cancro real (composto por venenos) continua a disseminar-se, podendo tornar-se até mais obstrutivo e agressivo. Eliminando a única saída para estes venenos, ou seja, o tumor, o cancro real começa então a destruir o corpo. Por outras palavras, o que vai matar o doente é o tratamento e a não remoção do cancro real (venenos) do corpo. As células cancerosas não põem a vida da pessoa em risco, mas aquilo que as provoca põe.
«Repetindo, as células cancerosas no interior do tumor são inofensivas; e extirpá-las, queimá-las ou envenená-las não evita a disseminação do cancro real. A menos que o cancro real esteja a ser resolvido através da limpeza do corpo e por via do restabelecimento das normais funções eliminativa e digestiva, o crescimento das células cancerosas continuará a desempenhar um papel importante na tentativa natural do corpo para sobreviver.
«O corpo tem de exercer um esforço muito maior para manter um tumor do que para o eliminar. Se não fosse obrigado a usar o crescimento do cancro como uma das suas últimas táticas de sobrevivência, o corpo não optaria por esta tentativa final de autopreservação final – porque pode muito bem falhar a sua tentativa de sobreviver numa luta desigual. Tal como já aqui se disse, a maioria dos tumores (entre 90% e 95%) aparece e desaparece completamente por si só, sem qualquer intervenção médica. Há milhões de pessoas a andar por aí com cancros no corpo e que nunca saberão que os têm. Não há tratamento oncológico que possa sequer competir remotamente com o mecanismo de cura do próprio corpo, ao qual erroneamente rotulamos de «doença». O cancro não é uma doença. É um estranhíssimo, mas aparentemente bastante eficiente, mecanismo de sobrevivência e autoproteção.
«Devíamos dar ao mais desenvolvido e complexo sistema do Universo – o corpo humano – um pouco mais de crédito do que o que lhe tem sido concedido e confiar que ele sabe muito bem conduzir as suas próprias tarefas, ainda que sob as mais impiedosas circunstâncias.»
(In “CANCRO NÃO É UMA DOENÇA – É UM MECANISMO DE CURA”, de Andreas Moritz, MARCADOR, págs. 265 e 266)

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