segunda-feira, setembro 16, 2013

Como é que Deus (ou o divino, se se quiser) actua sobre nós?


Há quem diga que os religiosos, em geral, são hipócritas, porque quando têm algum problema de saúde, por exemplo, não vão para a igreja rezar, mas sim para os hospitais, onde podem beneficiar da medicina (ciência) e não do "divino".

Uma coisa não exclui a outra: quando se fala de tratamento de uma qualquer doença deve-se, a meu ver, recorrer à medicina e também, para quem tem religiosidade, à sintonização com o "divino" - ou "oração" - (a própria ciência vai dizendo que a oração tem influência sobre a cura de muitas pessoas - o que não quer dizer que se deva excluir a medicina).

Qual é, afinal, o grande benefício do nosso relacionamento com Deus (ou o divino)? E qual a grande actuação Deste sobre nós? 

A "actuação" de Deus, a meu ver, tem que ver com a "boa-vontade" ou "má-vontade" das pessoas, que se espalha como um dominó...

Se houver "bondade" - boas intenções com o semelhante - melhor correrá a vida de todos, designadamente dos que se encontram em dificuldades, por haver uma maior solidariedade.

Se houver "maldade", o efeito será precisamente o contrário...

A "bondade" e a "maldade" são actuações e perspectivas que terão uma explicação "científica"...e a "religiosidade", quando bem enquadrada e equacionada, levará, mais tarde ou mais cedo, não a ser "bonzinho" - muito menos em busca de uma qualquer "salvação" -, mas sim a adquirir um "interior" cheio, que, quando transborda, oferece compaixão ao semelhante, sem esperar nada em contrapartida...

É "essa" religiosidade - uma religação NOSSA a algo - que, quando bem equacionada com esse "algo", nos ENCHE.

A este "algo" também se poderá chamar DEUS...

Como este termo está muito "gasto" e adulterado, prefiro falar de religiosidade como uma religação com o "DIVINO"...ou seja, com o referido "algo"...que nos ENCHE...e que transborda...em compaixão.
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