O ESTADO ATUAL DO OCIDENTE…
«O Ocidente está em crise, diz-nos Paulo Nogueira, autor de “O Cancelamento do Ocidente”.
«A sociedade que criou avanços universais como a democracia debate-se não só com oposições externas, como os autoritarismos e os fundamentalismos orientais, mas com o fogo amigo entrincheirado nas suas próprias elites, que – ricas e mal-agradecidas – odeiam, envergonham-se e rejeitam todo o passado ocidental, cuspindo no prato em que comem caviar.
«Numa altura em que as identidades são fluidas (podemos ser de cães a elfos), a identidade do Ocidente definha, corrompida por uma erosão patológica na sua auto-estima e na sua “raison d’être”. Até a noção de realidade vacila: já nem sequer sabemos no que consiste metade da Humanidade, ainda ontem conhecida como… mulheres.
«Em dez anos, fomos subjugados por uma estrambótica retórica: «teoria crítica da raça», «ideologia de género», «teoria “queer”», «pós-colonialismo», «masculinidade tóxica», «racismo estrutural», fragilidade branca», etc. E o Ocidente é o inimigo público número um de… «todes».
«Mas, o ensaísta Paulo Nogueira lembra os recursos inestimáveis da civilização ocidental: do humor à democracia, da arte à meritocracia, da tolerância à ciência. Cabe aos ocidentais escolherem, enquanto ainda há liberdade de expressão.»
(na contracapa do livro)
(“O CANCELAMENTO DO OCIDENTE”, de Paulo Nogueira, Guerra e Paz)
Benavente, 12.05.2025
- Victor Rosa de Freitas -
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