O POVO DO DEMÓNIO…
«Conta-se que certa vez um discípulo do demónio foi correndo a ele e disse: “O que você está fazendo sentado aqui sob essa árvore? Você não ouviu? Um homem encontrou a verdade! Precisamos fazer alguma coisa urgentemente, pois, se esse homem realmente encontrou a verdade, nossa existência está em perigo, nossa profissão está em perigo; ele pode cortar nossas raízes”.
«O velho demónio riu e disse: “Acalme-se, por favor. Você é novato, e por isso está tão perturbado. Não se preocupe, tenho o meu povo, e ele já começou a trabalhar”.
«O discípulo afirmou: “Mas não vi ninguém de nós lá”.
«O demónio disse: “Eu trabalho de muitas maneiras. Os eruditos estão lá, os instruídos estão lá, os filósofos estão lá, os teólogos estão lá. Não se preocupe, eles farão tanto barulho contra e a favor, criarão tantas argumentações que a ténue e serena voz da verdade será silenciada por eles. Não precisamos nos preocupar. Esses eruditos, essas pessoas cultas e esses professores são meu povo, eu trabalho por intermédio deles; eles estão a meu serviço, são meus agentes secretos. Não se preocupe: você não viu meus discípulos ali porque preciso ir disfarçado. Mas cheguei lá, meu povo começou a trabalhar, já cercou a pessoa, e ela não pode fazer nenhum mal. E logo ela morrerá, pois é velha, e então meu pessoal será seus apóstolos, seus sacerdotes, e eles darão um jeito em tudo”.
«Os sacerdotes estão a serviço do demónio, não a serviço de Deus. Os pretensos grandes eruditos que apresentam grandes lógicas e argumentos minuciosos estão a serviço do demónio e não a serviço de Deus. Uma vez que você escreva algo, está dando uma chance a essas pessoas, e elas não desperdiçarão a oportunidade. Elas misturarão tudo, criarão grande confusão à volta. Essa é a responsabilidade delas.»
(In “TAO – Sua história e seus ensinamentos”, de OSHO, Cultrix, págs. 125 e 126)
Benavente, 09.04.2024
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Victor Rosa de Freitas -
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