terça-feira, setembro 25, 2018

A “JUSTIÇA” A FUNCIONAR EM “REDE”…

Quando aparece um “alvo” – com certa importância - para a “justiça” – não importa por iniciativa de quem, desde que o público possa ter conhecimento -, imediatamente esta põe a sua “rede” em funcionamento…
Os seus elementos – designadamente os magistrados – imediatamente contactam entre si, para apurarem, numa argumentação metajurídica, se o “alvo” é para abater, ou não, de modo a que haja uma apreciação uniforme da situação e sem dissidências…
Para tal fim – e se preciso for -, não há nada como dar umas “fugas de informação” a certa comunicação social, de modo a ser preparado o terreno para o “alvo” ser “abatido”, ou não…
A “justiça” também pode ficar a “marcar passo” até que essa uniformidade seja conseguida…
Depois de definido o “fim” do “alvo”, começa, a “justiça”, a elaborar toda uma argumentação aparentemente “jurídica” para atingir o seu escopo…
Claro que, a par da argumentação “jurídica”, há toda uma “factualidade” a ser trabalhada – ainda que falsa, ou de meias-verdades – que sirva aqueles objetivos…
Tudo isto muito antes de qualquer acusação formal – ou despacho de arquivamento…
Depois de sair a acusação formal – no caso do “alvo” ser para abater -, continuará a propaganda em defesa dos desígnios desenhados, através de comunicados oficiais ou de notícias na comunicação social…
“Grosso modo”, é “assim” que funciona a “justiça” em “rede”…
Aos dissidentes – esses mesmos, do “inner circle” da “justiça” -, que não concordam com estes métodos – e que se manifestam em conformidade -, é pura e simplesmente “feita a cama”, nos moldes já referidos…
Tudo muito longe da defesa da autonomia funcional do Estado, plasmada na lei…
E a violação intencional da autonomia funcional do Estado integra, ou crime de denegação de justiça e prevaricação, ou crime de corrupção…
Mas corrupção moral, essa existe sempre…
Disse!
- Victor Rosa de Freitas -

on-line
Support independent publishing: buy this book on Lulu.