quarta-feira, abril 22, 2020

HOMEOPATIA…

«O maior mistério da homeopatia consiste na sua filosofia «quanto menos, melhor». Na homeopatia, as substâncias medicinais são diluídas em soluções de água/álcool em proporções tão infinitesimais que, por média, nem mesmo pode dizer-se que existe uma molécula da substância medicinal na combinação que é administrada ao paciente. Se nenhum remédio é administrado, então como é que a homeopatia funciona? «A medicina alopática enfrentou o problema efectuando diversos exames clínicos para desacreditar a eficácia da homeopatia. Mas os exames confirmam hoje em dia que a homeopatia funciona, e não da forma que os placebos funcionam – o efeito não se baseia unicamente no poder da auto-sugestão e da fé. «Como é que a homeopatia funciona? Primeiro, temos de realçar que as substâncias médicas usadas na homeopatia são orgânicas, possuindo não somente corpos físicos como também corpos vitais. O corpo físico é diluído (o que é benéfico, pois normalmente são venenosas para o corpo humano) mas o respectivo corpo vital é preservado. «Como é que o corpo vital é preservado? Para solucionar este enigma, temos de atentar na forma como os remédios são preparados (Vithoulkas, 1980). Pega-se numa parte da substância medicinal e dilui-se em nove partes de uma solução de água e álcool. Então, retira-se uma parte da mistura e dilui-se novamente em nove partes da solução de água e álcool. Faz-se isso trinta vezes, cem vezes, e até mesmo mil vezes, até se obter um remédio homeopático de eficácia crescente. «O processo parece inócuo – até nos apercebermos que deixámos escapar um detalhe fundamental. Em cada fase da diluição, a combinação é constantemente remexida. O termo “maturação” é aplicado a todo este remexer – e aí reside o mistério. A “maturação” é o processo de friccionar com força um remédio homeopático contra uma superfície firme. A maturação transfere, segundo a vontade do seu preparador, as energias vitais da substância medicinal para a solução de água e álcool, que desta forma fica correlacionada com a energia vital da substância medicinal. Como resultado, sempre que nos medicamos com remédios homeopáticos, embora não nos seja administrada alguma componente física da substância medicinal, é-nos administrada a respectiva parte vital. «Portanto, se a doença se deve a desequilíbrios da energia vital, então a homeopatia funcionará melhor do que a medicina alopática. Isto deve-se ao facto de a homeopatia interferir directamente com o equilíbrio da energia vital, através da aplicação da energia vital da substância medicinal, escolhida de acordo com o segundo princípio da homeopatia, «a doença é a cura». Se as substâncias medicinais provocam os mesmos sintomas num corpo saudável de que sofre um corpo doente, isso deverá significar que as alterações da energia vital provocadas pela substância medicinal e as alterações da energia vital do organismo estão em «ressonância». Nesse caso, a energia vital da substância medicinal reequilibrará a energia vital da pessoa doente. «Estes princípios da homeopatia, assim como muitos outros pormenores, podem ser compreendidos graças à ciência do corpo vital (“ver” Goswami, 2004).» (In “DEUS NÃO MORREU”, de Amit Goswami, PLANETA EDITORA, págs. 192 e 193) - Victor Rosa de Freitas – Benavente, 22.04.2020

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