quarta-feira, março 13, 2019

“O FAZEDOR de CERCAS”...

«Ao abrir estas páginas, o leitor começa uma viagem à Antiga China, a um tempo de há três ou quatro mil anos. Só alguns séculos depois nasceria Lao-Tsé. Mas os Homens Antigos já conheciam o “Tao” e sabiam “vivê-lo”.
«Em dias tão distantes, não éramos diferentes. As nossas necessidades básicas eram as de hoje e os mais angustiantes problemas existenciais pediam soluções – como agora. Aqueles homens antigos, no entanto, haviam encontrado respostas originalíssimas às mais intrigantes perguntas de todos nós. E vivenciavam-nas.
«Acaso seria possível chegar-lhes, chegar “lá”, onde parecem isolados, num Tempo inacessível?
«Até onde nos pode levar a imaginação? E “quem” a leva?
«Os Homens Antigos estão “lá”, à nossa espera. Apesar das dificuldades, não é tão grande nem «concreta» a escorregadia distância que nos separa deles. Afinal, o Tempo foi sempre uma ilusão de ir, tanto assim que se condensa e concretiza, inteiro, em cada “aqui/agora”.
«É normal, portanto, que seja possível chegar “lá”. A nossa imaginação é a mesma daqueles tempos. E igualmente denso (como outrora) permanece o mistério que a leva. Talvez seja útil um balizamento novo nessa não-estrada, quem sabe um mapa em branco… ou uma bússola, contanto que não indique qualquer direção, apenas “possibilidades”.
«Neste sentido, os textos que se seguem podem servir de orientação. E talvez tornem mais fácil e segura a nossa já iniciada viagem ao encontro dos Homens Antigos.» - pág. 7
(“O FAZEDOR de CERCAS”, de Floro Freitas de Andrade, Alma dos Livros)
- Victor Rosa de Freitas –

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