domingo, abril 10, 2011

VOTAR ou NÃO VOTAR: eis a questão!

Após o pedido de demissão de José Sócrates, o PR, dias depois, aceitou-o, dissolveu a AR e marcou a data para novas eleições, em 5 de Junho.

A campanha eleitoral “oficial” ainda não começou mas a real, a “dura”, começou logo com o chumbo do PEC IV que levou ao pedido de demissão de J. Sócrates.

Até agora, o combate tem sido de “palavreado”, sobretudo pelo PS.

O PS, assim o afirmam os seus apaniguados - que em 6 anos governou à “direita” e que em nome do “palavreado” de “esquerda” foi roubando aos pobres para dar aos ricos, que esmifrou desumanamente os cidadãos para engordar a banca, mesmo quando nesta o caso é de polícia e não de política, que mais que duplicou a dívida externa do país, que levou a taxa de desemprego a níveis nunca vistos, em suma, que levou o país à bancarrota e que o “povo” tem que pagar - é a “esquerda”, aquela que gosta dos “pobres” e da “igualdade”, dos contratos firmados por escrito e não verbais, que defende o SNS, que não gosta da “ajuda externa” e, muito menos, do FMI.

O PSD – assim o afirmam os apaniguados do PS - é de “direita”, quer contratos a termo verbais, dar cabo do SNS e quer o programa do FMI que vai levar a novos sacrifícios para o já sacrificado povo.

Começou a nova “loucura” de propaganda eleitoral, repetindo o cenário das eleições de 2009.

Esta gajada toda não quer saber de portugal nem dos portugueses para nada. O que para ela conta é apenas o “darwinismo” social e político, o salve-se quem puder, o aldrabar-mais-quem-puder-e-souber, que a salvação individual é dos mais espertos que agitam com a “esquerda”, que combate a “direita”, para apenas eles viverem à tripa forra e desfrutarem do poder.

Em quem votar, então, pergunta o cidadão descrente?

Nesta “esquerda” de “palavreado” é que nunca, pois levou o país à bancarrota e ao sofrimento crescente e inacabado dos cidadãos comuns e que agora culpa outros por este estado nacional falido e miserável.

Votar sim, mas apenas em quem contar a VERDADE sobre a situação financeira, económica, social e política deste paiseco, votar em quem mostrar que não temos nenhuma saída “utópica”, votar em quem reconhecer que a boa gestão governativa passa apenas por suavizar ao máximo o sofrimento exigido ao “povo”, votar em quem não falar em “esquerda” ou “direita”, mas mostrar REALMENTE como estamos, para que cada um possa lutar, humanamente e dentro das condições possíveis, para se salvar da melhor maneira.

Ou seja: VOTAR, mas não ideologicamente nem em “palavreados”, mas apenas em quem contar a VERDADE.

E se alguém achar que ninguém diz a VERDADE porque não sabe ou não quer, então NÃO VOTE!

Já agora, pense nisso, porque o problema também é seu!

E se ainda não é seu, pode muito bem, a breve trecho, vir a ser!

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