segunda-feira, outubro 14, 2013

Acção e reacção da generalidade dos "portugueses"...e a reacção devida aos DELINQUENTES do governo...


Os "portugueses", em geral, não actuam conscientemente...mas reagem inconscientemente...

E é assim a todos os níveis...

Os "portugueses" reagem ao perigo da sobrevivência, ao dinheiro, ao medo..
Quando está em perigo a sua sobrevivência, reagem, procurando obter rendimentos que a assegurem...

Quando vêem ou lhes é oferecido dinheiro, reagem fazendo a contrapartida para o obterem...Quando têm medo, reagem, procurando um lugar ou uma situação confortável...

Porém, em geral, não actuam voluntária e conscientemente...
Os políticos visam o poder, para poderem reagir às ofertas de "bakshish", para obterem rendimentos que lhes permitam reagir às necessidades de luxo e reagir, dilatando o ego, às mordomias que lhes são oferecidas e ao conforto de sentirem que têm poder sobre outros...

Porém, também não actuam voluntária e conscientemente com um programa de governo para libertar almas e garantir as condições de verdadeira liberdade dos cidadãos...A única coisa que os políticos oferecem aos cidadãos é aquele mínimo que impedirá os cidadãos de reagirem e matarem-nos pelas más políticas... 

Os magistrados despacham processos como reacção a um qualquer procedimento disciplinar se tiverem falta de zelo...e condenam arguidos que apenas "reagiram" a circunstâncias - afirmando, contudo e sempre que "actuaram sempre com a vontade livre e consciente" ("chapa 1")... 

A generalidade dos funcionários públicos, idem "aspas", isto é, por reacção ao medo de punição disciplinar por falta de zelo, ou por reacção à "vista" ou à oferta de "bakshish"... 

Chegamos, assim, às instituições públicas, cujos operadores são do mesmo tipo, reagindo apenas para fugir à perda de sobrevivência (garantir o vencimento), do medo (de ser punido legalmente por falta de zelo), ou como reacção ao dinheiro (para satisfação de necessidades sumptuárias)... 

Por isso que, em portugal, há atrasos em todas as instituições, designadamente quando o responsável tem poder e sabe que não será apanhado nem punido em nenhuma das situações que o obriguem a reagir... 

Temos um bom exemplo nos actuais governantes...
Pois quem não reage, mas ACTUA, a nível político será um ESTADISTA capaz de conduzir CONSCIENTEMENTE os destinos duma sociedade e de um povo e não apenas os aprendizes de "estadistas" a reagir ao memorando assinado com a "troika"... 

Esta situação só mudará quando houver verdadeiros ESTADISTAS, sendo para tanto necessário correr com estes DELINQUENTES (Mário dixit!) meramente reactivos, sendo, para tanto, necessário que elementos da sociedade ponham em causa a sua sobrevivência ou lhes causem medo (mas MEDO SÉRIO!) capaz de lhes causar uma única reacção de sobrevivência, isto é, que abandonem o poder...
on-line
Support independent publishing: buy this book on Lulu.